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História Entre Dois Mundos - Oito


Escrita por: BabyCute20

Notas do Autor


Desculpem a demora, estava doente! Espero que gostem do capítulo de hj !

Capítulo 8 - Oito


Fanfic / Fanfiction Entre Dois Mundos - Oito

"Estar sozinho nunca me pareceu certo. Às vezes me senti bem, mas isso nunca me pareceu certo." - Charles Bukowski

 

Ao amanhecer o homem é acordado por Leticia, que todos os dias a esperava chegar para brincarem, na frente dos outros, a mesmo era sério e temido por todos, por conta do seu jeito, por todos que o conheciam e pelo passado sombrio, que virou luz, quando Leticia chegou em sua casa, a pequena menina estava com um grande pente em sua mão, cuidadosamente trata de pentear o cabelo curto e negro do moreno, que sorri para aquele ser que queria fazer algum penteado que estava fazendo na baba, começando a conversar com o mesmo.

 

— Tio, e a sua amiga? — pergunta a menina, enquanto tentar amarrar seus cabelos — você disse que tinha ido ajudar ela.

— Ahhh... — o olhando — Então, Lety, ela ficou dodói aí eu fui leva-la ao médico — diz pensativo.

— Oh, mas ela ta melhor tio? — pergunta a olhando.

— Sim pequena, hoje mesmo ela vai para a casa dela — sorri a abraçando.

 

A pequena menina o olhou, o moreno sabia que ela queria algo, semicerrando os olhos.

 

— Tio, posso ir? — pergunta fazendo bico.

— Não Leticia — a olhando — Hospital não é um lugar para crianças.

— Poxa tio, eu fico lá no carro — querendo chorar — Favor...

 

O moreno ficou pensando por alguns minutos, enquanto a criança estava fazendo uma expressão de choro, Faustus não pensou duas vezes, permitindo que a menina fosse com ele, mas pediu para a pequena criança, não saísse de perto dele. Então ligou para a baba, avisando que poderia vir mais tarde, pois levaria a menina com ele para pegar uma amiga, que estava no hospital. Ao ver a hora, tratou logo de tomar seu banho e depois dá banho na menina e arruma-la. Depois de alguns minutos, Faustus preparou o café da manhã, servindo para a pequena menina, que estava de roupão, pois, não queria sujar a roupa que iria se apresentar para a amiga da tio e fazia questão de vestir a roupa que achava mais bonita que havia no guarda-roupas, enquanto a pequena comia, Faustus trata logo de tomar banho, ao deixar a pequena assistindo Tv lá na sala.

 

— Qualquer coisa me chama ok? — diz o moreno, observando o local.

— Ta bom tio, mas não demora! — retruca a menina — Porque tenho que escolher meu vestido.

— Pode deixar madame — ele rir, indo para o quarto.

 

Ao adentrar o lugar, Faustus vai direto para o banheiro e em alguns minutos ele liga o chuveiro, pois, seu banho seria rápido, e assim foi feito, ao fazer sua higiene matinal, ao sair, veste sua roupa intima e em seguida, veste uma roupa social preta, arrumou seu cabelo, passando levemente seu pente, o modelando, as deixando soltas e em seguida, sai, indo ver Leticia, que havia terminado seu café da manhã, a menina não estava na sala, ela havia ido para o seu quarto, escovar os dentes, ao ver a hora, Faustus vai ate o guarda roupa da menina, e começou a ver alguns vestidos lindos, que havia comprado para ela, que ao terminar vai ao encontro do tio, ao olhar os vestidos, não se agradou de nenhum, a própria escolheu uma roupa de bailarina, queria ir caracterizada para o local, sem discutir com a menina, Faustus deixou, a vestiu, fazendo um coque, pegou sua carteira, enquanto a menina pegava sua boneca e saíram, adentrando ao carro que havia deixado do lado de fora da casa e foram em direção ao hospital.

 

NO HOSPITAL

 

Zelda havia acordado melhor naquele dia, como acordou antes dos primeiros raios de sol surgirem, tomar seu banho, ficando alguns minutos no banheiro, ao terminar, lembrou que não estava com mudas de roupas, dentro de sua bolsa, a deixando um pouco irritada, sentou-se novamente na cama, iniciando uma reflexão sobre tudo que aconteceu com ela, por algumas horas, até que o médico entra para examina-la, antes de libera-la, depois disso ele preenche uma ficha e sai, a deixando sozinha novamente. Enquanto isso no lado de fora do hospital, Faustus e Leticia haviam acabado de chegar no local, a menina estava se achando com a roupa de bailarina, ela e seu tio são recebidos pelo medico que atendeu a ruiva.

 

— Bom dia Faustus... — diz apertando a mão do amigo — E Leticia — sorrindo para a pequena menina.

— Oi... — diz a criança olhando ao redor.

— Bom dia meu amigo, como a nossa amiga está? — pergunta o moreno, segurando a mão da menina.

— Esta ótima, daqui a pouco vamos libera-la — diz o médico vendo outros prontuários — Enquanto você vai vê-la, vou liberar os outros pacientes, daqui a pouco passarei no quarto dela ok?

— Tudo bem — sorri para o amigo e sai, apontando para a menina que estava perguntando o quarto, em que sua amiga estava hospedada — Leticia nã... — antes de falar algo, a menina havia se soltado da mão dele, saindo correndo na frente, deixando o moreno envergonhado, andando atrás da menina, que havia sumido da sua visão — Essa Leticia..

