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História Enroscada - SwanQueen - De onde vem os bebês.


Escrita por: Kerolaynekent

Notas do Autor


Voltei voltei voltei... Tenho que dizer que adorei os palpites de vocês gente.

Dito isso, vamos pra mais um, e com esse as coisas começam a se desenrolar.

Capítulo 6 - De onde vem os bebês.


Fanfic / Fanfiction Enroscada - SwanQueen - De onde vem os bebês.

As visitas à família da Regina nunca sai entediantes. Devido ao fato de ser filha única, no começo eu achava as reuniões em família um pouco exageradas. Mas, agora, já me acostumei.

Regina e eu chegamos por último.

Frank Jones, o pai do Killian, e Henry Mills estão em pé ao lado do bar no canto, trocando cotações de ações. Tinker está jogada no braço da cadeira reclinável ao lado de Killian, assistindo ao jogo de futebol, enquanto a irmã de Regina, Zelena, mais conhecida como "A Vaca", e sua esposa, Ruby, estão sentadas no sofá.

A sobrinha de Regina, Maddie, está sentada no chão. Ela mudou desde a última vez que você a viu. Agora, ela tem seis anos, seu cabo está mais longo, seu rosto está um pouco mais fino, está mais feminina, menos criança, porém continua adorável. Ela está brincando com um monte de bonecas e acessórios de cozinha em miniaturas.

Cora, a mãe de Regina, e Estelle, a de Killian, provavelmente estão na cozinha. E se você está de perguntando onde está Dean Luccas, o pai viúvo de Ruby, só veremos ele mais tarde.

Ao entrarmos na sala, Ruby nos cumprimenta e oferece um drinque.

Sentamos nas poltronas, com nossas bebidas, e assistimos ao jogo.

Maddie aperta o botão de uma das suas bonecas e uma voz eletrônica ocupa a sala.

Não, não, não! Não, não,não!

Maddie inclina a cabeça ao olhar para a boneca irritante.

Acho que você está errada, Mama. Não-não Nancy não parece nadinha com a mamãe.


O comentário chama a atenção de Zelena.

Como assim, Maddie?


Atrás de sua esposa, Ruby mexe a cabeça para a filha, mas infelizmente para ela, Maddie não entende o que ela quiz dizer.

Em vez disso, explica:

No outro dia, quando você saiu, mama disse que a Não-não Nancy parecia com você. Mas no lugar de "não", você diz "não faz isso, não faz aquilo".


Todo mundo se vira para Zelena, observando-a como uma bomba prestes a explodir, na contagem regressiva.

Ruby tenta, valentemente, desativá-la. Sorrir e provoca.

Você tem que admitir, querida, a semelhança é estranha...


Zelena dá um soco em seu braço. Mas Ruby comprime seus músculos antes de ela entrar em contato, suavizando o golpe. Zelena da um soco nela novamente, com mais raiva.

Ruby se gaba.

Você não pode amassar ferro, amor. Tenha cuidado, não vai querer machucar a mão.


Mais rápido do que uma bala, os dedos de Zelena atacam e beliscam a pele fina atrás do braços dela, deixando-a de joelhos.

Regina faz uma careta e esfrega a parte de trás de seu braço em compaixão:

Isso vai deixar uma marca.


A voz de Selena é firme e conclusiva.

Não reclamo. Sou uma esposa gentil, educada, compassiva e, se você fizesse o que deveria, eu não precisaria sempre falar alguma coisa!


Ruby dá um ganido.

Sim querida.


Ela solta seu braço e levanta.

Vou ajudar minha mãe na cozinha.


Depois que ela sai, Maddie, pensativa, olha para baixo, para a boneca castigada, e depois para Ruby:

Na verdade, mama, você está certa. A mamãe realmente se parece com a Nancy.


Ruby coloca um dedo em seus lábios.

Shhhhhiiiii.


Um pouco depois, Regina, Killian, Tinker e eu estamos no quarto para a aula de violão da Maddie.

Estou ensinando ela a tocar. Eu tinha cinco anos quando meu pai me ensinou.

Ele me disse que música era como um código secreto, uma linguagem mágica que sempre estaria ao meu lado. Para me consolar quando estivesse triste, para me ajudar a comemorar quando estivesse feliz.

E ele estava certo.

É uma lição que tenho levado comigo a vida toda. Um pedacinho dele que consegui guardar depois que ele foi embora. E estou empolgada por passar este conhecimento para Maddie.

Ela está tocando "Brilha, brilha, estrelinha" neste momento.

Ela é boa, não acha? Focada. Determinada. Não estou surpresa, afinal ela é sobrinha da Regina. Quando ela termina a música, todos nós batemos palmas.

Em seguida, me viro para Tinker.

August me ligou ontem à noite. Ele tem algumas semanas de folga. Está vindo para a cidade e quer se encontrar para um jantar.


