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História Era uma vez no Oeste! - Revelações: Parte um


Escrita por: Miima

Notas do Autor


Oláaa, suas lindas <3
Agradeço a todos os favoritos e a todos os comentários ^^ Vocês são demais!
Capítulo mais meloso e dramático e tem um pedaço do primeiro capítulo, mas na versão do Aoi. U_U
Espero que gostem <3

Capítulo 13 - Revelações: Parte um


Fanfic / Fanfiction Era uma vez no Oeste! - Revelações: Parte um

Capítulo 13:

 

Revelações: Parte um

 

Um par de mãos passeava pelo meu corpo nu e a sensação era deliciosa. Era como se eu estivesse queimando em brasa. Senti algo molhado passear por minha orelha e dobrei os dedos dos pés, um leve tremor subindo-me pela espinha. Estava inebriado de desejo e de repente... Uma tora? Era só o que me faltava. Começar a ter sonhos eróticos com aquele caipira!

Abri os olhos devagar, sendo que estes foram praticamente ofuscados pela luz do sol que entrava pela janela. Parecia um dia terrivelmente escaldante. Sentia todo o meu corpo reclamar de dor devido à noite agitada. Tentei levantar, mas uma dor especifica em meu traseiro me fez pensar melhor e permanecer ainda deitado. Olhei para o lado, constatando que eu estava só. Aquele caipira cretino nem ao menos estava ali para eu xingá-lo e culpa-lo por meu estado. Na certa ele já havia conseguido o que queria e devia ter voltado para aquela Daisy. Droga, Takashima porque você cedeu tão fácil?

Ouvi um barulho vindo do banheiro e logo o caipira passou pela porta com uma toalha enrolada na cintura. Céus, ele ficava tão atraente com os cabelos molhados.

- Bom dia docinho! – Eu devia estar babando, pois o sorriso safado nos lábios carnudos só aumentou. – Como está se sentindo? – Aproximou-se e beijou a minha testa. Cacete! Coisas assim me deixavam tão nervoso e sem saber como reagir. - Não vai me responder? – Perguntou, buscando a minha perna por debaixo dos lençóis.

- Como acha que eu estou me sentindo, estúpido? – Tentei chutá-lo, mas fui impedido quando ele agarrou o meu pé e começou a massageá-lo. - Meu traseiro foi mal tratado... – Resmunguei, cruzando os braços e fazendo bico.

- Desculpe-me por machucá-lo, docinho. – Encarou-me e tinha sinceridade nas palavras e nos olhos. – Ansiei tanto por esse momento que acabei sendo levado pelas emoções.

Senti minhas bochechas pegarem fogo. Não era como se ele tivesse me machucado. Eu estava dolorido e isso era normal depois de uma noite regada a tantas perversões.

- Não fique se desculpando! – Briguei. – Aconteceu porque eu permiti! – Senti ainda mais vergonha ao me lembrar do quanto eu havia gemido ou praticamente gritado.

- Foi perfeito. – Falou de repente e puxou-me pelo pé como fizera na noite passada.

- Cretino! – Tentei afastá-lo. Estava vermelho, mas agora era de raiva. – Acabo de dizer que estou com dor e você me arrasta feito um bicho!

- Para não perder o costume. – Sorriu de lado e subiu em cima de mim, prendendo meus pulsos acima de minha cabeça. – Docinho. – Falou ao pé da minha orelha. – Acreditaria se eu dissesse que te amo?

Ouvir aquilo foi como sentir uma onda de choque atravessar todo o meu corpo. Antes que eu pudesse responder aquela loucura senti algumas lágrimas intrometidas me embaçarem os olhos. Droga. Eu devia estar mais frágil do que uma boneca de porcelana.

- Está emocionado? – Beijou o meu rosto de forma carinhosa e sorriu, mas não daquele jeito debochado. Era apenas um sorriso.

- Como pode me amar se mau nos conhecemos? – Atrevi a perguntar, tentando conter as malditas lágrimas. – Só está dizendo isso porque finalmente conseguiu o que queria! – Acusei, virando o rosto para o lado e fechando os olhos. Eu era mesmo patético.

- Acha mesmo que estou me declarando pela noite que passamos ontem? – Questionou de maneira séria e eu pude ouvir um longo suspiro. – Docinho, se soubesse que te amei desde a primeira vez que te vi. – Confessou ao pé do meu ouvido, aproveitando para morder o meu lóbulo.

- Quando você me raptou? – Perguntei confuso com todo aquele sentimento e com o coração mais acelerado do que eu gostaria.

- Não. – Respondeu baixo e se divertiu quando eu o encarei demonstrando surpresa. – Quando você ainda era um pirralhinho de cabelo amarelo.

