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História Entregando-se ao inimigo (VERSÃO CEMREN) - XI


Escrita por: thathafifth

Notas do Autor


Ainda não consegui arrumar o word
Provavelmente só vai dar pra atualizar final de semana q vem!

Capítulo 11 - XI


Fanfic / Fanfiction Entregando-se ao inimigo (VERSÃO CEMREN) - XI

 

Camila: Eu não creio que tu estás brigando comigo, por isso!- Disse, exasperada com a injustiça.

Lauren: E o que tu quer eu faça sorria? Estão todos falando de mim pelas costas, logo vazará pra fora desse castelo e será o inferno!- Irritada.

Camila: Meu Deus, quantas vezes eu vou ter que repetir? Não fui eu!- Disse, incrédula.

Lauren: E quem foi, em nome de Deus?!

Camila: Eu já disse, foi Diana!- Disse, o rosto se corando de raiva.

Lauren: E quer que eu acredite que ela descobriu sozinha, que adivinhou?

Camila: Ela deve ter suposto quando tu não confirmou a ordem dela, ontem- Disse, cansada.

Lauren: Então a culpa é minha?- Perguntou, debochada.

Camila: Em nome de Deus, não é culpa de ninguém!

Lauren: E por que ela espalharia isso?- Perguntou. Camila passou a mão no rosto, tentando se acalmar.

Camila: Porque ela está com inveja, porque queria que fosse ela no meu lugar, só tu não vê?- Perguntou, encarando-a. Estavam as duas em uma sala fechada, e Lauren apenas a acusava- Não fui eu quem disse nada, confie em mim.

Lauren: Por que confiaria?- Perguntou, encarando-a.

Camila levou aquilo como um tapa no rosto. Ela hesitou por um instante, sem reação com aquilo, então assentiu.

Camila: Eu não tenho mais nada a dizer, com licença.- Disse, virando as costas. Mas quando ela estava perto da porta a voz de Lauren veio, cheia de autoridade.

Lauren: Nem mais um passo, eu não terminei ainda.- Ordenou, e Camila teve que ficar. Ela olhou a porta. Desejosa, e se virou para encará-la.

Camila: O que mais quer que eu diga, Lauren?- Ela estava magoada que não reparou que a chama pelo nome. Mas era a primeira vez que Lauren ouvia seu nome pela voz dela, e ela gostou.- Eu já disse quem foi, já disse que não fui eu, mas tu não confias em mim, o que mais quer que eu faça?

Lauren: Como posso confiar em alguém que eu conheço a menos de um mês? E que já me deu razões suficientes pra duvidar, como levar minha filha sem consentimento de dentro do castelo?- Camila olhou o chão, respirou fundo. Então a encarou.

Camila: Menos de um mês não foi suficiente para que confie em mim, mas foi o suficiente pra se por em minha cama duas vezes.- Disse, a voz morta.

Lauren: Isso deveria torna-se especial?- Perguntou, debochada. Camila riu consigo mesma.

Camila: Obviamente que não.- Disse, dando de ombros- Mas se soubesse que seria assim a teria rejeitado, desde o primeiro dia.- Lauren riu.

Lauren: Me rejeitado?- Ela riu novamente- Falas como se tivesse poder.

Camila: E eu tenho. Você pode me violentar, se quiser. Esse é o seu direito, como é o meu não querer alguém que me acusa mesmo tendo a verdade em mãos.- Disse, juntando as suas mãos- E agora, com sua licença. Eu ainda tenho muito oque fazer antes de possa parar. Principalmente agora que minha superior está mordida comigo por uma verdade que tu és incapaz de administrar.- Disse, virando as costas.

Lauren: Camila!- Rosnou, vendo ela lhe dar as costas pela segunda vez.

Camila: Me deixa em paz!- Pediu, virando-se uma ultima vez para encará-la. Os olhos castanhos traziam todo peso da magoa. Mas ela não parou dessa vez. Passou pela porta, fechando-a, e quando ouviu os passos de Lauren vindo, desatou a correr.

Era só isso que ela sabia fazer, afinal: Fugir. Mas estava magoada. Se lembrou do rosto dela, adormecida, esta manhã, então as palavras duras a açoitaram de novo. Ela ouviu a porta se batendo atrás dela, mas não olhou pra trás, apenas acelerou o passo. O vestido não ajudava.

Lauren: CAMILA!- Chamou, se irritando pela petulância dela de fugir. Mas Camila não parou. Só parou quando se bateu com alguém. Diana. Ela encarou a outra, ofegante pela corrida.

