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História Eroda - Happily


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 63 - Happily


 

Draco POV

Eu me sentia feliz no instante em que cheguei na casa de Harry, levando aquela caixa comigo, sorrindo ao ver ele me esperando na porta.

Nossos lábios se encaixaram em um beijo singelo e carinhoso, e ele me puxou para dentro no instante seguinte.

— Oi doce — Falei sorrindo para ele, que se esticou para beijar meus lábios mais uma vez — Onde ele está? — Questionei, e Harry indicou a figura jogada no sofá, tão deprimida que era tocante.

Sirius era mesmo muito dramático!

Hagrid havia conseguido um lar adequado para bicuço, e ele havia partido hoje pela manhã. Isso já deixou Sirius totalmente deprimido, o que piorou quando Remus, que havia ido comprar ingredientes para fazer uma poção que Molly precisava para espantar fadas mordentes, ligou dizendo que voltaria apenas pela manhã, porque iria ajudar ela a organizar o sótão e lidar com os bichos papões.

Sirius realmente não conseguia pregar os olhos se não estivesse dormindo ao lado de Remus, então aquela seria uma noite depressiva para ele.

— Padrinho, você precisa se animar um pouco — Harry disse, e Sirius apenas suspirou, com o braço e a perna esquerda caídos para fora do sofá, tal como se houvesse se atirado ali.

— Nada pode me animar — Ele reclamou, e eu revirei os olhos.

— Vamos lá, Sirius. Apenas se levante — Insisti, e ele suspirou daquela maneira dramática de sempre.

— Sinto falta de Moony — Ele reclamou — Já faz tanto tempo, nem lembro mais como ele é.

Harry riu, agarrando uma almofada e jogou contra ele.

— Pare de dizer bobagens. São só algumas horas. Amanhã cedo ele estará de volta.

— Quero ver se você vai ser tão otimista quando for passar meses longe de Draco — Ele resmungou.

— Eu tenho um presente para você — Falei por fim, vendo ele erguer os olhos, observando a caixa em minhas mãos.

— Se não for Moony com um laço na cabeça, eu não quero.

— Porque você acha que Remus estaria em uma caixa com um Laço na cabeça?

— O padrinho já se deu de presente para Moony — Harry me explicou, e eu arqueei o cenho para ele.

— Sério?

— Eu tinha algum dinheiro para um bom presente, mas gastei tudo fazendo apostas em corridas de cavalos — Sirius suspirou — Prongs me ajudou a colocar o laço no pescoço. Foi nossa ideia mais genial — Ele disse, e seu ar se tornou duplamente depressivo, o que me fez perder a paciência e seguir até ele, pousando a caixa na sua frente.

A movimentação dentro dela fez Sirius se erguer em um pulo, abrindo a tampa furada.

— O que...?

— É pra você — Falei, vendo ele pegar o filhote de cachorro com um cuidado enorme, parecendo pensar — Descobrimos um lugar onde estavam fazendo experiências bizarras em animais. Confiscamos tudo, e os bichos foram examinados. São peculiares, mas nada que possa ferir alguém. E... esse me lembrou de você. Harry disse que você gostaria de... — Parei de falar, vendo que Sirius mal parecia ouvir, abraçando o animal contra o corpo, e ri.

O filhote de cachorro era muito parecido com Padfoot em sua forma canina, com exceção das asas brancas e pequenas. Ele havia sido feito de cobaia, e embora suas asas o levasse apenas a poucos metros do chão, era um animal adorável.

— Vamos ver se você cabe em alguma das roupas de bebê do Harry, Padfoot Junior — Ele disse, parecendo nem se quer lembrar da nossa existência, totalmente encantado a acolher o animal nos braços e sair pela escada.

Apenas pude rir, me jogando no sofá, gostando do olhar de Harry quando ele subiu no meu colo, passando os braços ao redor do meu pescoço.

— Foi uma boa ideia dar o cachorro para ele.

— É, vai ajudar ele a não se sentir sozinho. Principalmente quando você estiver na escola.

