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História Entre o Vermelho e o Dourado - Extra: "Nevraize"


Escrita por: orokana

Notas do Autor


Bom gente esse foi o extra que a Leitora Kodama pediu! Meu amorzinho eu espero que você goste e aproveite esse capítulo que foi feito especialmente para você! Ainda hoje teremos mais um capítulo que será a saída do Nathaniel do Hospital e surpresas maravilhosas! Fiquem ligados na Tia Oro! Beijinhos

Capítulo 12 - Extra: "Nevraize"


Fanfic / Fanfiction Entre o Vermelho e o Dourado - Extra: "Nevraize"

Faraize pov’s

Já era sexta feira, hoje Nathaniel sairia do hospital, eu tendo a me preocupar com meus alunos, tenho um carinho por todos em especial pelos bons alunos. Essa semana eu recebi várias ligações do doutor Nevra, que parece ser muito preocupado com os rapazes, ele até recomendou um psicólogo para o Castiel, que eu espero que se torne menos rebelde. Doutor Nevra é um homem muito gentil e carinhoso com seus pacientes, ele é um médico dedicado e parece trabalhar tanto quanto eu, não o acho diferente de mim, somos homens ocupados e que gostamos das nossas profissões. Nevra me ligava todos os dias para me dizer se Nathaniel apresentava alguma melhora, mas será que depois que o garoto sair do hospital ele continuará a me ligar? Eu gostaria que sim, gosto de suas ligações e de sua atenção.

Eu saí da escola e logo meu telefone tocou, era o Nevra!

- Olá doutor Nevra!

-Faraize, me chame apenas de Nevra, por favor!

-Oh... Sim desculpe.

-Não se desculpe, eu liguei para avisa-lo que Nathaniel está deixando o hospital hoje e já se encontra bem melhor, ele continuará a fazer exames comigo todo mês para que eu acompanhe seu estado de saúde.

-Ah... Sim muito obrigado pela atenção com o rapaz Nevra, obrigado por cuidar deles.

-Não precisa agradecer, fiz o que foi preciso!

-A propósito, eu gostaria de arcar com as despesas dos meninos no hospital, não creio que eles possam pagar por tudo.

-Não se preocupe com isso também, tudo já foi pago.

-Por quem?

-Por mim mesmo, mas não conte aos meninos, isso fica entre a gente, certo?

-Mas eu que deveria ter pagado, meio que sou responsável por eles.

-Eu também sou responsável por eles Faraize, mas se quer mesmo pagar algo você pode me pagar um suco na lanchonete mais tarde. Talvez possamos conversar um pouco.

-Ah, claro eu aceito.

-Ótimo, então esteja na lanchonete em 40 minutos está bem?

-Sim, até logo então!

-Até Faraize!

Fui para casa bem rápido para ter tempo de me arrumar, não que eu quisesse me arrumar para sair com o Nevra, mas gostaria de estar apresentável, fiquei pronto e fui para a lanchonete caminhando mesmo, morava a duas quadras de lá, não tinha necessidade de ir de carro. Caminhei lentamente por ruas iluminadas por um belo crepúsculo pensado no que conversaríamos, normalmente só conversamos sobre os meninos. Logo cheguei à lanchonete e ele já me esperava, quando me viu acenou e abriu um belo sorriso, logo me dirigi até a mesa e me sentei junto dele.

-Olá Faraize, como vai?

-Oi dou... Nevra estou bem obrigado, e você?

-Estou ótimo, finalmente chegou meu fim de semana de folga!

-Ah que interessante, o meu também, quer dizer eu não trabalho nos fins de semana por não ter aulas, mas sempre tenho provas para corrigir e documento para organizar, e por incrível que pareça dessa vez não tem nada!

-Ah que sorte, então o que irá fazer no fim de semana?

-Provavelmente o máximo que eu vou fazer é ir até a livraria e talvez almoçar em algum lugar diferente.

-Ah, entendo. Então eu quero lhe fazer um convite!

-Que tipo de convite?

-Você é professor, deve trabalhar tanto quanto eu, portanto precisa relaxar, eu tenho uma casa de campo a duas horas de carro da cidade, lá é um lugar maravilhoso para acalmar os nervos, tem cachoeira e eu tenho dois cavalos poderíamos nos divertir muito! Claro se você aceitar ir comigo amanhã.

-Passar o fim de semana com você no campo? (Senti meu rosto arder, fiquei corado com certeza).

-Sim, o que acha?

-Eu não sei se isso seria uma boa ideia, eu não quero te incomodar e nem atrapalhar seu fim de semana relaxante.

-Faraize você jamais me atrapalharia, aliás, seria maravilhoso ter sua companhia, normalmente é muito solitário lá, e você é adorável não me incomodaria nunca!

Meu Deus o que ele está dizendo que seria maravilhoso ter minha companhia e disse que eu sou adorável, que cor será que estão minhas bochechas?

