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História Entre amor e vingança - Paz


Escrita por: RobertaDragneel

Capítulo 69 - Paz


Fanfic / Fanfiction Entre amor e vingança - Paz

Um dia depois de perdoar o Dinesh, o Kiran me ligou dizendo que o seu irmão confessou o crime na delegacia e acabara de ser preso. Nesse momento, tudo pareceu girar e agradeço internamente por estar sentada porque quase caio. Ele explicou como o Dinesh sentia a necessidade de se redimir por seus pecados e achou melhor contar toda a verdade para a polícia. Por isso, ele me pediu para cuidar do Kiran.

Eu estava preocupada com o indiano, pois sei como seu irmão é importante. O Kiran falou que está bem mas a mãe dele não reagiu da mesma forma, entrando em estado de choque. Mahara nunca imaginou que seu filho mais velho seria capaz de cometer tamanhas atrocidades. Nas primeiras semanas, ela recusou-se a visitar o Dinesh por vergonha do que havia feito. Porém, depois de muita insistência do Kiran, ela o visitou e, segundo o rapaz, os dois se abraçaram aos prantos.

Para uma mãe, é mais fácil perdoar o filho; mas isso não o isentou de umas broncas a cada visita feita por Mahara. A pequena Maya não entendeu o sumiço do irmão e, por enquanto, ela pensa que ele foi viajar.

Dinesh não participou diretamente do meu abuso, mas estava lá assistindo tudo e auxiliando vez ou outra os demais. Ele assumiu ser o responsável pelos homicídios – que, na verdade, foram cometidos por mim – e também explicou todo o sistema de lavagem de dinheiro de algumas empresas da região, àquelas gerenciadas pelos quatro desgraçados. Afinal, não podia ficar calado quanto aos homens que mataram o seu pai e machucaram a sua família.

Kiran conseguiu contornar a mídia e convenceu um jornal a abafar o caso sobre a família Yamir, até o processo circular em segredo por causa da delicadeza do assunto. Eu também precisei depor na delegacia mais uma vez, além de testemunhar em juízo contando tudo o que houve naquele dia. Inicialmente, as lágrimas teimaram em sair mas controlei o choro relatando os acontecimentos e, sem mentir, apontando Dinesh apenas como um coparticipe no crime.

Infelizmente, a justiça é lenta e não obtive nenhum resultado imediato sobre o fim do processo. O meu pai descobriu a relação de Dinesh e Kiran, ficando furioso, como o esperado, com nós dois por escondermos isso. Porém, eu conversei delicadamente com meu pai e expliquei que havia perdoado o irmão do indiano. Mesmo à contragosto, ele não se opôs a nossa amizade.

Temendo ver a família Yamir sozinha, todos os finais de semana eu aparecia na casa do Kiran para brincar com a Maya. Ela se adaptou muito bem ao Japão e cada vez mais mostrava ter aprendido novas expressões locais. Mahara continuava com o semblante triste e até mesmo pediu perdão de joelhos para mim, mas eu segurei suas mãos e disse ternamente:

— Tudo isso é passado, não vamos olhar para trás.

— Você é uma boa garota, Sakura. Por favor, peço encarecidamente que não se afaste da nossa família apesar dos defeitos.

— Eu não ousaria.

Mahara abraça-me com força, acariciando meu longo cabelo e suspiro boba. Esse toque materno derreteu meu coração. Maya viu a cena e correu até nós, envolvendo-nos em um forte abraço – ou, pelo menos, tentando por causa dos braços curtos. Kiran, ao ver a cena, controla as lágrimas e resolve tocar uma melodia agitada no piano. Então, nós dançamos ao som da música buscando esquecer um pouco dos estigmas em nossos corações.

