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História Entre o Vermelho e o Dourado - A queda da corôa


Escrita por: orokana

Notas do Autor


Gente peço mil desculpas por demorar tanto, mas passei por diversos problemas que me impediram de dar continuidade a história, eu sei que nenhuma desculpa será boa o bastante por passar tanto tempo sem escrever, mas prometo que vou voltar a escrever com frequência novamente e responder vocês sempre com o maior carinho e amor que tenho! Muito obrigado por continuarem lendo minha história e por todos os comentários carinhosos! Amo vocês e sem vocês já teria desistido dessa história! Fiquem com um capitulo que foi muito esperado! Espero que gostem! Beijinhos da tia Oro! <3

Capítulo 22 - A queda da corôa


Fanfic / Fanfiction Entre o Vermelho e o Dourado - A queda da corôa

Ambre pov’s

Anda não acredito que fui expulsa da escola, e não acredito que vou estudar nesse lugar horroroso, os muros são todos pichados e as pessoas grotescamente mal vestidas, umas garotas que parecem mais prostitutas e tem “Zé droguinha” espalhado por todo canto, estou indignada de ter sido mandada para cá, uma pessoa do meu nível não deveria nem pisar em um lugar como esse, quanto mais estudar. Para piorar tudo meus pais estão com raiva de mim pela primeira vez na vida, tomaram meu celular, meu computador e tiraram até a televisão do meu quarto, não sei como vou continuar vivendo desse jeito.

Logo que entro na escola sou encaminhada a direção onde uma mulher que se assemelha muito a uma bruxa me recebe com uma cara amarrada.

-Entre logo senhorita, não tenho o dia inteiro.

Entrei na sala que não se equipara nada a sala da direção de Sweety Amoris que era bem adornada.

-Meu nome é Morgana, sou a diretora da escola, eu não gosto de rodeios então vou direto ao ponto, nossa escola é uma das piores, pois recebe todos os alunos problemáticos de todas as escolas da cidade, inclusive os colégios de “bacana”, então se não quiser ser mandada para um internato bem ruim, é melhor andar na linha comigo. Estamos entendidas?

-Sim senhora!

-Se continuar obediente assim, vamos nos dar muito bem! Agora pegue seu guia de aulas e saia!

Saí da sala da “ogra” e fui para a sala ouvindo piadinhas durante todo o caminho, “olha a Barbie”, “O que a patricinha de Beverly Hills faz aqui?” ou “ O que será que a princesa aprontou para vir parar aqui?”. Esse lugar deve ser o inferno!

Chegando à sala me sento em uma cadeira no fundo, não demorou a que um grupo de garotas viesse falar comigo.

Keira- Que crime a princesinha cometeu para vir pra cá?

Mia- Acho que ela queimou a diretora com a chapinha!

Todas ficaram rindo, como se tivesse sido a melhor do mundo!

Ambre- Me deixem em paz suas ridículas!

Keira- Olha, a barbiezinha fala! (Ela me puxou pelos cabelos e me jogou de cara no chão) - Ela só tem que aprender a falar direito, a propósito, não sente com essa bundinha arrebitada na minha cadeira de novo!

Ambre- Como ousa falar assim comigo sua vadia?

Keira- Do que você me chamou?

Ambre-Além de vadia é surda?

Keira- Parece que você gosta de uma briga, mas será que sabe brigar?

As outras garotas me seguraram enquanto ela me dava socos no estômago, eu quase vomitei de tantos murros que levei, me deixaram no chão e saíram gargalhando, me levantei com dificuldades e me encaminhei a outra mesa, não demorou a que um professor entrasse e os alunos o acompanhassem.

Depois das aulas tivemos um intervalo e eu fui pro refeitório, que não tinha um cheiro agradável, peguei uma bandeja e me encaminhei para onde tinha comida, uma mulher de aparência desagradável e imunda colocou uma colher de sei lá o quê no meu prato, parecia uma gosma, era repulsivo!

Ambre- Eu não vou comer isso!

-Faça o que quiser, só não atrapalhe a fila princesa!