Sarcasmo escorre pelas palavras de Regina como chocolate no morango.

O bundão está vindo para a cidade? Ah, que beleza. Será igual ao Natal.


Tinker olha para Regina:

Ei, bundão é o meu apelido para ele. Escolha o seu.


Regina acena.

Você está certa. Idiota soa melhor.


Está se questionando sobre a Jarra do Palavrão, não é? Para quem não a conhece, a Jarra do Palavrão foi feita pela Zelena para penalizar financeiramente quem (normalmente a Regina) falasse palavrão na frente da sua filha. No começo, cada palavrão custava um dólar, mas quando Regina e eu estávamos resolvendo nossos problemas, convenci Maddie a aumentar o preço para dez. Sou vingativa mesmo. E daí!

Bom, hoje em dia, a jarra não é mais utilizada. Maddie tem uma conta corrente. E como ela já é grande o bastante para escrever, ela mantém um registro de quem deve o quê naquele caderno azul ali, no qual ela está rabiscando neste momento.

Antes de irmos embora, espera-se que paguemos nossas multas. Ou corremos o risco de pagarmos uma taxa de 10% de multa por atraso.

Acho que Maddie será uma ótima investidora no futuro.

Ela guarda seu caderno e volta a dedilhar sei violão. Em seguida, vira para Regina.


Tia Gina?

– Sim, amorzinho.

– De onde vêm os bebês?

Regina não hesita.

Deus.


Aprendi sobre isso quando tinha onze anos. Minha mãe aplicou a abordagem "continue sendo minha garotinha para sempre e nunca faça sexo". Amélia Wayne, por outro lado, estava mais do que empolgada em preencher essa lacuna. Ela queria que sua filha Tinker e eu estivéssemos informadas. E preparadas. Quando completamos treze anos, conseguíamos colocar uma camisinha numa banana mais rápido do que qualquer profissional.

Faça o que quiser, mas não deixe suas crianças aprenderem sobre reprodução na escola. Descobrir isso é como descobrir que não existe Papai Noel, um dia as crianças vão descobrir de qualquer jeito, mas será muito mais fácil se isso vier de você.

Maddie acena e volta para seu violão. Até que...

Tia Gina?

– Sim Maddie.

– O bebê cresce na barriga da mulher, né?

– Mais ou menos.

– Como isso acontece... exatamente?


Regina esfrega seus dedos em seus lábios, pensando.

E seguro minha respiração.

Bom, sabe quando você está pintando? E misturando azul e vermelho? E consegue...?

– Roxo!

– Excelente! Isso, você consegue roxo. Bebês são, mais ou menos, isso. Um pouco de pintura azul do homem, um pouco de pintura vermelha da mulher, misture tudo junto e bum, você consegue uma pessoa nova. Com sorte, não será roxa, mas caso a tia Tinker esteja envolvida? Qualquer coisa é possível.


Tinker mostra o dedo do meio para Regina por trás das costas de Maddie.

Maddie acena. E volta a dedilhar seu violão. Durante um minuto.

Tia Regina?

– Euzinha.

–Como a pintura azul chega até a pintura vermelha?


Regina arqueia as sobrancelhas. E gagueja.

Como...como chega...até lá?


Maddie gesticula com a mão.

Sim, claro. O médico da uma injeção de pintura azul? A mamãe engole a pintura azul?


Killian ri. E se mete.

Só se o homem for um homem muito sortudo.


Tinker dá uma palmada na cabeça dele. Mas os olhos azuis arredondados de Maddie continuam fixos em Regina, esperando por uma resposta.

Ela abre a boca.

E depois fecha.

Começa de novo.

E para.

Por fim, como no primeiro dia da primavera, quando alguém pula numa piscina, ela vai com tudo.

Bem...a mais de uma forma, a normal é fazendo sexo.


É oficial. Zelena vai mata-la. Desta vez, isso realmente será verdade. Serei viúva antes de ter me tornado uma esposa.

O rosto de Maddie fica completamente confuso.

O que é sexo?

– Sexo é como os bebês são feitos.


Ela pensa por um minuto. E, depois, acena.

Ah. Tá bom.


Uau.


E eu pensava que as provas finais da faculdade de Administração eram difíceis.

Regina conseguiu sair muito bem dessa, não acha? Ela é boa com crianças. Isso faz sentido, porque em vários sentidos ela ainda é uma.

Zelena entra no quarto. Ela parece feliz, agora...agora que mostrou para Ruby que suas "armas de ferro" podem, de verdade, serem amassadas. Ela está toda radiante.

O que estamos fazendo aqui?


Regina sorrir inocentemente.

Conversando sobre cores de pintura.


Zelena sorrir e alisa o cabelo de sua filha.

Maddie acrescenta:

E sobre sexo.


Zelena para de mexer a mão.

Espera...o quê?


