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História Equipe nova na cidade - Hospital part.2


Escrita por: Yoongina69

Notas do Autor


(Atualização: Capitulo revisado com sucesso 2024)

Capítulo 12 - Hospital part.2


 

 

 

-----Rapha narrando ----------

 

__ Somos de um país distante, na nossa terra killer significa Lua. Não precisam se preocupar. 

Ela responde.

__ Ah sim, aliás, qual é o nome da senhora?

Leo pergunta de forma educada.

__ Akame.

É isso foi estranho...muito estranho, mas tudo bem quem sou eu pra falar de coisas estranhas né? 

__ Bom- o médico começa a falar-...então a senhorita O’Neal tem vários cortes pelo corpo, alguns ossos fraturados, uma queimadura de terceiro grau com o formato de um símbolo. E o senhor Jones teve marcas de queimadura de terceiro grau em vários locais, se tivesse que dizer, acredito que atearam fogo nele vivo e fraturou algumas costelas, já fizemos os procedimentos  necessários, eles estão estáveis e conscientes, mas as memórias de ambos foram afetadas provavelmente pelo estresse ao qual foram submetidos eles não se lembram quem os torturou.

__ Espera, você está dizendo que ... ELES FORAM TORTURADOS ?

Meu irmão grita começando a hiperventilar.

__Calma Donnie.- Léo pede enquanto coloca uma das mãos em suas costas.

__ Como é que eu posso ter calma, Léo, a Abril…ela foi …

Leo o coloca sentado e pede para que respire com ele.

__ Nos já passamos tudo que foi descoberto para a polícia, acredito que eles farão um bom trabalho procurando pelos criminosos.

__ Podemos ver eles?- Mickei pergunta.

__Podem sim, todos vocês, entrem com cuidado e em silêncio.

Seguimos o medico pelo hospital até o quarto onde os dois estão.

__ Eai galera como vocês estão?- Casey pergunta sorrindo, ele tá todo enrolado com aquelas faixas e curativos.

__ Como você está?

Leo pergunta se aproximando.

 

__ Eu to bem gente, relaxem

 

__ Bem? Vocês foram torturados, como podem estar bem?- Mickey comenta incrédulo.

 

__ Nós fomos o que?

April pergunta se sentando.

__ Vocês não se lembram de nada?- Schec pergunta apoiando uma das mãos na maca.

__Me lembro de estar na casa de vocês, depois sair e mais nada.

A ruiva responde.

__ É só disso que me lembro também.

Casey completa.

__ É uma pena, isso deve dificultar o trabalho da policia.

A loira comenta.

__ Eu quero pedir desculpas…- Julieta começa a dizer.- Não fomos capazes de ajudar e acabamos atrapalhando já que…- Lágrimas começam a escapar de seus olhos e soluços interrompem sua fala.- .. a Ally e a Sche tiveram que escolher, se não tivéssemos ido junto… talvez.. não tivessem se machucado… Eu sinto muito. De verdade, vamos pagar todo o custo do tratamento.

Ela se abaixa numa reverencia quase total.

Não acredito que duvidei delas.

As meninas estão arrasadas.


 

---------Juli narrando--------------

 

Me diz a gente é ou não é foda ? Claro que a gente é foda. 

Devem estar se perguntando ‘’como elas estão machucadas se elas têm regeneração e foram elas que torturaram eles?‘’

 

Simples ...

 

*flashback on *

 

__ Como vamos nos machucar? Quer dizer, nossos poderes não vão deixar marcas de uma simples surra e a regeneração não vai deixar marcas por muito tempo.

Lu comenta enquanto gira um lápis nos dedos.

 

__ Ela tem razão e nem eu sei como deixar marcas de uma surra e se não tivermos nenhuma marca eles vão suspeitar da gente com certeza.

Digo apoiando o rosto em uma das mãos.

 

__ Eu não faço ideia do que fazer.-Schec tá andando de um lado por outro na sala.

 

__ Nem adianta olhar pra mim eu posso ser boa mentirosa, mas a regeneração não pode ser desligada.

Ally diz dando de ombros.

Ouvimos passos e a mestra aparece na porta com uma maleta preta.

__ Eu sei como… verbena!

__ Mas...isso é pra vampiros.- Ally responde com uma sobrancelha arqueada.

 

__ Sim, mas também serve pra vocês, não a de vampiro. Uma modificada. Há alguns meses eu descobri que o Imperador autorizou uma pesquisa denominada “Espada de Miguel”, o foco era desenvolver uma forma de pará-las. A equipe responsável conseguiu um híbrido entre aconitum e verbena, fizeram modificações e os testes feitos com amostra de pele ou sangue, comprovaram que o óleo da planta pode neutralizar seus poderes por um período de até duas semanas. Naturalmente, quando consegui toda a informação, deixei vazar a localização do local e inventei uma história sobre estarem fazendo uma arma biológica lá. Dois dias depois, os rebeldes incendiaram o local com toda a pesquisa e empalaram todos os cientistas.

Que medo, as vezes eu esqueço como ela é doida.

__A senhora é macabra. 

Schece comenta sorrindo, nossa mestra dá de ombros e abre a maleta. Tem 4 frascos com um líquido roxo.