Senti o ar faltar e subitamente respirei pela boca. Não estava entendendo o que ele queria dizer. Talvez ainda estivesse sonhando.

- Como assim? – Perguntei desconfiado. – Já está bêbado logo pela manhã? – É claro que era só para provocar, pois não sentia nenhum cheiro de bebida.

- Você era uma gracinha e um puta de um moleque mimado. – Fez pausa para sorrir em deboche. – Se bem que você não mudou muito.

Como não podia mostrar o dedo eu acabei mostrando a língua para aquele caipira folgado.

- Você me persegue desde que eu era uma criança? – Era meio assustador descobrir que um tarado vinha me seguindo desde que eu era –como ele mesmo havia dito- um pirralhinho de cabelo amarelo. – Você é um maldito sequestrador! – Tentei me soltar das mãos que seguravam os meus pulsos.

- Sou apenas um homem apaixonado. – Justificou-se e rolou para o lado, deitando-se com uma mão na testa. Na certa nem mesmo ele acreditava no que estava dizendo.

- Não seja cínico! – Rusguei, virando-me para encará-lo. – Você não passa de um perseguidor de menininhos inocentes! – Falei em tom acusador e observei com ódio o sorrisinho safado se alargar.

Tomei a liberdade de subir em cima dele e me manter no controle da situação. Mesmo sabendo que se ele quisesse poderia me jogar para fora da cama com um único movimento. Ele colocou os braços atrás da cabeça e parecia se divertir com a minha cara de indignação.

- Já parou para pensar no quanto é estranho perseguir uma criança? – Perguntei com o cenho franzido e não evitei ondular o quadril, sentindo o volume por debaixo da toalha começar a se animar. 

- Espero que teu traseiro esteja em boas condições, pois está me deixando excitado. – Falou em tom sedutor e eu corei mais uma vez.

- Não ouse disfarçar! – Estapeei o peito largo antes de voltar a falar. – É melhor você esclarecer toda essa história de uma vez.

- A primeira vez que te vi, você estava com a sua mãe. – Ele começou a falar e a palavra mãe fez algo se remexer em meu peito. – Você estava visitando os seus avós e eu percebi depois que você os visitava todos os meses.

Um sentimento nostálgico me atingiu ao lembrar-me de meus queridos avós.

- Eu passei a esperar cada visita sua, mesmo que não fosse para mim, eu podia vê-lo andando com um bico lindo nos lábios e sempre reclamando de alguma coisa. – Alcançou a minha coxa e fez um leve carinho. – Eu era apenas um adolescente completamente encantado por um menininho fofo com laços e babados nas roupas.

Eu estava surpreso com tudo aquilo. Lembrava-me de ter uns sete anos quando costumava vir para Utah.

- Desde aquela época você já era o meu docinho. – Preciso dizer que corei infinitamente com aquelas palavras. – Fiquei certo tempo sem te ver, devido o falecimento de seus avós. – Ele sabia mesmo de tudo. – Rumei então para o Colorado e te encontrava praticamente todos os dias, mas é claro que você nem me notava. – Falou de forma triste, que foi rapidamente substituída por um sorrisinho sacana. – A cada vez que te via você estava mais gostosinho.

- Atrevido! – Briguei em falsa raiva. Era tão difícil acreditar que ele vinha me seguindo por tanto tempo. – Se é mesmo verdade o que diz, porque não me raptou quando eu era menor?

- Apesar de ter cogitado a possibilidade, não quis tirar a sua adolescência. – Falou em justificativa. Claro, como se agora eu fosse muito mais do que um adolescente.

- Você sabia que eu havia acabado de me mudar para aquela fazenda, não sabia? – Perguntei desconfiado.

- Não, eu não sabia. – Falou erguendo-se para se sentar e envolver minha cintura com os braços, fazendo nossos lábios se roçarem. – Foi o destino quem quis assim.

Olhei para ele com curiosidade e o beijei. Sentia-me estranhamente perdido com meus sentimentos, mas ao mesmo tempo eu sabia que aquele caipira havia me roubado algo que eu jamais daria se ele me pedisse. Não conseguia me expressar com palavras e não fazia o tipo meloso, daqueles que chamam de amor e dizem coisas bonitinhas para o parceiro. Eu era romântico ao meu modo desbocado.

- Você é um grande sacana, Aoi. – Murmurei assim que apartamos o beijo.

- Vou esperar você dizer que me ama. – Ele falou rente a minha orelha e eu estremeci.

- Pois vai ficar aí o resto da vida! – Retruquei e consegui me livrar daquele abraço, puxando o lençol para esconder minha nudez. – Vou tomar banho! – Anunciei, correndo para o banheiro.

- Vou te esperar lá embaixo! – Ouvi ele dizer assim que fechei a porta.

