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História Entre Olhares - Imagine Min Yoongi - O que posso fazer por você?


Escrita por: _Athenas_

Notas do Autor


》Amores, eu acabei esquecendo de postar semana passada, mas espero que entendam. Foi a correria do dia a dia kkkj

》Boa leitura! 💜💜

Capítulo 6 - O que posso fazer por você?


(S/N)

- Filha? Aconteceu alguma coisa? - mamãe perguntou após o jantar.

- Não, nada.

- Tem certeza? Você está quieta, calada.

- Estou bem, mãe.

Ele balançou a negativamente e deixou de lado as louças que lavava.

- Foi alguma coisa com seu emprego?

- Não, eu só... Estou com uma dor de cabeça.

- Quer tomar um remédio?

- Não precisa. Eu vou me deitar e tudo ficará bem.

- Certo. Descanse mesmo.

- Eu vou.

- Já vai dormir, (S/N)? - Misa perguntou.

Ela estava na sala vendo músicas na televisão. As músicas do Suga, pra variar.

Por que tudo me lembrava ele? Quanto mais eu tentava tirá-lo de meus pensamentos, mais ele aparecia.

- Sim, estou com dor de cabeça. Você pode abaixar o som, por favor?

- Tudo bem.

Entrei no quarto e fechei a porta. Respirei fundo e dentei-me em minha cama.

Coloquei os braços atrás da cabeça e encarei o forro do quarto. Eu realmente estava cansada, mas não tinha dor de cabeça alguma. Na verdade, eu estava um pouco triste pelo acontecido de cedo.

Eu não quis irritar Yoongi, mas ao mesmo tempo estava o achando um completo idiota por ter falado daquela forma comigo. Era confuso, tão confuso que eu não conseguia sequer pensar em outra coisa.

(...)

Terminei de me arrumar e encarei minha imagem no espelho. Eu não costumava me arrumar tanto, mas devo dizer que estava bonita naquela noite.

- (S/N)? - era a voz de Misa, minha irmã.

- Sim?

- Seu pretendente chegou.

- Jimin não é meu pretendente. É meu amigo.

Ela me sugestiva e assentiu, embora fosse um tom irônico.

- Você que sabe.

- Diga que estou indo.

- Certo.

Conferi o cabelo mais uma vez e então deixei o quarto. O Park estava conversando com minha mãe, mas assim que me avistou parou sua fala.

- Oi. - disse timidamente.

- Oi. - chegou um pouco mais perto - Você está linda.

- Obrigada.

- Milagres acontecem, não é? - minha irmã disse risonha.

- Misa! - mamãe a repreendeu, mas ela pouco se importou.

- Podemos ir? - ele perguntou.

- Sim, podemos.

Após me despedir da minha família segui juntamente com ele para o carro.

- Você ainda não me disse onde vamos.

- Eu fiz uma reserva num restaurante italiano.

- Ah, sério? Isso não é muito caro?

- Por favor, não se importe com preços essa noite.

Balancei a cabeça negativamente, mas não toquei mais nesse assunto.

Pouco tempo depois havíamos chegado no local marcado. Era realmente muito bonito e elegante. Agradeci mentalmente por ter me arrumado um pouco mais para aquela noite, pois caso contrário iria ficar um tanto desconfortável.

- Jura que nunca comeu comida italiana antes? Eu sei que você não se arrependerá.

- Será mesmo? - ri - Acho que você está certo. Esse cardápio tem mesmo fotos de comidas saborosas.

- Estou te dizendo. Esse é um dos meus lugares preferidos e eu não podia deixar de te trazer aqui.

- Se é preferido então você já veio várias vezes, não é?

- Sim. - riu, mas logo ficou pensativo - Com minha mãe. Ela adorava esse lugar mais do que eu.

Abaixei a cabeça e pensei no que dizer, mas não haviam palavras. Lembro-me que a mãe dele havia mesmo falecido quando ainda estudávamos no ensino médio.

- Eu não sabia, desculpe.

- Tudo bem. - sorriu triste - Não tem porquê se lamentar. Na verdade, eu guardo boas memórias dela. Esse lugar é um exemplo disso.

- Tem certeza que está tudo bem?

- Confie em mim, (S/N).

Assenti em confirmação. Logo mudamos de assunto e pude conhecer um lado do Jimin que eu ainda não tinha tido acesso, o lado romântico. Ele realmente tratou a ocasião como um encontro, contudo respeitou meus limites e não tentou nada em momento algum.

Algumas horas depois ele me deixou em casa. Minha mãe e minha irmã estavam me esperando ansiosas, mas eu quebrei toda a expectativa.

- Não aconteceu nada demais. - disse com as mãos para o alto em forma de rendição.

- Nem mesmo um beijinho? - Misa perguntou com um sorriso divertido.

- Não. Vocês sabem dos meus sentimentos.

As duas suspiraram desanimadas e voltaram a olhar a televisão.

- Espero que ele não desista de você, filha. - mamãe disse.

Apenas revirei os olhos e deixei os sapatos no canto da casa.

(...)

Quando cheguei a mansão na segunda vi que tinha um carro diferente estacionado. Provavelmente, deveria ser o nutricionista de antes.

Entrei pela portas dos fundo e rumei a cozinha. Pude ouvir vozes vindas da sala, mas sabia que eu não deveria saciar minha curiosidade.

