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História Entender. - Capítulo Único.


Escrita por: clemmingau

Notas do Autor


❣ - Plágio é crime. O link para o jornal da tag #satansoochallenge está nas notas finais. Vocês podem comentar várias coisas na caixa de comentários tanto do jornal quanto dessa One.

❣ - Se você por algum acaso sentir atração incestuosa, sugiro que vá com calma, converse com alguém, de preferência um psicólogo, para que você entenda a fonte dessa atração por seja lá qual for seu parente e tente resolver calmamente. Isso pode dar problema no governo. Incesto é um assunto delicado e acaba com o psicológico de gente, eu conheço uma moça que é casada com o primo.

❣ - Agradecimentos a @luhannibal por ter criado um desafio onde podemos mostrar que há pessoas que querem ler um conteúdo mais restrito e esquecer os tabus em meio à leitura

❣ - Se você for um daqueles da minha timeline que disse "Incesto, eca!" nem leia. Eu não quero ninguém para encher meu saco com isso, como se eu quem sentisse atração por algum parente. Vão se catar, não as/os quero. Viu o nome do satanás nas tags se afaste se não dá merda.

❣ - desculpem pelos erros, boa leitura.

Capítulo 1 - Capítulo Único.



A família dos Park.
Uma casa de dois andares, grande, tinha estilo europeu. Dois filhos.
Park Chanyeol, Byun Baekhyun.
Os dois eram irmãos por parte de pai e mãe. Um tinha o sobrenome da mãe, outro do pai. Eles viviam felizes, a não ser um membro da família.
Park não suportava o clima familiar, o sorriso estúpido de sua mãe, nem as risadas altas de seu pai pela sala. Os dois viviam viajando, então Chanyeol nunca se acostumou com a presença dos progenitores na casa, nem em sua vida. Eram pais amorosos, claro. Mas ele preferia o amor de longe.
Já Baekhyun amava todos os segundos que passava com seu pai e sua mãe, desde comida, até um programa de TV, uma conversa, abraços...
Chanyeol odiava isso, continuou odiando até que completasse seus vinte e dois anos e Baekhyun dezenove. Depois disso, ele começou a se ocupar com a faculdade, não era forçado a programas de família, nem a ver seus pais mais do que lhe apetecia. Chanyeol sorriu com a carta nas mãos, lembrando da noite que seu irmão descreveu na folha que chegou ao Canadá enquanto pegava uma folha, seu intuito era responder. A noite foi seis meses depois do aniversário que fez Baekhyun maior de idade.


Naquele dia, Chanyeol estava de cabeça cheia. Seus pais saíram para uma viagem aos Estados Unidos, não voltariam tão cedo. Baekhyun e ele ficariam em casa. Sozinhos.
Isso era o que Chanyeol gostava mais.
Seu irmão Baekhyun tinha olhos tão lindos, negros, pele perfeita, cabelos castanhos e um corpo mais perfeito ainda. Chanyeol gostava de olhar para ele, e quando seus pais estavam em casa, não conseguia fazer isso. Gostava de olhá-lo enquanto ele não via. Byun era lindo, muito lindo.
Estava tarde. Chanyeol se jogou no sofá, ligou a TV e se acomodou ali. Usava roupas quentes e confortáveis. Uma calça de moletom e um suéter eram seu padrão em casa desde que entrou na faculdade. Logo, veio Baekhyun com apenas uma camiseta branca e boxers vermelhas. Ele se jogou perto de Chanyeol, com a cabeça em cima do braço dele que estava no encosto. Logo, se começou a assitir enquanto comia sorvete. O filme era de comédia, então Baekhyun começou a dar risadas junto com Chanyeol antes mesmo de começarem um assunto.

— 'Tá vendo isso? — O menor riu. Chanyeol assentiu, e Baekhyun saiu abruptamente para ir na cozinha. Chanyeol sorriu de lado, sabia que ele ia atrás de doces e frutas. Logo Baekhyun espalhou tudo o que Chanyeol previu na mesa de centro.

— Chanyeolie! Já comeu isso aqui? — O irmão mais novo estendeu um chiclete retangular, de espessura fina. Era de cereja pelo que dizia no pacote.

— Não. E você? — Ele disse voltando a observar o filme.

— Droga! Por que merda você nunca me dá atenção? — Baekhyun desligou a TV.

— Baek! Dá esse controle. — Park ligou a TV.
Baekhyun bufou e abriu a embalagem na parte de cima, pegando o chiclete com os dentes e se virando para o irmão mais velho.

— Puxa a embalagem. — Ele disse entredentes para que a ponta do chiclete descoberto não caísse. Chanyeol, então, puxou a embalagem com grosseria. Baekhyun franziu a testa, cuspindo o chiclete no rosto de Chanyeol.

— Qual é seu problema? — Chanyeol perguntou ao outro.

— Eu estou tentando chamar sua atenção! — Baekhyun disse óbvio, lágrimas se reunindo em seus olhos.

