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História EreRi - Koe - Maldito seja....


Escrita por: Luanaoka

Notas do Autor


HEY HO LET'S GOOOOOO
Como vcs estão hoje??

BORA MAIS UM CAPPPPP AEEEEEEEEE
Para quem estava ansioso pelo passo do Eren, ACAESTAMUS

Espero que gostem!!

*Quem narra é o Eren <3

Capítulo 8 - Maldito seja....


Fanfic / Fanfiction EreRi - Koe - Maldito seja....

<FlashBack - On>

Eu sempre gostei de aventura, desde criança, nada me impedia e isso era muito bom, meus pais sempre me incentivaram a ser desbravador, mas sempre tomar cuidado e essa segunda coisa eu nunca me lembrava.

Em meio a tantas aventuras, até viajando pelo mundo, eu me vi fazendo faculdade de jornalismo, pois, assim poderia viajar e me aventurar ainda mais, e só de pensar nisso, meu coração já disparava, eu suava e sorria igual bobo, isso era amor, uma paixão pela aventura, pelo vento que batia em meu rosto e pelas paisagens que eu poderia presenciar e mostrar ao mundo.

Porém, eu não era bom em me cuidar e sempre acaba me machucando, um arranhão, ou alguma queda. E por causa disso, a pior coisa que eu poderia imaginar aconteceu e eu perdi a minha forma de comunicação...

 

Era uma noite normal, em uma pista de corrida automotiva, bem calma até, claro, já passava da meia noite e eu e uns caras apaixonados por aventuras decidimos fazer uma aposta. Quem conseguisse percorrer todo trajeto com um dos carros de corrida de um daqueles caras, teria uma exclusiva chance de poder ficar com aquele carro, claro que eu era habilitado naquela época, contudo quase todos estavam bêbados e sem um pouco da sanidade, principalmente o dono do carro.

-E aí Eren? Você vai topar? –Jean era um fanático que adorava corridas e quando soube que uma Lamborghini estaria pronta para ser usada, ele nem perdeu tempo.

-Eu acho que não, não gosto muito de usar cosias que não são minhas.

-Ah, qual é cara! Vamos, vai ser divertido! –Zeke batia em minhas costas, ele era o dono do carro. –Eu sei que vai cuidar bem dela. Hahaha. Ou vai dizer que está com medo daquela fera?

-Vai se ferrar Zeke! Vcê sabe que eu amo aventuras, mas corrida não é do meu feito, principalmente quando estamos bêbados.

-HAHAHAHA! Tá amarelando hein, Eren. –Ele ria. –Vai, então só uma volta, simples. Sem corrida. Só quero que você veja que aquele carro é poderoso, mas pode ser controlado.

 

Agora que eu paro para pensar, era algo que eu poderia ter simplesmente recusado, preferia ter perdido o passeio do que a voz. Mas o que está feito, está feito, eu e Zeke entramos no carro. Claro que eu o deixei dirigir, o carro era dele afinal de contas.

-Seu sortudo! –Jean ria. –Eu vou acompanha-los de moto então. –Ele pegava seu capacete. –Eu e os rapazes vamos esperar do outro lado.

-Outro lado? –Eu não tinha entendido o que acontecia naquele momento.

-É, se não for para correr aqui, vamos para a cidade.

-Mas Zeke...

-Ah Eren, para de fazer tanto mimimi. Ouça, eu sei dirigir isso, ok? –Ele passava sua mão sobre o meu pescoço e colava nossas testas. –Confia em mim bro.

-....

 

Ele começou a dirigir, diferente das outras vezes, eu não me sentia confortável, não era bom. Ao contrário de mim, Zeke parecia estar amando, ele ria sozinho e aproveitava o som daquele carro.

-Está gostando Eren? –Ele desviava o olhar para mim e percebia que eu estava tenso. –O que foi? –Ele dizia com a voz meio brava. –Parece com medo. –E eu realmente estava.

-Zeke, vamos parar...

-Eren, olha a potência disso! –Ele acelerava ainda mais, fazendo o carro gritar. –Você quer parar essa fera?

-Zeke, olha para a rua! –Ele estava ficando bravo e eu também.

-Olhar para a rua?! Você está parecendo um cuzão isso sim! Falando assim e.... –Nesse momento em diante não lembrava de mais nada.

.

.

.

-Eren! Eren! –Jean estava todo borrado na minha visão. –Mano, você está vivo, que bom. Vem, vou te levar para o hospital!