Regina se debruça e sussurra em meu ouvido:

Vamos embora daqui...agora.


Quando a porta bate depois que saímos, escutamos "Regina!", e Zelena não parece mais tão feliz.


[...]

O jantar é finalmente servido. O ato em si de comer a refeição foi monótono, mas, durante a sobremesa, Zelena tamborila seu copo com uma colher.

Podem me dar um minuto da atenção de vocês? – sorri para Ruby e continua. – Maddie gostaria de contar algo.


Maddie sobe na cadeira e proclama:

Minhas mães fizeram sexo!


A mesa inteira fica em silêncio.

Até que Killian levanta seu copo.


Parabéns Ruby. É como o cometa Halley, né? Você só consegue vê-lo a cada 75 anos?


Tinker rir.


E Henry limpa a garganta. De um modo estranho.

Isso é, ah...isso é...muito bom, querida.


Em seguida, Frank decide compartilhar.

Sexo é bom. Te mantém no ritmo. Garanto que faço sexo pelo menos três vezes por semana. Não que a minha Estelle goste daquelas coisas malucas, mas, nestes quarenta anos de casamento, ela nunca teve uma dor de cabeça.


Estelle sorrir orgulhosa ao seu lado.

Killian cobre o rosto com as mãos.


O restante de nós apenas observa. Olhos arregalados, bocas um pouco abertas.

Até que Regina joga a cabeça para trás e rir.

Isso está demais – limpa os olhos, praticamente chorando.


Zelena mexe a cabeça.

Espera. Tem mais coisa. Pode continuar, Maddie.


Maddie vira os olhos.

Bom, segundo Tia Gina é lógico que isso significa que elas vão ter um bebê. Serei uma irmã mais velha!


Muitos parabéns invadem o ambiente. Cora fica cheia de lágrimas ao abraçar a filha.

Estou tão feliz por vocês, querida.


Regina levanta e abraça a irmã gentilmente.

Parabéns, Zel – em seguida, dá um tapa nas costas de Ruby. – Vou deixar o quarto de hóspedes pronto pra você, soldado.


Estou confusa:

Quarto de hóspedes?


Regina explica.

Na última vez em que a Zelena engravidou, ela botou a Ruby pra fora de casa, não apenas uma ou duas vezes, mas quatro vezes.


Killian se junta a conversa.

Sem contar a vez que ela a deixou ficar, mas jogou todas as roupas dela pela janela.


Regina sorrir.

Parecia que um caminhão de entregas tinha explodido na Park Avenue. As mendigas nunca se vestiram tão bem.


Zelena vira os olhos e olha para mim.

Hormônios da gravidez. Eles podem causar oscilação de humor muito fortes. Costumo ficar um pouco...irritante...quando estou grávida.


Regina sorrir.

Diferente dos outros momentos, né, quando você é tão legal?


Sabe quando alguns cachorros continuam comendo seus sapatos, não importa quantas vezes você já bateu neles com seu jornal? Eles apenas não conseguem resistir?

Regina é um desses cachorros.

Zelena deixa a irmã atiçada, como uma gata perturbando uma cobra.

Sabe, Gina, esperar um bebê? É como um passe-livre pra ficar fora da cadeia. Nenhum júri neste país iria me condenar por qualquer coisa.


Regina de afasta devagar.


Mexo a cabeça para ela, depois pergunto para Zelena.

Vocês não comentaram que estavam tentando outro bebê.


Já vinha a algum tempo, a primeira inseminação não deu certo, mas a segunda vingou e aqui estamos. – Ela aponta para a barriga, ainda lisa.


Só imagino o desconforto de passar duas vezes seguida por esse procedimento.


– Que nada, fiz na mesma clínica que indiquei pra vocês congelarem os óvulos. Foi mais fácil que dá Maddie porque usei os óculos da Ruby. A retirada dos óculos é pior por causa da anestesia, só a inseminação não dói nada, leva vinte minutos e você fica com apenas um desconforto. – Espera não lembro de nenhuma anestesia. Estranho.


Zelena como está se sentindo?


Ela contrai os ombros.

Cansada, na maior parte do tempo. E a parte de vomitar também não ajuda. A maioria das mulheres tem enjôo matinal, mas eu fico à noite, o que é uma droga.


Hã.

Vômitos.

Cansada.

Mal-humorada.


Isso certamente soa familiar.


O quê? Por que está me olhando deste jeito?

Não, não, todo mundo sabe, dedos não engravidam e que o sintoma mais garantido de uma gravidez é a falta de menstruação. E a minha está para descer daqui a... um... dois... quatro...

Aí meu Deus...

Cinco...seis...

Senhor.

Minha menstruação tinha que ter descido há seis dias.

Meu.

Deus.

Do.

Céu.

Isso não pode tá acontecendo. É impossível!


Notas Finais


E então. O que me dizem? 😁


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