— Por que as lágrimas?

— Você é cruel. — Baekhyun correu até as escadas. Chanyeol desligou a televisão e foi atrás dele. O menor estava no quarto que pertencia a Chanyeol, sentado na cama. Ele enxugava as lágrimas.

— O que você tem na cabeça? — Chanyeol perguntou encostado no batente. — Nada, só pode ser.

— Me poupe, Chanyeol! Não somos mais pequenos. Eu não sou uma criança. — Baekhyun gritou, surpreendendo Park. — Você sempre vive me observando o tempo inteiro, sempre faz todas as coisas estranhas que você sempre faz quando nossos pais não estão por perto, você até mesmo sussurra coisas enquanto me observa.

— E-eu não p-pensei que você ti-tinha visto.

— Mas eu vi. Se você me observa tanto, por que não se aproxima? Principalmente quando nossos pais estão.

— Você com certeza sabe, por que está perguntando?

— Eu sou assim tão indesejável, hyung?

— Do que você fala agora? — Chanyeol se deitou na cama, tentando fazer parecer indiferente.

— Você me observa, mas quando eu apareço, me ignora. Você não gosta de mim?

— Claro que sim, você é meu irmão.

— Esqueça isso um pouco, Chanyeol! — Ele ralhou. — Eu digo como pessoa.

— Também, ué. Você é legal e gentil. — Chanyeol se permitiu dar uma risada.

— Não! Eu falo de outra coisa. Você não entende?

— Do que porra você fala, então? — Chanyeol se sentou contra a cabeceira.

— Aish... Eu... Vou mostrar. — Ele trancou a porta e voltou, se sentando no mesmo lugar e ficando.

— E então...? — Chanyeol estava nervoso. Estava trancado sozinho em cima da sua cama junto do irmão.

— Estou mostrando. Você não faz nada.

— Você quem tem que mostrar o que você quer que eu entenda, ora essa. — Ele se pronunciou, dizendo algo óbvio.
Baekhyun então olhou para ele de um jeito único. Ele nunca viu seu irmão lhe olhar daquele jeito antes.

— Você não entende, Chanyeolie... Eu quero que você entenda. — O menor passou uma perna para o lado de Chanyeol. Logo, ele envolvia a cintura do maior com suas coxas. Chanyeol lembrou que eles faziam isso como brincadeira no passado. Seu irmão não sabia do desejo de Chanyeol, se soubesse não faria isso.

— O que você quer que eu entenda então?

— Acho que me interpretei mal. Desculpe. Não quero que você entenda exatamente tudo. Quero que me entenda, Chanyeolie. — Baekhyun começou a rebolar para a frente e para trás. — Eu gosto muito de você. Eu quero que você goste de mim. Me deseje. Eu quero que você arranque minhas roupas e me faça seu. Seu irmãozinho. — Ele gemeu e acelerou o ritmo. Chanyeol não acreditava no que estava em sua frente.

— Baekhyun! — Ele disse advertindo. Mas o mais novo estava aproveitando demais para ligar, gemia sem parar.

— Chanyeol... Por favor! Está doendo. — Ele olhou para baixo. Sua ereção estava se mostrando presente. Já a de Baekhyun, estava desperta totalmente, marcando as boxers com uma pequena mancha de pré-gozo.

— Merda, Baekhyun. — Chanyeol o empurrou para trás, elevando-se sobre ele até conseguir tomar seus lábios em um beijo. As pernas de Baekhyun se prenderam novamente na cintura de Chanyeol e ele resolveu se mexer, beijando e puxando a pele clara do pescoço de Baekhyun entre os dentes, se lembrando de memorizar cada pedaço. Baekhyun puxou a camiseta e as calças de Chanyeol em um momento onde eles pararam de se beijar.

— Eu... — Park o calou atacando seus mamilos com os dentes e língua. Baekhyun soltou um gemido arrastado enquanto Chanyeol deixava a área apenas depois de machucá-la e deixar tudo vermelho onde passava. Lambeu tudo o que tinha direito, fez com que Baekhyun chupasse dois de seus dedos. Enquanto isso, puxava a cueca dele com uma mão, mas não a arrancou. Assim que achou que fosse suficiente, enfiou os dois dedos na parte onde Baekhyun mais gostava: a entrada. — T-tudo de vez? — Byun perguntou tonto.

— Não queria ser desejado? Aí está.

— Isso é bom. — Baekhyun gemeu alto.
Chanyeol tirou a boxer de Baekhyun e a sua em seguida. Baekhyun gemeu de dor quando Chanyeol estimulou seu comprimento. Ele realmente estava muito ereto. Logo ele parou, muitas vezes Chanyeol mal tocava no pênis do outro, ele sentia dor por estar muito sensível, mas logo a dor fez seu papel, virando caminho para mais prazer. Chanyeol moveu seus dedos para fora e empurrou seu pênis no lugar assim que puxou a camiseta e a boxer do mais novo. Baekhyun suspirou, olhando o teto. Chanyeol empurrou os pulsos do menor na cama e começou a dar estocadas gradativamente mais e mais rápidas. Baekhyun não continha os gemidos, ora altos, ora baixos e arrastados, algumas vezes sussurrados. Logo, Chanyeol colocou Baekhyun de quatro. Ele estava chorando.