Todos carregamos feridas as quais queremos cobrir com pessoas, promessas, momentos; mas a verdadeira cura é encarar corajosamente aquilo que nos machucou. Por muito tempo, eu fugi do que houve e busquei a solução mais fácil, porém ela trouxe consequências irreversíveis. Com toda certeza, não me esquecerei da fatídica noite mas, muito menos, deixarei para trás as doces lembranças que tive com o Kiran. Elas são minha força nos momentos difíceis.

Após um breve momento com os Yamir’s, nós decidimos jantar e conversar um pouco mais. Na sacada do quarto do Kiran, espero meu amigo terminar o banho e surpreendo-me ao ouvir passos se aproximando. Mahara parava ao meu lado, apoiando as mãos o pequeno muro de gesso estilo greco-romano existente na varanda.

— Muita coisa aconteceu.

— Sim.

— Eu espero que tudo se resolva um dia.

— Tenho certeza que irá. — digo erguendo a cabeça. — É só questão de tempo.

Meu olhar instintivamente vai para a bela lua brilhando acima de nossas cabeças. Nessa noite não havia nenhuma ventania forte, apenas a grossa camada de neve cobrindo o chão.

— Como o Kiran está reagindo a tudo isso?

— No começo, ele ficou muito deprimido mas está suportando bem a ausência do irmão. Aliás, ele tem uma ótima amiga ao seu lado.

Sorrio sem jeito com seu comentário.

— Eu queria ter feito mais pelo Kiran, sinto que falhei muito com ele.

— Não se cobre tanto assim, Sakura. Ele não é alguém que guarda rancor e, de toda forma, posso ver seus olhinhos dourados brilharem quando está do seu lado.

De fato, o Kiran sempre demonstra uma súbita alegria toda vez que nos encontramos. Ao pensar em seu sorriso, meu coração dispara e repouso a mão sobre o local.

— Algo aconteceu, Sakura?

— Só um leve desconforto no peito.

Mahara passa longos segundos analisando a minha feição para, por fim, sorrir divertida. Ela apoia uma mão em meu ombro, fazendo-me focar em seus olhos cor de mel.

— Você está perto de encontrar a resposta.

— Hã? Que resposta?

Ela dá leves tapinhas em minha cabeça, caminhando para fora do quarto.

— Vai entender logo, Sakura.

O Kiran aparece minutos depois, já arrumado, perguntando o porquê do meu rosto vermelho; mas eu apenas nego. Então, seguimos em direção ao cinema. O indiano queria muito ver um filme de terror comigo e foi uma noite produtiva, exceto pelos meus xingamentos direcionados aos atores e ao próprio monstro. Entre risadas e sustos, saímos eufóricos daquele local.

A semana de provas oficialmente chegou ao seu fim, iniciando os vestibulares de admissão para as faculdades. Um grande aperto manifestou-se em meu peito, pois sabia que havia acontecido muita coisa recentemente na vida do Kiran que poderia atrapalhá-lo na prova.

Mesmo com a neve combinada com a ventania, eu o esperei na frente do colégio com as mãos no peito. A preocupação era evidente em meu rosto, temendo encontrar o meu amigo triste; porém, Kiran saiu sorridente como sempre e disse que foi muito bom na prova.

— Não estava difícil? — questiono quando começamos a caminhar. — Você não ficou nervoso?

— Não, Sakura. — respondia entre risadas e focava em mim, olhando-me com a intensidade necessária para fazer minhas bochechas esquentarem. — Tudo correu bem, não se preocupe.

Então, a única opção era esperar a carta de admissão.

(...)

Antes das férias de inverno, os alunos se reuniram uma última vez na frente do colégio para conversar. A Hannah apareceu abraçando o Kiran toda boba, mas ele a afastou com um pedido de desculpas indo em minha direção, logo em seguida. A estrangeira nos olha seriamente, virando-se de costas para nós dois e sumindo na multidão de alunos. Internamente, senti um grande alívio quando o vi dispensá-la, deixando-me ser a prioridade no momento.

— Onde está a Sayuri e as outras meninas?

