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História Entre tapas e balas - Muletas e ladrões.


Escrita por: firefly_girl

Notas do Autor


Oi vagalumes!
Acho que o bloqueio está começando a passar.
Aproveiten o capítulo.

Capítulo 8 - Muletas e ladrões.


Algo pior que estar com um tornozelo quebrado? Estar menstruada com um tornozelo quebrado e presa dentro de casa com uma madrasta insuportável.

Eu estava sentada na parte de trás da minha casa, em uma pedaço do jardim que ninguém costumava ir. Era a minha parte do jardim. A única que não estava cheia das flores de Ariane.

O banco de madeira que eu estava sentada era meu, o parquinho mais a frente, apesar de abandonado e enferrujado, era meu. Eu tinha plantado as arvorizinhas que cresciam.

Quando eu era pequena, Thalia e Luke vinham me visitar quase todos os dias, nós ficavamos brincando na minha casinha da árvore. Luke conseguia transforma-la em qualquer coisa; um navio pirata, um castelo nas nuvens ou até mesmo um submarino no fundo do mar. A casinha agora estava impossível de entrar, as madeiras do teto estavam soltas e quebradas e o interior devia ter se tornado um ninho de aranhas.

Estiquei minhas pernas e coloquei meu celular no colo, minhas costas estavam doendo de tanto ficar na mesma posição.

Minha casa brilhava impotente, o vidro nas varandas refletindo a luz do Sol. Minha mãe criara uma casa digna de uma familia real, cada detalhe bem feito, nenhum erro, o luxo presente em cada mínimo detalhe. Era uma casa linda, isso era inegável. Havia um único problema. O silêncio. Estava em todos os cantos, era oprimente. Nem mesmo os grilos gostavam dali. Os muros altos traziam segurança, mas me lembravam muito uma prisão.

Ariane devia ter levado os gêmeos para a casa de algum amigo e saido com suas amigas. Ela estava especialmente chata nos últimos dias, reclamava de tudo que faziamos, implicava com os modos de Héstia de cuidar da casa, resmungava por conta dos insetos que destruiam suas plantas. Acho que ela estava entediada.

Eu queria matar Thalia por me abandonar ali com ela.

- Annie! - chamou Héstia de algum lugar.

- Aqui - respondi alto.

Héstia passou pela porta dos fundos com seu típico uniforme preto e branco. Ela estava com uma sacola na mão e tinha o sorriso de sempre no rosto.

- Imaginei que estaria aqui - ela disse se sentando ao meu lado - Eu trouxe o que você pediu do mercado.

Héstia me entregou a sacola, que estava cheia de doces.

- Obrigada.

Peguei um dos pacotinhos e dei uma olhada, era de fundo do mar, tinha peixinhos, tubarões, golfinhos e cavalos marinhos.

- Desculpe, coloquei errado, esse é do Oliver - ela tentou pegar da minha mão, mas eu segurei mais forte.

- Posso ficar com esse? - perguntei - Você pode dar uma das outras para ele.

- Desde quando gosta de bichinhos do fundo do mar, Annabeth? - ela perguntou.

- Não é pra mim - confessei.

Ele provavelmente gostaria, tipo, ele fazia parte do time de natação, deveria gostar das coisas que ficavam embaixo d'água.

Eu vira o video da "pegadinhada" que Tritão postara, a queda devia ter sido muito dolorosa. E mesmo assim ele tinha sido legal comigo, eu não tinha o direito de descontar tudo que eu vinha passando nele. Que culpa ele tinha se minha madrasta era uma vaca irritante que pegava no meu pé?

- E pra quem é? - ela perguntou desconfiada.

Meu telefone vibrou, informando que Piper me esperava na rua.

- Digamos que eu esteja devendo um pedido de desculpas - respondi pegando minhas muletas novinhas ao meu lado e colocando o celular na bolsa - Você pode colocar os doces no meu quarto?

- Claro! Não vai almoçar aqui?

- Vou sair com as meninas.

Ela acenou e se levantou também.

- Bom passeio - Héstia disse me abraçando.