*

 

Eu desmaiava e recobrava a consciência sem parar, sentia que estava perto da morte, não sentia minhas pernas, mas sabia que eu estava as usando, eu estava andando. Eu não queria parar.

Meus sentidos estavam fracos, mal ouvia o que Jean me dizia e pouco conseguia dizer. Por falta de escolha, eu estava na garagem do hospital onde meu pai trabalha, eu só caminhei, derramando sangue que nem sabia se era meu, ao meu lado, Zeke, ele estava um bagaço, sendo levado de maca.

-Eren, deixa eu te colocar na maca! –Eu negava com a cabeça, quase caindo no chão.

-…Eu parar.... Morrer... –Minha voz não saia como eu havia planejado, mas Jean entendia.

 

Entravamos no elevador, eu estava de pé, mas me sentia pesado na cabeça e leve no corpo, não sei como explicar, mas era isso, eu estava perdendo a consciência e o senso de espaço. Me sentia no aperto ali, estava confuso, não conseguia pensar. Os números do elevador estavam oscilando, ficando borrados.

-Eren! –Aguenta! –Sentia alguém me segurando, mas eu me soltava. –Eren... –Não sei porque meu corpo fazia isso, acho que tudo em mim estava confuso.

 

Ouvi o som do elevador e a porta se abriu. Instantaneamente, várias pessoas corriam de um lado ao outro. Zeke foi primeiro, sendo atendido por enfermeiras, igual o restante do grupo.

-Eren? –Olhei para o meu lado, era o Reiner. –V-Você está bem?! –Nem tive tempo de responder, meu corpo parou de responder e eu cai.

<FlashBack - Off>

 

-Meu deus! –Sasha me tirava dos pensamentos. –Não acredito que tudo isso aconteceu. Eu sinto muito, Eren. –Sorria e escrevia que não havia problema nenhum. –Mas fico feliz que tenha sobrevivido a tudo isso. –Eu agradecia.

-Oh! Mikasa! –Armin se levantava, feliz. –Eu via que ela estava acompanhada de um cara, quando ele se virou para segui-la, eu percebi que era outro conhecido.

-Oi gente. –Mikasa cumprimentava. –Esse aqui é o Jean. –Ela apontava para ele e todos sorriam.

-Oi Jean! –Todos o cumprimentavam. –Eu sou Armim! –Meu amigo era o primeiro a cumprimenta-lo.

-Connie. -Connie fazia um 'toca aqui'. -E aí cara? Suave na nave?

-Sasha, prazer! Você vai comer isso aí? –Ela dizia em quanto encarava o restante do doce que ele comia.

-E aquele é o....

-Eren?! –Jean interrompia a apresentação da Mikasa. –Eren é você mesmo? –Eu assentia meio inseguro.

-Puta merda cara! Você conhece deus e mundo. –Connie comentava. Eu apenas ignorei o que Connie havia falado.

-Ah, E-Eren... Cara, quanto tempo, eu... –Ele olhava para o chão e parecia tentar formar alguma frase. –Você parece bem! –Ele sorria e eu concordava. –Ainda bravo comigo? –Eu não sei se for por impulso ou por nostalgia, mas naquele momento eu abri a boca, queria dizer algo, mas lembrei da minha situação e abaixei a cabeça.

-Hum... Jean.... Você não sabe? –Armim sabia que eu estava frustrado por não poder falar, eu odiava essa sensação de nostalgia, a sensação que eu estava cem por cento bem. Mas eu não estava.

-Eu não sei o que? –Nós demos espaço para os dois se sentarem, Mikasa ao lado de Armin e Jean ao lado da Sasha.

-Eu te disse sobre. –Mikasa interrompia.

-Ah! Então... –Ele parecia chocado. –Eren, você ficou mudo?! –Ao olhar nos olhos dele, eu vi, aquele olhar de dó! –E-Eu não sabia! M-Me perdoa Eren, quando.... Quando aquilo aconteceu, eu... acabei me mudando por causa daquele problema com meu velho. Eu nem pude te ver depois daquela noite.... Como não recebi nenhuma mensagem sua.... Achei que estivesse bravo.... Mas.... Isso acontecer com você? Ah céus...

 

Todos ficavam em silencio, o que era para ser algo divertido parecia quase uma tortura. Eu peguei minha mochila, dentro dela, retirei meu bloco de anotações e a caneta. Comecei a escrever algumas coisas, perguntas que eu queria que ele me respondesse. Entreguei o caderno para ele e o mesmo leu.

