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História Entre amor e vingança - É realmente necessário continuar?


Escrita por: RobertaDragneel

Notas do Autor


Sei que demorei para postar outro capítulo mas agora postarei com mais frequência.

Essa capítulo é importante pois mostra como a personagem está melhorando.
Ela está deixando de ser aquela Sakura fria e está permitindo que tudo volte ao normal.
Até mesmo a sua relação com o Yatori mudou.
Por falar nisso, ainda vai ter muita coisa entre os dois.

Sem enrolação, tenham uma boa leitura!

Capítulo 34 - É realmente necessário continuar?


Fanfic / Fanfiction Entre amor e vingança - É realmente necessário continuar?

A volta às aulas trouxe um novo ar para os estudantes, principalmente para aqueles que estavam em seu último ano. Os cursinhos preparatórios consumiam uma boa parte do tempo deles, eu mal veria o Kiran segundo o cronograma. Até nos finais de semana haveria aulas para os alunos do terceiro ano, onde o foco seria a resolução de questões e o aprofundamento das matérias.

Ajeitei minha mochila nos ombros, conversando com Miku que acabou de pegar os livros na biblioteca.

- Hum... Eu acho que o Kiran-kun está estranho. – Ela comenta.

- Estranho? – Franzo o cenho. – Bem... – Lembro dos problemas que tivemos no galpão em que o vi, pela primeira vez, dar uma surra de verdade em alguém. É, deve ser isso. – Estresse pré-vestibular.

Ouço minha amiga soltar uma larga risada e concordar com o meu argumento que não era cem por cento mentira. Percebo que o sonho de Kiran em estudar história é algo muito forte, mesmo assim ele tem se preocupado mais com a empresa recentemente. Suponho que deixou os estudos de lado para cuidar dos negócios, o que é um pouco triste. Afinal, sempre é doloroso abrir mão de um sonho.

Pelo menos o irmão dele voltará logo.

- Oh! O Yatori está logo ali. – Miku murmura em meu ouvido, apontando “discretamente” para o loiro encostado na porta da sala, conversando com seus amigos.

Nossos olhos se encontram novamente, o tempo para e posso perceber como ele está feliz em me ver. Continuo com a mesma expressão neutra de sempre, ultimamente estou disfarçando melhor os meus sentimentos. Apenas ignoro a sua presença, entrando na sala o mais rápido que posso.

Miku não parava de falar sobre como foram suas férias, não tocando em nenhum momento a separação dos pais. Isso me deixou curiosa, queria saber se eles conseguiram se resolver e deixar essa ideia de lado. Porém, ao falar de sua mãe, o semblante da garota mudou e percebi que nada poderia ser feito. Eles iriam se divorciar e Miku tentava disfarçar a tristeza à todo custo.

Apoiei uma mão no ombro da minha amiga, ela me olhou surpresa e eu apenas sorri em resposta. Fazia muito tempo que não me aproximava da Miku dessa maneira, estava afastando minha única amiga porque estava machucada demais para manter contato com outras pessoas. Acho que ela entendeu minha tentativa de animá-la pois abriu seu melhor sorriso e deitou a cabeça em meu ombro.

- Dois horários de química, que chato. – Resmunga.

- É. – Concordo abrindo o caderno e vendo o professor chegar. – Mas vamos resistir, certo?

- Sim, nós sempre resistimos.

E rimos baixinho, prontas para dois longos horários sobre eletroquímica.

(...)

Mordi a maçã, olhando as meninas conversando sobre assuntos aleatório. Estávamos no pátio, a Miku convidou outras meninas da mesma turma para comer com a gente. Sayuri era tão animada quanto Miku, não parava de falar sobre seu idol favorito. Desviei o olhar para trás, procurando um certo alguém.

É mesmo, ele tem reunião do clube de música.

Quando o intervalo acabou, decidi ficar para trás enquanto as garotas conversavam mais à frente. Sinto um dedo cutucar minha bochecha, desviando o olhar para Yatori que sorria vitorioso por conseguir a minha atenção.

- Distraída demais.

- Humpf. – Viro o rosto inchando as bochechas, ele apenas ri em resposta.

