História Era só pra ser um jogo. Larry - Vencendo as as próprias batalhas!

- Mas por que? Você não está satisfeito com tudo que tem aprendido aqui? Harry. Muitas pessoas amariam está em seu lugar – Dulam se recusava a aceitar a demissão de Harry.
- Eu estou aprendendo muito aqui, não é esse o caso – o homem levantou e foi até e porta do seu escritório, a fechou e voltou para a mesa.
- É o Adriam? - Harry baixou os olhos – não é de hoje que eu fecho os meus olhos pra certas atitudes daquele idiota, sair com modelos ou até mesmo dar em sima de estagiários, mas eles estão sempre de acordo, não posso fazer muita coisa – Harry o encarou – vejo quanto isso te incomoda.
- Aquele homem me dá nojo – ele rosnou – eu quase perdi meu namorado várias vezes, não vou arriscar por causa dele, e ainda tem esse sentimento estranho – ele suspirou angustiado – não quero ficar no mesmo ambiente que ele – ele soutou por fim e Dulam bufou.
- Sebe, Harry. Você tem um grande futuro pela frente, vai sempre ter alguém querendo se aproveitar de você de alguma forma – ele assentiu – mas acho que tem rasão, só espere mais um pouco, eu vou entrar em contato com alguns amigos e ver se consigo outra colocação pra você – o cacheado sorriu agradecido
- Obrigado, obrigado mesmo – ele levantou.
- Tudo bem, vai fazer falta, mas acho que é o melhor pra você – ele assentiu e logo estava voltando ao trabalho. 
Louis estava correndo pelo campo, ele tentava ao máximo se concentrar no jogo, tudo parecia ir contra ele naquele momento, estavam perdendo de 2 a 1 e ele não se conformava. Ele sempre tentava sair dos jogos com um gol seu ou no monimo que o gol tivesse sua participação, mas os desgraçados estavam marcando ele pesado.
- Tomlinson – o treinador o chamou – se meche caralho – o homem rosnou e ele sentiu o sangue ferver, nem se deu o trabalho e encará-lo, podia sentir o outro jogador atras de si, não tinha como se mover de forma alguma. Assim que o primeiro tempo acabou ele foi bufando pro vestiário.
- Aqueles filhos da puta – ele rosnou entrando junto com os outros jogadores.
- Não dá, Louis. Vai ter que deixar alguém marcar, os caras tão no teu pé – um dos jogadores comentou e ele bufou.
- A estrelinha tá com raiva só por que não mercou – outro comentário, dessa vez foi o capitão do time, ele sabia que só era o capitão por que o treinador não gostava de Louis, mas era só uma faixa em seu braço, pois s maioria ali não o via como capitão e sim Louis.
- Vamos estrar naquele merda de campo e começar a jogar – o treinador começou irritado, ele fez um daqueles discursos irritantes enquanto os outros gritavam, Louis se manteve concentrado.
No segundo tempo o treinador colocou alguém pra cobrir Louis, ele conseguiu fazer um bom lança e ajudar outro colega a marcar um gol, agora tinham que desempatar ou manter o resultado pelos pontos. No fim ele mercou o tão esperado gol, saiu carregado lelos outros, era algo que tinha mudado, tirando o capitão do time e o treinador, os outros o aceitava agora.
- Esse jogo foi difícil pra porra – Harry falou se jogando do lado do namorado, eles estavam num bar perto da UNI onde a maioria dos jogadores de torcedores estavam reunidos comemorando. Ele colocou a bebida na mesa e olhou pra Louis – não tenho mais unhas pra roer – Louis sorriu e se inclinou pra beijar seu rosto.
- Deveria perder essa mania nojenta – o menor comentou “carinhosamente” e ele torceu o nariz.
- Que audácia – ele rebateu fingindo irritação e passou o braço nos ombros do menor – a minha mãe tenta tirar essa mania de mim desde que eu me conheço por gente – ele falou calmo e desdenhoso encarando os olhos azuis do menor, que agora estavam estreitos – quem pensa que é pra querer mandar em mim? - ele terminou empinando o nariz, Louis sorriu de lado e se aproximou pousando uma mão em sua coxa.
- Quem te fez aprender a lavar as próprias roupas? Quem faz você arrumar todo o quarto sem reclamar? Quem fez você perder a maior parte das suas manias irritantes e desnecessárias? Quem, Harry? Sua mãe? - ele falava a massageava a coxa do maior subindo até a virilha, Harry sentiu seu pau pulsar, aquela voz suave de Louis o tirava do sério – responde, Hazz – ele pediu manhoso apertando a semi-ereção do outro e apertando.
