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História Erase This - O Mundo Explodiu La Fora


Escrita por: CrazyGates e CrazyShadows

Capítulo 31 - O Mundo Explodiu La Fora


O mundo explodiu lá fora
A vida não é mais como devia ser

Desci as escadas com a mão na testa, uma dor de cabeça se iniciava. Sentei no sofá no meio de Brian e Matt. Apoiei a cabeça nas mãos e tentei parar o turbilhão de pensamentos por um segundo. A tensão que Brian e Matthew emanavam era palpável e uma vontade de rir de todo o desastre se apoderou de mim, não a contive e encostei o corpo no encosto do sofá gargalhando. Ambos me olhavam curiosos, logo expliquei:

– Minha irmã anda usando drogas, já é a segunda vez que ela se droga... que porra que eu fiz? – perguntei a ninguém em particular.

– Cala a boca Mad, você não tem nada a ver com isso, nada. – me assegurou Matt me puxando para mais perto. Deitei a cabeça em seu colo e ele começou a fazer cafuné em mim, bagunçando meu cabelo.

– Brian, você sabe o que ela viu hoje de manhã? – olhei para seu rosto dividido entre a duvida e a raiva.

– Desenho animado? – perguntou causando uma risada alta de Matt e um revirar de olhos em mim.

– Só se ela começou a ver Hentai, porque o que ela viu foi você comendo a biscate número dois. – Matt puxou de leve meu cabelo por chamar Michelle assim, ainda mais me referindo a Valary como numero um, mostrei meu dedo do meio a ele e continuei a encarar Brian, já tínhamos discutido sobre isso, elas são amigas deles a muito tempo, não era porque estávamos juntos que ele não seria mais amigo delas, mas eu pouco me importava. – Você vacilou Brian...

– Que?! Eu fui com a Michelle numa porra de uma caverna no canto da praia! Como eu ia saber que a sua irmã ia estar lá!? – perguntou exasperado – Não é como se eu tivesse comendo ela no meu quarto de porta aberta. – concluiu fazendo menção ao episódio entre Matt e eu, recebendo uma almofadada na cara de Matt.

– Dane-se! Não se come porcaria, ainda mais quando se esta dando chances a minha irmã! – disse enquanto colocava meus pés em seu colo – Sabe, eu e Belle temos tendências a fazer merda quando estamos putas e desiludidas... - recebi um ‘nem me fale’ duplo e continuei - Por falar em fazer merda, precisamos dar uma lição naquele ruivo, ele drogou minha irmã. – comentei.

– Lição? – exclamou Brian - Eu vou quebrar aquele imbecil. – concluiu.

– Conta comigo cara – se manifestou Matt, erguendo a mão para que Brian desse um soco em seu punho – Eu falei pra ele se afastar de manhã, mas ele não ouviu, vai ter que sofrer as consequências agora.

– Alguém pode me explicar o porquê da rixa entre vocês... – pedi.

– Basicamente - começou Matt –, ele veio em uma festa nossa e começou a vender drogas...

– Mas eu já vi vocês fumando coisas não legais... – comentei.

– É Mad, mas tudo tem limite sabe? – continuou Brian – Ele estava vendendo coisas muito piores que maconha e ainda fazia isso na nossa festa, o cara era calouro ainda e queria causar de mais...

– Entendi... – me calei por um momento olhando para o teto. Como um estalo em minha mente, a imagem de Zacky veio – Alguém me responde mais uma coisa, cadê a porra do Zacky? – perguntei me levantando – Ele estava com a Belle, cadê ele?

– Não o vi entrando no bar do Johnny... – respondeu Brian se apoiando no braço do sofá.

– Ele deixou a Belle sozinha, vou socar ele. Deve ter largado a menina sozinha pra ficar com aquela lá – comentei e Matt riu ao se lembrar do meu socar... – Que? Quando eu digo vou socar ele eu quero dizer você vai assustar ele grandão.

Ambos caíram na risada e me levantei indo para a cozinha, estava com fome. Comecei a preparar um molho de macarrão e logo Matt estava me encoxando no fogão, ri de sua atitude e beijei seu bíceps, e com uma colher de pau peguei um pouco do molho e esfriei, dando para ele experimentar.

– Esta bom de sal Matt? – perguntei.

– Ta sim, está ótimo Mad. – respondeu me dando um beijo no ombro e indo se sentar na mesa da cozinha, olhei para trás e Brian também estava sentado lá. Peguei mais molho e fui até o mesmo dando para ele experimentar também

– Ta muito bom Mad, já pode casar! – brincou sorrindo sacana para Matt, que revirou os olhos e riu.

– Não quero me casar Brian... – comentei me voltando para o fogão.

