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História Entre tapas e balas - Temos um acordo


Escrita por: firefly_girl

Notas do Autor


Oi pessoas, como vão vocês? Espero que bem.
Fiquei muito feliz com o feedback de vocês, obrigada mesmo!

Capítulo 3 - Temos um acordo


Fanfic / Fanfiction Entre tapas e balas - Temos um acordo

Percy

Tudo bem, eu não vou mentir. Eu estava nervoso, fiquei assim a manhã inteira.

Não consegui prestar atenção em uma aula sequer, a última coisa que eu lembrava claramente era do pedido de desculpas, e só lembrava porque eu estava tão desconfortável quanto agora.

Finalmente criei coragem e atravessei as portas vermelhas, que eu encarava a alguns minutos, indo em direção às enormes piscinas.

Fiquei ainda mais nervoso quando vi os grupinhos formados. Essa era a parte mais assustadora de mudar de escola. 

Segui para o vestiário masculino para tirar minhas roupas e colocar a bermuda de treino (Achei muito confortável por sinal). Alguns garotos brincavam de lutinha no canto e outros trocavam de roupa também. Tentei não ficar envergonhado trocando de roupa com outras pessoas em volta, mas acho que minhas bochechas mostravam a verdade.

Sentei nas arquibancandas enquanto esperava o início do treino e observei o local. As piscinas ficavam em uma área fechada, com vários níveis de arquibancada. As paredes eram brancas como no resto da escola, mas o chão era azul. O lugar era iluminado por lâmpadas brancas e um pouquinho de luz do Sol, que entrava por uma janela alta. No canto de uma das paredes estava a saída de emergência e uma outra porta dizia algo do tipo sala de musculação, mas eu não podia ter certeza por conta da dislexia. Eu nem preciso dizer que estava impressionado, ou preciso?

O treinador entrou apitando, e apesar de ser baixo, ele tinha um taco de baseball pendurado nas costas, e qualquer um que carregue um bastão de baseball se torna respeitável para mim.  A bermuda de corrida amarela era tão chamativa que até os cegos deveriam ve-la.

- Vamos Cupcakes, eu não tenho o dia todo.

Nos reunimos ao redor dele, que nos encarou com olhos cerrados.

- Pela cara de vocês posso ver que não treinaram porcaria nenhuma nas férias.

Risadas soaram. 

- Ah treinador, tinha tanta coisa melhor pra fazer - Um garoto alto e muito bombado falou com um sorriso malicioso.

- Como capitão do time, Tritão, você devia ser um bom exemplo para o resto - o treinador disse de maneira reprovadora.

O tal Tritão não parecia nem um pouco arrependido.

O trinador olhou para o alto e respirou fundo

- Tudo bem, vou pegar leve hoje.

Ele puxou um pouco de ar e gritou:

- EM POSIÇÃO!

Acho que eu fiquei surdo, mas esse era o menor dos meu problemas.


*  *  *


Eu não conseguia mais ficar em pé, então me sentei em um dos bancos do pátio. Fora quase impossível me manter em pé enquanto tomava banho, as outras pessoas não pareciam compartilhar o meu problema com a nudez em público, o que tornou tudo mais desconfortável ainda. Sabe aquela dica que te dão "imagine que está todo mundo pelado", eu não estava exatamente imaginando, mas ainda assim era uma dica furada.

Minhas pernas tremiam e meus braços pareciam ter se desligado do corpo. Acho que o treinador precisava redefinir o "leve" dele.

Pra ajudar o capitão ficou no meu pé por eu ser novo, mesmo que o meu tempo fosse o melhor depois do dele.

- Ei cara - um garoto ruivo com uma barbicha perguntou parando na minha frente - Você tá bem?

Eu ia dizer o sim automático, mas respondi a verdade.

- Me sinto uma geleia.

Ele riu e se sentou ao meu lado.

- Treinador Hedge?

Acenei com a cabeça, até isso foi difícil.

- Ele pega meio pesado às vezes - ele parecia pensativo.

- Meio?

Ele riu novamente e estendeu a mão.

- Sou o Grover

- Percy - encarei a mão estendida dele - Cara, eu adoraria apertar sua mão, mas tá doendo muito.

Ele se levantou em um salto.

- Espera aqui - e saiu correndo de um jeito estranho.

Não que eu fosse capaz de me mecher.

Ele voltou uns minutos depois, com um copo enorme na mão.

Surpreendentemente, ele me ofereceu o copo. Olhei pra ele confuso.

- Confie em mim, vai ajudar.

Ele colocou o copo na mesa.

Levei minha boca até o canudinho e bebi. Era bom, tinha gosto de cookies. Me senti melhor imediatamente. Pena que acabou tão rápido. Olhei para Grover que me encarava com um sorriso orgulhoso.

- Onde... onde pego mais disso? - perguntei, as palavras se embolando.

