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História Enroscada - SwanQueen - O início do fim.


Escrita por: Kerolaynekent

Notas do Autor


Oi gente, então...perdão pela demora, mas tá aí um fresquinho pra vocês amores...

Sem delongas, vamos lá...

Capítulo 3 - O início do fim.


Fanfic / Fanfiction Enroscada - SwanQueen - O início do fim.

No ensino médio, minha matéria favorita era Biologia. O fato de algumas espécies se transformarem em um ser totalmente novo me deixava fascinada. Por exemplo, os girinos ou as borboletas. Nascem como a coisa e terminam como algo completamente diferente.


Irreconhecíveis.


As pessoas sempre olham para as borboletas e pensam "Que lindo!". Mas ninguém nunca pensa no que elas tiveram de passar para se tornarem o que são. Quando a largada constrói seu casulo, ela não sabe o que está acontecendo. Não entende que está mudando.


Pensa que está morrendo. Que seu mundo está acabando.


A metamorfose é dolorosa. Aterrorizante e desconhecida. Somente depois é que a lagarta percebe que tudo valeu a pena.


Porque agora ela pode voar.


E é assim que me sinto agora. Sou melhor do que era antes. Mais forte.


Você me achava forte antes?


Te enganei. Um pouco daquilo era apenas enganação. Uma fachada.


Lidar com Regina Mills é parecido com nadar em uma daquelas ondas poderosas da praia. Ela é irresistível. Então, ou você se esforça para acompanhar o ritmo ou ela se joga sobre você e te deixa para trás com o rosto cheio de areia.


Então tive que fingir que era durona.


Mas não preciso mais fingir, porque agora sou uma pedra. Completamente impenetrável.


Pergunte para qualquer um que sobreviveu a um terremoto no meio da noite ou a um incêndio que destruiu tudo o que tinha de valor. Uma devastação inesperada muda uma pessoa.


Lamento quem eu era. E minha vida antiga. Aquela que tinha planejado dividir com Regina para sempre.


Acho que te confundi. Desculpa, vamos começar de novo, ok.


Está vendo aquela mulher ali? No balanço, naquele parquinho vazio?


Aquela sou eu, Emma Swan.


Mas não a real. Não a Emma da qual você se lembra. Como disse, agora estou diferente.


Você, provavelmente, deve estar se perguntando por que estou aqui em Greenville, Ohio, sozinha.


Tecnicamente falando, não estou sozinha.


Mas falaremos sobre isso mais tarde.


A razão de eu ter voltado para Greenville é simples. Não aguentei ficar em Nova York. Nem mais um dia. Não depois de tudo o que aconteceu.


Regina?


Ela ainda está em Nova York. Provavelmente cuidando de alguma ressaca. Ou talvez ainda esteja bêbada. Quem sabe? Não vamos nos preocupar muito com ela. Ela tem uma stripper atraente para cuidar dela.


Isso mesmo, eu disse stripper. Pelo menos espero que seja uma stripper. Ela poderia ser uma prostituta.


Pensou que Regina e eu fôssemos viver felizes para sempre? Fôssemos ter um final feliz? Entre para o time. Parece que felizes para sempre dura apenas dois anos.


Não precisa verificar o título. Você está no lugar certo. Este ainda é o espetáculo de Regina e Emma. Só está um pouco distorcido. Bagunçado.


Bem vindo à Oz, Totó. É um lugar ferrado para se estar.


O que é isso? Acha que pareço a Regina? É isso o que a Tinker diz, que ela me infectou com sua obscenidade. Ela chama isso de fala da Regina. Acho que, depois de dois anos juntas, peguei isso.


Então, vejo que vixe está pensando sobre o que aconteceu. Você estava tão apaixonada. Vocês eram perfeitas juntas. Nem me lembre disso.


Melhor ainda, lembre para a stripper.


De qualquer jeito, acredite ou não, o verdadeiro problema não era outra mulher. Não no começo. Lexa não mentiu ao me dizer que sempre iria me querer. Ela me quis. Ela ainda me quer.


Ela apenas não nos quer.


Não entendeu ainda? É porque não estou contando certinho. Devia começar oi início.


 Olha, na semana passada descobri...