Assim como Yoongi havia falado, eu deveria fazer algo mais saudável e de acordo com a receita para passar uma boa impressão ao médico. Na verdade, eu achava totalmente errado descumprir a dieta, mas infelizmente, não posso fazer muita coisa, pois correria risco de perder o emprego.

Preparei aqueles pratos, dos quais eu ainda era um tanto inexperiente, e organizei a mesa para a refeição da tarde.

- Com licença...

- Sim? - a voz do nutricionista me tirou de meus pensamentos.

Me virei para olhá-lo e percebi que estava vestido casualmente, como se realmente fosse um amigo que tivesse vindo visitar o Min.

- Eu sou Jin, o nutricionista. Lembra de mim, não é?

- Sim, lembro. Meu nome é (S/N).

Ele assentiu e passou os olhos pelos pratos feitos.

- Vejo que conseguiu mesmo cumprir com suas designações.

- Eu estou tentando. - desviei o olhar. Talvez meus olhos viessem a mentir.

- Que bom! Acredito que você esteja ciente de que alimentos fora dessa dieta serão prejudiciais.

- Pode me explicar em como eles seriam prejudiciais...?

- Bem, Yoongi adquiriu uma doença que inflama suas cordas vocais ao ponto de que ele não cantar absolutamente nada e até mesmo compromete sua voz em determinados dias. Além dos medicamentos, os alimentos necessários o ajudam a combater essas inflamações e ter menos dor, entende?

- Então... Ele não poderá cantar nunca mais?

- Nunca é uma palavra forte, mas eu acredito que por um bom tempo não. É complicado, embora não pareça. Não sabemos muito sobre a origem ou sobre como isso começou, mas existe uma possibilidade de que ele fique completamente sem voz, se não tratarmos logo e de forma correta.

- Entendi. Obrigada por esclarecer.

- Não é nada. - sorriu de canto - Se você precisar de alguma informação sobre isso ou sobre as receitas pode entrar em contato comigo, está bem? - deixou um cartão com seu número em minha mesa.

- Obrigada.

O mesmo saiu dali e, pelo visto, de casa. Logo, aquele silêncio tomou conta novamente.

Yoongi não veio comer e isso me deixou chateada, pois eu preparado tudo em vão.

Tomei a liberdade de ir até a sala e observar mais detalhadamente aquela mobília. Os móveis eram limpos e bem organizados.

Acima da lareira haviam fotos em porta-retratos. Peguei uma delas e vi que era Yoongi e seus pais em determinado momento de sua infância. Os três sorriam e estavam em frente à entrada de um parque famoso de Seul.

Mesmo que eu não fizesse parte dessa família e não soubesse nada sobre eles, senti afeto por aquela simples foto e sorri.

Percebi a presença de mais alguém por conta de passos discretos e então me virei rapidamente. Era ele.

- Desculpe, eu...

- Tudo bem. - Yoongi aproximou-se de mim e pegou a foto das minhas mãos - Quantos anos você acha que eu tinha aqui?

- Oito?

- Sete.

- Cheguei perto.

- Sim, perto. - sorriu.

Ele deixou o porta retratos em claro da lareira novamente e voltou seus olhos para mim.

- Eu não tenho muitas fotos da minha infância e nem faço questão. Mas essa é importante, por isso está aí.

Quis perguntar o porquê disso, mas achei que era melhor ficar quieta.

- Tenho certeza que deve ser uma boa lembrança.

- Sim. - suspirou - Desculpe por não ter aparecido antes.

- Está tudo bem.

- Eu estou meio sem fome, espero que entenda.

Apenas assenti. O clima havia ficado pesado de repente.

- E... Me desculpe também por aquele dia. Eu não queria ter dito aquelas coisas com você.

- Está tudo bem, Yoongi.

- Não, não está nada bem. Eu agi como um idiota com você e eu espero que aceite minhas desculpas.

- Eu aceito.

- Melhor assim. - assentiu com um pequeno sorriso de canto.

Olhei fixamente em seus olhos e tentei desvendar aquela imensidão, mas foi impossível. Desviei os olhos para seus lábios e desejei sentir o toque deles, mesmo que isso fosse muito errado.

Meu celular começou a tocar e vi que se tratava de Misa, mas apenas cancelei a ligação.

- Me desculpe, eu esqueci de colocar no silencioso.

- Não se preocupe.

Misa começou a ligar novamente e pensei que poderia ser algo sério, pois ela sabia que eu estava no trabalho e que não poderia atender ligações.

- Se você quiser, pode atender.

Assenti e peguei o aparelho.

- Alô?

- (S/N)? - sua voz estava trêmula e ofegante - Você precisa vir rápido!

- O que houve?

- A mamãe desmaiou e não acorda! Vem, por favor.

- Calma. Eu vou dar um jeito.

Encerrei a ligação e comecei a pensar no que fazer.

O Min estava do outro lado da sala vendo uns livros na prateleira, mas assim que percebeu o silêncio virou-se para mim.

- Aconteceu algo sério?

- Minha irmã disse que minha mãe desmaiou e não está acordando.

- O que eu posso fazer por você? Quer que eu te leve até lá?

- Eu posso esperar um ônibus, não precisa.

- O ponto de ônibus fica longe daqui e você pode perder tempo. - pegou as chaves do carro e olhou para mim outra vez - Vamos, eu levo você.

Não tive outra reação a não ser aceitar. 


Notas Finais


》Será que foi algo grave? '-'


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