História Escândalos adolescentes... - "Mas quem você beijaria?"

Todos que estavam assistindo o julgamento, fizeram ainda mais perguntas, mas só quem sabia da verdade, fez o próprio julgamento, eles pensaram em tudo que aconteceu, eles tinham perdoado Dylan, e Dylan tinha perdoado eles, mas mesmo assim, por que ele levaria toda a culpa por algo que ele não fez? E por alguém que já fez muitas coisas ruins com ele, coisas como acusações, socos, e até mesmo o pior, o mais pequeno, porém mais doloroso, a exclusão, acho que Dylan era diferente do que eles pensaram, afinal.

— o que está acontecendo? Eles estão dentro daquela sala já faz horas — Zack perguntou, e Dylan ainda estava na cadeira, e Justin na mesa a sua frente, eles se olhavam, e pensavam "ferrou" até que o juiz e o júri saiu de dentro da sala e todos voltaram aos seus lugares.

— bom, depois de uma longa conversa, a decisão está nas mãos do júri, senhores... — disse o juiz e então um homem se levantou para falar em nome de todos.

— lá vai, é agora — Rebekah disse segurando a mão de Storme e de Zack.

— espero que dê certo — Storme disse respirando fundo.

— tem que dar — Zack disse, e com sua mão que não estava ocupada, ele estava mexendo na ponta da orelha, mas quem pode culpá-lo? Isso deixaria qualquer um nervoso.

— a promotoria decidiu declarar Dylan Queen e Justin Bieber como inocentes, por legítima defesa — o homem disse e logo se sentou, mas todo mundo ficou aliviado.

— meus parabéns, caso encerrado — disse o juiz batendo o malhete, e Dylan e Justin começaram a rir olhando um para o outro, e então eles finalmente saíram daquele lugar.

— por que fez aquilo? — Justin perguntou nos corredores do tribunal.

— eu jamais deixaria você ser preso, olha pra você, branquelo, alto, magro, iriam fazer você de putinha, e todos sabem que você é somente minha — Dylan disse sorrindo.

— vai se ferrar — ele disse rindo, e então os dois se abraçaram e começaram a rir — não vamos ser presos!

— é isso aí!

— é bom saber que vocês estão felizes, mas pelo que eu sei, essa história não é bem assim, vocês vão ter que levar isso até o final — Lucas disse chegando perto deles, e tentando disfarçar.

— não sabe? Nós somos mestres em mentiras — Dylan disse sorrindo.

— mas como sabia? Tá, eu falei das velas, mas e sobre o que aconteceu? Eu nunca disse pra ninguém, como adivinhou? — Justin perguntou e Dylan mostrou seu celular para ele.

— eu falei antes, aí depois você falou, e durante isso, eu recebi essa mensagem — Dylan disse e depois deixou Lucas ler em voz alta.

— "Justin não pode ser preso, vocês são meus peões, ainda não cansei de jogar, então cuide para que isso não aconteça" parece uma ameaça —  e logo em seguida ela mandou o vídeo do que aconteceu.

— ela invadiu minha casa — Justin disse apagando o vídeo, ele não queria ver aquilo nunca mais — aquela vadia.

— Justin, vocês estão sendo ameaçados? — Lucas perguntou.

— sim, e já faz um tempão, mas nós não temos escolha, ela é mais forte que nós, mais rápida, mais inteligente, você pode estar sendo observado, e nem sabe disso, você não pode falar nada, senão ela vai querer ir atrás de você.

— vai por mim, se você tem a sorte de não estar no meio disso, corra — Dylan disse piscando o olho para ele, mas logo em seguida, Dylan avistou Zack, e de longe dava pra ver que ele estava irritado.

— oi... Pai — Zack disse cutucando o ombro dele — "nossa, filho, como está grande" obrigado pai, ah, espera, você não perguntou!

— filho, eu...

— filho? — Dylan estava confuso.

— eu sabia — Justin tinha reconhecido pelo sobrenome.

— você estava na cidade, e nem me procurou? — Zack parecia triste.

— filho, me desculpa, eu já ia te ligar, mas eu estava ocupado, eu recebi uma ligação de última hora do Michael, e eu vim correndo.

— Michael? Conhece meu pai?

— é claro que conheço, Dylan, e da última vez que eu vi você, você era um bebê, eu lembro de uma vez que sua mãe estava doente, então eu dei banho em você e no Zack juntos.