Eu saí e joguei aquela nojeira direto no lixo, me sentei em uma mesa distante e uns garotos vieram falar comigo.

Sebastian- E aí princesa? Quando a gente vai fazer umas loucuras?

Ambre- QUE TAL NUNCA?

Sebastian- A cadelinha late alto! Lamento dizer que você não terá muita opção, ou vai ser por bem e com prazer, ou por mal e com muita dor!

Saíram rindo e eu fiquei apavorada, não acredito que eles seriam capazes disso!

Logo que acabou as aulas fui andando para casa indignada, meu pai não foi me buscar, cheguei em casa fazendo um grande escândalo.

Ambre- Por que ninguém foi me buscar? Vocês sabem que não tem ônibus para aquele fim de mundo, eu tive que vir andando no sol quente!

Adelaide- Faz parte do seu castigo, acabaram os mimos, mordomias e caprichos Ambre!

Ambre- Eu não vou estudar naquele inferno, fui espancada e ameaçada no primeiro dia, o que pode acontecer amanhã?

Francis- Você causou isso, aguente calada!

Ambre- Mas...

Francis- Eu disse calada! Aliás, vá para o seu quarto!

Passei o resto do dia e da noite no meu entediante quarto que antes já não tinha muita coisa, agora tinha menos ainda, aquelas vadias de Sweety Amoris me pagam, graças a elas minha vida tá um inferno, e só tende a piorar. Se eu soubesse que elas fariam isso pelo Nathaniel, nunca teria feito aquilo, aliás, já me arrependi!

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Foi a semana inteira esse inferno inclusive no fim de semana, já que meus pais fizeram questão de me perseguir, eu estava sem conversar com minhas amigas, estava  incomunicável, estava me sentindo no filme “Náufrago” .

Era domingo e meus pais resolveram sair sem mim, aproveitei para ir até a casa da Charlotte que morava mais perto, falei com ela muito rápido, apenas para explicar o que aconteceu e peguei o caminho de volta pra casa torcendo para meus pais chegarem depois de mim até que...

Sebastian - Olha se não é a Barbiezinha, como vai princesa?

Ambre- Me deixa em paz seu idiota!

Sebastian- Já pensou na minha proposta princesa?

Ambre- Eu não vou ficar com você nem que sejamos as ultimas pessoas da terra!

Sebastian- Isso é o que vamos descobrir! Peguem ela!

Dois garotos desceram do carro e me agarraram me jogando pra dentro no banco de trás, fiquei entre os dois que ficaram passando a mão em mim e eu estava desesperada, o que esses loucos iam fazer comigo?

Não demorou para que chegássemos em um lugar esquisito, desci do carro com eles me arrastando para um barraco.

Ambre- Pra onde estão me levando?

Sebastian- Pro paraíso princesa, ou melhor, paraíso para nós, pra você será inferno!

Ambre- Não façam isso, por favor, eu imploro!

Sebastian- Tarde de mais gatinha!

Ambre- Me solta eu quero ir embora por favor!

Lucas- Princesa se eu fosse você aceitava, vai sofrer bem menos!

Eles me deram uns comprimidos e eu me recusei a tomar, colocaram em minha boca e me deram água me forçando a engolir, depois me deram bebidas e novamente recusei-me a tomar, fui mais uma vez forçada a isso, era algo muito forte, desceu queimando minha garganta, não demorou para eu começar a me sentir estranhamente entorpecida, me sentia fraca, minha visão estava inebriada, eu ouvia gargalhadas distantes, não me sentia bem e sentia meu corpo sendo tocado em vários lugares, como se umas 20 pessoas passassem a mão em mim, não sentia minhas roupas e nada me cobrir, logo senti um desconforto na minha intimidade, uma dor, mas estava entorpecida de mais para ter alguma ideia do que se passava, ou mesmo reagir, minha visão ficou ainda mais turva e escura até que apaguei de vez...... 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, não deixem de me dizer o que acharam do capítulo nos comentários, e deixem suas ideias também, prometo tentar agradar a todos e fazer uma história merecedora de seus carinhos! Beijos da Tia!


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