Escrita por: Ray_Cr7
Pov. Cristiano Ronaldo
Tomo um banho rápido e visto a minha calça moletom, deito na cama e começo a ler o livro orgulho e preconceito. Eu preciso tirar da mente aquela caipira, aposto que nunca teve uma foda boa. Garota mas estranha, estávamos curtindo um ao outro, e de repente ela vem ter uma crise de consciência.
Meu celular toca me trazendo de volta a realidade, era ligação do meu pai. Eu ia rejeitar a sua chamada, mas poderia ser algo importante.
Ligação on
_ Alô! _ falo tranquilo.
_ Que merda que tu vez Cristiano? _ questiona severo.
_ Do que o senhor está falando? _ indago impaciente.
_ Tem fotos em todos os sites de você agredindo um rapaz na boate _ sua voz estava alterada _ Você é um irresponsável! É assim que pretende ser o novo presidente da empresa?
_ Não admito que o senhor fale assim comigo. _ revido irritado me sentando na cama _ Eu só salvei uma garota que estava sendo assediada na boate por um drogado. Qual o problema?
_ Que deixasse ela morrendo lá! Eu não quero o nome da minha empresa jogado na lama por causa da sua negligência _ meu pai Carlos fala enfurecido. _ Preserve a sua imagem, você é filho de um grande executivo e não de um zelador de prédio.
Odeio meu pai e as suas cobranças em querer me tornar um filho perfeito.
_ Eu não iria deixar a garota lá, e sinceramente faria tudo de novo. Mesmo que o senhor me ache fraco e irresponsável _ retruco furioso. _ Tenha uma boa noite.
_ Cristiano você não....
Desligo na cara dele, não suporto essa obsessão exagerada em ser o melhor executivo do mundo.
Ligação off
Ainda estou sem acreditar que a caipira chata e petulante está em meu apartamento. A vida é mesmo surpreendente nós se odeia, mas o destino sempre arruma um jeito de nos atormentar. Volto a lê o meu livro para ver se paro de pensar na minha quase transa com Anahí. Já era 2:30 da manhã quando o meu celular toca avisando que tem uma notificação de mensagem no whatsapp.
" Cristiano, você poderia me passar o endereço da casa do Marcelo? A Any até agora não voltou para casa _ Maitê"
Digito a mensagem e envio a resposta:
" Não vai ser necessário, Any está comigo. Amanhã ela te explica tudo".
Sorri ao ler a resposta dela:
" Ok! Juízo vocês dois, hein! Até amanhã . Ah! Não esqueça de usar a camisinha. - Maitê "
Eu estou quase pegando no sono quando ouço um grito desesperado vindo na direção do quarto da Anahí.
_ NÃO! POR FAVOR NÃO FAÇA ISSO COMIGO _ ela grita angustiada.
Corro para o seu quarto que fica do lado ao meu, abrio a porta rapidamente e entro. Esta tudo escuro e ela grita desesperada:
_ ME DEIXA EM PAZ!
Acendo a luz do quarto, Anahí se debatia na cama, estar com o rosto suado e chorando de medo. Ela esta tendo um pesadelo ruim, me sento na cama e seguro firme os seus braços.
_ Anahí! Acorda é só um pesadelo! _ falo sério.
Ela acorda assustada sem saber direito o que tinha acontecido. Os seus olhos azuis estão amedrontados, e a feição muito pálida.
_ Foi horrível! _ ela me abraça chorando. _ Eu sonhei com aquele bandido da boate.
_ Foi só um pesadelo, não é real _ respondo mais calmo ao sentir o seu corpo relaxando.
_ Mas parecia tão real, ele me dizia que ia me matar após abusar de mim _ conta aflita.
_ Ninguém vai te fazer mal _ falo sério segurando o seu rosto com minhas mãos. _ Eu vou cuidar de você.
Any estar tão frágil que aperta o meu coração, encaro aqueles olhos azuis sem vida, sem brilho e sem cor. E a culpa é daquele desgraçado. Eu deveria ter matado aquele infeliz.
_ Cristiano...
_ Me chame de Cris _ sorri de canto enxugando as suas lágrimas _ Não quero te vê chorando por causa daquele filho da puta.
_ Eu tenho medo dele tentar outra vez _ ela diz medrosa.