- Não recomendo beber mais, a última pessoa que bebeu dois disso ficou três semanas no hospital.

- O que é isso? - será que era alguma droga? Minha mãe ia me matar se fosse. Era muito ruim eu ter gostado?

- A escola chama de Nectar - ele reparou o receio nos meus olhos - Relaxa, é saudável, o colégio desenvolveu quando viu que os alunos ficavam sobrecarregados e exaustos depois das atividades.

Fiquei mais aliviado, não fui drogado e não era um viciado. Meus membros começavam a me obedecer de novo.

- Valeu - e foi realmente sincero.

- Sempre alerta - ele falou e colocou três dedos na testa.

Uma melodia de flauta estridente, que sinceramente era insuportável, ecoou peli ambiente. Grover tirou o telefone do bolso e parou o som insuportável.

- Eu tenho que ir - ele deu três tapinhas nas minhas costas - se cuida, cara.

- Pode deixar.

E foi embora assoviando uma música estranha.

Fiquei ali, recobrando o controle do meu corpo.

Não queria nem ver o dia seguinte.


*  *  *


Embora o tal Nectar tenha ajudado, eu ainda me sentia como se tivesse sido atropelado por um caminhão.

E ali estava eu, todo quebrado, levando Tyson ao parque. Fazia parte do combinado que fizemos para que ele me desse as balas dele.

Mamãe geralmente trazia várias balas pra gente, eu ficava com as amostras dos doces azuis e Tyson ficava com os outros doces.

Eu não podia levar amostras, então fizemos um acordo. Tive que contar toda a situação pra ele, que em troca pediu 2 sorvetes, um passeio no parque e ele ficaria com o controle da minha televisão por uma semana (o quarto dele não tinha TV). Foi um acordo muito desigual, mas o que eu ia fazer?

Ele cantava enquanto eu pedalava em direção ao parque, meio desafinado, mas eu não era exatamente um bom cantor, então apenas fui escutando meu radinho tubarão.

- Eu quero de chocolate - ele falou animado quando viu o trailer de sorvete.

A memória voltou como um soco.

~Flashback on~

"Papai, eu quero de chocalate" eu exclamei agitado, eu adorava sorvete.

Papai ia ao meu lado direito, segurando a minha mão, ele era tão alto que parecia um gigante. Minha mochilinha sacudia nas costas dele, o boné preto fazendo sombra nos olhos verdes e a barba começando a crescer. Acho que ele queria ser algum tipo de Papai Noel pescador, mas a mamãe nunca deixava ele ficar com a barba grande demais.

"Mas você sempre pega o de chocolate" mamãe falou do meu outro lado, o cabelo solto dela voava levemente enquanto andavamos pela calçada. Com aquele sorriso enorme no rosto, ela parecia uma princesa das histórias que a tia Tereza contava. Mamãe era sempre assim, sorria, cantava pela casa, fazia doces azuis pra gente comer e contava histórinhas pra mim dormir.

"É porque chocolate é muito bom" meu pai me defendeu.

"Que tal você escolher outro hoje?" ela perguntou, ignorando o papai, minha pasta azul balançando na mão esquerda dela.

"Mas o que eu pediria?"

"Por que você não dá uma olhada?" ela falou gentilmente quando paramos em frente ao moço do sorvete.

Fiquei na ponta do pé pra tentar ver, mas o balcão era muito alto. Papai soltou a minha mão e me levantou, me colocando no ombro dele.

Tinham muitas cores de sorvete, eu não sabia o que escolher, isso era tão difícil.

"Que tal aquele azul?" Minha mãe mãe apontou quando viu a minha dúvida.

Nós adoravamos azul, era uma boa ideia.

"Moço, eu quero o azul" falei empolgado com o novo sabor.

Meus pais riram e pegaram os seus sorvetes também.

Encarei meu sorvete ansioso e com medo.

"Vamos lá filho, seja corajoso!" Meu pai sorriu me encorajando.

"Mas e se for ruim?"

"Então você escolherá outro na próxima vez" falou mamãe.

Levei a lingua lentamente até o sorvete e provei. Era incrivelmente bom, embora eu não conseguisse definir o sabor. Lambi mais algumas vezes. Eu iria definir aquilo como "gosto de azul"

"É bom?" Perguntou mamãe rindo.

"Melhor que o de chocolate" lambi outra vez.

"Viu? Mudar nem sempre é ruim" ela comentou sorrindo

"Acho que essa mudança não foi exatamente boa" balbuciou papai ao meu lado com seu sorvete de chocolate "A blusa dele vai provar que eu estou certo"

"O que você disse, Poseidon?" Mamãe perguntou com aquela voz.

"Nada, minha Rainha" papai lambeu o sorvete dele "Apenas concordando com você"

~Flashback off~

Desci da bicicleta e tirei meu irmão de lá.