- Porra, Lou. - ele rosnou dando um seve pulinho, olhou pros lados vendo se alguém via aquilo e voltou a encarar o menor que tinha um sorrisinho cínico, ele aumentou a pressão e Harry agarrou seu braço – tá … você … merda, você, Louis. Satisfeito? - o menor assentiu mordendo o lábio e diminuindo a pressão.
- Não esqueça disso, Amor – ele ronronou roçando o lábio no do maior, o beijou de leve e se afastou pegando a bebida, Harry respirou fundo olhando pra baixo, agora estava completamente duro e conhecendo Louis como conhecia ele não teria ajuda com aquilo.
- Isso não se faz – ele reclamou e Louis gargalhou, eles acabaram se distraindo com a gritaria pela vitória, os alunos e jogadores estavam eufóricos, Louis foi arrastado pro meio da bagunça pra tirar fotos e ele ficou ali rindo, era bom ver Louis assim depois de ter sofrido tanto pra ter sua aceitação.
Na segunda após muitas comemorações os meninos se arrastavam pelo apertamento ressacados, cada um indo pra suas obrigações, por sua vez Harry iria pro seu estágio pois não teria aula, ele aproveitaria pra adiantar vários trabalhos, não sabia quando Dulam conseguiria uma nova colocação, ele não queria deixar o homem na mão.
- Vou indo, Hazz. Não esquece que hoje é dia de supermercado, é nossa vez, me encontra lá as seis – Louis falava apreçado pegando uma maçã e um iogurte na geladeira e jogando na mochila.
- Não vai comer? Fiz panquecas – Louis virou e viu a porção de panquecas que o outro tinha feito, cobertas por meu e morangos, ele tinha prendido uma receita com Niall super salvável, Louis não podia descuidar do peso e ele o ajudava com isso.
- Hazz … - ele gemeu frustrado, em época de campeonato eles treinavam antes das aulas, era cansativo e ele quase não comia direito.
- Tudo bem, posso levar pro trabalho, acho que alguém pode gostar – ele falou fazendo aquela carinha de cachorro que matava Louis.
- Eu como, mas tem que ser rápido – ele sorriu e colocou a mochila de lado, sentou e começou a comer, Harry sorriu orgulhoso e o abraçou por trás pousando o queixo em seu ombro.
- Se importa de me pegar no trabalho? Seu carro e maior pra fazer as compras, vou de táxi e você me pega lá pra irmos fazer as compras – Louis engoliu e assentiu.
- Vou sim – ele virou a cabeça de lado e Harry bicou seus lábios, ele tinha gosto de morangos e mel agora, sorriu e mordiscou o lábio do menor, e não demorou pra se beijarem de verdade, mas Louis se afastou antes de se atrasar de verdade. Depois de comer Louis saiu do apartamento e Harry se arrumou pra ir ao trabalho.
As seis hores da noite Harry recebeu uma mensagem de Louis, ele se apressou em se arrumar pra sair, estava lá desde cedo não precisava avisar da sua saída, se despediu dos outros e foi em direção ao elevador, pra sua desgraça Adriam estava lá, estava evitando aquele homem e semana toda, mas agora não tinha muito o que fazer. Ele respirou fundo afrontado as narinas e entrou no elevador, junto a ele entrou mais duas mulheres, o que lhe fez respirar mais tranquilamente. 
- Não tenho o visto por ai, senhor Stiles. Como tem passado? – o homem falou atrás de si de forma desdenhosa e Harry revirou os olhos.
- Trabalhando, não é pra isso que me pagam? - ele respondeu seco e Adriam apertou os olhos vendo as mulheres ali prestarem atenção na conversa.
- Sim claro – ele forçou um sorriso, o cacheado nem almenos o olhava, ele mantinha uma postura dita segurando sua pasta, tinha uma bouça tipo carteiro de lado, e vestia uma roupa simples, calça jeans e camiseta, além de um casaco preto, ele quase encostou atrás do mais novo e roçou o braço dele na bunda dele  – eu estive pensando, estou precisando de alguém pra me auxiliar em um projeto, seria uma ótima oportunidade pra alguém começando – ele comentou e a porta do elevador abriu, Harry trancou o maxilar e saiu, eles estavam no piso do estacionamento, tinha que seguir até a entrada pra encontrar Louis, mas não queria aquele homem consigo, não agora que estavam tão bem.
- Não obrigado – ele falou virando – eu estou trabalhando em algo com Dulam, não posso largar um projeto no meio – o homem riu.
