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História Entre rosas e guitarras ( Em processo de betagem ) - Capítulo um ( reescrito )



Notas do Autor


Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada!
Trazendo o capítulo um dessa beleza aqui, espero que gostem e possam apreciar mais desse Taekook bem fora dos padrões.

🎸 LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR 🎸

Boa leitura, Rockstars! 🤟🏻🌹💜

Capítulo 2 - Capítulo um ( reescrito )


Fanfic / Fanfiction Entre rosas e guitarras ( Em processo de betagem ) - Capítulo um ( reescrito )


Uma semana havia se passado desde o ocorrido entre o florista e o vendedor de discos, mas parecia que cada dia que passava, mais os dois pareciam se implicar com as mínimas e desnecessárias coisas.

Começou primeiro com um arranjo de flores e um disco quebrado, então no dia seguinte evoluiu para as famosas intrigas e ao longo dos dias se seguiram com eles sempre discutindo, sempre um indo na loja do outro para criticar algo e reclamar sobre alguma coisa, por mínima que essa coisa poderia ser.

Quem encarava de longe diziam que ambos eram apenas duas crianças que não sabiam resolver os próprios problemas em um diálogo, mas quem os vissem de perto diria a mesma coisa também, porque os dois realmente pareciam duas crianças se implicando por causa do único brinquedo na prateleira de uma loja qualquer.

A paz parecia ter ido embora desde que Taehyung e Jeongguk passaram a se implicar por coisas tão simples, toda hora ocorria uma provocação ou até mesmo discussões entre eles, tornando tudo mais desagradável possível para outros comerciantes local ou clientelas.

— Desliga essa porcaria de barulho. — reclamou Jeongguk, entrando na loja do Kim e tentando não perder a paciência com o som alto. — Está espantando os meus clientes.

— Que pena, porque eu trabalho aqui e se você não sabe música é o que envolve essa loja. — sorriu Taehyung, aquele sorriso cínico e repleto de veneno. — Então eu sugiro que dê meia volta e volte para as suas florzinhas, pequena Tilim Tim.

— Tilim… o que? — questionou o moreno, franzindo as sobrancelhas e colocando as suas mãos na cintura, naquela pose de quem diz: ou você fala logo, ou então eu vou quebrar tudo.

— Projeto de Tinker Bell. — respondeu o Kim, seus olhos se revirando lentamente ao ver a confusão estampada no rosto do Jeon se tornando uma feição vermelha de raiva.

— Seu ogro! Não sei como é que deixam você ficar em um bairro de tanta paz e tranquilidade como esse costumava ser antes da sua chegada. — falou Jeongguk, seu tom indiferente dando as caras enquanto andava em direção a porta da loja.

— E aqui está o mimadinho da mamãe dando as caras. Finalmente se mostrando, Jeon Jeongguk. — debochou Taehyung, batendo palmas e rindo daquele jeito ríspido.

— Vai para puta que pariu. — xingou o moreno, saindo da loja do seu vizinho e voltando para a sua floricultura, contando até dez para se acalmar e não causar mais confusão.

Taehyung apenas sorriu, negando com a cabeça e voltando para o balcão do caixa, encarando o disco duplo do Led Zeppelin quebrado e suspirou pesadamente.

— Mas que carinha difícil de dialogar.

Acabou resmungando consigo mesmo, pegando um dos discos e rindo fraco, pois nunca chegou a ver um baixinho tão invocado como Jeon Jeongguk.

Na verdade, existia sim um baixinho do qual conhecia bem e que também tinha o mesmo temperamento do seu vizinho de loja. O seu melhor amigo, Park Jimin o nome dele, era tão pavio curto quanto Jeongguk se mostrava ser, mas a diferença era que o seu amigo chegava a ter um lado sensível e agradável, mas não sabia se o Jeon também tem esse tipo de lado existente ou nunca explorado antes.

Se mudou para asua nova loja em apenas uma semana, mas muita coisa já aconteceu por tão poucos dias e isso fez Taehyung se questionar se deveria mesmo continuar com toda essa intriga.

Afinal, não era apenas para ele pagar o arranjo que sem querer esbarrou naquele dia por conta da pressa e aflição?

Definitivamente não!

