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História Erase This - SexyBack


Escrita por: CrazyGates e CrazyShadows

Notas do Autor


Eae pessoal, demorei, pois a quarentena me desanimou e além disso perdi a noção do tempo kkkkkk Enfim, esse é o último capítulo escrito das antigas, foi revisado e reescrito em alguns pontos, assim como os anteriores, porém ainda é de ANOS atrás. A partir de agora vocês vão ver capítulos novinhos, que eu tive que colocar a cabeça pra funcionar e escrever, a história vai tomar um rumo diferente pra podermos agilizar e chegar ao ponto do prólogo e do primeiro capítulo... Vou usar toda criatividade que tenho pra escrever o melhor possível.
Espero que gostem, bjs!

Capítulo 159 - SexyBack


Observava as conversas ao redor da mesa enquanto rodava minha aliança no dedo, a cena de Brian pedindo Anabelle em namoro me fez relembrar o começo de meu relacionamento com Matt, tudo tão simples e singular, era fácil como respirar… Como éramos felizes. 

Depois do dia no mirante nossa situação tinha melhorado substancialmente, estávamos mais paciente um com o outro e as brigas não eram recorrentes, Matt estava ainda estranho, mas eu devia estar também… Algo em mim dizia que poderia ser reflexo de tanto tempo sem sexo talvez,  desde toda a crise do aborto os toques entre eu e ele estavam limitados... Acho que por parte dele era o medo de me machucar, já eu estava perdida demais na minha própria cabeça para lembrar disso. Ri sozinha e virei o resto da minha vodca com limão, me levantando em seguida e indo para o bar pedir outra dose.

Sorri para o barman já conhecido, prontamente ele pegou meu copo e foi refazer a bebida enquanto comentava que não me via por lá há um tempão, ri desconversando com a desculpa de estudos e ele me entregou o copo dizendo para comemorar o dia livre então.

Ergui o copo em um brinde à liberdade, depois de tomei um belo gole e virei para voltar ao meu lugar na ponta da mesa. No entanto meus planos não chegaram ao fim, quando um braço forte e conhecido me puxou pela cintura, mordendo o canudinho do copo virei para Matt com uma pergunta no olhar.

- Que isso? – perguntou olhando meu copo.

- Vodca. – soltei o canudo o colocando perto de seus lábios, ele tomou um gole e fez uma leve careta - Ta forte.. - acrescentei abafando um riso. 

- Ta mesmo. –  concordou antes de virar sua cerveja para tirar o gosto amargo da boca, continuava com o braço em minha cintura – Quer jogar sinuca?

- Eu sou péssima Matt... – ele riu e deu de ombros.

- A gente joga em dupla, eu te ajudo...

- Então vamos! – sorri o mais aberto possível e ele me deu um selinho, soltando minha cintura, me puxando pela mão em direção às mesas de sinuca.

Um amigo dele estava nos esperando com uma garota a tira colo, não conseguia me lembrar o nome dele, por isso optei por sorrir e segurar meu taco enquanto Matt escreveu nossos nomes na pequena lousa para podermos marcar os pontos.

Continuei a beber minha vodca vendo eles combinarem quem começava e etc. No fim Matt seria aquele a iniciar, piscou para mim se abaixando para estourar o triângulo de bolas. Bati palmas teatralmente quando ele derrubou a bola oito em um dos buracos, entrando na minha onda fez uma reverência e rindo foi marcar o ponto na lousa. Voltou e observou as bolas para ver qual seria o próximo alvo.

Seguiu-se o jogo, Matt derrubando mais duas bolas seguidas e o outro garoto duas. Estávamos na frente e por isso ele me animou a tentar uma jogada mais elaborada, debrucei na mesa e pelo canto do olho vi a menina beliscar o garoto quando ele olhou demais meu decote. Segurei o riso e meio desajeitada dei a tacada, obviamente errei, fiz um bico automático ao sair da mesa  e Matt me abraçou por trás beijando meu pescoço dizendo que ia me ajudar na próxima rodada.

Podia sentir o tom de flerte na voz dele, e uma ansiedade boa surgiu em minha barriga, fazia um bom tempo desde a última vez que eu sentira algo assim, sorri tímida para ele e para encorajá-lo puxei sua nuca e o beijei. O suspiro que precedeu o intenso agarre em minha cintura enviou centelhas elétricas para meu ventre, ele deu um passo para frente em busca de mais contato entre nossos corpos e com isso bati na mesa sem querer, instantaneamente ouvimos o som de vidro estilhaçando no chão.

Nos separamos, olhamos os cacos de garrafa, copo e alguns limões no meio, um ataque de riso me acometeu e Matt seguiu o som das minhas risadas, pedindo desculpas ao amigo, mas dizendo que era melhor darmos o jogo por encerrado. Não virei para ver se o garoto tinha concordado ou não, só segui rindo em direção aos banheiros para tentar secar, minha perna molhada. A sombra de Matt me seguiu e mostrei a língua para ele deixando a porta do banheiro nos separar. 