 -Ah... Eh... Bem... Sendo assim acho que não ter por que não aceitar.

-Oh que maravilha, então eu passo para te pegar de manhã bem cedo para podermos aproveitar bem.

-Sim, depois eu mando para você o meu endereço por SMS.

-Sim perfeito!

Continuamos a conversar sobre assuntos diversos, Nevra era muito inteligente e muito falante, me contou tudo sobre sua vida, ele era muito espontâneo, era uma pessoa maravilhosa. Logo tivemos que nos despedir, e eu fui surpreendido com um abraço caloroso e um sussurro que me arrepiou dos pés a cabeça.

-Pego você amanhã as sete Faraize!

-Ah... Sim, claro!

-Até amanhã.

-Até Nevra.

Caminhei até em casa sorridente, não sei por que estou tão contente, talvez seja o convite do Nevra, ou até mesmo sua gentileza, ele me surpreendeu. Chegando em casa fui direto arrumar um pequena mala para o fim de semana, coloquei algumas bermudas e camisetas e logo fui deitar, mas antes mandei um SMS para o Nevra com meu endereço, ele respondeu com “Obrigado, estarei ai de manhã cedo, portanto durma bem, até amanhã Faraize”

Eu dormi com uma sensação boa me invadindo.

Eram 06h15m quando acordei, tomei banho, escovei os dentes, me vesti e coloquei a mala perto da porta eu iria tomar café, mas alguém bateu na porta, será que já era o Nevra, abri a porta e fui cumprimentado com um sorriso radiante.

-Bom dia Faraize, e então está pronto?

-Bom dia, estou pronto sim.

-Então vamos, temos uma longa estrada ainda.

Peguei minha mala, mas Nevra não me deixou carregar, ele a levou até o carro e colocou no banco de trás, logo entramos no carro e seguimos caminho, mas antes ele passou em uma lanchonete disse que não tomara café, ele pediu dois capuchinos e pães de queijo, comemos no carro mesmo seguindo estrada o tempo todo conversando, Nevra me contou sobre a casa de campo e sobre como amava aquele lugar, disse que não havia cenário mais bonito no mundo, o tempo todo sorrindo, parecia muito feliz.

Depois de algumas horas dentro do carro chegamos a um portão marrom de madeira que abriu assim que Nevra acionou um botão, ele estacionou o carro bem ao lado da casa, era uma casa adorável e simples, porém bem espaçosa e decorada, Nevra me levou até um quarto, nele tinha também um banheiro e ele era bem arrumado e iluminado por grandes janelas. Ele colocou minha mala e cima da cama e disse que iria preparar o almoço, eu o acompanhei até a cozinha.

-Nevra, você precisa de ajuda?

-Na verdade sim, pode cortar esses vegetais?

-Claro.

Cortei tudo e logo ele terminou de cozinhar, e nossa estava incrivelmente bom!

-Nossa isso está maravilhoso.

-Que bom que gostou... Faraize, você gostaria de andar de cavalo depois?

-Não creio que eu ainda saiba montar.

-Eu te ensino!

Terminamos de almoçar e fomos para o estábulo, ele selou dois belos cavalos.

-Este é o Meia-Noite, ele é dócil e tranquilo, você fica com ele e eu fico com o Nevoeiro.

Meia-Noite era um cavalo todo negro de crina longa e pernas peluda também, já Nevoeiro era um cavalo cinza com manchas brancas e muito elegante.

Eu montei e estava com um pouco de medo, mas Nevra me acalmou disse que o cavalo era calmo e não correria, ele montou no outro cavalo e amarrou as minhas rédeas em sua cela para que não nos afastássemos, e seguimos caminho, Nevra parecia conhecer tudo muito bem, rápido chegamos a um córrego, e seguimos pela margem, não demorou a que chegássemos a uma belíssima cachoeira, descemos do cavalo e sem cerimonia alguma Nevra tirou a camisa e os sapatos e se jogou na água.

-Vem Faraize, a água está ótima!

Eu tirei os sapatos, mas me enrolei tirando a camisa que ficou engatada no meu pescoço por que eu me esqueci de desabotoar.

-Haha, deixa que eu te ajudo.

Nevra saiu da água e caminhou em minha direção, levou as mãos geladas que me causaram um arrepio involuntário até meu pescoço para desabotoar a camisa, depois me ajudou a tira-la me olhou serenamente e deu um grande sorriso, me empurrando na água fria.

-Hahaha, me desculpe, eu não resisti me sinto uma criança quando estou aqui!

-Hahaha, tudo bem, se você não fizesse isso, eu faria!

-Você ia me empurrar na água?

-Com certeza, hahaha.

-Você não é tão certinho assim, gosto disso!

Corei violentamente com o comentário e ele pulou na água novamente, ficamos lá nadando por um tempo, e realmente era muito relaxante.

-Faraize vem comigo, quero te mostrar algo especial, fica atrás da cachoeira.