Meu coração batia acelerado e um sorriso estúpido insistia em surgir em meus lábios. Lembrei que aquilo não era tudo o que ele tinha de me contar. Aquele caipira tinha algo para resolver aqui e se recusava a me dizer. Eu poderia claramente investigar e descobrir sozinho, mas queria ouvir da boca dele nem que para isso eu precisasse fazer chantagem.

 

AoiHa <3

 

Estava perdido em meus pensamentos quando um simpático esquilinho correu em minha direção e foi logo subindo em meu ombro. Ouvi um barulho. Parecia que alguém vinha correndo. Observei um garoto de cabelos loiros que corria atrapalhadamente em busca do esquilo. Pensei que seria divertido assustar um filhinho de papai, mas não passaria disso. Ele parecia frustrado com a ideia de ter deixado o animalzinho escapar. Reparei melhor nos cabelos e no corpo esguio a alguns metros de distância. Conhecia bem aquele garoto. Qual foi a minha surpresa ao notar que era Takashima Kouyou, o meu docinho.

- Procurando por isto aqui, docinho? – Rompi o silêncio e observei ele quase escorregar em uma das pedras e me encarar de cima a baixo.

- Quem é você? – Perguntou e mostrava o medo em sua voz.

Sorri e me aproximei alguns passos fazendo ele recuar alguns.

- Não precisa ter medo, docinho. – Fiz um leve carinho nos pelos do esquilo que continuava em meu ombro e ele olhou para o animal com os olhos estreitos. - Eu sou um homem de bem.

Ele se afastou ainda mais e suas costas bateram em uma árvore. Os olhos claros se tornaram maiores, mostrando o medo que sentia, tal qual um bichinho encurralado.

 - Você não deve ser daqui. - Observei as roupas que caiam adoravelmente bem no corpo magro. - Essa pele clara e essas roupas de madame não combinam com este lugar. – Provoquei, pois sabia muito bem que ele era da cidade.

Ele me encarou como se tentasse recordar de alguma coisa.

- E então, docinho? – Me atrevi a afastar a franja que caia com insistência nos olhos bonitos.

Ele torceu os lábios para o apelido. Devia estar odiando aquela abordagem.

 - Não sou docinho! - Bradou de forma irritada. - E saia da minha frente. Está me contaminando com toda essa sua sujeira. – E ele era exatamente como eu imaginava, um moleque mimado cheio de preconceitos.

Continuei encarando aquele rosto jovem e zangado e de repente ele abriu a boca e soltou uma exclamação.

- O cartaz! – O olhei fingindo certo ódio. - É claro!

- Qual cartaz? – Perguntei despreocupado.

- Tem cartazes com o seu rosto espalhados por toda a cidade. – Praticamente gritou devido o espanto.

Sorri de forma cruel e presenciei com diversão um leve tremor passar pelo corpo a minha frente.

- Fiquei sabendo sobre isso. - Estiquei os braços um de cada lado da cabeça do loirinho de forma nada amigável. - Não fizeram jus a minha carranca.

Ele bem que tentou escapar, mas o impedi, segurando o braço magro com força e causando uma reclamação de dor.

- Ficou louco? – Resmungou, debatendo-se para conseguir escapar.

- É melhor não gritar, docinho. – Ameacei e saquei a arma, adentrando pela camisa toda frescurenta que ele usava. Cheguei até mesmo a engatilhar, mas não era como se eu fosse matar o meu docinho.

Eu vi ali uma oportunidade única de trazê-lo para o meu lado.

- Vou te levar para um pequeno e divertido passeio, docinho. – Um passeio que duraria mais do que ele gostaria.

 

AoiHa <3

 

Tomei um banho rápido, sem muitas preocupações e logo depois de me vestir, desci as escadas, encontrando todos os caipiras tomando café. Ruki logo me olhou e sorriu, seguido pelos outros.

Droga. Aquele bando de nojentos na certa estava comentando as coisas mais vergonhosas ao meu respeito.

- O que quer comer? – Aoi perguntou assim que eu me sentei com certa dificuldade. – O que acha de um prato delicioso de bacon? – Debochou.

- Como você é engraçado, caipira. – Zombei. – Quero panquecas, torta de maçã e suco de laranja. – Falei atraindo os olhos curiosos para mim. – Já faz tempo que não tomo um café decente.

- Depois dessa noite, meu docinho precisa mesmo recuperar as energias. – O caipira falou, sendo como sempre, inapropriado.

- É melhor você se calar. – Falei entre dentes, encarando feio aquele pervertido. – E você Ruki, querido, não seja estúpido de fazer nenhuma gracinha. – Ameacei e aproximei-me da orelha para confidenciar um segredo. – Sei bem o que você faz com o Reita quando todos vão dormir. – Presenciei com gosto o rosto redondo se tornar tão vermelho que parecia estar com falta de ar.