Fui até a pia e me apoiei nela, olhando para o espelho e sendo observada pela imagem que continha nele. Minha pele continuava pálida, os cabelos negros ressaltados com isso, mas minhas bochechas mostravam uma vivida coloração vermelha. Viva, eu estava viva... E o amor da minha vida, pra não dizer o cara mais gato do bar, ou da cidade, me esperava do lado de fora do banheiro. 

Haviam acontecido inúmeras merdas até aquele dia? Sim, mas ele continuava me amando e eu o amava mais ainda. Sorri e limpei uma pequena mancha do espelho que ficava na altura de um dos meus olhos. Era decretado o fim da escuridão dentro de mim, eu iria me jogar novamente na felicidade.

Sequei o rosto, pois havia jogado um pouco de água e passei o papel pela calça que estava molhada, desistindo logo e jogando as folhas no lixo. Ajeitei a blusa, respirando fundo e estufando o peito marchei para fora do banheiro, onde fui recebida pela figura de Matt apoiado na parede, batendo o punho com o de Brian, que nem olhou para trás e seguiu para fora bar. Aproximei-me e Matt me puxou para perto pela cintura, sorri na hora e sem perder tempo ataquei sua garganta com lábios, dentes e língua, ele deitou a cabeça na parede, me dando completo acesso àquela área sensível.

Desci as unhas por sua camiseta e adentrei ela, entrando em contato com aquela pele quente que eu tanto amava, arranhei seu baixo ventre sentindo sua garganta vibrar em um gemido contido. Matt subiu suas mãos que descansavam em meu quadril, apertando minhas costas contra seu corpo até chegar em minha nuca, onde manejou minha cabeça até a ter em posição para atacar meus lábios, que foram punidos com prazer por seu beijo forte e opressor. Gemi quando sua outra mão me puxou mais para frente, me fazendo levar minhas mãos para suas costas e arranhar sua lombar, o que o incentivou a levar a virilha para frente, fazendo com que eu sentisse seu membro contra minha barriga.

 Retirei minhas mãos de dentro de sua camiseta e as levei para seu pescoço, levantando uma das minhas pernas no processo e a enlaçando em sua cintura. Sua mão soltou meu cabelo e escorregou pelo meu corpo até chegar a minha coxa elevada e a apertar, recebendo da minha parte um gemido satisfeito. Separamos nossas bocas momentaneamente e Matt enterrou a cabeça entre meus cabelos, buscando minha orelha ao qual castigou com mordidas no lóbulo e na área sensível atrás dela.

- Eu preciso de você. – confessou baixo, concordei com a cabeça, sem conseguir encontrar minha voz para implorar para que fossemos para algum outro lugar – Vamos embora? – concordei com mais veemência ainda, o fazendo rir – Me espera no carro.

Soltei-me dele e pude ver os olhos de Matt transbordando de desejo, o que o fazia morder o piercing inconscientemente, automaticamente apertei as pernas para aplacar o desejo que corria meu corpo. Balancei a cabeça para tentar clarear o pensamento e antes que pudesse desistir de ir para outro lugar mais privado, sai cambaleando em direção a saída.

O ar gelado da madrugada me ajudou a controlar a excitação, fiquei encostada no carro de Matt, não demorou para ele se juntar a mim e pude perceber que o ar frio não tinha efeito sobre o grandão, pois sua primeira atitude foi  prensar meu corpo contra a porta atacando-me novamente. Tive que o empurrar para que pudéssemos entrar no carro, ambos estávamos ansiosos, e pela mão impaciente em minha coxa que a apertava  numa carícia maliciosa, eu sabia que ele estava pronto para parar em qualquer rua sem saída deserta e me consumir. E foi isso que ele fez.

Quando estacionamos virei para abrir a porta e irmos para o banco de trás mas Matt não deu tempo para isso, puxando a alavanca e fazendo meu banco deitar o máximo possível empurrou-me para o encosto e separou minhas pernas se instalando no meio delas, já puxando meu zíper enquanto eu tirava sua camiseta. 

Nos beijávamos espremendo o corpo um contra o outro, o que dificultava a tarefa de tirar as peças que impediam nossas peles em contato. Com um único puxão Matt levou minha calça e  calcinha até abaixo dos meus joelhos, e me fazendo descobrir uma elasticidade que eu desconhecia, passou minhas pernas por seus ombros, de modo que meus pés batiam no capô do carro. E assim que ele abaixou o corpo pude entender, e até agradecer meu corpo por conseguir o feito, naquela posição sua virilha entrava em contato direto com a minha.