— ai credo, eu vou vomitar — Zack ficou meio vermelho de vergonha.

— conheceu minha mãe? — Dylan perguntou e Lucas sorriu para ele.

— é claro, e ela era a pessoa mais gentil e mais alegre que eu conheci, foi uma pena, sabe, o que aconteceu.

— é, foi, se eu soubesse apenas o motivo, mas nem isso... Mas já faz sete anos, eu tô bem.

— fico feliz — ele disse colocando a mão em seu ombro.

— hello! Eu ainda estou aqui — Zack disse chamando atenção de seu pai.

— Zack, está carente?

— carente? Se eu não estou, ele também não está — Storme disse chegando atrás dele, com Rebekah.

— Storme? Oi, quanto tempo.

— é, quanto tempo — se Zack estava bravo, vocês não imaginam Storme, mas ela apenas sorria para ele.

— eu sei que andei distante.

— distante? Você não falou uma palavra comigo já faz três meses.

— isso não é justo, você não sabe o que aconteceu, sei que você não liga, mas...

— tem razão, não ligo — Storme disse virando as costas — vamos gente, o detento foi livre, o novo assassino não foi preso, então nós temos que comemorar — Storme disse e eles a seguiram.



[...]



— tá, vamos jogar um jogo, se chama "come se come" — Rebekah disse sentada junto com todos em cima de uma toalha de piquenique fazendo... Bom, um piquenique, não ficou claro?

— "come se come"? Achei criativo, porém confuso — Justin disse bebendo seu suco de laranja.

— é assim, você olha pra alguém, e se você comeria, você come, tipo uma uva, talvez? — Rebekah disse sorrindo.

— "comeria"? Depois eu que sou machista por mandar você me pedir.

— pedir o quê? — Storme perguntou.

— um lápis — Rebekah disse fugindo do assunto — meu querido Justin, as vezes você me ofende, não fui eu que criei a brincadeira.

— tá, vamos jogar ou não? — Storme disse e eles ficaram quietos — tá legal, eu começo, Dylan, aquele cara ali — Storme disse apontando e rindo da cara de Dylan.

— nossa, ele é a sua cara, sendo assim, é claro que eu como — ele disse mordendo a uva bem lentamente, e Storme ficou sem graça.

— sua vez, Zack — Rebekah disse procurando alguém, até que achou uma mulher com grandes... Armas, podemos dizer — aquela lá do peitão.

— é claro que ele não come, ela não tem nenhum volume nas calças — Dylan disse rindo.

— olha que engraçado, você também não — Zack disse e todos começaram a rir, só Dylan não achou graça.

— vejam só, nosso pequeno Zack ficou piadista.

— qual o problema Dylan? Só você pode zoar os outros?

— zoar? Mas eu estou errado? Que eu saiba, agora você é... Gay, não é?

— eu tenho que ir — Zack disse se levantando.

— mas já? — Justin disse com os olhos quase fechados por conta do sol.

— eu marquei uma consulta no médico.

— desde quando? — Storme perguntou mordendo seu sanduíche.

— desde agora, eu andei muito hoje, quero ver como está meus pontos.

— tudo bem, então — Rebekah disse estranhando, e Zack foi embora mesmo assim, mas não para o médico, e sim para a escola, então ele do nada entrou no dormitório dela.

— Zack? — perguntou Pyper ao ver ele entrar depressa — como sabe que eu fico aqui nos sábados?

— você me contou, disse que sua mãe fica até tarde com o clube do livro.

— é verdade... É tão irritante.

— Pyper, qual é o meu problema?

— como assim? Me fala — ela perguntou vendo ele andar em círculos.

— eu tenho um namorado que eu não falo a dias, e eu acho que tem uma pequena chance de eu estar louco, porque eu acho que posso estar gostando do Dylan, isso mesmo, o Dylan, e o pior, eu estava no parque e eu joguei um jogo idiota de come se come, e então eles apontaram para uma mulher com seios enormes, e eu só consegui prestar atenção nisso, porque eu notei nos seios dela? Eu não deveria olhar, sei lá? Pras unhas e o cabelo?

— Zack, se acalma — ela disse o puxando para o lado dela — isso pode ser várias coisas, mas a principal, você pode estar com dúvida na sua sexualidade.