-Ah... Zeke? Bem, eu não tive mais informações sobre o grupo todo.... Mas pelo que me falaram de boatos, ele está vivo, em algum lugar...

 

Narrador-On (Em algum lugar da cidade)

O dia parecia bem calmo, muitas pessoas passeavam pela enorme avenida decorada, uma espécie de parque, sendo o lugar decorado com plantas e lojas por toda sua extensão.  Inúmeras pessoas caminhavam por este espaço, algumas em direção ao trabalho, outras passeando tranquilamente parando de loja em loja e outras apenas andando apreciando a paisagem do lugar.

Em meio a todas as pessoas, um cão listrado com tonalidades variantes de marrom, caminhava tranquilamente com seu dono que, ao contrário do bicho de estimação, não estava muito à vontade com o público a volta.

-Hayato, mais devagar. –Pedia Rivaille que sentia fortes puxadas vindas de seu animal. –Assim... –Nesse momento, um homem passava ao lado do ex-militar.

 

De primeira vista, não parecia ser grande coisa, mas a guarda baixa fora o pior erro, Levi sentiu um aroma indescritível do homem de barba, algo que nunca na vida havia sentido. Um feromônio tão forte que seu corpo inteiro estremeceu.

Ao encarara aquele que possuía o forte odor, viu um sorriso safado sair dos lábios e assim Levi teve certeza que ele seria um homem morto da próxima vez que ele o visse. Mas não havia tempo para planejar a vingança, seu corpo estava reagindo e não era nada bom.

-Hum? –O fiel companheiro notou que seu dono não estava bem e o puxou para outro local. Como feromônios também podiam ser notados por animais, Hayato sabia que precisaria de ajuda, mas como não confiava em estranhos, começou a se preocupar.

-Eu estou bem... –Levi sorria e agradecia a preocupação do amigo. –Vamos... –Aos poucos, ambos caminhavam em direção a casa. –Ah... –A cada passo, Rivaille sentia que iria desmaiar ou pior. –Espera... –Ele pedia ao animal que prontamente respondeu.

 

O homem se apoiou em uma parede de um beco vazio e tentou respirar, tentando controlar seu próprio corpo, contudo era muito mais forte, tudo estava sendo mais forte que sua própria força de vontade. Seu corpo já estava se rendendo a lembrança do feromônios e como se fosse um viciado, apenas se lembrava de como era o cheiro.

-Que merda. –Ele, aos poucos se sentava no chão. Sua fobia de limpeza já não era tão forte assim para o impedir de cometer uma loucura.

 

Era apavorador ver seu dono naquele estado, o pobre cão não tinha menor noção de como ajudar, mas ele queria fazer algo. Dentro dessa aflição, um cheiro veio à tona, estava meio longe, era fraco, mas dava para sentir o cheiro.

Aos poucos uma pessoa, que percebeu a situação, se aproximava com cuidado e por fim, aparecia diante do Ackerman. Seu cabelo tinha um corte parecido com o ex-militar, mas diferente do preto, o dourado se fazia presente. A camisa social branca e o avental davam o claro sinal de que ele estava trabalhando no momento.

-Você está bem? –A resposta veio apenas com um olhar do homem sentado. –Venha comigo. –Antes mesmo de poder esticar sua mão, o fiel cão entrou na frente, rosnando para o humano que queria tocar em seu dono. –Oh. –A clara surpresa do loiro deu ainda mais confiança ao animal, mas ao contrário que Hayato pensava, ele não recuou e sim se abaixou. –Matte kudasai. –As palavras estrangeiras foram uma surpresa para os dois. –Você não se lembra de mim? Fuyu? –Isso bastou para que a única defesa de Levi fosse se sentar.

-O que? .... Hayato? –O estranho apenas sorriu e conseguiu estender sua mão.

-Não vou te machucar, eu quero te ajudar. Aqui não é lugar para ficar. –O sorriso era simpático, mesmo com seu cérebro dizendo “não”, seu corpo pedia ajuda e sem controle, Rivaille aceitou a ajuda do desconhecido.


Notas Finais


Gostaram?? :D

Vai, deixo vcs chutarem quem foi o novo salvador do nosso amado omega hoje.


Espero que tenham gostado!! XD
Nos vemos no próximo :3


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