- O que houve? Mau humor? – Pergunta preocupado.

- Não! – Digo friamente, andando mais rápido na tentativa de alcançar as meninas.

- Não precisa me evitar, não mais.

Paro de andar, virando-me em sua direção e o encarando séria. Yatori sorria fraco, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Aos poucos, estou permitindo que ele se aproxime mas algo está mudando.

- Por que? – Questiono. – O que ganha com isso?

- Talvez a gente não volte a ficar juntos como antes mas, ao menos, quero lutar para ter a sua amizade. – Ele diz com firmeza, deixando-me surpresa.

- Tudo bem. Então, vamos? – Começo a andar, olhando-o por cima dos ombros e sorrindo fraco.

- Vamos! – O loiro ficava surpreso com minha aceitação, correndo para ficar ao meu lado e sorrindo largamente. – Miku! – Ele acenava.

- Oh! – Miku olhava para trás e acena em resposta. – Olá, Yatori-kun!

Passávamos por uma loja de revistas, onde as garotas decidiram parar comprar alguns mangás. Parei na frente do local, observando uma capa onde estava escrito “O mistério do Triângulo das Bermudas”, tendo uma lembrança com um certo indiano.

Flash Back On

- Eu acredito que há um pouco de ambos tanto pela água quanto pelo céu. – Kiran conclui. – É esse o lugar que iremos...

- Eu não irei. – Digo. – É muito perigoso e somos apenas dois adolescentes! Vamos enfrentar uma área fora da compreensão humana!

- E essa não é a primeira vez, não é mesmo?

Engulo seco, ele estava certo. Nós dois fomos a uma pirâmide onde um monstro de pedra – e antigo faraó – vivia ali por séculos. Também fomos a uma dimensão diferente, onde o tempo corria de outra forma. Agora, esse local vai desafiar as leis da físicas e provavelmente outras cosias que não convém citar.

- Mesmo assim... – Nego com a cabeça. – Temos que reconhecer os nossos limites, Kiran.

- Sim. – Ele diz sério e guarda os livros na mochila, logo dobrando o mapa e me entregando junto com o livro do meu pai. – Eu também não posso colocá-la em perigo.

- Então, isso que significa que...

- A nossa jornada chegou ao fim.

Flash Back Off

Então, a espada continuará corrompida. Será que haverá riscos mesmo com duas pedras dos elementos do nosso lado? Eu não estava fugindo, certo? Digo, é suicídio ir para o Triângulo das Bermudas.

Ergo minha mão, observando-a cuidadosamente e lembrando que domino o elemento Ar. O Kiran domina a Terra, talvez juntos nós tivéssemos força para enfrentar qualquer tipo de monstros e...

Não, não. Isso é suicídio, com toda certeza.

Sinto a mão de Yatori em meu ombro, percebo que estava preocupado. Faço careta irritada, batendo a mão dele para longe e começando a andar. Fiquei ao lado da Miku, decidindo fazer parte da conversa e olhei o loiro por cima dos ombros. Movimentei os lábios dizendo “Saía daqui”. Sei que deveria estar mais “gentil” com o Yatori mas não consigo, ainda não o perdoei por causa do que aconteceu. Quem abandona a sua namorada quando está sendo abusada? Isso não tem perdão.

(...)

- Ah! Obrigada por me deixar dormir aqui! – Miku exclama se jogando na cama.

- Não precisa agradecer. Agora se levanta, não enrole e tome banho! – Digo deixando a mochila em um canto.

- Claro! E a Sakura-chan vem comigo! – Ela me puxa pelo braço, correndo até o banheiro.

- E-Ei!

Reclamar com essa garota é praticamente impossível, ela já havia tirado a roupa e ficado debaixo do chuveiro. Reviro os olhos, tirando minha roupa lentamente e soltando um longo suspiro. Quando éramos crianças, tomávamos banho juntas e fazíamos guerras d’água. Sinto falta desse tempo onde a inocência ainda existia.

Fiquei debaixo do chuveiro, olhando para baixo e pensando naquele maldito dia.

Eu ainda seria uma garota normal se nada daquilo tivesse acontecido, eu só queria voltar a sorrir como antes e... Hã? Que mãos são essas me apertando? Miku!