A memória ressoando pela minha cabeça. A mochila de Tyson pendurada nas minhas costas. Então tive uma ideia (estranho, eu sei).

- Por que você não tenta outro sabor? - sugeri.

Ele pareceu pensar sobre isso.

- Nem vem que eu não vou comer aquele troço azul que você toma - ele falou cruzando os braços.

Eu ri, uma vez eu dera um pouquinho pra ele e ele odiou.

- Não precisa ser igual ao meu, pode ser qualquer um.

Assim como o meu pai fez, peguei ele no colo para que pudesse escolher.

Ele passou os olhos e parou em um branco cheio de bolinhas coloridas.

- Eu quero aquele - ele decidiu.

Coloquei ele no chão e paguei os sorvetes.

- Parece com algodão doce - ele exclamou depois de lamber.

Peguei a bicicleta com a mão livre e seguimos andando pelo parque tomando sorvete. Meu irmão estava mais limpo que eu, que deixei um pouco de sorvete azul cair na minha camisa.

Uma garotinha ruiva nos viu e veio correndo, os cabelos voando.

- Oi Tyson! - ela sorriu, era um pouquinho menor que o Ty.

- Oi Ella - ele falou corando.

Eu não sabia como reagir, era uma cena fofa, nunca tinha visto meu irmão corar para uma garota. Imiginei que ela era a menina bonita de ontem.

- O Tyson pode brincar no parquinho comigo? - ela me perguntou com olhos de gatinho do Shrek.

Olhei pra ele, que parecia ansioso.

- Só se ele acabar o sorvete.

Uns 12 segundos. Foi o tempo que ele demorou pra tomar o sorvete. Tyson tirou o capacete e me entregou. 

- Posso usar seu boné? - ele me encarou inocentemente - A mamãe disse que é perigoso eu ficar no Sol sem proteção.

Oportunista. Tirei meu boné e coloquei sobre o cabelo dele

- Se estragar, nunca mais você volta no parque.

Ele acenou freneticamente e depois correu com Ella para o parquinho. Ao que parece fui abandonado.

Observei um pouco enquanto ele corria e decidi me sentar em algum lugar.

Ela estava sentada em um dos bancos, parecia deslocada ali. Olhava o parquinho desconfortavelmente. O cabelo loiro esta preso em um rabo de cavalo e ela segurava duas pastas, uma azul e outra vermelha.

Talvez fosse burrice, mas ela parecia tão sozinha ali que decidi ir até lá. Eu provavelmente parecia muito ridículo com o cabelo bagunçado, um sorvete azul e um capacete de tubarão pendurado no braço (eu com certeza me sentia ridículo). Dei dois passos em direção à ela, mas outra pessoa sentou ao seu lado. Era um garoto alto e magro, com cabelos loiros dourados e olhos azuis. Ele parecia animado e a tensão nos ombros de Annabeth pareceu diminuir. 

Ela não precisava da minha companhia, então me virei e fui me sentar em um banquinho meio escondido, esperando por Tyson.

*  *  *

- Os dias são muito melhores com você aqui - falou meu irmão coçando os olhos sonolentamente.

Ele já tinha colocado o pijama azul do Bob Esponja e segurava o Sr. Arco-Íris.

- E o que mudou exatamente? - perguntei levando o até sua cama.

- Tudo - ele respondeu se acomodando nas cobertas - As coisas eram muito chatas quando você estava no internato.

Sentei ao lado dele e estiquei minhas pernas doloridas.

- Prometo que não vou mais ficar longe tanto tempo - falei fazendo carinho no cabelo dele.

Era algo que eu tinha decidido ao ver ele correndo no parquinho mais cedo.

- A sua menina bonita aceitou as balas e te desculpou por ser chato? - ele perguntou bocejando.

- Ela não é minha Ty, mas sim, ela me desculpou.

- Que bom, porque você vai ter que assistir meus desenhos comigo.

E apagou. Olhando assim, até parecia um anjinho.

- Então tá explicado porque você se arrumou tão bem pra ir na aula hoje - falou minha mãe encostada na porta, me dando um susto - Garota bonita, né?

Senti minhas bochechas esquentarem.

Saí da cama e fui até a porta, apagando a luz no caminho. Mamãe se encostou na parede e me esperou fechar a porta com as sobrancelhas arqueadas.

- Espionando, dona Sally? Que feio!

- Nem tente fugir do assunto. Bem que eu estranhei você tão arrumadinho.

Ela sorria de canto.

- Eu só troquei minha jaqueta, mãe.

- Não, você trocou sua jaqueta.

Suspirei exasperado, ela não ia sossegar.

- Eu não nasci ontem, Percy. Já fui adolescente. Me diz, como ela é? 

- Bonita - falei corando.