— Estão na sala, a Sayuri perdeu o livro de literatura e as outras estão ajudando a encontrá-lo.

— Entendo. Uma pena que o ano letivo no Japão acabe somente em março.

— Ora, por que?

— Para mim, seria mais vantajoso acabar agora. Afinal, eu já fiz a prova para o vestibular então não tenho muito o que fazer aqui.

— Não reclame, ao menos esse é seu último ano no colégio.

— Isso mesmo... — o olhar do indiano é direcionado para o local. — Vamos para a sala de música?

— Hã? Por que?

— Só vamos, Sakura.

Então, ele segura a minha mão e corre para dentro do colégio. Em alguns momentos, tivemos que nos esconder dos professores porque receberíamos uma advertência já que a escola iria fechar. Após fecharmos a porta da sala de música, viro-me para o rapaz soltando o ar preso em meus pulmões.

— Você é maluco, Kiran.

— Sim, eu sei! — sorria largamente como uma criança boba, sentando-se frente ao piano. — Eu só senti que precisava tocar algo antes.

— Eu sinto falta de te ouvir tocar. — comento sentando-se ao seu lado. — Então, tem algo em mente?

— Tenho sim.

Ajeitando-se no banquinho, seus dedos percorrem as teclas antes de tocá-las com suavidade. Em seguida, começa a manusear o piano como um ferreiro forjando a mais bela espada de todas, sempre mantendo a atenção e o cuidado. Eu conhecia a música, era The Night We Met. Talvez eu tenha a ouvido de uma rádio ou em outro lugar, mas tinha uma conexão estranha com essa melodia.

As teclas falaram por si mesmas, recitando uma bela história de amor. Com certeza, essa melodia lembrava-me a história de Amaterasu e o Rei Demônio, porque eles se conheceram em uma noite – segundo a lenda – e esse momento selou uma união maior do que o próprio tempo. Kiran agilmente movia os dedos sobre o piano, mantendo a cabeça baixa para não perder o foco. Enquanto isso, permaneço em silêncio e fecho os olhos imaginando o quão longe chegamos.

Eu e o Kiran fomos unidos por uma tragédia, mas nossa ligação ultrapassou as barreiras impostas pelo meu trauma. Em vários momentos, ele foi o meu porto seguro e continua dando o seu melhor para me ver feliz. Eu não seria a mesma garota se não fosse pela sua ajuda, não somente com a vingança mas, principalmente, em dar mais uma chance à vida. No começo, eu tinha noites mal dormidas e mudanças súbitas de humor, poucas pessoas ousavam lidar com essa nova “versão” minha. Contudo, o indiano em momento algum decidiu se afastar de mim por não suportar esse meu jeito, todas as suas ações foram em busca da minha felicidade.

Meu rosto cora ao ver sua expressão serena tocando o piano. O cabelo do Kiran havia crescido, tocando abaixo de seus ombros e possuíam a mesma leveza de quando nos conhecemos. O seu corte repicado valorizava bem o formato alinhado do rosto. Seus lábios estavam contraídos durante os movimentos sutis com a cabeça, concentrando-se unicamente naquele momento. Os ombros largos sutilmente contraídos para cima e para baixo, conforme ele era guiado pela melodia.

Minhas pupilas dilatam-se vendo a imagem do homem mais belo que já conheci. As garotas podiam babar aos seus pés e fazerem inúmeras declarações de amor, mas somente eu possuía esse privilégio de estar ao seu lado. Mesmo não merecendo. Ele é uma pessoa incrível de bom coração, um bobo alegre e um ótimo amigo. Diante desse curto momento de reflexão, entendo que preciso ser uma amiga melhor para ter o direito de continuar sendo a sua companhia. A nossa jornada pode estar acabando, mas o elo será eterno.