– Como assim não quer casar? – perguntou Matt, soando levemente ofendido.

– Ah... lógico que eu quero todo aquele sonho de branco e a festa e tudo mais, mas a convivência depois do casamento deve ser um saco. – expliquei enquanto colocava o macarrão para ferver– Acho que a obrigação de quando se esta casado estraga a maioria dos relacionamentos.

– Matt meu irmão, não reclame, ela sabe cozinhar e não quer casar, melhor segurar essa daí direto, se não eu roubo. – brincou Brian logo exclamando um ‘ai’ e caindo na risada.

Não demorou muito e o almoço estava pronto, comemos enquanto conversávamos, quer dizer, eles conversavam sobre coisas de música que eu não entendia, então só fiquei quieta comendo e pensando em como explicaria para mamãe que ficaríamos mais um dia na casa de Matt, não que fosse ser uma tarefa sobre humana, mas eu tinha dificuldade em mentiras, algumas coisas sempre me delatavam como morder a boca, ficar vermelha... não era fácil para eu mentir.

Ao terminarmos de comer, os garotos resolveram tirar a mesa e Matt falou que mais tarde lavaria a louça para mim, alegando estar com sono agora e que a louça não ia se importar em ficar suja. Fomos para sala e me joguei no sofá com Matt deitado em cima de mim, com a cabeça em minha barriga, Brian ficou com uma poltrona, colocando os pés em cima da mesa de centro. Passamos um tempo assistindo TV e depois de um filme antigo, Matt dormia deitado em mim e Brian parecia entediado, murmurou que ia verificar se Ana estava bem e subiu as escadas. Continuei perdida no programa de fofocas vespertino, era engraçado o modo que a apresentadora gorda falava mal das pessoas, quando ela mesma não parecia ter uma vida.

Já quase dormia quando ouvi alguém batendo a porta. Com certa dificuldade sai de baixo de Matt e fui atender. Ao abrir a porta tive a surpresa nada agradável de encontrar mamãe com os olhos ainda levemente inchados. Suspirei e sai, fechando a porta atrás de mim.

– Vocês não vão vir pra casa hoje Madson? – perguntou avançando até onde eu estava e passando a mão no meu cabelo.

– Não sei, papai ainda está lá? – desviei de seu toque e percebi sua expressão se desmontar um pouco.

– Está, mas ele vai embora amanhã! – disse apertando as mãos juntas no peito.

– Então não sei nem por que você veio até aqui, já disse que só voltamos quando ele não estiver mais lá. – respondi e me virava para entrar quando a mesma segurou meu braço.

– Madson, por favor, chame a Ana, quero ver ela. – pediu me fazendo congelar e suar frio, eu era péssima mentirosa.

– Ela esta dormindo – falei rápido e me controlando para não morder o lábio.

– Mas ela esta bem certo? – perguntou mamãe curiosa.

– Ta sim mãe, quando ela acordar eu falo pra ela ir lá em casa ta bom? – respondi rápido e entrei na casa de Matt – Até amanhã mãe. – e fechei a porta, encostei-me a ela e suspirei. Era cada uma que eu tinha que passar...

Caminhei de volta para sala e encontrei Matt acordado olhando para o teto. Espreguicei-me e deitei em cima dele, apoiando o queixo em seu peito e deixando uma perna de cada lado de seu corpo.

– Quem era na porta? – perguntou enquanto acariciava minhas coxas.

– Minha mãe, queria que a gente voltasse... mas Ana não vai acordar bem e papai ainda esta lá... espero que você ainda não esteja de saco cheio de me ter aqui... – sorri e ele apertou mais forte minhas pernas.

– Já falei, se você quiser ficar aqui comigo, o tempo que for eu vou aceitar e pedir mais. – sorriu e me puxou mais para cima, roubando meus lábios.

Continuamos a nos beijar por um tempo, até que Matt nos separou um pouco e inverteu as posições no sofá, ficando em cima de mim novamente, entre minhas pernas. Continuou me beijando devagar, enquanto suas mãos subiam por meu corpo e entravam por de baixo de minha camiseta. Escorreguei minhas mãos por suas costas e ao chegar a barra de sua camiseta a puxei para cima, nos separamos e joguei sua blusa no chão, voltamos a nos beijar intensamente e quando Matt mordeu de leve meu lábio, deixei um gemido baixo escapar. Continuaríamos nos pegando se alguém não tivesse tossido propositalmente.

Levantei meu tronco um pouco, junto a Matt e avistamos na escada Ana, parece que a minha irmãzinha cabeça de vento tinha acordado...

Vivo para acreditar que um dia a vida vai mudar
Mas realmente é muito difícil
Uma visão otimista do mundo em que vivo



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