Piper me esperava do lado de fora com o carro de Silena, que lixava a unha no banco do carona. Ela saiu do carro e me ajudou a entrar.

- Viu, a Annabeth não demora uma vida para sair de casa - disse Piper se sentando ao lado da irmã novamente.

- A Annabeth é muito inteligente e não precisa arrumar um marido rico, portanto ela não precisa passar metade do tempo que eu passo em frente ao espelho - Silena levantou as unhas perfeitamente lixadas e remexeu os dedos.

- Não sei se você me elogiou por ser inteligente ou me ofendeu dizendo que eu me arrumo mal - Eu falei colocando o cinto de segurança.

- Você se arruma muito bem Annie - disse Piper dando partida - Silena é que não entende que não precisa colocar um salto de 15 centímetros para ir ao shopping comer batata frita.

- Eu preciso mostrar ao mundo meus sapatos novos - ela disse colocando a mão na altura do coração - Eu fiquei séculos de castigo, preciso compensar.

E ela estava realmente linda em seu vestido vermelho com fenda na saia. Os cabelos bem escovados beiravam a perfeição.

Perto daquilo minha calça verde escura e a blusa branca pareciam um pijama.

- Eu fiquei uma hora te esperando no carro - Piper disse brava - E você disse que só estava passando batom.

Aquele tom não era comum de Piper, normalmente ela era bem calma. Mesmo quando ficamos três horas esperando por Silena em frente a Louis Vuitton. Ela apertava tanto o volante que os nós dos seus dedos estavam brancos. Por que ela estava tão brava desta vez?

Minha resposta não tardou a chegar através de Silena.

- Você só está irritadinha porque discutiu com Jason, não desconte em mim.

- Como assim você discutiu com Jason? - perguntei para Piper, que só olhou pela janela e não me respondeu.

- O aniversário de namoro deles seria na sexta que vem - disse Silena - Mas Jason desmarcou para poder ir viajar com uns amigos.

- E por que você não vai junto? - perguntei.

- Eu não posso, tenho uma prova para fazer no final de semana - Piper disse decepcionada e depois acrescentou baixinho - Ele sabia disso.

Ela virou o rosto e respirou fundo, quando se voltou para nós seu rosto estava em branco. Era a máscara de Piper. Ela não ia mais falar do assunto.

Antes que Silena falasse mais alguma coisa perguntei:

- Nós vamos pegar Thalia ou ela vai sozinha?

- Vamos pega-la - respondeu Silena.

O caminho foi longo, Silena tagarelava trivialidades, mas minha atenção estava na motorista que não falou nada o trajeto inteiro.

Paramos em frente ao portão de Thalia e eu fui a encarregada de avisar que chegamos.

- Silena, você pode trocar de lugar comigo? - perguntei tocando o ombro da minha amiga, ela fez biquinho, mas cedeu.

Desci do carro com dificuldade, xingando Izzy de todos os nomes que eu consegui lembrar.

Thalia saiu correndo da casa, me lembrando muito de uma vez que fomos para um hotel fazenda e as vacas começaram a nos perseguir.

- THALIA - a voz de Zeus ricochetiou como um trovão.

- Corre! - disse Thalia se jogando dentro do carro, quase caindo em cima de Silena - Agora Piper!

Piper pisou no acelerador e no minuto seguinte já estavamos em outro bairro.

Assim que nos afastamos Piper diminuiu a velocidade. Silena xingava Thalia no banco de trás por quase ter amassado seu vestido.

- O que anda acontecendo de verdade entre vocês dois? - perguntei, aproveitando me da distração das meninas no banco de trás.

- Eu tô cansada Annie - disse ela deixando cair um pouco a máscara - Eu sempre coloco ele na frente de tudo, mas ele não retribui. Tem sempre algo mais importante, um jogo, uma viagem, uma festa, um trabalho. Nunca eu.

- Mas ele adora você - eu disse tentando tirar a expressão triste do rosto dela.