- O que vocês estão fuxicando? – Intrometeu-se o caipira.

- Não sou homem de fuxicos, caipira. – Falei com a sobrancelha arqueada e sorri quando a garçonete me trouxe o café.

Tudo parecia delicioso e eu estava pronto para atacar, sem me preocupar em parecer um selvagem devorando um pedaço de carne.

Perdi toda a minha fome quando certa vaca apareceu toda sorridente e com o decote maior do que a cabeça.

- Bom dia rapazes! – Cumprimentou e os olhos verdes se pregaram em mim e pude ver certo receio no rostinho estupidamente maquiado. Cretina, estava se pelando de medo.

- Bom dia Daisy! – Os babacas responderam em uníssono. Pelo visto só eu não ia com a cara daquela mosca morta.

- Novidades? – Perguntou olhando especificamente para o caipira e eu já sentia meu sangue começar a ferver.

- Algumas noticias, mas mandei averiguar e são pistas falsas. – Falou em tom baixo. Sentia-me terrivelmente frustrado, pois até mesmo aquela vaca sabia o tal segredinho do Aoi. Pelo visto aquele papinho de amor não era assim tão sério.

Estava me mordendo de raiva e de curiosidade. Quem sabe se eu ameaçasse aquela vagabunda ela não soltava a língua.

- Depois nos falamos. – Despediu-se e foi toda saltitante subir as escadas.

- O que foi, docinho? Parece um tanto azedo? – Aoi perguntou, aproximando-se para tocar minha bochecha com os lábios.

- Pois é bem verdade que esse doce aqui, já azedou faz tempo! – Falei com todo o meu desprezo e mau humor, largando o garfo e levantando-me para correr para as escadas.

Ouvi os passos ligeiros atrás de mim e me apressei para entrar no quarto e jogar-me na cama de forma despreocupada.

- O que deu em você? – Questionou assim que entrou no quarto, com o cenho franzido e os braços cruzados. – Se é por que a Daisy-

- Vou dizer que é! – Sentei-me e cruzei as pernas. – Aquela mulherzinha sabe mais sobre você do que eu! – Resmunguei, sentindo meu rosto corar por admitir mais uma vez que me mordia de ciúmes.

- Docinho, já lhe disse que Daisy é uma amiga de tempos. – Justificou com a velha historinha de sempre. – É natural que ela saiba mais coisas a meu respeito. – Aproximou-se e se agachou em minha frente, segurando meus joelhos. – Quer ver uma foto? – Perguntou com um sorriso brincalhão.

- Não quero ver porcaria nenhuma! – Bradei, mas estava sim curioso para ver a tal foto.

Ele balançou a cabeça com o famoso sorrisinho e retirou uma carteira de couro negro do bolso.

- Aposto que você não reconhece. – Falou todo animado, retirando uma pequena e maltratada foto de dentro da carteira e me entregando.

Era claramente uma família rica preenchendo o pequeno quadrado. Uma mulher pequena, mas muito bonita, um homem levemente rechonchudo com um bigode imenso e dois garotos.  Um deveria ser o caipira, mas e o outro?

- Você é este? – Apontei para o menor dos dois com o cabelo cortado de um jeito engraçado.

- Poxa, você acertou. – Sorriu e se levantou para sentar ao meu lado.

- E este? – Perguntei. – É seu irmão?

- É também a pessoa da qual eu estou à procura. – Deu um longo suspiro e pegou a foto das minhas mãos, guardando-a de volta na carteira.

- Seu irmão está desaparecido? – Perguntei ainda mais confuso. – E seus pais?

- Meus pais estão mortos. – Falou com o semblante sombrio e um nó me preencheu a garganta.

- Eu sinto muito. – Falei com sinceridade. Sentia-me mal por ter perguntado.

- Foi o meu irmão quem tirou a vida deles. – Os olhos negros encararam os meus e eu pude ver toda a mágoa e toda a raiva que ele sentia.

Meu queixo estava caído. Eu não podia estar mais chocado. Jamais imaginaria algo assim na vida dele. Senti uma súbita vontade de abraça-lo e foi o que eu fiz.

Praticamente me joguei em cima dele, fazendo-nos cair no colchão.

- Que coisa horrível. – Falei baixo, sentindo um aperto no coração.

Eu também havia perdido a minha mãe. Aquilo doía como o inferno. Não imaginava como deveria ser ter os pais assassinados pelo próprio irmão.



 


Notas Finais


Um pouco tenso né?
Tadinho do Aoi =/
Espero que tenham gostado, mesmo este sendo um pouco mais sério.
Até o próximo <3


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