... Não, espera. Isso também não vai funcionar. Se você quer saber de tudo, tenho que voltar ainda mais.


Nosso final começou há mais ou menos um mês. Vou começar por lá, preste atenção.



Cinco semanas antes


Bom, caramba, parece que fechamos um negócio!


O cara que está com um chapéu de caubói, assinando uma pilha de papéis, do outro lado da mesa de conferências? Aquele é o senhor Jackson Howard. E a versão mais jovem com chapéu preto, sentado ao lado dele? Aquele é seu filho, Jack Jr.


Fazendeiros. São donos da maior fazenda de gados na América do Norte, e acabaram de adquirir o desenvolvedor mais inovador de GPS do país. Mas você deve estar se perguntando por que dois empresários ricos viriam até o outro lado do país para expandir seu império?


Porque eles querem o melhor. E eu sou a melhor.


Ou será que eu deveria dizer nós?


Regina pega o documento final dele:


Com certeza, Jack. Se eu fosse você, eu começaria a procurar por iates Lara viagens de negócios. Quando os relatórios de lucro saírem, seu conselheiro fiscal vai querer algo grande para poder detalhar.


Emma e Regina.


A dupla dos sonhos da Mills, Luccas e Jones.


Henry Mills, o pai de Regina, realmente sabia o que estava fazendo ao nos colocar juntas. Esse é um fato do qual ele, orgulhosamente, adora nos lembrar.


Dizem que ele sempre soube que eu e Regina Seríamos um time imbatível, a não ser que nos matássemos antes. Aparentemente, isso era um risco que Henry estava disposto a enfrentar. Claro que ele não esperava que terminássemos como estamos atualmente, mas... ele também se vangloria disso. Está começando a perceber a quem a Regina puxou, não é?


Luna entra com os casacos de nossos clientes. Ela faz contato visual com Regina e tamborila seu relógio. Ela acena discretamente.


O que acha de sairmos para celebrar, beber, cair e levantar?! Quero ver se vocês da cidade conseguem aguentar igual a gente – diz Jackson Howard.


Apesar de ele ter quase setenta anos, tem a energia de um cara de vinte. Também acho que deve ter algumas histórias de rodeios escondidas debaixo da manga.


Abro a boca para aceitar o convite, mas Regina me corta.


Adoraríamos, Jack, mas infelizmente Emma e eu já tínhamos agendado um compromisso. Tem um carro lá embaixo esperando para levá-los aos melhores estabelecimentos da cidade. Aproveitem. É claro que tudo será por nossa conta.


Eles se levantam e Jack tira seu chapéu para Regina:


Isso é bem legal da sua parte, filha.


– O prazer é nosso.


Enquanto vamos até a porta, Jack Jr. Vira para mim e me entrega seu cartão:


Foi um prazer trabalhar com você, senhorita Swan. Na próxima vez que estiver lá na minha cidadezinha, terei o prazer de levá-la para conhecer tudo. Acho que você iria adorar o Texas. Talvez você até decida ficar e criar algumas raízes por lá.


Sim, ele está dando em cima de mim. Talvez você ache isso vulgar. Eu também acharia isso há dois anos. Mas, como Regina me disse naquela época, isso acontece o tempo todo. Empresários são astutos, convencidos. Eles meio que precisam ser.


Essa é uma das razões de este ramo ter a terceira maior taxa de infidelidade, logo depois dos caminhoneiros e dos policiais. As longas horas de trabalho e as viagens constantes fazem com que encontros sejam inevitáveis. Uma conclusão antiga.


Foi assim que eu e Regina começamos, lembra?


Mas Jack Jr. não é como os outros idiotas que fizeram propostas para mim. Ele parece honesto. Gentil. Então, sorrio e estendo a mão para pegar seu cartão, apenas como forma de respeito.


Mas a mão de Regina é mais rápida do que a minha.


Adoraríamos. Não pegamos muito trabalho no Sul, mas na próxima vez que pegarmos, nós vamos aceitar seu convite.


Ela está tentando ser profissional, impassível. Mas sua mandíbula está tensa. Lógico que ela está sorrindo, mas já viu aquele filme, O senhor dos anéis? Gollum também sorria.