- Semana passada ele me deixou esperando duas horas na frente do cinema. Quando ligou no dia seguinte pediu desculpas, disse que tinha ido jogar videogame na casa de um amigo e esqueceu de me ligar - ela disse balançando a cabeça - Eu deveria ser mais importante que um videogame, não acha?

Ela parecia tão esgotada e vulneravel, diferente da garota determinada e confiante que costumava ser.

- Eu pedi um tempo - ela disse olhando para mim quando paramos em um sinal vermelho.

As meninas no banco de trás ficaram subtamente quietas, não estavam tão distraidas como pareciam.

Eu não sabia o que dizer, não entendia quase nada de relacionamentos, o único que eu tivera durara dois meses e eu nem sequer sabia se podia chama-lo assim. Mas eu entendia o que era estar cansada, esgotada psicologicamente. Só tinha uma coisa que eu sabia que podia ajudar uma garota nessas situações.

- Sabe o que isso significa? - perguntei abrindo o porta luvas e encontrando o óculos que sempre ficavam alí.

Piper sorriu pela primeira vez desde que eu tinha entrado no carro e enxugou uma lágrima solitária que começava a rolar.

- Dia do sorvete!

Sorri e coloquei os óculos, me sentindo orgulhosa.

* * *

Fechei a porta atrás de mim e comecei a andar no escuro. O relógio digital brilhava em cima da bancada da cozinha, marcando 7:14 pm. Héstia já devia ter sido liberada e minha madrasta ainda não devia ter voltado com meus irmãos, portanto o único em casa deveria ser meu pai. Ele geralmente se trancava no seu escritório nesses momentos. Andei até o filtro e enchi um copo de água enquanto esperava meus olhos se acostumarem com o escuro. Minha boca estava seca e em meu estomago não cabia nem mais uma gota de sorvete.

Um barulho soou na despensa, seguido de um ai baixinho.

Em estado de alerta, andei até a porta entreaberta da despensa. Estava meio escuro, a única luz era uma pequena lanterna largada em cima do armário, mas era o suficiente ver um corpo humano em pé em cima de um banco, de costas para mim. Estava mexendo na lâmpada. Era alto demais para ser meu pai e Hédis estava de licença.

Me aproximei devagar e o mais silenciosa possível, tentando não fazer barulho com as muletas. Eu podia ouvir meu coração acelerado, meus pelos se arrepiando e o suor se acumulando na palma da minha mão.

A pessoa deu uma última girada na lâmpada e a tirou. Ele se virou meio desequilibrado, dando de cara comigo e assustando a nós dois. Conjugando o verbo gritar: ele gritou, eu gritei, nós gritamos. Por puro reflexo, atingi sua barriga bem em cheio com minha muleta esquerda, o impacto fazendo tremer até minha mão, derrubando o homem do banco. Ele bateu no chão com um baque e se enroscou, em posição fetal, abraçando a barriga atingida. Peguei a lanterna e mirei no desconhecido, percebendo que não era tão desconhecido assim.

- Percy? - indaguei chocada.

Um barulho de pés descendo as escadas correndo soou, um interruptor foi pressionado e a luz do outro cômodo se acendeu. Meu pai entrou na despensa acelerado, tentou acender a luz, mas foi em vão.

- O que está acontecendo aqui? - ele perguntou furioso.

- Essa maluca me acertou com uma muleta enquanto eu trocava a lâmpada que o senhor pediu - Percy respondeu se desenrolando no chão, pela luz da lantarne pude ver que seu rosto estava vermelho e ele não parecia nada feliz - Dá pra você tirar esse farol da minha cara?

Virei a lanterna e olhei para meu pai. O que Hades Percy estava fazendo ali?

- Annabeth, você bateu nele com sua muleta? - meu pai perguntou horrorizado.

- Eu achei que fosse um ladrão - me defendi.

Percy riu sarcasticamente no chão e esticou suas pernas.

- Claro, eu estava roubando sua lâmpada queimada para vender na OLX - ele disse meio ofegante.

Meu pai suspirou e massageou a ponte do nariz, fazendo os óculos subirem um pouco.

- Desculpe, garoto - Frederick disse se abaixando ao lado de Percy e o ajudando a sentar - Acho que a culpa é minha, esqueci de avisar minha filha que você estaria aqui.