— É nisso que estava pensando ? — Ele disse surpreso, e eu assenti, sem entender — Achei que era uma boa ideia para Sirius ficar ocupado e não atrapalhar nossa viagem — Disse, e eu ri totalmente bobo de ver o quanto ele conseguia ser trapaceiro.

— Tão manipulador — Comentei, vendo ele rir antes de se inclinar para me beijar.

Muita coisa havia mudado desde o aniversário de Harry.

Contrariando tudo o que já tinha feito enquanto trabalhei no Ministério, pela primeira vez... eu peguei férias.

Meus superiores pareceram bem felizes com isso, afinal eu sempre me recusava a tirar férias, e dessa vez, eu realmente o fiz de bom grado.

Queria passar as ultimas semanas apenas com Harry, e eu estava tão feliz com nossa situação, com nosso relacionamento...

Que havia planejado uma viagem.

Foi uma coisa muito divertida.

Eu e Harry poderíamos viajar, agora que Sirius autorizava, e eu decidi que queria planejar aquela viagem e fazer um tipo de surpresa para Harry.

Ele estava muito curioso sobre nosso destino, mas ainda assim eu não quis dizer, apenas pelo mistério.

Eu pedi ajuda de Ron para planejar, o que foi muito engraçado.

Havíamos passado uma noite bebendo e tentando pensar em como fazer isso, porque ele nunca tinha tido um relacionamento sério, e nem eu, então se quer fazíamos ideia do que era algo especial e romântico.

Usamos um dos meus quadros de anotar dados dos casos que eu trabalhava para colocar as ideias, fizemos votações, e é claro que foi um total desastre.

Acabamos bêbados comendo pizza, e foi um momento importante para nós, porque eu finalmente senti que poderia perguntar sobre Blaise.

Ronald estava muito confuso.

Me fez sentir péssimo em não ter percebido, mas ele sempre se sentiu alguém pouco importante e secundário. Ter tantos irmãos o fazia sentir que não era nada demais, e todas suas conquistas eram sempre abafadas, porque algum de seus irmãos haviam feito primeiro.

Ter um bom cargo no ministério, bem, dois de seus irmãos tinham. Aparecer em jornais por seus casos como auror, sua irmã sempre aparecia por ser jogadora profissional.

Tudo na vida dele era apenas sobras de coisas que os outros faziam, e ele jamais tinha visto algo para se celebrar.

Ele tampouco era bom com mulheres, e nenhuma delas parecia especialmente atraída por ele.

Ele se sentia sempre alguém muito... enfadonho. Tão... entediante.

Então, embora tenha ficado totalmente perturbado e confuso, alguém demonstrar atração por ele, o fez sentir bem. Alguém olhar para ele, e querer tê-lo, fez com que se sentisse especial, e esse sentimento estava o deixado maluco.

Ele não tinha muita certeza da razão, mas queria que Blaise fizesse algo sobre isso. O fato de Zabini não ter tomado qualquer atitude o deixava irritado, porque pela primeira vez alguém o queria, mas não parecia disposto a fazer qualquer coisa por ele.

Ao mesmo tempo, ele se quer parecia estar plenamente consciente de como reagia, porque me disse que entrava em pânico ao ver o outro homem, de uma maneira que o deixava desconcertado.

‘Um cara como ele, querer um cara como eu’

Ron tentou, tanto quando sua bebedeira permitia, explicar que o fato de Blaise ser bonito e atraente o deixava totalmente recuado e assustado, porque pessoas interessantes jamais queriam algo com ele.

Depois de ter empurrado para ele um pouco mais de bebida, apreciando a maneira que ele conseguia ser sincero com os próprios sentimentos toda vez que ficava bêbado, eu apenas soube que precisava ajudar ele a sair daquele tipo de pensamento depreciativo.

Foi a maior razão para ter decidido, junto com meu doce e adorável namorado diabólico, armar uma emboscada.

— Vamos?

— Vamos — Concordei, vendo ele se erguer do meu colo em um pulo, e quase sincronizado a isso, a porta se abriu.

— Olá, meninos!

— Remus? Sirius disse que você só voltaria amanhã — Falei ao ver a figura entrar, e ele sorriu minimamente.