Fomos até lá, atravessamos a cachoeira e eu pude ver que por trás dela era cheio de pedrinhas brilhantes, pareciam cristais, era magnífico, elas cintilavam com a pouca luz que atravessava a cachoeira.

-Sempre foi meu lugar favorito, e nunca mostrei a ninguém, só você conhece esse lugar Faraize.

- Por que eu?

Senti suas mãos laçarem minha cintura e seu corpo molhado se chocar contra o meu, senti sua mão fria em minha nuca me puxar para perto, eu não sabia o que fazer. Senti seus lábios irem de encontro ao meu suavemente, não soube o que fazer então apenas correspondi, logo o beijo se tornou ávido e intenso e lua língua preenchia minha boca e suas mão passeavam pelo meu corpo, a falta de ar nos fez separar o beijo e ele me olhou envergonhado.

-Desculpe... Eu não quis... Eh... Eu

Não sabia o que dizer depois disso então apenas lhe dei um selinho, saímos do rio e voltamos para os cavalos a fim de voltar para a casa, assim que chegamos Nevra me puxou para outro beijo, e novamente eu não sabia o que fazer, me perdi em meus pensamento apenas aproveitando o carinho que recebia, o beijo continuou por longos minutos até nos separarmos para respirar, Nevra começou a distribuir beijos pelo meu pescoço, me causando arrepios e me arrancando gemidos e lentamente começou a desabotoar minha camisa, eu pensei por um momento em afasta-lo, mas aquilo estava tão bom que me deixei levar, não demorou para que ficássemos só de boxer então Nevra começou a me conduzir até o quarto, ele me deitou na cama carinhosamente, e continuou a me beijar e me acariciar, senti sua mão percorrer meu abdômen até chegar em meu membro e me massagear, não pude conter meus gemidos e Nevra aproveitou para me beijar, seus beijos iam se tornando cada vez mais selvagens até que ele parou e me olhou sério.

-Faraize, você tem certeza que quer continuar?

Naquele momento eu não tinha certeza de absolutamente nada, mas sabia que estava muito bom para pararmos agora.

-S... Sim... Pod... Pode... Co... Continuar.

-Você não vai se arrepender.

Ele voltou a me beijar começou a trilhar seus beijos pelo meu corpo e quando chegou ao cós da minha boxer ele o mordeu e começou a tira-la com a boca. MEU DEUS ESSE HOMEM VAI ME ENLOUQUECER. Tentei me manter calmo e são, mas estava sendo penoso, ele pegou meu membro e começou com movimentos lentos, eu coloquei a mão na boca para tentar conter meus gemidos, mas quando ele começou a me lamber eu não aguentei, gemi alto e ele me olhou sorrindo, aquele sorriso me desestruturava, não tinha como resistir, ele voltou a lamber meu membro para depois chupá-lo avidamente, quando percebi que estava perto do meu ápice o puxei para um beijo.

Deu-me dois dedos e eu entendi, os chupei e logo ele começou a me preparar, introduziu um dígito, o desconforto não foi tão grande, mas ainda assim era incômodo, logo depois me introduziu outro e eu soltei um gemido sôfrego, ele percebeu e me beijou, continuou a me beijar e foi até e minha orelha.

-Se você relaxar dói menos.

Aquele foi provavelmente o sussurro mais sexy que já ouvi, então obedeci, relaxei e me mantive calmo, depois de algum tempo ele tirou os dedos de mim que sinceramente, queria que ele continuasse, ele se posicionou entre minhas pernas as abrindo mais e colocou seu membro em minha entrada.

-Está pronto?

A vergonha não me permitiu responder então apenas acenei com a cabeça, logo ele começou a me penetrar lentamente e aquilo doía muito, acho que deixei uma lágrima cair, e Nevra me beijou.

-Desculpe, eu juro que logo vai passar.

Ele me beijou e massageou meu membro novamente, logo aquilo se tronou prazeroso e eu queria mais.

-Nevra... Pode se mexer (Falei quase em um sussurro).

Ele começou lentamente e a dor já não era tão grande, e não demorou em que ela sumisse por completo, os movimentos ficaram cada vez mais rápidos e tudo que se ouvia eram gemidos e nossos corpos se chocando prazerosamente. Logo eu me desfiz em nossos abdomens e ele em meu interior, estávamos ofegantes e nossas respirações descompassadas. Nevra caiu exausto do meu lado e me puxou para um abraço me dando um beijo na testa.

-Esse com certeza será o melhor fim de semana que já passei aqui. 


Notas Finais


E ENTÃO? GOSTARAM? Eu espero que sim! Se vocês gostarem desse extra eu posso fazer mais "Nevraize" comentem me dizendo o que acharam! Ah, quero mandar um beijo especial para a leitora maravilhosa que deu a idéa de um Extra entre eles Kodama meu amor muito obrigado, e espero que tenha gostado! Beijinhos escarlates da tia Oro!


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