Taehyung não iria dar esse gostinho para Jeon Jeongguk, porque do mesmo jeito que ele teve a capacidade de entrar na sua loja e quebrar um dos LPs nada baratos, não moveria uma palha também. Havia até cogitado em pagar pelo dano que causou na loja do rapaz, mas simplesmente mudou de ideia após o episódio do disco duplo quebrado bem diante dos seus olhos.

— Espero que aquele Tilim Tim não volte mais aqui hoje, ou eu vou acabar dando um soco naquele nariz. — falou consigo mesmo, fazendo uma careta e deixando o disco quebrado ao lado do seu computador, onde o outro estava também.


( † )


O céu já se encontrava escuro, pois a noite havia caído e após trancar a loja, Taehyung apenas caminhou até a cafeteria ao lado da floricultura do Jeon.

A primeira coisa que ouviu ao abrir a porta foi o sininho acima tocando e acabou rindo consigo mesmo ao se lembrar que chamou Jeongguk de Tinker Bell, então seria muita coincidência ter um sino acima da porta para anunciar que um novo cliente está no estabelecimento.

Caminhou até uma mesa próxima da janela, se sentando e pegando o cardápio, pensando seriamente no que pedir, pois estava sem vontade alguma de preparar um jantar quando chegasse em casa.

Leu cada opção do cardápio atentamente, demorando um pouco na torta de limão e no pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Mordeu o lábio inferior, já decidindo que pediria essas duas opções, então mudou a página do cardápio, parando na parte dos cafés e pensando em qual pedir.

 — Boa noite. O que vai pedir?

Ouviu a voz do atendente, então tirou os olhos do cardápio e ao encarar a figura materializada na sua frente, acabou deixando escapar um suspiro.

— Até quando vai me fazer suportar isso, Deus? — sussurrou consigo mesmo, deixando o cardápio de lado e observando a figura do Jeon com uma feição nada amigável na sua direção. — Vou desejar um bolo de cenoura, uma torta de limão e um café expresso, por favor. 

— Eu me recuso a te atender. — resmungou o moreno, anotando o pedido do Kim e se retirando rapidamente, indo até o balcão e pedindo para a sua mãe os doces, já para o seu pai pediu para preparar o café.

Taehyung apenas ficou observando a figura baixinha e invocada que andava de um lado para o outro, atendendo outros clientes e sorrindo simpático para quem atendia, já que consigo foi uma feição desagradável.

Acabou sorrindo ao notar que os dentes do baixinho invocado são salientes, dando a ele um ar meigo, mas seria sim algo fofo se Taehyung não conhecesse o pavio curto e também a raiva do satanás revestida em forma de gente que era Jeon Jeongguk.

Negou com um leve aceno de cabeça, desviando o olhar rapidamente da figura invocada e encarando o lado de fora por alguns segundos, para depois passar a observar a mesa e os detalhes simples dela. Estava cansado no final das contas, havia encerrado o expediente tarde demais como sempre, não tendo como descansar, porque tinha que cuidar da casa e da sua mãe que encontrava-se doente.

Faz dois anos que Taehyung não tem um tempo apenas seu para sair, conhecer pessoas, se socializar mais e também estudar. Infelizmente a sua mãe estava com câncer no útero e todo o dinheiro que ganhava ajudava na casa, já que o seu pai bancava o tratamento, então acabou abrindo mão de muitas coisas que gostava para ajudar a cuidar de sua amada mãe.

Não se arrependia de tal ação, porque bastava ver a sua mãe abrindo um sorriso, mesmo que fosse pequeno, já valia a pena. Taehyung só queria vê-la bem novamente, por isso estava torcendo para que ela realizasse todo o procedimento da quimioterapia e radioterapia para que pudesse se cuidar apenas com medicamentos, sem que a deixassem passar mal e ficasse fraca.

— Aqui estão os seus pedidos. — disse Jeongguk, colocando os pratinhos com a torta de limão e o outro com o bolo de cenoura.

— Eu pedi café expresso e não capuccino. — avisou Taehyung, vendo que veio um pedido totalmente diferente do qual havia feito e sorriu com isso.

— Então eu devo ter confundido os pedidos, mas já que me informou, não deve se preocupar para que eu não possa desperdiçar o café, então… — Jeongguk parou de falar, pegando a xícara e virando na cabeça do Kim, fazendo-o arregalar os olhos com a audácia. — Agora devo dizer que não errei o pedido, apenas fiz um extra para que você pudesse sentir um pouco do que me faz passar todos os dias.