Lentamente, aproximo o meu corpo até estar com meu ombro colado ao do indiano. Ele sai do transe da música, virando o rosto em minha direção ainda tocando e sorria alegre. Seus dentes brancos junto com os lábios bem desenhados acentuavam uma das suas características mais marcantes: o sorriso.

A luz do pôr do Sol invadia as brechas da janela, iluminando o local em uma tonalidade laranja. A brisa travessa ousava ser a nossa companhia, erguendo as cortinas quase transparentes. Os olhos cor de mel do Kiran destacam-se com a luz e meu coração falha nas batidas. Inexplicavelmente, sinto o meu rosto esquentar ao ponto de ser visível o rubor nas bochechas.

Kiran está tão distraído com a música que mal percebe a minha súbita timidez. Quando seu olhar encontra-se com o meu, nota a minha expressão, corando também. Ainda concentrado nos detalhes do meu rosto, ele não permite que a doce melodia chegue ao fim antes do momento.

De todas as memórias em minha vida, essa eu guardarei em um lugar especial em meu coração. As vezes em que ele tocava piano para mim serviram para intensificar minha conexão com Amaterasu, além de trazer um pouco de paz para esse coração calejado. Eu sabia que minha missão à partir de agora seria me redimir por tantos erros e, para isso, trilharia um árduo caminho. Se o Kiran estiver comigo, eu conseguirei.

A suave melodia ia diminuindo de ritmo, junto com a brisa e a luz do Sol. Todo o ambiente ao nosso redor se adaptou a essa cena especial. Os dedos dele pararam de se mover eufóricos, tocando com maior suavidade e calma as teclas. Então, esse seria o fim da música e também do nosso momento. Involuntariamente, sussurro:

— “Leve-me de volta para a noite em que nos conhecemos.”

Sinto como se já houvesse dito essa frase, mas não nessa vida. De qualquer forma, o importante é o presente onde posso apreciá-lo em sua totalidade.

Kiran afasta os dedos do piano, voltando-se para mim com um olhar terno. Eu estou com os olhos marejados e ele também, mas nenhum de nós dois consegue explicar o porquê. Aos poucos, diminuo a nossa distância e escondo o rosto em seu peito.

— Eu estou com medo, Kiran.

— Medo de que?

— Medo de te perder.

— Você não irá. — dizia apertando-me carinhosamente em seus braços, depositando um beijo no topo da minha cabeça. — Eu sempre estarei com você.

— Sempre?

— Sim, nós fizemos uma promessa.

Mesmo com sua voz suave dizendo para me acalmar, o medo continuava presente em meu coração fazendo-o doer. Depois dessa última missão, descobri que não consigo viver sem o Kiran. Por sorte, todos os perigos se foram e agora só nos resta aproveitar a nossa paz. Afinal, nós merecemos após quase morrer diante de todos esses guardiões ou empresários psicopatas.

Tudo o que desejo é paz e posso encontrá-la nos braços do Kiran.

(...)

Após sair de fininho do colégio sem sermos notados, iniciamos uma caminhada de volta para a minha casa. O Kiran abria a boca vez ou outra para que um floco de neve caísse em sua língua. Enquanto o observo com um sorriso bobo, lembro do seu irmão e sinto uma dor no peito.

— Como vai o Dinesh?

A expressão descontraída dele desaparece.

— Vai bem, a mamadi o visitará amanhã. Ele será levado à julgamento pelos homicídios próximo mês.

— E o que você acha?

— Como será júri, irão considerar a sua conduta moral e os motivos que o levaram a cometer esse crime.

— Nós dois fizemos isso, você não sente arrependimento em ver seu irmão pagar?

— Eles não citarão o seu caso, pois foi tido como encerrado mesmo com a perícia corrompida.

— Ao final, deu para usá-la a nosso favor.

— Isso mesmo, então as chances da pena ser alta já diminui. O bhaya contratou o melhor advogado do país e ele nos garantiu que o júri entenderia os motivos dele ter feito isso.