Miku me abraça por trás, apertando meus seios com um sorriso malicioso. Ela fazia isso antigamente pois sabia que eu ficava extremamente envergonhada. Pelo visto, independentemente do tempo que passe, sempre vou ficar sem jeito. Meu rosto ficou tão vermelho quanto um pimentão.

- M-MIKU! – Exclamo a repreendendo.

- Hihihi. Você “cresceu”, Sakura-chan!

Então, puxo sua bochecha ouvindo os resmungos da baixinha que logo me soltava. Nos encaramos e começamos a rir como antes, era a primeira vez depois de tanto tempo que eu estava rindo sem preocupação. Peguei o shampoo e joguei na cabeça da garota, usando a espuma para fazer um chapéu engraçado. Ela apoiou a mão na barriga rindo e depois fez o mesmo comigo.

É, foi um banho divertido.

Saímos do banheiro, secando nossos cabelos e peguei um pijama meu para dá-lo à minha amiga. Após vestir a roupa, descemos as escadas para jantar com o meu pai.

- Sua comida é a melhor, Etsuya. – Miku dizia ao se sentar e encarar a comida.

Ela sempre teve o costume de chamar meu pai pelo primeiro nome, até porque chamá-lo de senhor Mitsuru seria estranho. É como se estivesse falando comigo formalmente, então resumir Etsuya Mitsuru em somente Etsuya estava bom pra nós três.

- Obrigada, Miku. Como está indo na escola?

- Muito bem! Mas tem cada aula chata... – Resmungava baixo, pegando um pão de queijo e mordendo.

- E seus pais? Como vão?

Nesse momento, eu a vi hesitante e abaixando o olhar. Nas raras situações que a garota ficava triste, meu peito doía de forma inexplicável. Nós somos melhor amigas, afinal. Então, compartilhamos a dor uma da outra. Ela sorriu fraco, tentando disfarçar sua tristeza.

- Vão bem...

- Vamos comer! – Exclamo sentando ao seu lado. – Nossa! Que fome!

Miku entendeu que eu estava tentando mudar de assunto, abrindo um sorriso sincero de agradecimento. Sorri em resposta, começando a comer e o jantar tomou outro curso de assunto. Meu pai falava animado sobre a empresa, parece que as coisas estão indo bem.

Quando o jantar chegou ao fim, fomos assistir um filme de terror na sala. Meu pai preparou pipoca e trouxe refrigerante para nós. Foi divertido porque Miku não parava de xingar o pessoal na TV por entrar em casas abandonadas. Enquanto isso, meu pai ria alto e concordava com cada palavra dita pela jovem. Não pude deixar de rir, parando por alguns segundos para analisar a situação. Aos poucos, estava conquistando minha vida de volta.

Porém, lembro do plano de vingança e nego com a cabeça. Não, eu não podia voltar ao normal – pelo menos no atual momento. Precisava continuar com o plano pois eles tinham que pagar, todos eles.

Sai de meus pensamentos, sendo puxada para o quarto ao final do filme. Miku se jogou na minha cama, fitando o teto com os braços abertos. Eu fiz o mesmo, deitando ao seu lado e encarando o ventilador de teto.

- Parece pensativa. – Comento.

- E eu estou. – Diz seguido de um longo suspiro. – Eu estou preocupada com você.

- Comigo? – Franzo o cenho.

- Sim. – Ela senta na cama, encarando seriamente meu rosto. – Você está muito amiga desse Kiran, não que seja algo ruim, mas eu sinto que tem coisa errada acontecendo. Eu te conheço, Sakura Mitsuru. Eu sei que não se aproximaria de alguém tão fácil assim, menos que hajam algo em comum. E, particularmente, eu não vejo nenhuma semelhança no gosto de vocês.

- Isso é só impressão sua, Miku.

- Não, não é. – Nega com a cabeça, ainda séria. – Eu não sei o que está acontecendo, mas não deveria se guardar tanto. Eu estou aqui, sou sua amiga. – Apoia a mão sobre o peito. – Você confia em mim, certo?