— Você ficou louco, Jeon? — questionou o Kim, se levantando da mesa e jogando os seus cabelos para trás.

— Meu Deus! Jeongguk, o que você fez? — perguntou a senhora Jeon, limpando o cliente com um pano de prato e tentando enxugar os seus cabelos também. — Perdão, Taehyung. Eu nunca o vi assim.

— Está tudo bem, senhora Jeon. — sussurrou o rapaz, mantendo os olhos fechados para que a senhora Jeon pudesse enxugar os seus olhos e o rosto também.

— Não está não. — negou a mais velha, deixando o pano de prato com o Kim e se virando para o seu filho com uma feição rígida. — Peça desculpas, Jeon Jeongguk!

— Pedir desculpas para ele? — perguntou o moreno, apontando para Taehyung e franzindo as sobrancelhas em desagrado. — Mas é claro que não.

— Não estou pedindo para você fazer, eu estou mandando, Jeongguk. Então peça desculpas. — avisou a senhora Jeon, olhando rígida para o filho e mostrando que não está nada satisfeita com a atitude dele.

— Não precisa disso, senhora Jeon. — disse Taehyung, tentando manter a calma na mulher, pois dava para ver que ela estava se segurando muito para não repreender o filho na frente de todos os clientes presentes. — Vou comer, pagar a conta e ir embora.

— O que está acontecendo aqui?

Uma outra voz foi ouvida, fazendo Jeongguk se encolher e abaixar a cabeça, isso não passou despercebido por Taehyung, pois logo associou ao óbvio.

— Jeongguk jogou café no cliente. — disse a senhora Jeon, batendo o pano de prato no filho e ouvindo-o resmungar em desagrado. — E não quer pedir desculpas.

— Jeongguk, é melhor você ir para casa. — disse o senhor Jeon, estendendo a mão e pedindo em mudo para o filho devolver o avental junto do bloco de notas. — Lá em casa nós vamos conversar sério sobre isso.

— Mas pai…

— Vá para casa. — mandou rígido, pegando as coisas que o filho entregava e ouvindo os resmungos dele.

Antes de Jeongguk sair, ele deu uma olhada séria para Taehyung, então assim se retirou, deixando os seus pais na presença do cara cujo qual odeia mais do que tudo nesse universo conspirador.

Os pais notando a forma de agir do filho, apenas suspiraram em sincronia e se viraram para o Kim novamente, pois não sabiam o que tinha dado no filho para agir desse jeito. Chegava a ser uma surpresa, porque nunca que Naomi e Jae-Sang haviam visto algo assim, essas ações impulsivas do próprio filho e o pavio curto.

— Peço perdão por isso, Taehyung.

Quem se pronunciou foi o senhor Jeon, olhando para o rapaz cheio de tatuagens e suspirando pesadamente, pois já que o filho não fizera o que foi pedido, deveria de fazer em seu lugar para não se sentir envergonhado pela falta de educação de Jeongguk.

— O Jeongguk é um rapaz tão meigo e calmo, não sei o que aconteceu para ele agir assim de repente, mas peço para que não guarde rancor, pois é somente um jovem com as suas crises adolescentes. — disse o senhor Jeon, estendendo a sua mão para o Kim e querendo cumprimentar devidamente.

— Eu acho que ele não vai com a minha cara. — sorriu Taehyung, apertando a mão do senhor Jeon e o cumprimentando como deveria. — Mas está tudo bem, pois eu entendo ele, senhor Jeon.

— Me chame de Jae-Sang, por favor. — pediu o mais velho, observando que na mesa do rapaz tem o bolo de cenoura e a torta de limão, então sorriu. — Vou trazer o seu café expresso.

— Obrigado Jae-Sang. — agradeceu o Kim, vendo o senhor Jeon se afastando e voltando para o balcão, mas sentiu o toque da mulher dele. — Pois não, senhora Jeon?

— Foi você que quebrou o arranjo de flores especial que o meu filho criou há uma semana atrás? — perguntou curiosa, mesmo já tendo uma certa noção do que estava acontecendo, porque conhecia bem o filho, ela apenas queria ter aquela famosa certeza.

