História Era uma vez (Nosh) - Capítulo 9 - Futuro incerto - 3 Temporada

Noah apertava aquele travesseiro tão forte que a fronha já estava bem amassada. Não é para menos, ele passou semanas sem ser penetrado, é natural que venha um certo desconforto agora.

- Tudo bem? - Josh perguntou ao perceber os gemidos constantes.

- Me fode logo. - Sua voz saiu fraca mas foi o suficiente para o loiro investir mais.

Com as duas mãos Joshua abriu a bunda do Noah, isso ajudou o pênis a entrar mais fundo ainda, o príncipe se contraiu enquanto continuava a apertar o suas nádegas.

Sem mais demora o loiro começou a bombar na bunda do menor, no início era lento mas depois foi acelerando os movimentos. Noah gemia com a cara enfiada no travesseiro.

Aquela posição era a única que Joshua considerava não machucar o seu amado, afinal, ele sabia que o mesmo ainda precisava descansar sem grandes esforços.

As pregas de Noah haviam sido rompidas, era certeza. Novamente a ardência lhe causou incomôdo. O ativo tirou seu membro ereto de dentro do passivo e despejou todo seu líquido viscoso na bunda avantajada do mesmo. À essa hora Noah já havia molhado a cama com seu esperma.

Depois de se recomporem eles tomaram um banho juntos, vestiram o pijama e dormiram de conchinha. Fazia um tempo que eles não tinha essa oportunidade.

(...)

Na manhã seguinte, era sábado, não havia aula. Noah acordou com o céu ainda escuro, ele olhou para o loiro por alguns minutos, em seguida saiu do quarto.

Era fato que havia algo preocupando o príncipe, ele precisava conversar com Josh e seu tio Mayson sobre o que encontrou no dia do seu acidente.

Na tentativa de ocupar a cabeça com outra coisa ele decidiu arriscar e fazer o café da manhã. Não era tão impossível assim para ele, com o tempo que tem morando longe do Castelo ele aprendeu muito sobre o mundo do seu amado.

Não demorou muito para Mayson levantar e se surpreender com o cheiro que vinha da cozinha.

- Bom dia. Noah, você fez tudo isso? - Disse ao entrar na cozinha.

- Fiz sim. Só agora resolvi botar em prática tudo que você e Josh me ensinaram.

- Olha isso! O Josh vai ficar bem contente com esse maravilhoso café. - Mayson sentou-se e começou a se servir.

- Noah... - O loiro chamou enquanto descia a escada. - Bom dia.

- Bom dia. - O príncipe sorriu.

- Adivinha quem fez o café da manhã sozinho? - Mayson olhou para o loiro.

- Não acredito.

- Sim, pode acreditar. - Disse o menor todo feliz.

- E o cheiro está realmente bom. - Joshua o abraçou selando os lábios nos dele.

- Senta. Experimenta e me diz se estou aprovado ou não.

O de olhos azuis puxou uma cadeira e sentou, Noah fez o mesmo. Eles comentaram muito sobre como o menor havia aprendido tudo muito rápido. Mayson mencionou que no início, quando ele estava aprendendo a preparar algumas coisas, ele era um aluno muito atrapalhado e deixava tudo ruim. Demorou para finalmente saber fazer algumas torradas e uns waffles.

- Estava uma delícia. - Josh usou o guardanapo para limpar os lábios.

- Você me superou, Noah. Difinitivamente.

- Que bom que consegui me virar sozinho, pelo menos no café da manhã. - O príncipe estava muito contente consigo mesmo.

Após o café da manhã Noah viu a oportunidade para conversar sobre o possível recado que ele encontrou junto a um boneco estranho. Ele não podia mais esconder isso.

- Podemos ir até a sala? Preciso contar uma coisa... - Noah estava um pouco tenso.

Mayson e Josh se olharam e caminharam levemente até a sala de estar, sentaram no sofá.

- Tudo bem? - O canadense perguntou fitando o namorado.

- Aconteceu uma coisa...

- O que aconteceu? - Mayson se preocupou.

- Minutos antes do meu acidente eu estava no quintal com a Any, encontramos um tipo de boneco esquisito e nele havia um pedaço de pergaminho...

- Que boneco é esse? - Joshua não estava entendendo nada.

- Você disse "pergaminho"? - Obviamente Mayson achou estranho, pois pergaminho não é usado hoje em dia para escrever.

- O boneco era muito assustador e havia sangue seco nele. No pedaço de pergaminho estava escrito algo, como se alguém quisesse me ajudar, falava que o poço era a resposta.

- Isso está muito confuso. - Josh falou!

- Acho que estou entendendo. Você acredita que alguém em GoldGreen sabe que está aqui?

- Exato!

- Por isso o pergaminho. - Agora tudo fez sentido na cabeça do loiro.

- Mas como isso seria possível? Por tantos anos tentei encontrar uma forma de retornar para o nosso reino e nunca tive uma resposta sequer. - Disse o homem.