Olho no fundo de seus olhos, assentindo positivamente com a cabeça. Depois de tudo que passou, tornei-me uma pessoa fria e ela continuou sendo a minha amiga. Todas as outras garotas do colégio se afastaram de mim, julgavam a situação com outros olhos.

- Então...  – Miku voltava a falar. – Conte-me exatamente o que aconteceu.

Eu respiro fundo, começando a contar sobre o primeiro dia de trabalho. Explico como voltava para casa e as ruas pareciam vazias, depois digo sobre a abordagem que aqueles homens fizeram. Cada palavra parecia subir rasgando minha garganta, causando uma certa ardência nos olhos e mal notei quando as lágrimas surgiram. Continuei a falar, detalhando sobre ver o Yatori na minha frente e pedir ajuda. Porém, fui surpreendida ao vê-lo dar as costas e me abandonar.

- A história do Yatori é outra, devia uma chance de ouvir a sua versão. – Miku opina, secando minhas lágrimas e sorrindo gentilmente.

- Quem sabe um dia. – Sorrio fraco.

- E onda entra o Kiran nessa história?

Tive que explicar que o indiano passava pelas redondezas, ouviu um barulho suspeito e entrou no galpão. Após me salvar, me levou para casa onde meu pai cuidou superficialmente dos meus ferimentos.

- Não acha estranho? Digo, o Kiran aparece exatamente no momento em que você precisa dele. – Miku dizia desconfiada.

- Eu sei mas não tenho cabeça no momento para pensar sobre isso.

- Hum...

Depois disso, minha amiga não resolveu questionar nada e apenas me abraçou, dizendo que tudo ficaria bem. Achei confuso mas retribuí o abraço. E, depois de longas conversas aleatórias, pegamos no sono. Desabafar sobre aquele dia com a Miku deixou meu peito mais leve, nesse momento considerei desistir de tudo.

O outro dia passou normalmente, porém meu peito estava realmente mais leve. Algo dizia que a vingança não era mais necessária e que eu não precisava viver essa vida. Eu poderia voltar a ser uma garota normal, afinal estou voltando a ter os amigos de antes. Eu também conheci novas pessoas, retomei ao relacionamento com meu pai e estou aceitando aos poucos o Yatori de volta em minha vida.

Apoiei a mão no peito, parando na frente do colégio e soltando um longo suspiro. Após deixar a mochila na sala, corri até a sala de música e o encontrei um certo indiano tocando o seu piano. Andei em passos lentos, sentando ao seu lado e o observando. Fazia um certo tempo que não o ouvia tocar, essa sensação de paz era nostálgica.

Ele notou a minha presença, abrindo um de seus sorrisos alegres enquanto tocava. Seus dedos passeavam agilmente pelas teclas do piado, como se nem precisasse vê-las para saber onde tocar. Percebi que o indiano tocava novamente “All of me”, então fechei os olhos sendo levada pela melodia novamente.

Podia escutar uma voz suave ecoar em meu ouvido, chamando o meu nome e abri os olhos assustada. Estava na praia, sentindo a areia entre meus dedos e a brisa do mar erguer mechas de meu longo cabelo. Ao olhar para o lado, fiquei surpresa ao ver que estava acompanhada da deusa Amaterasu. A mulher olhava o horizonte com serenidade, ainda segurando sua espada firmemente e o escudo com a outra mão. Ela virou o rosto para mim e sorriu.

- Olá, Sakura. Quanto tempo.

- Sim... – Volto a olhar o mar. – Sabe, eu estou pensando em desistir da vingança. Depois de tanto tempo, não vejo sentido nisso.

- É uma sábia escolha. – Ela diz sorrindo gentilmente. – Afinal, quanto mais você se afunda nessa vingança, mais corrompida a espada fica.

- É sério?

- Sim... A espada está conectada com o usuário, então sua energia é a mesma que o usuário produz.

- Por isso, o Kiran pareceu preocupado com o estado da espada. – Deduzo.

- Isso mesmo. – Ela assente positivamente com a cabeça. – Já está na hora de dar um fim nisso, certo?

- Sim, você está certa. – Sorrio. – Sobre a purificação da espada, eu tinha decidido desistir.