— dúvida? Mas eu gosto de um homem, eu sou gay, não é?

— você pode ser várias coisas, o que você sentiu quando viu os peitos daquela mulher?

— eu não quero falar...

— diz logo...

— tô com vergonha.

— fala logo, Zack!

— eu gostei, tá legal? Eu acho que... Acho que gostei até demais.

— como assim? Tipo, excitação?

— é... Por aí, Pyper, eu não gosto de falar dessas coisas, eu fico todo sem graça.

— e eu acho isso muito fofo — ela disse sorrindo — bom, mas pelos fatos, você pode ser Bissexual, ou outra coisa, não sou muito ligada nas bandeiras.

— você não acha loucura?

— não, acho que você só sentiu atração por uma única pessoa, que foi o Jordan, e ele era um homem, então você deve ter deduzido que era só daquilo que você gostava.

— é, até que faz sentido, mas como saber se eu realmente gosto de garotas também?

— beijando uma — ela disse olhando nos olhos dele.

— qualquer uma? — Zack foi se aproximando de Pyper.

— é, mas tem que ser alguém que você já tem intimidade, pra não ficar um clima estranho, caso você não goste e queira parar.

— claro, isso seria uma saída inteligente.

— sim, seria, mas quem você beijaria? — Pyper olhou nos olhos dele, e Zack por uma vez na vida tomou atitude, ele a puxou pelo pescoço e lhe deu um beijo quente, que acendeu todo o seu corpo.

— nós estamos nos beijando? — ele perguntou no meio do beijo.

— eu acho que sim — ela disse rindo.

— isso nunca aconteceu, eu gostei.

— sabe o que mais nunca aconteceu? — Pyper disse tirando a blusa.

— eu nunca vi um sutiã antes.

— o que achou?

— é bonito — ele disse tirando sua blusa também.

— você malha?

— não.

— uau, até que você é definido.

— valeu, é que eu corro cinco horas por dia toda manhã, eu nunca engordo, mas tento fazer isso pra não morrer — ele disse deitando ela na cama, e beijando sua barriga de baixo para cima, e então chegou perto do seu rosto — ok, eu tenho que dizer, eu sou virgem.

— eu também, mas relaxa, não vamos fazer sexo.

— então o que vamos fazer? — Zack perguntou e Pyper sorriu para ele.



[...]



— ai Deus — Pyper disse em cima de Zack e depois se jogando para o lado, cobrindo seus seios com o cobertor.

— caraca, isso... Isso foi... — Zack estava sem fôlego, e completamente nu, mas o negócio é o seguinte, eu só sou a linda e maravilhosa narradora dessa bagaça aqui, mas eu também mereço respostas, se eles não fizeram sexo, o que eles fizeram?

— bom?

— é, muito bom, isso é um problema? Sabe, pra nossa amizade.

— eu acho que não, foram só dois amigos se divertindo, mas é um problema para o seu namorado.

— droga, o Jordan.

— é...

— eu traí o meu namorado, eu sou um traidor.

— isso foi só hoje, vamos considerar um erro, um erro muito bom, mas se você tirar isso da sua lista, você não é um traidor.

— eu beijei o Dylan.

— é, você é um traidor, e o Jordan é muito forte, deve tá pesado carregar aquele chifre enorme — ela disse e ele olhou para ela segurando o riso.

— então, tá — Zack disse vestindo sua calça e se levantando — isso foi um erro.

— total.

— e foi só por hoje.

— com certeza!

— então eu já vou, eu tenho mesmo que ir no hospital ver esses pontos, principalmente depois de hoje.

— vai lá — Pyper disse colocando o sutiã.

— tô indo — Zack disse colocando seu moletom — tchau!

— tchau — ela disse, e ele foi embora, então ela só de calcinha e sutiã se levantou, e viu um bolinho em sua escrivaninha — olha, de quem será? — Pyper ficou alegre com o presente misterioso, então ela deu a primeira mordida, e só depois viu que tinha um cartão, e quando leu, o desespero tomou conta de seu corpo "o Halloween está chegando, vamos começar os jogos, sempre fui fã da rainha má da branca de neve, mas tudo pode ser adaptado, ela envenena maçãs, e eu bolinhos, feliz halloween, Pyper. Dark Bitch."





Continua.......