— Aquele dia foi sem querer, eu iria pagar depois do meu expediente, mas Jeongguk acabou quebrando um disco duplo da minha loja e estamos quites. — respondeu o rapaz, sorrindo mínimo com a lembrança perturbadora, mas sempre repetitiva em sua mente durante os dias. — Ele pode ser um pouco complicado às vezes, principalmente quando está com raiva, mas eu sei que é um bom rapaz e consegue ser gentil.

— Só é difícil para diálogos. — sussurrou Naomi, negando com um aceno de cabeça e vendo o sorriso de Taehyung na sua direção pelo comentário. — Espere o nosso expediente acabar, iremos conversar.

Após Naomi dizer isso, Taehyung observou a senhora Jeon se retirando e voltando para a cozinha, mas apenas suspirou e encarou o lado de fora, vendo que Jeongguk estava do outro lado da rua encolhido e abraçando os seus braços por causa do frio.

Por alguns segundos Taehyung encarou o que era para ser o seu jantar, mas então deixou o dinheiro de nota alta na mesa e se levantou, andando para fora da cafeteria dos Jeon. Olhou para os dois lados da rua, atravessando assim que notou que carro ou veículo algum passava, se aproximando do baixinho emburrado.

— Está um pouco suja de café, mas poderá te ajudar a se aquecer nessa noite fria. — falou Taehyung, deixando a jaqueta sobre os ombros do moreno raivoso.

— Eu não preciso dela. — resmungou o Jeon, se encolhendo na jaqueta quando a brisa fria o atingiu e então olhou para Taehyung. — Me deixe em paz.

— Não estou atrapalhando a sua paz, apenas estou te observando, não tem mal nisso, Jeon. — sussurrou Taehyung, levantando as mãos em rendição, mas então sentiu a sua jaqueta sendo jogada na sua cara.

— É exatamente por estar aqui que a paz já se esvaiu junto da minha paciência. — retrucou Jeongguk, dando as costas e andando pela calçada resmungando, ignorando totalmente o Kim que lhe observava.

— Até amanhã, Tilim Tim. — disse Taehyung, sorrindo quando o moreno se virou para trás e fez questão de acenar, rindo baixinho.

— Vai a merda, idiota.

E Taehyung acabou rindo um pouco mais alto, vestindo a sua jaqueta e dando as costas, andando até o seu carro estacionado na esquina da rua, pois sempre o deixa estacionado lá para não levar multa. Mas antes de ir completamente, Taehyung olhou para Jeongguk uma última vez e negou com um aceno de cabeça e abrindo um sorriso simples, porque sabia que amanhã seria um novo dia, cujo todas as discussões e implicâncias iriam prevalecer.

— Nos vemos amanhã, Tilim Tim.







Notas Finais


O que acharam desse primeiro capítulo? Compensou o Prólogo que chegou também causando, ou ambos estão competindo para saber quem ganha?

O Taehyung chamando do Jeongguk de Tilim Tim, isso é tudo para mim!!!

Deixa eu esclarecer uma coisa sobre as alturas dos personagens:

Taehyung: 1.78
Jeongguk: 1.67
Jimin: 1.70
E os outros com as alturas normais, ok?

É por isso que o Taehyung vai estar quase sempre chamando o Jeongguk de Tilim Tim, para quem conhece o livro Peter e Wendy, lá a Sininho, também conhecida como Tinker Bell costuma ser chamada assim.
E também porque é uma forma fofa do Taehyung dizer que adora o fato do Jeongguk ser menor e mais meigo, por isso chama ele de Tilim Tim, mas é tudo na questão carinhosa e meiga da situação.
Fora que também o JK mexe com flores, automaticamente fazendo o Tae se recordar das fadinhas do filme Tinker Bell, por isso achou que o apelido cairia bem.
E mais para frente estarei explicando isso ao longo da fanfic, por enquanto esse é o básico que posso estar contando, porque caso contrário falarei todo o meu enredo.

Espero que tenham gostado, venham comentar o que acharam do primeiro capítulo e deixem um coraçãozinho de apoio, pois vão ajudar muito na minha autoestima KKKKK

Beijos e até a próxima, Rockstars! 🤟🏻🌹💜


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