— Eu consegui terminar o processo antes, e deixei a instruções para Molly dar continuidade. Não era algo complicado. E... eu não gosto de passar a noite longe de Sirius — Contou sorrindo.

— Moony! — Harry gritou de propósito, e nós rimos quando o som de um pulo e passos apressados se fez ouvir na escada, e nossas risadas apenas aumentam ao ver que Sirius ainda estava com o cachorro no colo, mas agora o animal parecia estar vestindo um uniforme do time de quadribol que Sirius torcia.

— Querido, o que é isso? — Remus disse visivelmente confuso.

— Eu aprendi a diminuir minhas roupas, com um feitiço — Ele explicou ao se aproximar, e Remus riu.

— Eu estava perguntando sobre o cachorro.

— É o Padfoot Junior — Ele deu de ombros, e esticou os braços, fazendo Remus pegar o cachorro que parecia confortável em ser carregado daquela maneira — É sua vez de ficar com ele, a gente precisa construir uma cadeira de cachorro para a minha moto. Vem, vamos pensar em como fazer isso — Disse seguindo para a porta, provavelmente indo para a garagem, e embora estivesse sem entender nada, Remus o seguiu.

— Parece que seus pais tem um novo filho favorito — Comentei com Harry, que riu ao vestir o casaco, dando de ombros.

— Pad ama animais. Acho que herdei isso dele. Esses dias ele estava comentando que fazia tempo que você não trazia um novo tipo de bicho para me dar de presente. Ele disse que você já não era mais o mesmo —  Falou rindo.

— Então o cão alado foi uma boa ideia — Comentei e ele riu.

— Uma ótima ideia. Eu não sei o que vai ser deles quando eu estiver na escola. Meus padrinhos se acostumaram a me ter por perto. A nos ter por perto.

— Não sei do que está falando, eu vou continuar vindo jantar aqui — Rebati, vendo ele rir.

— Mesmo que eu não esteja aqui?

— Seus padrinhos são meus amigos. Não vou deixar eles só porque você estará longe —  Revirei os olhos.

— Você vai vir por causa da comida de Moony — Ele acusou rindo, e eu dei de ombros.

— E também porque eles são meus amigos.

— E vai dormir no meu quarto, chorando porque sente minha falta e abraçando meu travesseiro?

— Você tende para o drama como um bom Black — Observei, entrelaçando nossos dedos para aparatar, sorrindo com o tom da risada dele.

Estava feliz como o fato de estarmos distantes não havia se tornado um tabu.

A realidade é que nós enxergávamos o término mais como um surto do que como uma separação.

Estávamos bem com isso, e não sentíamos vontade de ficar presos no acontecimento.

Sem falar que... bem, o término trouxe novas coisas para nossa vida.

Sorri ao pensar nas marcas que haviam no meu pescoço, feitas por Harry ontem a tarde quando estávamos em seu quarto terminando de rever se ele havia comprado todo o material para a escola.

Desde seu aniversário, aquela tensão sexual insuportável estava nos cercando, e em um acordo mudo, estávamos esperando pela nossa viagem.

Mas é claro que as vezes acabávamos nos enroscando e esquecendo o mundo para desfrutar daquela nova intensidade na nossa relação.

Eu e ele gostávamos muito de como as coisas estavam, e embora tenham sido os quatro dias mais complicados e sexualmente frustrados da minha vida, eu estava feliz.

Harry havia cortado os cabelos há dois dias, e eu sequer conseguia parar de admirar o quanto ele estava bonito.

Deu um ar novo e maduro para seu rosto, e destacava a linha de seu queixo e mandíbula.

Eu nem precisava dizer: estava louco por ele, e não conseguia parar de olhar e desejar ele cada vez mais.

Chegamos a rua lateral do bar onde havíamos combinado com Ron, e seguimos até a entrada sorrindo ao já encontrar ele sentado na mesa que sempre pegávamos, bebendo cerveja quase distraído.

— Ei, casal — Falou assim que sentamos na sua frente, com um sorriso.

— Oi— Falamos em uníssono.

