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História Entre As Estrelas - SwanQueen Hosie - Capítulo 4 - Primeiro beijo


Escrita por: HeraHorn

Notas do Autor


Oie meus amores...me desculpa opiniões do q estão achando dessas duas juntas e do q acham sobre como está se desenrolando...desculpa a demora para postar tive uns problemas...mas já deixei o 5 pronto então dando dez comentários eh nos.

Capítulo 4 - Capítulo 4 - Primeiro beijo


Fanfic / Fanfiction Entre As Estrelas - SwanQueen Hosie - Capítulo 4 - Primeiro beijo

O jantar das duas corria tranquilo mais Emma não deixava de notar os olhar de Regina para cima dela, parecia que a morena não se preocupava em desfazer. E isso deixa Emma nervosa. E só piorou quando elas acabaram de comer e Regina se sentou mais perto dela. Puxou sua cadeira sem problemas e um dos garçons veio a mesa.

— Boa noite, se quiserem posso transferir vocês para uma mesa que as deixe mais  a vontade e mais próximas.— Emma nem teve reação mais Regina prontamente pegou sua bolsa e se levantou estendendo sua mão  para Emma. A loira pegou na mão da Regina um pouco insegura, e logo a morena entrelaçou seus dedos e andava pelo restaurante segurando sua mão como um casal de namoradas. E foi natural durante o pequeno caminho ela olhar a bunda de Regina e ficou totalmente vermelha quando viu que Regina viu pelo reflexo de um dos espelhos do restaurante.  A mesa realmente era mais reservada  e possuía apenas um sofá como banco que deixaria as duas mais perto,  mas Regina parecia conhecer bem o lugar.— A senhora deseja o de sempre?— O garçom falou e logo depois ficou sem graça.  — Me desculpe, eu...

— O de sempre.— Regina concluiu e Emma logo  se sentou ao lado dela sem nem saber como se comportar. Parecia que o novo corpo havia tirado toda sua confiança.— Você deve estar se questionando em quantas mulheres já trouxe aqui.

— Quando um garçom sabe nossos gostos imagino que algumas vezes.— Regina deu risada e se aproximou, tirou o cabelo da frente do rosto da loira e fez um carinho.

— Bem menos mulheres do que você imagina. — ela se aproximou e selou seus lábios no canto da boca de Emma.— Gosto daqui porque não preciso me preocupar  com pessoa preconceituosas que vão me olhar torto ao trazer uma mulher linda como você,  e ao me verem andar segurando sua mão  pelo restaurante,  ou quando me aproximo para um beijo inocente no seu rosto.— O garçom se aproximou e colocou um balde com gelo já mesa e um vinho.

— Se não me engano você não é  do tipo de vinhos.

— Na verdade depende muito da companhia e se eu quero ficar bêbada logo para ser indelicada e a pessoa ir embora.

— No caso então?

— Pra que eu fique bêbada com vinho precisaríamos ir a Itália  e beber pelo menos um vinícola inteira. Agora cerveja, uma meia hora a mais bebendo já me deixaria fora do normal, se bem que não acho que eu falaria coisas que você não gostaria de saber ao julgar pela forma que me olhou enquanto vínhamos pra cá.— Emma que ia tomando um gole do vinho engasgou e tossiu.

— Você  é  sempre direta assim ?— ela estava conhecendo um lado totalmente novo da Regina que ela conhecia como Josh.

— Na verdade não.  Normalmente eu sou bem séria e contida em tudo que faço. Mas quando algo me cativa. Quando algo ou alguém desperta meu interesse, aí eu não tenho medo de falar e ser quem eu sou.

— Eu ...— Regina percebeu a excitação de Emma, ela sabia que a loira tinha algum fundo de interesse nela, ainda não sabia ao certo qual era o rolo da ex da primeira namorada morando com ela. Mas o que ela sabia claramente era que o fato dela ser irmã de Josh e futura chefe complicava um pouco as coisas e por isso ela não quis perder tempo em conhecer a loira que a deixou tão  empolgada.

— Então,  você tem um filho certo ?

— Sim. Henry, ele tem dez anos, e ele é  incrível. Muito esperto, e é uma criança encantadora.— Emma falava do garoto sorrindo e Regina adorou aquilo.

— Você disse que a história era longa.— E era, mas agora Emma tinha que tomar cuidado em como ia contar essa história.

— Sim, bom no passado a dez anos atrás eu tinha uma namorada, eu adorava ela, e nós éramos um pouco loucos...loucas digo, até irresponsáveis. E queríamos um filho, e fomos atrás de um tratamento.— Foi a melhor mentira que ela imaginou servir ali.— E aparentemente não deu certo, nossas vidas eram diferentes, nossos desejos, então eu vim embora e ela ficou na cidade, e um tempo depois descobriu que estava grávida, nas não me avisou. Nunca me disse nada. E durante esses dez anos ela conheceu a Josie que mora comigo e as duas ficaram juntas e criaram o Henry, mas infelizmente minha ex ficou doente. Um câncer, e ela acabou vindo a falecer recentemente.

— Sinto muito.— Regina pegou na mão  dela e começou a acariciar, e Emma estava gostando daquilo.

— Tudo bem.  Bom Josie me ligou a poucos dias, e me contou que eu tinha um filho, eu fiquei bem baqueada, achei que fosse uma brincadeira, mas ela falou sobre a morte da minha ex, e que por ela, ela adotaria o Henry mais que os avós maternos não permitiriam. Por que são homofóbicos e queriam que o garoto fosse para um orfanato.  Então eu larguei tudo e fui atrás do garoto, fiz os exames de DNA, e confirmei o que a Josie tinha falado, que o óvulo selecionado no tratamento tinha sido o meu e o garoto é  meu filho.  Por sorte ter dinheiro agiliza as coisas, então eu o trouxe para morar comigo. E convidei a Josie para ficar um tempo e me ajudar com ele, porque ela o conhece a muito mais tempo do que eu. E nesse processo todo Josh teve que viajar para cuidar  dos nossos pais. Eles nunca foram muito próximos a mim.