_ Ei, Any! Não pense bobagens _ falo sério acariciando o seu rosto. _ Ninguém vai te machucar, eu prometo.
Eu não queria ver aqueles olhos azuis tristes, cheios de medo e pavor.
_ Me sinto tão sozinha _ Any me fita intensamente.
Estávamos muito próximos, Anahí pode até ser marrenta, petulante e entre outras coisas. Mas também, tem um lado frágil e sensível. E essa outra Anahí me dá vontade de cuidar, de beijar e até mesmo de me apaixonar.
Minha mão esquerda ainda acaricia o seu rosto, e a cada segundo vou diminuindo a distância das nossas bocas. Toquei levemente os seus lábios com os meus, ela acaricia os meus braços quando peço passagem com a língua. Any retribui o beijo sem reclamar, seu beijo calmo e cheio de carinho me faz suspira de desejo. Eu só queria apagar da sua memória as lembranças ruins, exploro cada pedacinho da sua boca, sentindo o seu gosto doce e inebriante. Abraço a sua cintura fina, eu necessitava sentir o seu calor quente em minha pele. Any timidamente acaricia as minhas costas, deito o meu corpo sobre o dela e aprofundo o nosso beijo sentindo o prazer nos dominar nessa atração forte.
Com muita relutância da minha parte tive que me afastar do seu corpo, antes que eu a fizesse minha ali mesmo em sua cama. A garota estar traumatizada, eu não quero assustá-la e nem me aproveitar desse momento dr fragilidade para seduzi-lá. Talvez seja esse o motivo dela ter me parado na cozinha.
Paro de beijar os seus lábios carnudos, e encaro os seus olhos confusos. A minha testa estar colada na sua, e o meu corpo sobre o seu. Era tão bom sentir as suas mãos delicadas me tocando.
_ Você está bem? _ pergunto atencioso.
_ Estou! _ responde mais calma.
_ Ótimo! Eu vou para o meu quarto. _ falo tranquilo me levantando.
_ Cris! Fica aqui comigo _ Any me puxa de volta pra cama _ Eu não quero ficar sozinha nessa cama.
_ Tem certeza? _ indago confuso.
_ Tenho! _ diz calma.
Me deito de barriga pra cima no colchão e puxo o seu corpo para perto do meu. Ela encosta a sua cabeça em meu peito, faço um cafuné em seus cabelos loiros.
_ Sua mão está melhor? _ pergunto preocupado.
_ Está! Já não me incomoda mais _ fala meio sonolenta.
Depois de alguns minutos Any dorme em meus braços e em seguida acabo dormindo também.
(...)
Eu não estou acostumado a dormir na mesma cama de uma mulher à muito tempo. Normalmente depois da transa cada um segue o seu caminho. Odeio fazer joguinhos de sedução, só bem objetivo e direto se quero apenas uma noite de sexo é isso que direi. Se a mulher aceitar perfeito, senão fazer o que? Nem tudo que queremos a vida nos dá.
Me levanto com muito cuidado para não acordá-la, não sei como, mas dormimos de conchinha. E mais uma vez eu pensei em sexo, eu já ostentava uma ereção matinal e Anahí com essa bunda empinada bem próximo de mim, deixou a minha imaginação pervertida fluindo. Cubro o seu corpo com o edredom e saio do quarto dela, entro no meu vou para a minha hidromassagem relaxar um pouco. Os meus pensamentos estão bagunçados uma hora eu quero matá-la e outra eu tenho vontade de beijá-la. Mas essa caipira não vai me dominar, eu vou me afastar dessa garota que tem o dom de perturbar a minha paz.
Pov. Maitê Perroni.
William para o seu carro na porta do meu apartamento, passamos a noite juntos e foi tudo perfeito. Ele é meigo, gentil e educado, a cada dia que se passa mais apaixonada estou por esse homem gentil, educado e romântico.
_ Está entregue _ William sorrir alegremente pra mim.
_ A noite foi incrível, obrigada por tudo _ digo meio tímida.
_ Teremos mas noites incríveis como essa, May! _ diz carinhoso.
William me beija carinhosamente sinto os seus lábios roçando nos meus. Paramos o beijo quando o ar nos faltou, respiro fundo tentando recuperar o fôlego.
_ Eu vou ter que ir. _ diz frustado _ O trabalho me espera.
_ Vou morrer de saudades _ fiz cara de carente.