Logo antes de ele morde a mão daquele cara que estava segurando o seu "precioso".


Regina é territorial e possessiva. Ela é assim, não tem jeito.


Killian uma vez me contou uma história. Para o primeiro dia de aula na escolinha, a mãe de Regina comprou uma lancheira para ela. Uma do Yoda. No parquinho, Regina não queria largá-la porque era dela e tinha medo de que alguém podesse quebrá-la. Ou roubá-la. Killian demorou uma semana para conseguir convencê-la de que ninguém faria isso, mas que, se fizessem, juntos quebrariam a cara da pessoa.


Em momentos como este, sei exatamente como aquela lancheira se sentiu.


Sorrio gentilmente para Jack Jr. e ele tira o chapéu para mim. Logo depois, eles saem pela porta.


Assim que a porta de fecha depois de eles terem saído, Regina rasga o cartão de Jack Jr. pela metade:


Idiota.


Empurro seu ombro.


Pare com isso. Ele foi legal.


Regina, instantaneamente, me olha.


Você acha que o filho do Nerso da Capitinga foi legal? Sério? – ela da um passo para frente.


Pra falar a verdade, sim.


Ela começa a falar de um jeito arrastado, imitando exageradamente o sotaque do sul.


Talvez eu devesse comprar umas calças de couro. E um chapéu de caubói – ela para com o sotaque. – Ahhh, ou melhor ainda, vou comprar uma para você. Posso ser seu égua selvagem e você pode ser a vaqueira insolente que me monta.


Sabe o que é mais engraçado disso tudo? É que ela não está brincando.


Mexo a cabeça, sorrindo.


Mudando de assunto, que compromisso mistério é este que temos? Não tem nada na minha agenda.


Ela abre um grande sorriso.


Temos um compromisso no aeroporto.


Ela tira duas passagens de avião do bolso.


Primeira classe, para Cabo San Lucas.


Inspiro rapidamente.


Cabo?


Seus olhos brilham.


Surpresa.


Confesso eu não estava animada pra viajar, tinha tido um procedimento medico e estava me sentindo esquisita, nem acredito que julguei Regina quando a cinco dias atrás ela retirou seus óvulos para congelar. Ela estava reclamando que estava meio mole, que nunca mais iria escutar um conselho de Zelena, eu jurei que era pura manhã pois um cliente me fez remarcar e ela acabou indo sozinha. Ela estava tão irritada que nem quis me contar como foi, disse que preferia esquecer que deixou um homem tocar na área de lazer dela.


Mas hoje quando eu fiz o mesmo procedimento a compreendi e também não gostei, não em relação à o homem mas mais pela frieza da situação, não me levem a mal eu quero filhos com Regina em um futuro distante, mas isso tinha que partir de nós não do desespero da irmã em garantir um sobrinho ou sobrinha. Nesse dia fiz uma nota mental nunca mais aceitar um presente de Zelena. Quem presentearia alguém com congelamento de óvulos? A irmã de Regina não é muito normal.


Mas voltando a Regina e sua "Surpresa".


Durante esses dois últimos anos, tenho viajado mais do que já viajei na minha vida inteira. Vi flores de cerejeira abrindo no Japão, águas cristalinas em Portugal... Todas as coisas que Regina já tinha visto; lugares que ela já tinha visitado.


Lugares que ela queria compartilhar comigo.


Analiso melhor as passagens e franzo as sobrancelhas:


Regina, este voo sai daqui a três horas. Não terei tempo de arrumar as malas. – Argumentei, buscando uma saída.


Ela tira duas malas do armário.


Ainda bem que eu já as arrumei.


Diante daquele sorriso e animação eu não tive escapatória. Coloco meus braços em volta de seu pescoço e aperto.


Você é a melhor namorada do mundo.


Ela dá um sorriso com uma malícia que me dá vontade de beija-la e bater nela ao mesmo tempo.


Sim, eu sou.



O hotel é espetacular. Tem umas paisagens que eu só tinha visto em cartões postais. Ficamos no último andar, na cobertura. Como Richard Gere, em Uma linda mulher, Regina acredita em "apenas o melhor


Já estava tarde quando chegamos, mas, depois de termos tirado uma soneca no avião, estávamos ligadas no 220. Empolgadas.