— Eu te machuquei?

— Estou chorando porquê é muito bom, hyung. Por favor, não para.
Chanyeol não respondeu, apenas investiu mais contra os quadris do menor.
Ali, com ele, tudo era êxtase. Não havia pessoa melhor, nunca esteve com ninguém melhor que ele. Baekhyun fazia um sentimento florescer dentro dele, algo errado. Mas quem disse que Chanyeol ligava?

— Hyung, e nossos pais?

— Foda-se nossos pais, você não quer me ver gozar?

— Q-quero.
Chanyeol virou o outro de barriga para cima novamente e investiu.

— Chanyeol! Meu... Meu...
Park alcançou a intimidade de Baekhyun e movimentou sua mão para frente e para trás, fazendo com que ele gritasse coisas desconexas. Ambos eram audíveis pela casa a esse ponto, mas não tinha ninguém para descobrir o segredo e o amor que nasciam ali. Logo, Chanyeol alcançou seu orgasmo e se retirou rapidamente de Baekhyun, espirrando seu líquido no abdômen do menor, que veio logo em seguida por cima dos dedos de Chanyeol. O mais velho se levantou, puxando lenços umedecidos da bancada para limpar Baekhyun. Depois de limpar a si mesmo e a seu irmão, ele sorriu ao vê-lo levantar os dois braços o chamando. Park, então, vestiu as roupas de antes e vestiu Baekhyun, destrancando a porta e indo ao encontro do outro.
Eles entrelaçaram as pernas e os dedos, olharam nos olhos um do outro.

— Obrigada por me entender.

— Eu queria já fazia algum tempo. Tipo, dez anos. — Baekhyun arregalou os olhos e gargalhou.

— Deveria ter me dito antes, não teria perdido a virgindade com um qualquer.

— Quem foi?

— Minseok. — Chanyeol riu, e quando parou, olhou os olhos do outro de novo.

— Não vai transar com mais ninguém.

— Quem é você pra me dizer essas coisas? — O outro uniu as sobrancelhas.

— Seu irmão mais velho.


Byun riscou outro "x" no calendário, enxugando algumas lágrimas. Chanyeol voltaria para casa? Canadá parecia um ótimo país. Talvez ele encontrasse outro alguém. O mesmo Minseok que tirou sua pureza também tirou sua chance de uma relação com seu irmão. Boatos correm mais que as lágrimas de Baekhyun. Novamente, ele se encontrava em um dilema. Então, pegou um papel, um envelope, um selo e uma caneta.


Querido Irmão.

Você acha que se voltássemos no tempo, você não teria me feito tão mal assim?
Você foi aquele que eu gostei. Justo a pessoa errada, sem escrúpulos ou um coração que eu pudesse obter facilmente. Eu queria que você fosse mais afeiçoado à mim. Queria que gostasse mais do meu corpo, do jeito como eu olhava, seus olhos, seu rosto, eram cada dia mais presentes em mim.
Claro, eu vivia com você. Eu inalava seu cheiro, dormia com você, comia com você, deixava que você me roubasse memórias, me definhava em seu cheiro e sorria ao ver você toda a vez.
Natural, é o que irmãos fazem... Não é?
Mas a pior coisa que poderia acontecer, Chanyeol, foi você me querer.
Marcas. Elas se espalhavam pelo meu corpo, nossa vida, pensamentos e suas costas. Cada noite na qual eu gemi por você foi em vão, me matou por dentro e levou tudo. Mas ainda tenho você. Parece uma mobília, sentado no canto do quarto tomando chá com as frustrações que já lhe ofereci. Cada beijo arde como fogo, me mantém vivo como a nicotina que algumas vezes me faz te ver no melhor dos sonhos. Você me mantém agora, e eu apenas te tenho. Lembro da noite na qual você me empurrou naquela cama fria após algumas lágrimas e me beijou como se fôssemos diferentes. Como se não tivéssemos o mesmo sangue correndo pelas veias. Quero você aqui, comigo e para mim. Sei que já está, mas preciso que esteja dentro de mim. Me marque, me leve com você onde quer que eu vá com tanto que eu sinta êxtase ao me sentir invadido por você.
Faça de mim seu Baekhyunnie. Faça de mim seu irmãozinho, mesmo que tenhamos que esconder.
Mesmo que faça mal para nós dois, podemos contar um com o outro.
Seu irmãozinho está aqui para te fazer sentir algo bom.


Baekhyun riscava outro "x" no calendário, dessa vez com um sorriso.
no papel branco em suas mãos alguns dias depois, haviam palavras simples, mas satisfatórias.


"Eu voltarei para você. Eu te entendo."


 


Notas Finais


Naturalismo.


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