— Pela sua opção sexual ?— Emma deu risada.

— Na verdade minha única experiência foi com a mãe  do Henry.

— Depois disso se envolveu com homens?

— Depois disso, eu foquei em faculdade, cursos e nos negócios da família.— Regina estranhou aquilo e se virou para Emma.

— Você ficou dez anos sozinha? Sozinha do tipo sozinha, sem ninguém? Sem sexo, sem nada ?— Emma virou uma taça de vinho de uma única vez. Eram tantas mentiras  que ela estava contando para criar sua própria história.— Caramba Emma. Isso é  muito tempo sozinha. Tudo bem que eu não namoro a muito tempo também, meu último relacionamento sério foi a seis anos atrás, mais eu sempre saio com alguém para me divertir, curtir, viver um pouco.

— Acho que eu não sou o tipo de garota casual.— Ela falou aquilo e nem acreditou no que ela mesma falou e Regina se aproximou mais e colocou a mão  em sua coxa, o que fez seu corpo se arrepiar e ela sentiu seu membro se mexer.

— Você  é  diferente das mulheres que estou acostumada a conhecer sabia.— Regina se aproximou tentando beijar ela e ela afastou, estava com medo que seu membro escapasse e marcasse na roupa, ela não saberia como se comportar com seu membro duro ali.— Desculpa, eu ...

— Eu que peço  desculpas Regina, você  é  linda, quente, engraçada,  inteligente. E eu estaria louca se não  estivesse afim de você. — Ela falou fazendo a morena sorrir.— Mas eu realmente preciso ir devagar com as coisas. Tenho muita coisa dentro de mim ainda mal resolvidas, coisas que não posso explicar assim de cara em uma conversa de bar. Tenho um filho que acabou de chegar para mim.— Regina pegou novamente a mão  dela e a beijou.

— Vamos com calma então. Podemos começar sendo amigas. E o que você precisar estarei aqui. E espero que seu irmão não me odeia por isso, mas acho que ele nunca percebeu que sou lésbica. E olha que Hope já deu muitas indiretas e ele nunca pegou nenhuma.

— Josh é  um pouco lento as vezes, ele demorou a entender quem eu era também.

— O que acha de terminarmos esse vinho, e darmos uma volta em um parque, e depois eu posso te levar até sua casa.

— Perfeito.— Regina sorriu contente. E elas seguiram tomando o vinho e depois foram dar a tal volta e Regina falou um pouco sobre como foi se assumir, que foi bem complicado com a família e até com algumas namoradas.

—Meus pais durante um bom tempo falavam que eu não tinha saído com o homem certo, e acredite eu até tentei sair com alguns porém eu não sentia nada. Ate tentei transar com dois caras na minha vida, acho que por tanta pressão  que meus pais colocavam em ter certeza do que eu gostava. Mas cheguei a conclusão que eu realmente detesto pênis,  não me deixa quente, não me dava tesão, nada masculino nunca me deu nem 0,1% do que uma mulher me dá. E isso vale até para cintas e brinquedos. Eu adoro o corpo feminino, as formas de um corpo feminino, o toque,  as mãos,  os lábios.  Algumas amigas dizem que sou radical demais. Mas na verdade eu acho que sei o que gosto e o que não gosto. Já até usei cintas em outras pessoas, mas confesso que não me dá tesão algum imaginar aquilo entrando em mim.— Era bom ter  Regina tão à-vontade e conversando, mas ao mesmo tempo preocupava ela demais, afinal ela não tinha como desrosquear seu membro e jogar fora.— Eu já me envolvi com vários tipos de garotas, uma vez fiquei com uma garota que estava em transição.

— Transição?

— Sim, fazendo todo o tratamento para ser uma mulher. Porém ela ainda não tinha feito a resignação de sexo. Então ela tinha ainda um pênis. E isso realmente eu não conseguia lidar. Porque toda vez que estávamos juntas eu senti ele ficar duro sabe e não tenho nada contra e eu sei que era momentâneo. Mas aquilo me travava.

— É.  Eu acho que entendo.

— Eu sou escrota né ?— Regina falou parando e cobrindo o rosto.

— Na verdade você só está sendo sincera. E isso é  uma qualidade.— A morena se aproximou de Emma a apoiando em uma árvore.

— Desde a hora que vi sua foto e ouvi sua voz, eu só consigo me perguntar  como é  seu beijo.— Emma ficou quieta. — Ir devagar eu sei.— A morena foi se afastar e Emma a puxou e a beijou, por um momento ela se esqueceu de como beijar, mais logo Regina tomou as rédeas daquele beijo, e de seu corpo.  Ela guiava Emma que seguia atentamente o ritmo do beijo da outra, tornando se cada vez mais intenso e profundo, ela sentou a mão de Regina descer por sua cintura e parar em seu quadril, era estranho se sentir ficando excitada por algo tão  feminino. Regina a beijava com vontade, mordia seus lábios entre o beijo e logo seguiu beijando seu rosto e então seu pescoço e parou perto de  seu ouvido.— Se quer ir de vagar eu preciso parar, porque juro que já quase não estou controlando o desejo que estou de deixar minha mão  passear por todo seu corpo.— Emma respirou fundo e sorriu.

— Eu queria muito esse beijo também. Mas confesso que é  meu limite.— Regina deu um selinho nela e pegou em sua mão.

— Vamos então senhorita Swan, vou te levar pra casa.



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