 Choraminguei pedindo para ele ir logo para onde queria, ouvi o zíper dele ser aberto e meio segundo depois senti a cabeça de sua ereção cutucar minha entrada. Matt me provocou a encaixando e tirando de mim, fazendo-me contorcer os dedos e gemer frustrada. Quando eu menos esperava ele se enterrou em mim, gemi alto enquanto ele sorria travesso, segurei seus ante braços para me manter no lugar quando suas investidas começaram fortes e cadenciadas, evidenciando o quanto ele havia se segurado até aquele momento.

Sentia dor, óbvio, não só em minha entrada, mas também nas pernas por estarem em uma posição não convencional, no entanto o prazer era maior e com isso as transformei em prazerosas também. Puxei a cabeça de Matt o trazendo mais para baixo – fazendo minhas articulações reclamarem – para o beijar, e com isso ele diminuiu um pouco o ritmo, levando a um nó se formar dentro de mim, sabia que ele iria logo se desatar e me levar aos céus.

 Com essa confirmação rebolei de leve para Matt, o fazendo acertar alguns pontos bem sensíveis dentro de mim e acelerar novamente as estocadas.. permanecemos nesse ritmo por algum tempo, o suficiente para o nó estourar me fazendo apertar Matt dentro de mim, de modo que ele não conseguisse sair. O garoto gemeu apertando com força os lados dos bancos, fazendo as veias em seus braços saltarem e forçou-se mais para dentro, me fazendo revirar os olhos e arquear o corpo, meus seios sensíveis raspavam contra o sutiã causando uma excitação gostosa. Mais algumas estocadas e Matt saiu de mim, se derramando em minha coxa.

 Ele sentou nas próprias pernas e tirou as minhas de seus ombros, se encostando no painel do carro para recuperar o fôlego, em seguida tirou a camiseta e me limpou, saindo do banco dando espaço para eu arrumar a roupa, o mesmo fechou o zíper da calça e voltou para seu local atrás do volante. 

Ainda me sentia excitada, e queria mais, muito mais, para evidenciar isso me inclinei no banco e beijei seu pescoço, pedindo para irmos para casa. Matt sorriu para mim e concordou com a cabeça, girando a chave no contato, nos levando embora. Resolvemos ficar na minha, já que minha mãe estava viajando a negócios – exigência do meu pai que ela participasse mais na empresa – e assim não nos preocupávamos em incomodar ninguém.

    Quando chegamos tivemos mais uma rodada de imenso prazer, mas no conforto da grande cama de casal em meu quarto. Nos entregamos um ao outro depois de tanto tempo, era quase um alívio poder gemer o nome de Matt enquanto ele se enterrava dentro de mim, queria congelar aquele momento para sempre. 

O celular dele teimou em tocar por diversas vezes, mas tínhamos decidido ignorar e aproveitar no nosso momento… Dormimos agarrados um ao outro, sem roupas, como se quiséssemos fundir nossos corpos. Podia ter certeza que os corações estavam batendo em sincronia, enquanto transbordamos com tanto sentimento. 

… 

 

    Acordei com o maldito toque do celular de Matthew, o grandão dormia pesado ao meu lado, nem parecia se incomodar, mas aquilo estava me tirando do sério, a pessoa estava sendo insistente durante a noite toda. Levantei cambaleando da cama, notei pela janela que ainda estava escuro, vasculhei pelas roupas do meu namorado no chão e prontamente peguei o aparelho nas mãos. Era um número estranho que tocava, mas pela experiência das irmãs Harley em tragédias, resolvi atender. 

- Alô. - respondi seco, mal humorada. 

- Matt? - uma voz enjoada feminina denunciava do outro lado da linha. 

- Quem fala? - indaguei nervosa. 

- Eu quero falar com Matthew, quem está falando?- a garota insistente anunciou. 

- Você foi quem ligou, então vai me falar quem é porra! - esbravejei. 

    Houve um grande silêncio e em seguida a pessoa desligou, a raiva me tomava e comecei a procurar vestígios do número no celular, uma pontada de desconfiança estava me atingindo. Encontrei na lista de chamadas o número por toda parte, apertei o celular contra as mãos, tentando controlar a insegurança que crescia dentro de mim. 

- Ei Mad… volta pra cama. - murmurou Matt, me despertando, engatinhei até ele, repousando a cabeça em seu peito - Quem era? - perguntou com a voz embargada de sono. 

- Uma menina Matthew. - respondi seca, sem encará-lo. 

- Amor, você sabe que elas conseguem meu número sem que eu queira. - acrescentou me tranquilizando e beijando o topo da minha cabeça. 

    Isso era verdade, já tinha acontecido há um tempo atrás quando algumas meninas do colégio ainda perseguiam Matthew, respirei fundo contendo pensamentos de desconfiança. Pela primeira vez eu sentia que estávamos de fato nos acertando, não podia permitir que apenas a ligação de uma piranha qualquer estragasse isso. Afinal, Matthew me amava, ele jamais trairia minha confiança. 

    Pensando nisso me agarrei mais ainda no garoto embaixo de mim e deixei que a letargia atingisse o corpo novamente, me entregando ao mundo dos sonhos.

 



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