- Não estou pedindo, eu estou mandando – ele se aproximou e Harry deu um passo pra trás, Adriam era um pouco mais alto que Harry, mas não mais forte, estava pronto pra socá-lo se ele tentasse algo – eu sou o dono desse lugar, posso transferir quem eu quiser, e eu quero você comigo – ele sorriu de lado – já pensou? Eu e você trabalhando juntos? Eu e você na minha sala até mais tarde, horas e horas de extras … 
- Pode ser dono do que quiser – Harry desdenhou – não vai rolar coroa, eu sou rico sabe? Rico pra caralho, acha mesmo que esse joguinho de merda vai dar certo comigo? Já viu a porra do meu carro? – ele gritou rouco e Adriam quase engasgou – eu dirijo uma BMW e tenho mais três na garagem na minha mãe, só estou aqui pela experiência, não sou uma merda de modelinho que vei pra cama com você pra conseguir algo …
- Olha como fala …
- Vai se foder – ele gritou, Harry nunca tinha passado por algo assim, era repugnante, ele meu continha sua raiva.
- Hazz? O que tá a vendo? - ele travou ao ouvir a voz preocupada de Louis, virou e caminhou até o menor – te ouvi gritar – ele falou o olhou pra Adriam.
- Nada, Baby. Vamos – ele respondeu rouco irritadiço e Louis resolveu não discutir, assentiu e pegou sua mão entrelaçando os dedos.
- Não volte mais pra minha agência, está despedido – Harry travou e virou.
- Quer saber? - ele largou a mão de Louis e foi em direção ao homem que deu um passo pra trás – eu vou processar você, por assédio e tudo mais, você mexeu com o cara errado – ele rosnou e Louis agarrou seu braço.
- Vamos, Hazz. Tá tudo bem – o maior tremia de raiva, se deixou ser levado pra fora dali pelo namorado e logo estava encostado no carro dele respirando com dificuldade – amor, olha pra mim, se acalma – ele fechou os olhos e Louis passou os dedos em seu rosto.
- Aquele filho da puta – ele murmurou – ele tocou em mim … droga – Louis o abraçou pela cintura e encostou a cabeça em seu peito – preciso ligar pro Robin – ele murmurou abraçando o menor – ele vai me ajudar nisso.
- Vamos lá se quiser, as compras ficam pra amanhã, os meninos não vão se importar – ele suspirou.
- Eu devia ter te escutado – ele falou por fim e Louis o encarou.
- Não sabia que ele chegaria tão longe – ele assentiu triste e voltaram a se abraçar, mas tarde naquela noite Harry conversou com seu padastro que entraria com uma ação contra Adriam, mesmo que não desse em nada, o escandá-lo já era alguma coisa.
- Onde tá o Hazz? - perguntou Niall com cara de sono, Louis sorriu pra figura fofa vestindo um moletom azul bebê, descabelado e com o rosto amassado de sono.
- Dormindo, ele não teve uma noite fácil – ele murmurou, Louis sabia que seu namorado não tinha dormido muito – tenho treino, me fez um favor? – o loiro assentiu coçando o nariz – faz o café pra ele, e faz ele comer?
- Ele não vai tralhar?
- Hoje não, e nem vai pra faculdade, o Robin tá vindo aqui pra ir com ele resolver um problema – ele suspirou – depois eu te conto, mas agora só faz ele comer.
- Faço sim – ele garantiu e Louis sorriu, seu um beijo no rosto do amigo antes de sair de casa. Ele tinha passado por todo tipo de assédio, aquilo não era novidade, mas Harry não, aquilo realmente mexeu com ele, não era como alguém dando em cima, era um cara querendo se aproveitar dele, e Louis sabia que isso era algo que mexia com o ago de Harry. Ele não podia fazer muita coisa, na verdade não deveria, Harry sempre teve tudo muito fácil na vida, era hora de lutar suas próprias batalhas.
Nos últimos anos ele tinha crescido muito, como pessoa e como homem, isso era fato. Ninguém podia negar que Harry era alguém mais responsável e esforçado, apesar de ainda manter seu cinismo e sarcasmo, e até sua cara de pal e seu jeito pavão de ser, ele era uma outra pessoa agora. Louis sorriu lembrando da noite romântica com seu namorado no dia do aniversário de namoro, ele mesmo nem lembrava, mas ao chegar no apartamento o cacheado tinha expulsado os amigos, feito um jantar romântico, colocado velas por todo lugar, e ainda lha comprou um colar com uma ancora combinando com a sua, agora além das alianças eles tinham colares combinando.  
Nas férias de fim de ano eles fizeram algumas tatuagens, algumas combinando e completando a do outro, foi uma viagem muito louca pra Amsterdam, Joannah quase bateu em Louis. Ele estava feliz com tudo que estavam vivendo, não podia reclamar, aos poucos eles estavam construindo algo bom, nada cliché como a maioria, era um namoro cheio de altos e baixos, pequenas aventuras, e muito sexo, o que era algo que nunca mudava, só melhorava. 
Continua …