E com fome.


Todas as companhias aéreas estão reduzindo tudo, até mesmo na primeira classe. Os sanduíches são gratuitos, mas isso não quer dizer que são comestíveis.


Enquanto Regina está tomando banho, começo a desfazer as malas. Por que não estamos tomando banho juntas? Não preciso responder isso, né? Você deve imaginar.


Coloco as bagagens na cama e as abro. A maioria das pessoas olha para uma mala vazia como se fosse algum tipo de equação de física. Elas podem ficar encarando-a por várias horas, mas ainda assim não tem ideia nenhuma do que deveriam fazer.


Mas não a Regina.


Ela é a senhora "Eu-Penso-Em-Tudo".


Ela empacotou todas aquelas coisas que a maioria nem pensaria em pegar. Tudo o que eu preciso para tornar minha viagem confortável e divertida.


Com exceção da lingerie. Ela não colocou um par na bagagem toda. E isso não foi um descuido.


Minha namorada guarda um sério rancor de roupas íntimas. Se fosse como ela gostaria, nós duas estaríamos andando como Adão e Eva – sem as folhas de Figueiró, é claro.


Mas ela trouxe o resto das coisas essenciais. Desodorante, creme para barbear, navalha, maquiagem, hidratante, a sobra do meu antibiótico para a infecção de ouvido que tive na semana passada, creme para olhos etc, etc, etc.


Regina sai do banheiro com uma toalha enrolada no corpo, e me esqueço da bagagem. Sabe como alguns parceiros preferem seios e outros, bundas? Já eu, prefiro a Regina inteirinha, ela é tão... sexy. Cheguei à conclusão que eu sou Reginasexual. Tipo vício sabe, ninfo...tipo isso.


Ela tira a toalha e esfrega no sei quadril. Tenho quase certeza de que comecei a babar.


Talvez eu prefira uma bunda.


É falta de educação ficar encarando, sabia?


Meus olhos se arrastam até os dela. Ela está sorrindo. Dou um passo em sua direção, como um puma selvagem se aproxima de sua presa.


Agora é? Questiono.


Regina lambe os lábios.


Com certeza.


Uma gota d'água desliza entre o vale dos seus seios.


Tem mais alguém com sede?


Bom, não quis ser mal educada.


– Claro que não.


No momento em que estou prestes a me abaixar para lamber a gotinha nela, meu estômago ronca. Muito alto.


Grrrrrrrr.


Regina rir.


Acho que tenho que te alimentar antes. Você vai precisar de energia para o que eu preparei.


Mordo meu lábio, ansiosa.


Você planejou algo?


– Para você? Sempre.


Ela me vira e me dá um tapinha na bunda.


Agora, leve esse delicioso traseiro para o banho, para que a gente possa sair. Quanto mais rápido comermos, mais rápido poderemos voltar e transar até o dia amanhecer.


Ela não quis ser tão grosseira como pareceu.


Sim, é você está certa, ela provavelmente quis.


Uma hora depois, fomos jantar. Regina me surpreendeu com um vestido novo: um tomara que caia branco com uma fita transpassada, com uma bainha que se expande na altura do joelho. Meu cabelo está solto e levemente ondulado, do jeito que sei que ela adora.


Não consigo parar de admirar minha namorada. Calça social e uma camisa branca translúcida, com os botões de cima abertos e mangas dobradas pela metade.


Linda.


Chegamos ao restaurante.


Sempre achei a cultura latina interessante. A música. As pessoas. Sai intensas. Voláteis.


Apaixonadas.


Todas essas palavras descrevem onde estamos jantando hoje à noite. Está escuro, a única iluminação vem das velas nas mesas e das luzes brilhantes do teto. Um ritmo pulsante v de uma bandinha de músicos no canto.


Regina pede, em espanhol, uma mesa para duas pessoas.


Sim, ela fala espanhol. E francês. E está estudando japonês. Você achava a voz dela sexy? Confie em mim, se você ainda não a ouviu sussurrar palavras de te deixar corada em uma língua estrangeira, você ainda não sabe o significado da palavra sexy.


Seguimos a robusta e morena recepcionista até uma mesa no canto.