- E ele esta aqui porque...?

- Percy está sendo avaliado, ele trabalhará aqui essa semana como teste. Caso for bem sucedido, será nosso novo faz tudo - disse meu pai se levantando com Percy.

O Jackson cruzou os braços e evitou meu olhar, seu cabelo apontava para todos os lados e sua mandíbula estava tensa. Ele estava zangado e com toda razão.

- Percy, se quiser ir, pode trocar a lâmpada depois - Frederick disse ajeitando seu óculos no rosto.

- Vou acabar de colocar a lâmpada de uma vez, sr. Chase - Percy disse - Não tem porque adiar o serviço, não foi a primeira vez que alguém me acertou hoje.

- Se você diz - meu pai colocou as mãos no bolso - Tenho que voltar para o meu escritório. Pense nos horários e termos que eu te mostrei e me diga o que decidiu. Boa noite.

- Boa noite - Percy disse.

Frederick me deu uma última olhada antes de sair da despensa, deixando me sozinha com Percy.

Ele pegou uma caixinha em cima do armário e tirou uma lâmpada de dentro. Me ignorando como se eu fosse parte da mobília, Percy continuou seu processo de encaixar a lâmpada meio encurvado. Ele fazia um bico, emburrado. Acho que era para eu me tocar que ele estava totalmente indignado com o que eu tinha feito e sair dali, mas tudo que eu conseguia pensar era que ele ficava surpreendentemente bonito quando estava emburrado.

- Não pode me culpar por me defender - eu disse me encostando na parede.

- Na verdade, eu posso sim - Percy disse descendo do banco e tirando o do meio do caminho - Eu levei uma muletada, posso colocar a culpa em quem eu quiser.

Ele mexeu no disjuntor (aquele negócio preto que controla a luz do lugar) e as luzes da despensa, da varanda e do quintal acenderam, iluminando seus olhos intensos e o rosto ainda avermelhado.

- Quando você disse que eu te irritava, eu não pensei que fosse me bater por causa disso - Percy disse colocando a mão na barriga.

- Se está zoando é porque está bem - eu disse saindo da despensa o mais altiva que eu conseguia com muletas.

- Bem?! Você quase tirou meu estomago a base de porrada - ele disse me seguindo.

- Você é tão exagerado - eu disse - Foi só uma muleta, não foi um taco de baseball.

- Você já levou uma muletada? - ele perguntou.

- Não - admiti.

- Então não pode opinar - Percy disse se encaminhando em direção a saída.

Ele a abriu e eu fui atrás. A noite já tinha caido e as pequenas luzes que cercavam o caminho até o portão já estavam acesas.

- Me desculpe - eu falei antes que ele se afastasse.

- Vou decidir quando eu tomar banho - ele disse.

- Não, não tô falando da muletada - eu falei cruzando os braços - Pelo que eu disse na escola, eu não fui justa com você.

- Me dê um bom motivo para aceitar suas desculpas - Percy disse parando no pé da escada. A jaqueta azul dele estava aberta, revelando uma blusa amarela com coqueiros.

Não precisei pensar muito na resposta.

- Que tal: você vai trabalhar na minha casa?

- Isso é jogo sujo - ele disse se apoiando no corrimão - Não aceito suas desculpas.

- Espera aqui - eu disse entrando em casa outra vez.

- Eu te ajudaria, mas não sei se vou voltar a me aproximar de você enquanto você estiver armada - ele gritou enquanto eu subia as escadas.

Andei até o meu quarto e procurei pela sacola de doces. Com o pacote de peixinhos preso entre os dedos, comecei o desafio de descer as escadas.

Percy me esperava sentado nos degraus e olhava para as flores de Ariane pensativo. Ele passava a mão distraidamente pelos cabelos.

- São da minha madrasta - falei descendo as escadas devagar - ela gosta de mexer com isso. Às vezes eu acho que ela se importa mais com as flores do que com meu pai.

