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História Ensine-me a sobreviver, Daryl Dixon... - 15 - Eu me lembro


Escrita por: ArielleHataki

Capítulo 15 - 15 - Eu me lembro


-Mamãe, cadê o meu pai? - digo enquanto caminho de mãos dadas com a minha mãe.

-Vamos vê-lo agora! Eu sei que essa viagem está sendo longa, mas papai está muito ocupado porque na verdade - mamãe para fazendo suspense com um sorriso no rosto - Ele é um super-herói - sussurra.

Meus olhos se arregalam e um sorriso enorme sai dos meus lábios.

-Um super-herói é?

-Uhum - mamãe concorda com a cabeça continuando a andar em direção ao grande prédio.

Eu não sabia ler, mas pela arquitetura julguei ser um local importante. Mamãe me conta que papai está trabalhando em uma de suas pesquisas que só é possível com os esquipamentos desse lugar. Hoje, ele conseguiu uma folga e permissão pra gente ir vê-lo.

Ao entrarmos pelas enormes portas de vidro, me deparo com um saguão em obras. Alguns andâimes estavam ligando o segundo andar do saguão ao térreo.

Mamãe entregou um papel para a recepcionista que nos mandou esperar em uma das cadeiras. Vi uma máquina de refrigerante e pedi algumas moedas para comprar um suco de morango, meu preferido. Recebi as moedas e com minha mãe me vigiando milimetricamente comprei o pequeno Pororo de Morango. Ao abrir o bico da garrafa, aquele sabor maravilhoso adocicado invadiu minha boca. Minha mãe me observava aproveitando o suco e ao perceber, ofereci um pouco a ela que negou com um sorriso bobo no rosto.

-Tão nova, mas tão boazinha você é, meu amor - mamãe passa a mão na minha cabeça e sorri ao ver um homem de jaleco branco.

-Olha aí, as minhas duas princesas! - papai disse me pegando no colo.

-Papai, demorou muito pra te ver - eu disse abraçando seu pescoço.

-Desculpa, meu amor... O papai só consegue desenvolver o soro aqui... - disse com um semblante triste.

-Tudo bem, papai. A mamãe disse que quando o soro estiver pronto, você vai ser um super herói.

............

Brinco no segundo andar do edifício enquanto papai mostra as coisas complicadas para mamãe. Me interesso pelos homens trabalhando nos andâimes. "Será que lá de cima dava pra ver todo o saguão?" Caminho em direção à beirada em construção e nenhum dos homens que estavam na obra estavam presentes. Era o horário de almoço.

Apoio meu pé na beirada e em um segundo meu pé escorrega.

"Estou voando", penso.

De repente viro no ar, caindo de costas. O teto branco se distanciava em câmera lenta. Alguns sons de gritos também entravam nos meus ouvidos lentamente. Tudo apagou.

-Ela vai ficar bem? - papai diz distante.

-Não temos certeza senhor. - um homem diz.

-Ah, meu Deus... - mamãe grita.

-Senhor, o que está fazendo? - o homem desconhecido diz, logo sinto uma dor maior do que a que estava sentindo no momento.

Parecia que algo estava furando minha coxa.

-Senhor! Se explique! - o homem gritou.

-Ela vai ficar bem agora! Tem que ficar! - papai gritou.



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