Agora, olhe ao redor. Está vendo toda a atenção que a Regina atrai, apenas ao andar pelo ambiente? Os olhares de admiração, os olhos convidativos?


Eu percebi, sempre percebo.


Mas o ponto é: Regina não percebe. Porque ela não está olhando. Para ninguém.


Para os que pensam que olhar não pega nada: vocês estão errados.


Nós mulheres, não achamos que vocês estão apenas curtindo a vista. Achamos que estão nos comparando, vendo o que falta em nós. E isso atormenta. Como se tivesse um cisco dentro do nosso olho.


Regina poderia ter escolhido qualquer mulher que ela quisesse: uma modelo em Beverly Hills, alguma herdeira na Park Avenue. No entanto, ela me escolheu. Ela lutou por mim. Então, quando saímos, minha autoestima fica lá em cima.


Pois ela olha apenas para mim.


Sentamos à mesa e damos uma olhada nos cardápios.


Então, me explica novamente como você conseguiu passar por toda a faculdade sem nunca ter bebido tequila?


Rio, ao lembrar.


Bom, quando eu estava no Ensino Médio, costumávamos fazer fogueiras, acampar. – Alguma vez dormiu com uma garrafa de refrigerante de dois litros vazia como travesseiro? Não é legal. – Teve uma noite em que August e os garotos estavam bebendo tequila e August engoliu a larva. Aí ele começou a ter alucinações. Naquela época, a gente estava estudando sobre anatomia dos anfíbios na aula de biologia e, como ele estava muito chapado, acabou se convencendo de que era um sapo e que Tinker estava tentando dissecá-lo. Ele sumiu no meio do mato e demorou três horas para encontrarmos, com sua língua na terra. Desde então, não fiquei com muita vontade de experimentar tequila.


Regina mexe a cabeça.


Isso confirma, novamente, o que sempre soube. August é, e sempre foi, um completo idiota de merda.


Estou acostumada aos insultos de Regina contra August. Neste caso? Ela não está totalmente errada.


Então, digo para ela:


Se você não me obrigar a engolir a larva, posso provar uma vez.


Seus olhos brilham iguais aos de uma criança numa loja de bicicletas.


Sabe o que isso significa?


– O quê? A questiono.


Ela mexe a sobrancelha.


Vou poder te ensinar a fazer body shots.



Apesar de não acreditar que é necessário estar bêbada para fazer um ótimo sexo, ficar um pouco alta, com certeza, não machuca ninguém.


Regina e eu estamos no elevador voltando para o quarto, um pouco chapadas por causa da tequila. Consigo senti-la na língua da Regina, com um gosto amargo e um toque cítrico. Ela me prendeu na parece, minha saia do vestido está um pouco levantada em volta do meu quadril, e estamos nos empurrando e nos batendo na parede.


Ainda bem que não tem mais ninguém no elevador. Apesar de que...a está altura? Não dou a minima.


Entramos no quarto tropeçando.


Ainda nos acariciando e beijando.


Regina bate a porta e me vira. Em um rápido movimento, ela puxa o vestido do meu corpo, me deixando nua. Sem tirar os saltos.


Me inclino na mesa e me apoio nos cotovelos. Escuto o barulho do zíper e sinto-o deslizando seus dedos nos meus...lábios, verificando a umidade, garantindo que eu esteja pronta.


Sempre estou pronta para ela.


Não provoque – resmungo.


No percurso entre a tequila e o elevador, fiquei realmente excitada. Carente. Ela empurra lentamente, mas até o máximo. E suspiro.


Todo mundo conhece aquele velho ditado de que quanto maior, melhor. Nem sempre está correto. Regina com seus dedos faz muito mais estrago do que August jamais fez com seu pau.


Não estou deixando os héterose por aí desconfortáveis, né? Uma novidade para vocês: é assim que uma sala fala. Pelo menos quando vocês não estão por perto para escutar.


De qualquer modo, tamanho não é o que realmente faz a diferença. É o ritmo, o compasso, saber como atingir aqueles pontos deliciosos com a quantidade certa de pressão. Então meninos, da próxima vez que você assistir a um comercial que promete crescimento do pênis ou um pau miraculoso?