Diana: Vou ter que repetir quantas vezes que não deves andar por ai assim?- Perguntou, mas estranhou Camila não responder. Os cabelos de Camila haviam soltado do pequeno laço na corrida, e caído pelas costas. O pescoço marcado estava exposto, mas ela não ligou. Lauren parou na parede atrás da curva, observando-o.

Camila: Odeio você.- Disse, e Diana ergueu uma sobrancelha- A odeio porque é uma invejosa, despeitada.

Diana: Me respeita, garota.- Disse, admirada pela reação da outra.

Camila: O que anda espalhando por ai, Diana? O que ganhas com isso?- Perguntou, magoada. Seu peito doía, e ela não conseguia se desfazer daquilo. Queria chorar.

Diana: Não sei do que está falando.- Disse, sínica, mas sorria. Lauren não podia ver o sorriso.

Camila: É claro que não. Ninguém sabe.- Disse, a voz mais mortificada ainda.- Não te suporto, quero que isso fique claro.

E ela saiu de novo a passos rápidos, logo correndo outra vez. Mas estava muito longe das dependência onde ficavam os quartos dos empregados. Ela, cansada de correr, se confirmou em uma sala, ofegando pela corrida e pela dor da decepção. O silencio a cercou. Ela caminhou até um canto, se amparando em um armário de louças, e pôs as mãos no rosto. Por que aquilo a incomodava tanto? Por que estava machucada tanto? Várias pessoas já haviam desconfiado dela, acusado, mas nunca doera tanto como agora. Então a porta se fechou atrás dela.

Lauren: Eu disse que não havia acabado.- Camila respirou fundo, se virando pra vê-la ali, subitamente perto. Ela teve que erguer o rosto para encará-la- Te ousas a fugir de mim outra vez e pagarás pela insolência- Avisou, encarando-a.

Camila: Por favor, eu não quero mais brigar.

Lauren ergueu a mão, tocando o rosto dela possessivamente. Ela não se moveu, quieta.

Lauren: Se ponha em meu lugar. Eu não conheço você, como posso confiar?

Camila: Você nunca quis conhecer.- Disse, derrotada.- Me deixe ir, por favor. Lauren a observou por um instante, então a soltou.

Camila se soltou dela e saiu dali, sem olhar pra trás. Foi pro seu quarto, e ao chegar lá se sentou em um canto, no chão, e ficou calada, tentando sufocar sua dor. As horas se passaram e ela continuava lá, na mesma posição. Até que Bruce entrou no quarto.

Já havia anoitecido.

Camila: Bruce, agora eu realmente não posso conversar, eu...

Harry: Tenho noticias.- Disse, erguendo um papel na mão. Camila se calou- Mila, Taylor deu uma batida em tua antiga casa.

Camila desmoronou, encostando a cabeça na parede. Sabia que isso iria acontecer, mas isso não tornava o fato menos grave.

Bruce: Taylor mandou procurarem você, esperou que aparecesse, mas quando não aconteceu ele mesmo foi procurá-la. Deu uma batida em tua casa e não encontrou, obviamente.- Camila o encarou, esperando- Teu pai o enfrentou, Mila

Camila: Meu Deus.- Gemeu, pondo a mão no rosto- Eu tenho que voltar agora.- Disse, desorientada.

Bruce: Como?!

Camila: Preciso voltar.- Disse, se antecipando pra porta.- Quando Taylor me encontrar deixará meu pai em paz.

Bruce: Não vai, não.- Disse, puxando-a de volta.

Camila brigou com Bruce, tentando se soltar. Não conseguiu. Até que ele a deteve, puxando- a pelos braços e empurrando pra longe da porta.

Bruce: Escuta! Não vais a lugar algum, se saísse daqui o máximo que conseguira era morrer na fronteira, ou se entregue a Lauren!- Camila estava em choque- Mila, me perdoe, mas Chad me escreveu coisas que me fazem acreditar que teu pai já esteja morto.

Com essa Camila caiu, sentada na cama, Morto, Ela mal conseguia respirar. As lagrimas caíram por seu rosto de modo livre, ao contrário do desespero que ela sentia.

Bruce: Se sair daqui tudo o que foi feito, o sacrifício de teu pai, tudo terá sido em vão. Entende que não pode ir? Camila não respondeu, ainda em choque- Eu realmente sinto muito.- Disse, pesaroso.

Camila não disse nada nos minutos que se seguiram. Bruce tentou mesmo consolá-la, mas nada adiantava. Por fim ele teve que ir embora, voltar pro trabalho.



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