— Mas aqui há a pena de morte para homicídio! — exclamo nervosa. — E se ele...

— Calma, Sakura. — dizia segurando a minha mão quando paramos na frente da minha casa. — O Dinesh só está sendo acusado de dois assassinatos, lembra?

— É mesmo...

O Dylan Hall e o Ryan Mitchell tiveram seus casos encerrados, sendo impossível reabrir o inquérito até porque o delegado Minamoto assegurou ao Kiran que seria melhor assim, já que a maioria das provas apontava para o arquivamento. Então, teoricamente, Dinesh era culpado somente pela morte de Tomio Hitsudata e Thomas Adams; duas pessoas odiadas no mundo dos negócios e acusadas de crimes horríveis.

— Quanto ao Thomas, as pessoas o odeiam e não verão o meu bhaya como o vilão; quanto ao Tomio, ainda precisará ser analisado com cuidado mas não se preocupe com isso.

— E os capangas dele naquele dia?

— Dinesh cuidou de tudo. Não quero que pense mais nesse caso, vai dar tudo certo.

Eu olho no fundo dos seus olhos e encontro verdade neles, acalmando o meu coração inquieto. Kiran inclina a cabeça, depositando um beijo demorado em minha testa e sorrindo levemente corado.

— É, estou muito preocupada. Eu preciso relaxar um pouco.

— Sakura...

— Sim?

— Vamos sair na véspera de Natal?

Os olhos esperançosos do indiano prendem a minha total atenção e lembro-me de que é o dia do seu aniversário.

— Claro!

— Ótimo, será o meu primeiro encontro. Estou tão animado!

— E-Encontro?

— Nos vemos depois, tchau!

Ele acenava saindo tão alegre quanto um pônei saltitante, sumindo dentre a fileira de carros da rua. Eu o observo se afastar, apoiando a mão sobre o coração que batia freneticamente em meu peito.

Depois de jantar com meu pai e lavar a louça, nós dois assistimos uma série até ele pegar no sono. A Miku liga para mim no meio da noite e atendo rapidamente para não acordá-lo, indo para o corredor do segundo andar.

— Sakura!

— Oi, Miku!

— Ora, estou vendo que está de bom humor. Que bom! O que houve?

— Eu perdoei o Kiran e o irmão dele.

— S-Sério? Estou tão orgulhosa de você, amiga! Então, como foi?

— Eu passei tanto tempo negando que precisava de alguém em minha vida. Quando ele, você ou o Yatori ofereciam ajuda, eu negava à todo custo. Então, recentemente, senti um medo inexplicável de perdê-lo e, assim, descobri como o Kiran é necessário em minha vida.

— Isso foi tão fofo!

Rio sem jeito, sentindo as bochechas corarem.

— A presença dele me faz tão bem, Miku.

— Eu sei. Sakura, eu posso te dizer uma coisa?

— Claro.

— Você não estaria apaixonada pelo Kiran?

— O que?!

Apoio-me na parede, arregalando os olhos surpresa e quase gritando alto o suficiente para acordar o meu pai no sofá. Do outro lado, ouço a risada travessa da Miku enquanto meu rosto volta a ficar tão vermelho quanto pimentão.

A guardiã Misty comentou algo parecido, dizendo que eu o amo de verdade. A sua frase ecoa na minha mente desde aquele dia e sinto como se meu coração considerasse seriamente essa resposta. Então, eu estou apaixonada por ele? É tudo tão confuso pois um tempo atrás eu o perdoei e, agora, encontro-me nessa situação embaraçosa.

— N-Não... C-Claro que não.

Ao final da chamada, entro no meu quarto indo direto para a varanda, onde observo a bela lua cheia iluminar o céu da noite. Mesmo com um pijama comprido, a brisa gélida causa-me calafrios. Meus olhos reluziam o brilho noturno enquanto vários pensamentos rondavam a minha mente, dentre eles o mais importante:

— Eu o amo...? 



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