— Eu ainda não entendi porque decidiram vir aqui de uma hora para outra. É para me deixar de vela de novo? Estou cansado de sair com vocês e ficar vendo essa melosidade. Eu me sinto mil vezes mais solteiro perto de vocês — Resmungou, e eu ri.

— Não seja rabugento.

— Então... ?

— Só queríamos sair juntos, não seja paranoico — Harry disse, com toda sua linda cara de pau — Soube que você ajudou a planejar nossa viagem.

— É — Ronald disse com um sorriso — Nós trabalhamos com casos complicados, sanguinários e difíceis de resolver... Mas vou te dizer, planejar essa viagem foi a missão mais difícil que eu já peguei.

Nós três rimos, e eu não consegui me segurar em passar o braço ao redor de Harry, sentindo ele deitar a cabeça no meu ombro.

— Vocês vão amanhã mesmo?

— Sim.

— E Sirius continua ok com isso?

— Eu falei onde estaremos, vamos levar celulares para manter contato. Ele está bem tranquilo, desde que começamos a ser sinceros com ele. A propósito, ele adorou o cachorro.

— É impossível não gostar daqueles cachorros — Ron disse, com um sorrisinho, porque embora tivesse aquela pose distante, por um minuto de surto ele quis adotar os vinte e três animais.

Consegui fazer ele perceber o quanto era insano, e ele acabou ficando com um deles, irmão do de Sirius, mas com uma pelagem cor de caramelo. Era um cãozinho manhoso e agitado que ele chamava de Muttley, por causa de algum desenho idiota que ele gostava.

Harry me cutucou a cintura, e eu ergui os olhos a tempo de ver Blaise passando pela porta, vindo até nós.

— Oi, Harry! Recebi seu recado. O que houve? Você disse que era importante — Ele questionou preocupado, e eu vi como Ron me olhou em pânico — Hã, oi, Draco, Ronald.

— Draco... — Ron resmungou, e eu suspirei.

— Vocês precisam conversar — Harry pontuou, afastando o abraço e nós levantamos — É sério. Eu não aguento mais você ficar perguntando de Ron o tempo inteiro e agindo como se ele não fosse nada demais quando estão no mesmo lugar — Apontou para Blaise, com aquele ar autoritário — E Ron... você não está legal com isso. Apenas esclareçam tudo.

— Não fiquei com raiva de mim! Foi ideia do Harry — Murmurei para Ron, que parecia um pouco perdido me olhando em busca de respostas.

— Ei! Você deveria me defender — Resmungou para mim, e eu arqueei o cenho.

— Você é o todo poderoso, você é quem tem que me defender. Além de que... a ideia realmente foi sua — Rebati, rindo quando ele revirou os olhos — Vamos estar ali no balcão, ok? Só conversem.

— Engraçado, quando eu dizia que vocês deveriam conversar... — Ronald começou, e eu revirei os olhos.

— Essa não é mais uma razão para vocês conversarem e você nos provar que estava certo e uma conversa pode resolver o problema? — Rebati, vendo ele se calar, conforme Blaise se sentava na frente dele, no lugar onde antes eu ocupava, e eu segui com Harry na direção do bar.

Nos acomodamos ali, pedindo bebidas, e tentamos não olhar muito para os dois, mas espiávamos de vez em quando.

Blaise parecia falar muito mais do que Ronald, que vez ou outra assentia ou negava com a cabeça, um pouco perdido e desconfortável, e eu conseguia sentir como ele parecia sem jeito.

— Acha que isso vai virar alguma coisa?

— Não tenho certeza — Comentei para Harry, sorrindo de ver ele virando a segunda dose. Estava aprendendo cada vez mais a gostar de beber, tal como Sirius — Eu acho que Ron esta atraído sim, mas... não sei se ele esta preparado para assumir isso. Ele tende a demorar para perceber as coisas.

— Não acho que temos tanto direito assim de julgar ele por isso — Harry comentou, e nós rimos ao pensar em quanto tempo e quanta negação foi preciso para estarmos juntos.

Aproveitando aqueles minutos sozinhos, apenas ficamos conversando, trocando carinhos bobos enquanto ele tentava me chantagear para contar onde iríamos amanhã.