_ Eu também sentirei a sua falta _ diz carinhoso.
_ Se comporte Dr. William, estou de olho em você viu? _ falo enciumada e ele gargalha.
Já percebo olhares descarados das suas funcionárias cobiçando o meu namorado.
_ Eu só tenho olhos pra você minha morena ciumenta. _ William me beija rápido e depois de nos despedimos, eu entro no meu apartamento.
Estou radiante e feliz, até ver a Cibele no sofá me olhando de cara feia.
_ Anahí não dormiu aqui _ fala de mau humor.
_ Sério! Que você está aí sentada esperando por ela? _ gargalho alto.
_ Era para ela vim contigo, por que não veio? _ questiona curiosa.
_ Eu diria que não é da sua conta, mas já que você quer saber ela está com o Cristiano Ronaldo _ faleii maliciosa vendo a sua cara enfurecida.
_ Quê? Aquela vagabunda está com o meu Cristiano? _ fala furiosa.
_ Em primeiro lugar ele nunca foi seu, então menos Cibele, porque você não está com essa moral toda. _ falo debochada _ Agora me dá licença que eu vou dormir.
_ Droga! Eu vou matar a Anahí _ ela resmunga irritada.
Coitada! Pelo pouco que sei do Cristiano, ele odeia mulheres pegajosas em seu pé. E óbvio, que estou torcendo para a Anahi e ele ficarem juntos.
Pov. Anahí Portila
Me levanto sentindo falta do calor quente do Cristiano, fico triste por ter acordado sem ele na minha cama. O que está acontecendo comigo? Eu não posso me apaixonar por esse idiota! Eu preciso me infiltrar na empresa do Carlos Aveiro, e pensando bem: talvez usar o seu filho como escada não será nada mal.
Como eu não pensei nisso antes?
Cristiano Ronaldo é a chave para me aproximar de toda a sua família e descobrir os segredos do seu pai.Vou ao banheiro faço as minhas higienes matinais e volto ao quarto. Alguém bate na porta.
_ Posso entrar? _ Cristiano pergunta antes de invadir o meu quarto.
_ Pode!
Ele me fita dos pés a cabeça, eu tinha acabado de tomar banho e estava só de toalha. Pelo visto não vai ser difícil conquistá-lo, os seus olhos castanhos estão fixos em minhas coxas.
_ São para mim? _ perguntei ao ver uma bolsa da Chanel nas suas mãos.
_ Ah! sim _ ele fala com a sua voz naturalmente rouca.
Cristiano me entrega sacola os nossos dedos se tocam, sinto um choque elétrico percorrendo por todo o meu corpo.
_ Mandei comprar uma roupa para você, já que as suas viraram trapo. _ diz meio nervoso. _ Espero que você goste.
Ele esta elegante como sempre, mas dessa vez estar trajando um terno social preto, que caia perfeitamente em seu corpo. Abro a sacola e retiro de dentro um vestido branco lindo, composto na frente mas tinha um x atrás que destacaria um pedaço da minha pele. E por fim uma lingerie preta bem sexy, toda rendada.
_ Obrigada! _ sorrir simpática.
_ Agradeça a Estefânia. Foi ela que comprou, eu só entreguei o dinheiro. _ responde sério.
Droga! Pensei que ele tinha escolhido pra mim. E quem é essa tal de Estefânia?
_ Ok!
Percebo que o Cris estar mais distante, por que será? Ele precisa se apaixonar por mim, isso é essencial para os meus planos.
_ Bom, eu vou ter que ir a empresa, mas você pode ficar a vontade. _ diz tranquilo _ Depois que você tomar café, o meu motorista vai te levar em casa.
Maldito! Eu pensei que iria me levar para casa, não vai ser fácil conquistar esse ogro. Vesti a roupa que ele comprou e descir para a sala, Cristiano conversa com alguém pelo telefone. E confesso que ele estar bastante alterado.
_ Eu pago o tratamento dela, não se preocupe... vai dá tudo certo. _ ele suspira pesadamente antes de desligar o celular.
_ Problemas? _ fingir estar preocupada.
Cris me fita rapidamente e diz:
_ Não é da sua conta.
_ A sua mãe não ensinou a ser educado, não? _ falo irada querendo enforcar esse cretino irresistível.
_ Olha! Eu não estou com paciência para as suas discussões infantis _ fals rústico e eu fico boquiaberta ao vê-lo pegar a sua pasta e ir embora.