- Isso eu já ouvi - ela falou revirando os olhos -  nome,  a cor do cabelo, ela é inteligente? Já pegou o telefone dela?

- Mãe! Eu nem conheço ela ainda.

- Mas ela provavelmente já viu você - ela falou como se fosse obvio - Eu fiz um filho muito gostoso, qualquer um pode ver isso.

- Mãe! 

- É a verdade! Você ficou com o melhor do seu pai, eu te pegaria se fosse uma dessas meninas.

- Mãe!

Aquilo era realmente constrangedor.

- Tudo bem, entendi - ela falou levantando os braços e rindo - Vamos.

Ela me levou até a cozinha e esquentou um copo de leite pra mim.

- Como foi o primeiro treino?

Tomei um gole do leite e peguei um biscoito do pote ao meu lado.

- Nem o papai pegava tão pesado.

Aparentemente ela achou isso engraçado.

- Mas foi bom?

- Vou descobrir amanhã, quando a dor ficar insuportável e eu tiver que faltar aula.

Ela olhou para mim séria.

- Você não vai faltar aula - fiz biquinho - na verdade é hora do senhor ir dormir.

Esvaziei meu copo de leite e o coloquei na pia.

Abracei ela, não foi apertado, mas ela soltou um pequeno gemido de dor. Me afastei um pouquinho. Ela virou o rosto e se mecheu desconfortável. Eu conhecia aquela reação, já vira acontecer outras vezes. A raiva voltou.

- Aquele filho da puta te bateu de novo? 

Ela enrubeceu e me olhou de forma reprovadora.

- Perseu!

- Não tenta desviar o assunto!

- Filho...

- Aonde? - perguntei.

- Querido...

- Apenas mostre, mãe - eu pedi cansado.

Ela me encarou por alguns segundos, então levantou a blusa, mostrando os hematomas roxos e azuis espalhados na pele.

Isso já havia acontecido antes, mas eu era novo de mais, fraco demais para fazer algo a respeito, então deixei ela me colocar naquele maldito internato.

- Por que não denuncia esse desgraçado? Você aguenta isso todos esses anos, essa vida não é pra você mãe!

- Percy-

- Você merece mais - as palavras saiam sem controle - Eu me lembro de como era com o papai, ele te tratava como uma rainha! Pode ser assim de novo, você só precisa denunciar Gabe por agreção e pedir divórcio e então-

- E então o quê? - ela respirava rapidamente - Pra onde vamos? O apartamento é dele, como vamos alugar outro? Com que dinheiro vamos pagar uma despesa tão alta? E a escola do Tyson? As contas de luz e de água? As compras do supermercado? Como vamos fazer isso? 

Eu nunca vira minha mãe assim, com raiva desse jeito, tão frustrada. Eu não tinha parado pra pensar nisso.

- Você é jovem, filho. Age por impulso, ainda tem muito para aprender. Mas todo ato tem consequência, não podemos simplesmente fazer o que der na telha.

Uma ideia finalmente surgiu, algo útil dessa vez.

- E se eu arrumasse um emprego de meio período? Poderia te ajudar a pagar as contas.

Ela olhou pra mim com carinho, a raiva desaparecendo.

- Querido, você é um adolescente, tem que ir as festas, acordar com ressaca, curtir, namorar... Não é pra você se preocupar com pagar as contas agora.

Ela levantou a mão e fez carinho no meu rosto. Era tão bom quanto a dez anos atrás.

- Acha que eu vou conseguir sair e curtir festas pensando em você aqui com Gabe? - perguntei apelando para o meu melhor olhar de coitadinho - Me deixa ajudar, mãe. Seria só meio período, prometo que ainda seria um adolescente no restante. Se você quiser, eu posso ir à uma festa, ficar bêbado e acordar de cueca em um parquinho com uma puta ressaca.

Ela olhou pra mim por alguns segundos e bagunçou um pouquinho mais o meu cabelo.

- Você parece tanto com seu pai - encarei minha mãe esperançoso e ela suspirou - Tudo bem, Percy. Se conseguirmos dinheiro para isso, eu peço divórcio e denuncio o Gabe.

Comemorei internamente e dei um beijo na bochecha da minha mãe.

- Mas se suas notas caírem mais do que já estão, o acordo acaba.

Isso seria um desafio, mas valia a pena.

- Temos um acordo - me virei para ir ao meu quarto. 

No dia seguinte eu começaria a parte difícil: procurar um emprego.

Cheguei até a porta, mas minha mãe me chamou novamente.

- Eu preferiria que você não acordasse de cueca em um parquinho.


Notas Finais


Eu sei que foi um capítilo meio chatinho, mas é extremamente importante para esta fic, pois a partir daqui as coisas começam a encontrar seus rumos.
Vocês são inteligentes, então têm suas teorias, mas peço que não comentem sobre elas ainda.
Se virem algum erro, me avisem!


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