__ Eu sei meu bem, agora vamos para a sala do exemplo, sim.

A simples menção aquela sala, faz meu estômago se revirar, só íamos pra sala do exemplo quando a gente pisava na bola feio pra caralho e isso aconteceu umas 10 ou 15 vezes, parece muito mas não é, acredite.

__ Não me olhem assim, é necessário.

__ Sim senhora.

Dizemos e a seguimos.

 

*flashback off*

 

Entenderam agora, pois é, agora voltando ao hospital.

 

__ Eu bem que gostaria de culpar vocês, mas não tinha nada que pudessem fazer.

Donnie diz com os olhos tão tristes que eu quase sinto pena.

Ele ta tão fofo, tenho certeza que aquele aplicativo foi feito por ele. Eu revirei aquele celular por tédio, é até interessante, se ele tivesse meios e apoio seria o maior gênio do mundo, depois de mim é claro.

É uma pena que esteja desperdiçando todo esse potencial nessa cidadezinha com essa gente, tão preocupado com a O’neal. Sempre a colocando em primeiro lugar. Fazendo tudo por ela. Movendo o mundo por ela. Mas ela não merece isso, ela não merece o seu esforço e nem o seu amor.

Por que você não enxergar isso?

Ela não liga para você, ela já te abandonou uma vez o faria de novo se lhe fosse ofertado.

__ Tudo bem Juli?

Encaro o rosto pálido da O’neal. Não tem nada de especial sobre ela, não importa de onde você olhe, ela é patética por todos os ângulos. 

O que o Donnie vê nela? Não é inteligente. Não é bonita. Nem agradável ela é, claramente so se importa consigo mesma, o pobre Casey quase virou churrasco, tudo porque ela não sabe a hora de parar.

__ Julieta.. o que você tá fazendo?

Ally pergunta, a encaro, eu não faço ideia.

Encaro os outros. É verdade, eles ainda estão aqui, respiro fundo.

__ Por favor, não interpretem mal minha irmã, quando ela fica sobrecarregada, às vezes o cérebro para de funcionar por um tempo.

Confirmo com a cabeça.

__ Peço desculpas, acho que a ficha tá começando a cair sobre o real perigo que passamos.

__ Tá tudo bem, Ju…- Don respira fundo.- Essas coisas são difíceis.

Ele diz tirando os óculos e esfregando os olhos, olheiras profundas circulam seus olhos castanhos sem esperança.

Curioso.

Ele fica muito bonito todo destruído e vulnerável desse jeito.

__ Acho que não é bom pro Donnie ficar aqui.

Digo olhando pro Leonardo.

__ Ela tem razão, não é faz bem pra ele, nós vamos conversar com eles pra tentar descobrir então ...Juli você pode ficar com ele lá fora?

Eu posso ficar com ele aonde você quiser.

__ Claro ...acho que ele precisa comer alguma coisa ele parece fraco.

De verdade, tá parecendo um morto vivo, olhos fundos, pele opaca e acinzentada. Parece um jarro de vidro trincado, e estaria mentindo se dissesse que não tenho vontade de apertá-lo até que termine de estraçalhar.

Tenho que parar de andar com a Ally, até quando gosto de alguém quero acabar com ela. Isso não é saudável.

Não que qualquer uma das outras coisas que eu faço seja também.

__ Vem Donnie você precisa comer alguma coisa.

Seguro em seu braço e o puxo de forma delicada na direção da porta, ele cambaleia como se fosse realmente um morto vivo sendo guiado, andamos devagar e em silêncio até a área de alimentação, coloco ele sentado em uma das cadeiras e vou fazer o pedido pra garçonete quando volto pra mesa ele parece ainda pior.

 

__ Donnie?

 

__ Oh desculpa, tava pensando em outra coisa.

Mentiroso.

__ Gosta mesmo dela, né?

Pela primeira vez na noite, algum sinal de vida surge, e ele arregala um pouco os olhos e nega com as mãos.

__ N-não é isso eu só...ela ...ela é minha amiga e to preocupado, só isso.

__ Não minta pra mim Donatello.

Ele respira fundo e suspira apoiando o rosto nos braços, o escondendo.

__ Eu ...sim eu gosto de verdade dela.

Hum.

Curioso.

O que é isso?

Que gosto amargo, eu já sabia que ele gostava dela, por que ouvir isso dele parece tão ruim?

Eu nem me importo de verdade com isso, o sofrimento dele, esse amor idiota por alguém que não liga pra ele, nada disso me interessa de fato.

Então por que eu me sinto tão…fria?

Sempre desenvolvo obsessões aqui e ali por pessoas interessantes, se a pessoa tiver sorte eu supero rápido, se não, fico ao redor, a conheço, descubro tudo sobre ela, faço com que me ame, a sequestro e mantenho no laboratório até enjoar e quando enjoou, mato e passo pro próximo. Nunca foi difícil.

Nunca senti esse gosto.

Eu nunca senti nada.

O que tá acontecendo?

__ Sabe ...você podia me ajudar a...

Não, eu não quero. 

To irritada.

Não gostei do que eu ouvi.

Me levanto, preciso entender o que tá acontecendo.

__ Juli ...

Ele agarra meu pulso.

 

 


Notas Finais


eai o vcs acham que vai acontecer ...oq sera que a Juli deve fazer eim
vamos ver o proximo capitulo
amo vcs


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