Não acredito que ele me chamou de criança. Tomo o meu café na cozinha mesmo, junto a D. Estefânia que descobrir que é a empregada do Cristiano e não a sua amante. Ela é uma senhora de meia idade, é gordinha e tem os cabelos curtos.
_ É impressão minha, ou a senhorita ficou tristinha, porque o Cristiano não ficou aqui contigo? _ indaga curiosa.
Quê? Eu chateada por causa daquele imbecil, nunca.
_ Não! _ Falo séria e ela sorri de lado, cortando um pedaço de bolo pra mim.
_ Cristiano é um rapaz muito ocupado, está sempre querendo mostrar para o pai que está pronto para assumir o seu lugar na presidência. _ ressalta pensativa.
_ Os dois tem uma boa relação? _ pergunto interessada em saber mais sobre essa família.
_ Não! O pai dele é muito rigoroso e sua vida gira em torno do trabalho. Cristiano sempre sofreu com a ausência da figura paterna em casa. _ Estefânia suspira triste _ O pai dele nunca estar por perto quando ele precisa.
Ps: Claro que não estar se ele é um assassino perigoso.
_ Então ele odeia o pai? _ questiono confusa.
_ Não, nada verdade ele é contra certas atitudes dele. _ responde séria _ Ele é mais próximo do seu tio Roger, que aliás não sou muito fã.
_ Por quê? _ indago confusa.
_ Não sei lhe explicar, mas ele me causa calafrios._ ela fala apreensiva. _ Acho ele muito sonso.
Roger? Vou investigar esse cara também.
(....)
O motorista do Cris me deixa em casa, assim que chego no meu quarto May e Sabrina fazem um bombardeio de perguntas para mim.
_ E aí! Como foi a sua transa com o Cristiano? _ May interpela empolgada.
Me sento ao lado da Sabrina e respondo:
_ Não houve nada _ falo evasiva.
_ Nada? Nenhum beijo? _ Sabrina questiona desapontada.
_ Fala alguma coisa, Any! Não venha me dizer que vocês dois só dormiram, porque eu não acredito _ May diz séria.
Eu não queria falar sobre esse assunto, mas é melhor dizer alguma coisa antes que elas me matem.
_ Nos beijamos na boate. _ falo calma e elas sorriram contente.
_ Por isso aquela Amélia queria te matar _ May gargalha.
_ O que mais aconteceu? Como você foi parar na casa dele? _ Sabrina indaga animada.
_ É Any, porque fiquei sabendo que depois que eu fui embora roubaram a boate e três pessoas morreram. _ May fala séria.
Merda! Eu não quero dizer sobre o meu quase estupro.
_ Quando eles invadiram a boate, eu e o Cristiano já tínhamos ido embora. _ mentir.
_ Hum... já estava apressados, né _ Sabrina sorri. _ Espertinhos.
_ Até roupa nova ela ganhou. _ May diz maliciosa.
_ Vocês são duas devassas. _ sorrir de canto _ Não rolou nada demais, só uns beijos.
_ Vai me dizer que ele não tentou te levar para cama? _ May arquea as sobrancelhas.
_ Bom.... A gente quase transou na cozinha. _ falo pensativa.
_ Por isso está com a mão cortada! _ Sabrina gargalha. _ Vocês estavam fazendo o que, Anahí?
_ Não seja malvada, eu cortei porque o copo escorregou da minha mão....
_ Aí, ele resolveu te ajudar e depois te agarrou. _ May completa risonha.
_ Foi, só que quando as coisas começaram a esquentar, eu parei. _ suspiro derrotada.
_ Por quê? Você não estava gostando? _ Sabrina pergunta confusa.
_ Não! Quer dizer eu estava adorando _ falo confusa.
_ Não vai me dizer que você é virgem? _ May interpela confusa.
_ Não! Eu parei a nossa transa, porque ele transou com a Camila na boate. _ resmungo irritada.
_ Eu tinha esquecido desse detalhe. _ May franziu a testa.
_ Então, você vez bem amiga. _ Sabrina me apoia _ Não deixe ele pensar que você é uma qualquer.
_ E quanto a Camila, não se preocupe só mais você. _ May diz simpática.
E assim ficamos conversando de tudo um pouco, antes de irmos para a Universidade.
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