Harry parecia tão ansioso quanto eu, e isso me fazia rir.

— Mas se não disser onde estamos indo, como vou saber quais roupas levar?

— Sirius me disse ontem que suas malas já estão prontas, doce — Acusei, e ele revirou os olhos — E de qualquer maneira, se precisar de roupas pelo caminho é só comprar.

— É muito mais prático eu levar as que tenho.

— Eu acho mais pratico comprar. Odeio fazer malas. Quando preciso viajar, apenas compro roupas pelo caminho. Implica em não precisar dobrar nada, nem fazer malas. Mesmo usando feitiços, odeio ter que levar coisas de um lugar para o outro.

— Às vezes eu esqueço o quão milionário você é — Ele disse sorrindo para mim.

— Bilionário — Corrigi, dando de ombros — E você não deveria esquecer isso, sabe? Se precisar anotar em algum lugar... Chefe do departamento de aurores, bilionário, e eu tenho a aprovação de Sirius. Você não vai achar nada melhor do que isso — Acusei, vendo ele rir.

— Você está se esquecendo de algo — Ele comentou, com um olhar muito expressivo ao me olhar da cabeça aos pés — Você também é muito...

E é claro que foi o momento errado para Ron aparecer ao nosso lado.

— Ei!

Nos viramos para ele, que embora tivesse uma expressão estranha, não parecia bravo.

— Como foi?

— Bem. Eu acho — Ele riu nervoso, fazendo um gesto para o barman pedindo cerveja — Ele... me disse que embora estivesse interessado, Harry disse que eu sou hetero. Então ele só... não sentia que deveria fazer algo sobre isso. Ele garantiu que não era nenhum tipo de plano de me enlouquecer, riu de mim quando sugeri que fosse — Ele torceu o nariz, nos fazendo rir — E... eu disse que nunca sai com nenhum cara antes, e... que isso tudo era estranho para mim. Ele... disse que vai fazer o que puder para não me deixar desconfortável, e eu prometi não surtar — Ele disse satisfeito.

— Então... em que passo estão?

— Eu nenhum. Somos só colegas — Ele deu de ombros — Temos isso esclarecido, então tudo vai ficar ok. Vamos para a mesa — Ele disse assim que pegou as cervejas que o barman trouxe, indo na nossa frente, e eu me virei para Harry.

— Como isso soou para você?

— Como se Ronald não tivesse percebido que estão em um encontro — Harry disse, rindo junto comigo — Agora que tudo está claro, Blaise vai começar a conquistar ele. Deveríamos contar?

— Acho que ele já teve emoções demais por hoje. Vamos deixar que perceba sozinho — Decidi, pegando meu copo e segui com Harry par a mesa, vendo Blaise mudar de lugar par sentar ao lado de Ron, deixando eu e Harry sentados lado a lado.

Toda a tensão de Ron parecia ter sumido, e ele já não tinha o cenho franzido em preocupação como estava habituado nos últimos dias.

E ele realmente parecia nem perceber o que estava acontecendo, conforme conversávamos e riamos. Não percebeu em como Blaise parecia enchê-lo de perguntas para falar sobre si mesmo, não percebeu as piadas que eram contadas para ele rir, e não notou como estavam sentados lado a lado, totalmente colados, embora houvesse espaço no banco acolchoado.

Será que eu era tão irritante assim quando não percebia o que eu e Harry tínhamos?


Notas Finais


Estamos SUPER em reta final, faltam poucos acontecimentos para nos despedirmos e eu já estou louca de ansiedade hahahaha
Queria só esclarecer que embora grande parte dos últimos capítulos pareça desnecessária, todos eles são importantes e fazem parte de algo maior, ok?
Enfim, meu estoque de capítulos de Eroda oficialmente ACABOU. Eu vou dar 100% de mim para continuar atualizando ao menos uma vez na semana, mas espero que sejam compreensivos. Eu tenho problemas de tendinite, que foi o que me impediu de manter o estoque, e agora vou ir fazendo as atts aos poucos. Vou me esforçar, mas espero que compreendam isso!
Nos vemos no próximo!


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