Percy riu e levantou a mão para me ajudar a me sentar. Hesitante, levei minha mão até a dele e a usei de apoio. A mão dele era quente e reconfortante, eu queria continuar segurando-a, e foi exatamente por isso que soltei rapidamente.

- Minha mãe adora flores - ele confessou sorrindo - Mas não temos muito espaço no apartamento, então ela fez um pequeno jardim suspenso - Percy riu - ela quase me jogou pela janela quando sem querer eu deixei um dos vazos cair. Ela não tava nem aí para o fato de que eu quase matei uma pessoa, ela ficou brava porque era a amada Amarília dela.

Percy parecia ter muito carinho pela mãe dele e por um segundo eu senti inveja. Minha mãe nunca ligara muito para essas coisas, passava mais tempo no trabalho do que em casa. E quando estava em casa ficava corrigindo as coisas que estavam erradas.

- Acho que isso vai faze-lo me desculpar - falei tentando mudar o rumo dos meus pensamentos.

Levantei o pacote de balas e o entreguei.

- Fundo do mar? - perguntou Percy rindo - Nós estamos onde? Na quarta série?

- Ha ha ha, não tente fugir - eu disse enrolando o cabelo em um coque, ele acompanhou o movimento com os olhos - Eu vi você usando uma meia de procurando Nemo na semana passada.

- Engraçado, você diz que eu sou o espião, mas é você que olha até o desenho da minha meia.

- Eu sou apenas observadora - me defendi - Além do mais, era impossível não ver aquilo.

- Minha mãe comprou uma para o meu irmão e ele queria que eu usasse uma também - Percy disse abrindo o pacote de balas - E o filme também é bom, então me pareceu uma boa ideia. Agora eu acho que não foi.

Ele me ofereceu o pacote e eu peguei uma das balas gelatinosas. Era um golfinho.

Ficamos ali comendo as balas por um tempo. Eu achei até uma tartaruga!

- Eu tinha uma meia de Clube das Winx - admiti envergonhada - Eu costumava usar na oitava série, mas uma menina riu de mim e disse que era patético, que eu era patética. Então eu joguei a meia fora.

Percy olhou para mim de um jeito contemplativo e sorriu de lado.

- Acho que você ficaria muito bem com meias das Winx - ele disse esbarrando os ombros dele nos meus - Você foi boba de joga-las fora.

Sorri e concordei com ele, eu realmente tinha sido.

Peguei mais um bicho no pacote. Mas esse estava meio muito deformado.

- Isso era pra ser um peixe? - perguntei mostrando a coisa.

- Acho que sim - ele disse rindo - É um peixe deficiente, qual é o problema?

- Nenhum - respondi colocando o na boca.

O portão da casa fez barulho e abriu para o carro de Ariane passar, os pneus fazendo um barulho enorme enquanto passavam pelo cascalho.

- É melhor eu ir - Percy disse se levantando - Meu irmão está me esperando em casa.

Assim como fez quando fui me sentar, ele me ofereceu sua mão para me ajudar, dessa vez a levantar.

- Então estou desculpada? - perguntei quando ele se virou para ir embora.

Ariane saiu do carro e bateu a porta, os meninos fizeram o mesmo.

Percy apenas sorriu pra mim, para depois continuar seu caminho rapidamente.

- Quem era o rapaz? - perguntou minha madrasta, suas mãos cheias de sacolas.

- Era o irmão do Tyson - disse Oliver coçando os olhos.

- O que ele estava fazendo aqui? - perguntou Josh bocejando.

Minha madrasta olhou para mim esperando.

- Ele vai trabalhar aqui - eu disse antes de começar a subir as escadas - Vai ser o novo faz tudo.


Notas Finais


Como eu disse anteriormente, os momentos Percabeth vão COMEÇAR, não esperem que role um beijo antes mesmo deles saberem as manias um do outro.
Quanto a Piper, a história dela vai ser uma das que mais vão ser trabalhadas ao longo da fic.
Como sempre adorei os comentários de vocês, é muito bom interagir com pessoas que te entendem e pensam algo a respeito de um livro que você gosta.
Se tiver algum erro me avisem


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