- Como alguém pode ter te mandado esse recado? Não é possível. - Beauchamp sabia do que estava falando.

- Sim, foi possível. Realmente aconteceu!

- Noah, onde encontrou isso? - Mayson perguntou.

- Próximo aquela rocha no quintal. - Se referiu ao local exato onde havia encontrado o boneco.

Mayson então correu até o seu quintal e avistou exatamente o local.

- Isso não é uma rocha, é um local de armazenamento de água. É muito antigo, nunca usamos. Tudo que sei é isso. - Mayson falou fitando o concreto.

- Isso é mais conhecido como poço. - Josh tentou empurrar a coberta do poço, Mayson o ajudou.

- Não pode ser. - Mayson estava bem surpreso. - Por anos eu achei que jamais fosse possível.

- Se isso é um poço... Então.... - Josh também estava perplexo.

Mayson não poderia saber o que era um poço nesse mundo, em GoldGreen os poços eram feitos com enormes tijolos e sempre havia um suporte para corda e um balde onde pudesse encher de água. Os poços de hoje em dia não são mais assim, hoje são feitos de manilha em concreto muito resistente. E como ele mesmo disse... Isto nunca foi usado pela sua falecida pois era muito antigo, segundo ela.

- Não acredito. - Noah tentou olhar para o fundo do poço.

- Parece não ter fim. - Joshua também tentou.

Mayson e Noah estavam perplexos com a recém descoberta. Josh nem tanto, ele temia o pior... Se o tal poço realmente "funcionar" eles poderão retornar para GoldGreen e esquecer totalmente a vida no Canadá. 

Noah fez questão de mostrar o tal boneco e o recado encontrado.

Eram muitas perguntas surgindo na cabeça de todos naquele momento. Por que esse poço existia? Qual era a ligação entre a casa em que Mayson vivia com o poço em GoldGreen? Como tudo isso pode ser possível? Talvez eles nunca tenham as respostas para tudo isso.

- Se isso é possível mesmo então podemos finalmente voltar para casa. - Mayson afirmou!

Aquela frase perfurou Beauchamp como se alguém o tivesse empunhado uma faca no peito.

(...)

Enquanto isso em GoldGreen... Fiona acabara de vestir seu vestido favorito. Ela estava de volta ao lado da sua família, fazendo suas refeições no salão real, retomou seu posto de Condessa, tudo estava indo bem até então... Só havia uma pequena pedra no seu sapato: Savannah e Jacob.

Por mais que ela pensasse em mil maneiras de matar a filha e o sobrinho, ela jamais poderia, era certo que o rei desconfiaria dela. É justamente pelo mesmo motivo que Jacob ainda não a matou, levantaria muitas suspeitas.

- Você está deslumbrante! - Lamar adentrou o quarto da mãe.

- Obrigado, meu filho. - Ela sorriu e o abraçou. - Como é bom estar de volta ao meu quarto.

- Já está fora da masmorra há dias.

- Eu sei. É que todos os dias eu celebro por não estar mais lá.

- E você nunca mais voltará. Meu tio lhe deu um voto de confiança, ele acredita em você.

- Meu irmão sempre teve o coração muito grande, não posso negar. - Disse ela.

- Eu admiro muito meu tio. - Lamar suspirou!

- Você parece incomodado com alguma coisa. - Fiona encarou seu filho.

- Quero lhe pedir sua benção para casar com a Savannah.

- O quê? - Aquelas palavras a fizeram quase ter um infarto.

- Mãe, eu a amo. - Afirmou Lamar todo feliz.

- Já tivemos muitas conversas sobre isso. Meu filho, olhe para você. Precisa de alguém do seu nível e não de uma simples criada toda suja.

- Já lhe disse que isso não tem importância alguma para mim. Eu a amo e é tudo que me interessa. - Lamar estava certo de sua decisão.

- Não. Isso é um ultraje contra a nossa família. Aposto que meu irmão jamais apoiaria essa loucura.

- Meu tio já apoiou. Ele e a rainha me deram a benção. Eles não ligam se Savannah é uma criada.

- Sou capaz de aceitar tudo, Lamar. Menos que uma qualquer seja sua esposa. Isso nunca!

Fiona saiu do seu próprio quarto batendo a porta. No corredor ela foi surpreendida por Savannah que a puxou para um outro quarto desocupado.

- Mas que diabos está fazendo? - Fiona reclamou.

- Só saiu da masmorra há poucos dias e já acha que é melhor do que todos novamente. - Savannah riu. - Quero que diga a Lamar que você aceita nosso casamento.

- Jamais farei isso.

- Se não fizer, então acho que meu amado ficará sem uma mãe.

- Você não seria capaz. Sabe que Lamar sofreria com a minha morte.

- E eu terei o maior prazer em consolá-lo todos os dias, de estar ao lado dele fingindo que sinto tanto por tudo.

- Maldita. Ele é seu irmão. - Exclamou a Condessa.