 

Leticia foi no quarto em que o tio havia lhe mostrado, sem falar nada abriu cuidadosamente a porta, enquanto a ruiva permanecia deitada, pensando em algumas coisas, é surpreendida, sentando-se rapidamente na cama ao ver a porta do quarto se abrindo ao semicerrar os olhos para ver quem era, avista uma pequena criança, vestida de bailarina, entrando e sorrindo para ela, que não estava muito bem arrumada.

 

— Oi... — a menina a olha — Você que é a amiga do meu tio? — pergunta parando próximo a ruiva, que fica sem quieta.

— Oh... É... Sim, sim — responde olhando para a porta que estava meio aberta.

— A meu tio não queria me trazer, mas eu pedi tanto pra ele, que consegui — diz a menina subindo em cima da cama, deixando a ruiva sem jeito.

— Leticia — diz Faustus entrando e ao mesmo tempo repreendendo a criança, que cruza os braços — O que lhe avisei sobre sair correndo pelo hospital — revirando os olhos — Aqui não é lugar de brincadeiras menina — apontando para que a menina saísse de cima da cama.

— Mas tio, eu não gritei, eu só perguntei aonde sua amiga estava — apontando para a ruiva que ri da situação — Então resolvi vim na frente pra conhecer ela — batendo os ombros.

— Não precisa — diz a ruiva olhando para a menina — Não tem problema dessa mocinha ficar aqui — colocando a ponta de seu dedo no nariz da pequena, que sorri.

 

Faustus ficou olhando por alguns instantes para Zelda, que não tinha muito jeito com crianças, porém, Leticia era muito articulada, iniciando conversa sobre a roupa dela, enquanto falava, a ruiva soltava alguns sorrisos tímidos, como o homem estava com uma sacola, havia trazido um vestido preto, já que a ruiva só veio com a roupa do corpo, tratando logo de interrompe-las, para entregar-lhes o vestido.

 

— Está muito bom essa conversa, mais terei que interrompe-las, porque trouxe uma muda de roupas para você vestir! — diz o homem, entregando a sacola para a ruiva, que o olha, dando um pequeno sorriso.

— Era da mamãe... — diz a menina sorrindo.

— Leticia... — o moreno rir — É, ela deixou lá em casa, e então pensei, já que não deu tempo de pegar suas roupas, trouxe essa, espero que se sinta confortável.

— Não precisava — a ruiva olha para o homem com ternura, não pensou duas vezes, olhou para o vestido, se levantou e foi logo para o banheiro vesti-lo, já que ela queria sair logo daquele local, que não trazia nenhuma recordação boa.

 

Enquanto a ruiva se trocava, ela não havia fechado a porta totalmente, pois a deixou um pouco aberta, Faustus havia sentado ao lado de Leticia, que brincava com sua Barbie, sem perceber nada, Faustus leva seus olhos para o espelho, sem querer ver a ruiva só de sutiã, tentando tirar sua atenção daquela pele macia, mas não conseguia, pois, seus olhos estavam grudados lá, até que depois que a ruiva conseguiu fechar o vestido, abriu a porta, fazendo com o homem, desviasse o olhar rapidamente.

 

— Pronto — a ruiva olha para o vestido, colado no corpo — Como estou?

— Você esta bonita — diz a criança descendo da cama — Parece com a minha boneca!

— É... — diz o homem, que a admira — Você esta esplêndida — dando um sorriso, ao olha-la dos pés a cabeça.

 

Ambos ficam se olhando, Zelda estava envergonhada e Faustus ficou nervoso, enquanto Leticia ficou sem entender nada, só os olhando, até que se despertam quando o médico adentrando na sala rindo ao perceber a cara de espanto dos dois.

 

— Sr.Zelda Spellman, já pode ir para a casa — dando uma tossida, para disfarça a expressão que o amigo fez.

— Obrigada Doutor — diz a ruiva agradecendo com um aperto de mão.

— Imagina, só fiz o meu trabalho — diz sorrindo — Até mais, qualquer coisa! Estamos a disposição — dando um sorriso e saindo logo em seguida.

— É... — a ruiva pega seu celular — Vou de Uber para o ho... — sendo interrompida pela menina.

— O titio vai te da uma carona — diz subindo em cima da cama.

— Leticia — diz o homem com vergonha — Não vai pular em cima da cama por favor — repreendendo a menina que rir.

— Não precisa se incomodar... — diz a ruiva calmamente — Eu posso ir... — sendo interrompida mais uma vez por Faustus.

— Faço questão de te levar — sorri — E não pense que vai nos incomodar, pelo contrário, quero só te ajudar a chegar em segurança no hotel.

— Tudo bem — diz a ruiva, dando um pequeno sorriso.

 

Ambos pegam suas coisas, enquanto Leticia fica pulando em cima da cama, Faustus tentar pega-la no colo, porém, a menina abraçou Zelda, que a olhou calmamente, pegando a menina no colo, que fica toda feliz, mesmo Faustus sabendo que isso era errado, não disse nada, ao saírem do quarto, foram direto para o estacionamento, adentrando ao veículo, ambos saem, indo em direção ao hotel.


Notas Finais


Espero que tenham gostado babys


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