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História Entre dois mundos - Bruxa ignorante


Escrita por: mimimosa_

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 8 - Bruxa ignorante


Agnes 

Me sinto totalmente perdida. Parece que vou entrar em uma crise de desespero a qualquer momento. 

Estou sozinha. Que lugar é este? 

Onde estão os meus amigos? 

Olhei ao meu redor. As estrelas brilhavam lindamente lá no céu. A escuridão me assustava, acho que estou em uma floresta. 

Não sei para onde ir. Estava a sentir o frio. Meus pelinhos do braço se arrepiaram. 

Isso que dá usar camisetas de noite Agnes! 

Respirei fundo e me sentei num tronco jogado no meio do mato. 

Olhei pelos dois caminhos que haviam a minha frente. Pareciam levar a qualquer lugar da floresta. Infelizmente não a uma cidade. 

— Qual devo escolher?— Digo em voz alta. Pensei e pensei. Duas escolhas que se eu errasse, poderia me levar a morte. 

Optei pela direita. Direita sempre! 

Me levantei do tronco e fui a andar. Meus passos aumentaram seu ritmo. Queria sair logo dali e aparecer perto de casa. 

Eu sentia como se as árvores me observassem. Elas pareciam ter rostos amedrontadores. 

Abaixei a minha cabeça e prossegui no ritmo rápido. De repente escuto um barulho vindo dos grandes arbustos. 

Não parecia ser apenas um animalzinho... Comecei a me tremer por inteiro, e o frio não me causou isso. 

Ouvia barulhos estranhos, o que me causou angústia e temor. Meus passos aceleraram de vez, e logo comecei a correr. 

Sabia que estava sendo perseguida. 

Quando olho para trás— Maldita! Quem olha para trás em meio a uma perseguição? Somente eu...— Vejo uma figura horrível. Dois homens de três cabeças. Eram peludos, lembravam aos lobos. Suas cabeças tinham uma espécie de lobos. 

Meu grito escapou, parecia ter irritado eles a partir dali. Um deles me pegou pelo pulso e estava a me engolir. Me relutei o máximo que pude. 

Chutei o seu estômago, fazendo a criatura gritar. Sua voz grossa e alta me arrepiava dos pés a cabeça. 

Consegui me safar por alguns minutos. Corria como nunca. Até que eu encontro uma cabana perto de um riacho. 

Alguém deve estar lá. EU PRECISO ENTRAR! 

Quando me aproximei da casa, as criaturas me seguraram pelos dois braços, me impedindo de bate-los. Minhas pernas se contorciam de agonia. 

Eu sentia a baba que sairá de suas bocas, agora em meu rosto. 

Estavam famintos pelo visto. 

— SOCORRO!— Gritei por ajuda. Se ninguém saísse daquela cabana, eu jogava fogo só de raiva! 

Enquanto gritava por ajuda, desviava de cada mordida. Meus braços doíam pela força que me seguravam. Queria chorar ali mesmo...

Uma mulher apareceu. Ela abriu a porta resmungando, estava com uma vassoura e um chapéu. 

Ela era uma bruxa? 

— Ei, vocês aí!— Eles a ignoraram e agora a minha morte estava por vir lentamente, porém eu sentia que iria vir logo. Aqueles olhos das criaturas fixados aos meus me angustiava. 

Os meus olhos se arregalaram ao ver um tipo de feitiço atiçarem as criaturas para o chão, me soltando. 

A magia havia saído da varinha daquela mulher. Minha boca fazia um "O" pela minha surpresa. 

Ela me salvou! 

A mulher se aproximou de mim, me olhando de cima a baixo. O que tenho demais? 

— O que você é? Vampira? Lobinho? Canibal? Demônio?— Ela me enchia de perguntas, até parecia um questionário. 

— Sou uma humana...— Digo sem jeito. Em nenhum momento ela citou "humano". É aí que me cai a ficha.

O portal era real. Tudo isso aqui é real. 

— Uma humana? O que raios você esta fazendo aqui sua IDIOTA?!— Ela me pegou pelos ombros me olhando com raiva. 

— E-eu não sei!— Tentei me explicar mas ela estava muito brava. Começou a resmungar novamente. 

— Por que não os humanos vir a um mundo em que não são aceitos? Ó CÉUS! BURROS PRA CARALHO!— Me impressionei pela boca suja que ela tinha. Devo te-la estressado de montão. 

Suas expressões que demonstravam raiva me faziam rir. Ela era muito fofa, admito. Mas não é nada compreensiva. 

A mulher pegou em minha mão com força e me puxou para dentro da cabana. Me jogou num sofazinho confortável de sua casa e ficou a me olhar com aquela expressão de raiva. 

— Olha...— Ela parecia estar esperando alguma coisa. Fez um sinal com as mãos e eu entendi.

— Agnes.— Digo o meu nome. Normalmente as pessoas querem saber o nome, né. 

— Olha Agnes. Esse mundo em que habitamos não é um dos melhores para vocês. Aqui há monstros de espécies inimagináveis! Fiquei até sabendo de uma nova espécie agora há pouco! 

— E como eu volto pro meu mundo?— Fiquei a encara-la. Se ela está tão brava em eu ficar aqui, deve ter um jeito de me botar pra fora né? 

— Eu... Não sei tá? Vou precisar de ajuda pra tirar você daqui. 

— Não sou a única que está aqui. 

— Como assim?— Ela me olhou indignada.— HÁ MAIS INFELIZES COMO VOCÊ POR AQUI? 

— Sim. Uns seis amigos.— Agora seus olhos estavam arregalados. Sua boca estava num "O" perfeitamente.— Aliás, eu nem sei o teu nome. 

— A-ah. Sophie...— Ela se sentou do meu lado e ficou quieta. 

— O que está fazendo? 

— PENSANDO!— Disse em bom e alto tom de voz. Parecia bem nervosa pelo visto.— A Mary e seus baba ovos vão acabar com vocês se não os mandarmos para o mundo humano. Pelo amor, como você descobriu esse portal Agnes?! 

— É... Por um garoto da nossa escola. Rupert Nagase.— Sophie se levantou e apontou a varinha em minha direção. Fiquei com medo, ela não estava me protegendo agora há pouco? 

— O-o que foi Sophie?!— Perguntei assustada. 

— Você teve contato com o Rupert! EU NÃO ADMITO ISSO!— Seu tom de voz autoritário a fazia poderosa. Sua varinha estava a pegar o poder e criar uma esfera média. Ela me empurrou para trás e logo me prendeu com correntes mágicas. Eram muito poderosas, eu não conseguia sair de jeito algum! 

— Fique aí até eu ver o que faço com você. Pirralha.— De repente ela começou a me tratar diferente. O que Rupert fez para ela não gostar dele? Tanto que até me envolveu no meio. 

Sophie pegou um tipo de telefone com fio. Parecia tão antigo. 

Ela discou e ficou a espera. 

— Vamos, atenda idiota!— Ela estava me olhando a cada cinco segundos, como se eu fosse fazer alguma coisa. Após um tempo, ela esboçou um sorriso em seu rosto.

— RIN! EU PRECISO DE AJUDA! 




Notas Finais


Corra Rin, há uma bruxa atrás de você!


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