Economize uma graninha. Compre o Kama Sutra ou umas aulas com uma mulher do vale em vez disso.


Regina agarra meu cabelo, puxando minha cabeça para trás, e mete dois dedos mais rapidamente enquanto se esfrega na minha cocha. Mais forte e rápido. Seguro na ponta da mesa, tentando me equilibrar.


Ela beija meu ombro e sussurra em meu ouvido:


Você gosta disso amor?


Gemo.


Sim...sim...muito.


Ela soca dentro de mim com mais força balançando a mesa.


Rapidamente, começo a agir como uma locomotiva fora de controle.


Estou flutuando. Levemente.


E é sublime.


Regina diminui o movimento das estocadas conforme eu desmonto, fazendo com que dure mais. Ela me empurra contra a mesa e seus dedos deslizam pela minha barriga, subindo até os seios, apalpando e amassando-os com as duas mãos.


Coloco os braços ao redor do seu pescoço, virando minha cabeça, trazendo sua boca à minha.


Amo sua boca, seus lábios, sua língua. Beijar é uma forma de arte. E Regina Mills é a porra do Michelangelo.

Ela tira seus dedos, me puxa empurrando de costas para a cama. Regina foi até a mala e volta com um Strap-On veste e se senta na ponta da cama e vou para cima dela, colocando minhas pernas em volta da sua cintura.


Deus do céu.


Esse é o jeito que mais gosto: peito com peito, boca com boca, sem nenhum espaço entre nós. Seguro o dildo na minha mão e deslizo nele. Meu interior se estica completamente e Regina geme pelo movimento da parte que está dentro dela. Subo lentamente e depois desço, bem forte. Testo a resistência da cama.


Cric.

Cric.


Mexo mais rápido. Mais profundamente. Nossos corpos estão escorregadios por causa do calor mexicano.


Regina agora está segurando meu rosto em duas mãos e seus dedos estão passando por toda a minha pele. De repente, ficou carinhosa. Adorável. 


Nossas festas se encostam e, na penumbra, consigo vê-la olhando para baixo, observando onde o dildo passa por dentro e fora de mim.


Também olho para baixo.


É erótico. Sensual.


Tiro seu cabo da testa.


E minha voz implora:


Diga que me ama.


Ela não diz isso frequentemente. Ela prefere me mostrar. Mas nunca me canso de ouvir isso. Porque toda vez que ela pronuncia aquelas palavras, sinto a mesma maravilhosa sensação de quando as ouvi pela primeira vez.


Eu te amo, Emma.


Suas mãos ainda seguram meu rosto. Estamos ambas ofegantes, nos mexendo mais rápido, ficando mais próximas. Parece algo espiritual.


Uma comunhão religiosa.


A voz de Regina está silenciosa. Sem fôlego:


Diga que nunca irá me deixar.


Seus olhos estão brandos agora, lindos castanhos brilham em minha direção. Suplicando por segurança.


Devido a sua audácia e super confiança, acho que ainda tem uma parte dela que é assombrada pela semana em que ela pensou que eu tivesse escolhido o August. Acho que é por isso que faz tanta coisa, para provar o quanto me quer.


Para me mostrar que fiz uma escolha sensata.


Sorrio suavemente e olho diretamente em seus olhos:


Nunca. Nunca vou te deixar Gina.


As palavras soam como promessas.


Suas mãos pegam meu quadril, me levantam, ajudando a me mexer.


Meu deus Emma...– Seus olhos se fecham.


E nossas bocas se abrem, pegando a respiração uma da outra. Ela se contorce em baixo de mim, vibrando, enquanto eu me rebolo em seu colo.


E nós gozamos juntas. Em perfeita sintonia.


Em um esplendor perfeito.


Em seguida, os braços de Regina ficam justos ao meu redor. Toco seu rosto e beijo-a gentilmente. Ela cai para trás na cama. Ficamos deitadas assim por um tempo, até que as batidas dos nossos corações voltem ao normal e nossas respirações desacelerem.


Regina me coloca por baixo dela.


E transamos novamente.


É, a noite vai ser longa, e deliciosa.


Notas Finais


IAE, gente o que me dizem???


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