- Sim, eu sei. – Amaterasu fala calmamente.

- Seria uma jornada arriscada, não é?

- Sim, seria.

- O verão já acabou e falta pouco tempo para que a energia negativa possua por completo a espada. Mesmo sabendo que ir para o Triângulo das Bermudas colocasse minha vida em risco, algo me diz que eu devia continuar.

- Desistir nunca fez seu tipo, Sakura.

- É, você está certa. – Digo determinada. – Eu vou tentar!

Minha única resposta foi um sorriso sereno da deusa, a brisa tornou-se tão forte que um pouco de areia entrou em meus olhos. Franzi o cenho coçando os olhos e, quando os deixei abertos, percebi que estava com a cabeça apoiada no ombro de Kiran. O moreno estava terminando de tocar a música. Eu apenas me encolhi, roçando a bochecha em seu ombro e podendo sentir seu calor.

Ao final da música, o indiano me encara surpreso e confuso. Porém, permanece em silêncio e as costas de sua mão acariciam lentamente minha bochecha. Ergo a cabeça, olhando no fundo de seus olhos e me perdendo naquele mar de mel. Ele continua a acariciar minha bochecha, abaixando um pouco a cabeça e tocando sua testa na minha. Eu podia sentir seu hálito de menta, seu calor e a profundidade de seu olhar. Parei de respirar naquele momento, analisando o rosto corado de Kiran o que era muito estranho.

- Você está bem? – Murmuro preocupada.

Então, parece que Kiran voltou à si e se afastou. Ele começou a rir baixo, envolvendo os dedos entre seus cabelos e o jogando para trás. Quando parou de rir, o rapaz me encarou com um largo sorriso ainda corado.

- Claro, Sakura!

Apesar disso, eu o olho confusa mas dou nos ombros. O Kiran com vergonha? Deve ser impressão minha.

- Eu estou pensando em desistir.

- Desistir? Desistir de que? – Ele franze a testa confuso.

- Da vingança, eu não vejo mais motivos para isso. – Digo olhando as teclas do piano e ousando tocá-las levemente. Quando ergo o olhar, o indiano me encarava com um sorriso.

- Isso significa que está se libertando aos poucos, fico feliz! O que importa é que está bem.

- Sim e eu... – Respiro fundo, voltando a fitá-lo com intensidade. – Estou decidida à continuar a nossa jornada em busca da pedra da água.

- S-Sério? – Ele arregala os olhos surpreso. – Mas será perigoso e...

- Não me importo. – Digo decidida, sorrindo de canto. – Isso não se trata mais de um acordo nosso, isso se trata do futuro do mundo. Não posso cruzar os braços vendo a espada ser corrompida cada vez mais. Precisamos fazer algo!

- Isso mesmo! Gostei de ver, Sakura. – Ele estica a palma da mão, onde eu dou um leve tapa com a minha.

- Então, vamos continuar nossas pesquisas sobre o Triângulo das Bermudas.

- Tudo bem! – Ele abria um largo sorriso. – Acredito que um mês seja o tempo suficiente para preparar a viagem.

- Ótimo! – Exclamo ficando de pé e caminhando em direção à saída da sala de música. – Ah, sim. – Olho o rapaz por cima dos ombros, sorrindo de canto. – Vamos estar bem preparados para qualquer perigo.

- Sim, eu prometo. – Sorria confiante.

Balanço positivamente a cabeça, concordando com a ideia de enfrentar qualquer monstro para proteger o mundo. Então, saio da sala de música e caminho pelos corredores com uma leveza em meu coração. Desistir da vingança e focar somente no plano de purificação da espada foi a melhor escolha que eu poderia fazer. Afinal, nada de ruim iria acontecer se eu parasse por aí, certo? 


Notas Finais


E aí, o que acharam?
A Sakura finalmente desistiu dessa ideia de vingança, o que foi o melhor a ser feito mesmo.
Agora, ela não precisará mais se preocupar com eles e focará na sua nova vida.
Também precisa se preocupar na purificação da espada.
Uma leve dica do próximo capítulo: Ele será narrado em terceira pessoal, onde vai expor alguns personagens importantes para a trama.

Obrigada pela leitura!


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