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História Escândalos adolescentes... - "O melhor final de semana de todos os tempos" Parte 1


Escrita por: Jayk0ol

Notas do Autor


Desculpem a demora, prometo postar mais cedo🙃🙃🙃

Capítulo 50 - "O melhor final de semana de todos os tempos" Parte 1


Fanfic / Fanfiction Escândalos adolescentes... - "O melhor final de semana de todos os tempos" Parte 1

Storme teve fortes emoções, isso eu digo com clareza, mas depois de alguns minutos, tudo foi ficando menos claro, começando pelo fato de ela não lembrar de nada, ela apenas acordou no chão de uma sala pequena, cheio de jornais colados na parede.

— mas que merda de lugar é esse? — Storme disse se levantando — oi! Tem alguém aí? — Storme gritou para o nada, na esperança de que alguém a ouvisse, então ela foi até a única porta da sala, que estava trancada, então ela, sem saída, começou a olhar o que tinha ao seu redor, então começou a ler cada manchete dos jornais que haviam ali — "bebê achado no rio é levado ao hospital" "bebê que foi achado no rio após a quebra da represa é adotado" — Storme estava lendo aquilo tentando achar algum sentido — o que você quer me dizer? O que quer que eu saiba? — Storme sussurrou para si mesma e continuou lendo — "pais de bebê que foi achado no rio Hidden, cometem suicídio no mesmo local, deixando assim, o bebê órfão novamente" "bebê da represa é adotado novamente após 10 anos em um orfanato, e a família diz que ele finalmente vai ser um menino amado e feliz" — Storme leu aquilo, e logo caiu sua ficha — é um menino... É isso? É isso que quer me mostrar? — Storme perguntou para o nada, e ninguém respondeu, então ela viu que tinha uma câmera na sala — o que você quer?! Por que não aparece? Do que está com medo? Sua covarde! — Storme disse isso, e logo depois, a porta se abriu bem atrás dela, mas não tinha ninguém, então ela fez o mais óbvio, ela saiu correndo, ela correu, e correu, até que conseguiu voltar para casa, onde esse caos não acabaria.


           DOIS DIAS DEPOIS - 10:25

  Moreway high


— eu tô de saco cheio, tá todo mundo me tratando como se eu fosse louca — Storme disse andando pelos corredores com Rebekah.

— você não é louca, mas você tem que entender, você disse que foi sequestrada, de um lugar onde você se recusou a falar onde, e foi levada até uma sala cheia de jornais nas paredes, mas quando eles foram ver o local onde você falou, só tinha um quarto vazio, não tinha um jornal sequer — Rebekah disse imaginando toda a cena.

— você acredita em mim?

— é claro.

— ótimo, porque eu não aguento mais alguém olhando pra mim como se eu fosse surtar a qualquer momento, e sobre o lugar misterioso, eu não disse porque eles iriam me perguntar o que eu estava fazendo na casa do meu ex professor.


— é... E o que você estava fazendo lá? — Rebekah perguntou sorrindo para a amiga .

— ah, Rebekah, eu estava tendo o melhor sexo da minha vida.

— fico feliz, mas assim... O que vocês são agora?

— eu gosto dele, mas eu não sei, eu ia conversar sobre isso no outro dia, mas eu fui sequestrada, e aparentemente ninguém acredita em mim.

— eu acredito, já disse, mas é estranho, por que a Dark Bitch teria todo esse trabalho?

— vem aqui — Storme disse puxando Rebekah para um cantinho escondido perto dos armários.

— o que foi?

— eu não contei nada pra vocês, mas eu vi alguma coisa, uma coisa que ela queria que eu soubesse, eu vi mais matérias sobre o bebê da represa.

— de novo isso? O que ela quer dizer?

— Rebekah, é um menino.

— o quê? Tem certeza?

— sim, e estava circulado com marcador vermelho, bem na palavra "menino."

— tá, mas o que isso significa?

— eu não sei, mas ela quer dizer alguma coisa, e nós temos que descobrir, e rápido.

— o que acontece se não descobrirmos? — Rebekah perguntou vendo a expressão desolada da amiga.

— acabou, ela venceu, eu acho.

— como assim? Como ela venceu?

— eu não sei, Mas nós não podemos mais fingir que nada está acontecendo, Rebekah, colocaram um pano na minha boca, me sequestraram, ela obrigou a roubarem as luvas do Zack, estão tentando acusar o Justin de ter matado o pai dele, e por mais que eu não seja a maior fã do Dylan no momento, nós não podemos evitar que tentaram matar ele com um travesseiro, e que derrubaram ele da ponte.

— é... — Rebekah percebia que a amiga estava certa, ela só ficava meio mal de esconder o fato de que Justin realmente tinha matado seu pai — quer saber? Hoje é sexta, amanhã nós vamos voltar pra casa mesmo, mas que tal dessa vez, nós tirarmos um tempinho pra nós, um descanso, por que não passamos o final de semana no chalé?

— chalé? Não estava com uma infestação de percevejos?

— já resolveram isso faz um tempão.

— ótimo, vai ser perfeito — Storme disse isso e enquanto ela falava, Dylan apareceu, cheio de livros.

— com licença, eu preciso passar — Dylan disse segurando vários livros, e as pessoas não saíam da frente, e com tanta gente, ele acabou caindo, derrubando tudo que estava em sua mão.

— o que deu nele? — Storme perguntou para Rebekah, elas estavam vendo tudo de longe.

— o Zack, o Zack deu nele — Justin disse chegando do lado delas.

— o Zack? — Rebekah perguntou.

— é, depois daquele show no telão do jogo, o Dylan foi expulso do time, e seu pai ligou para o Michael, e disse que se o Dylan não subisse suas notas, ele iria bombar, e não iria conseguir passar com a turma, ele tinha certos pontos pelas tarefas extracurriculares, mas agora é só isso que ele faz, ontem eu acordei por conta da luz acesa, e ele estava com a cama cheia de livros, e anotando os cálculos no braço porque tinha acabado o espaço na folha.

— nossa, ele deve estar péssimo — Rebekah disse vendo ele pegar os livros do chão.

— isso não é nada, ele não dorme durante a noite, e agora ele dá umas escapadas, ele vai pra algum lugar que nem eu, nem o Michael sabe, tá sendo bem difícil desde que me mudei, ele só sabe estudar, e dar comida pro Bob.

— Bob? Quem é Bob? — Storme perguntou vendo ele se levantar, e ir até o armário dele, que não ficava muito longe de onde eles estavam.

— é o peixe dele, aquele que ele trouxe dentro de um saco plástico quando achamos ele na ponte — Justin disse vendo a cara de sobrecarregado de Dylan.

— ei, você quer ir passar o final de semana com a gente? É no chalé do meu avô — Rebekah convidou Justin que ficou surpreso.

— você tá me convidando? — Justin fez uma cara de desentendido.

— você tá convidando ele? — Storme apertou os olhos para a amiga, que não é nada boa em entender sinais.

— tô, mas não se sinta tão importante, é porque você tem carro.

— tô dentro, mas eu não vou dormir de conchinha com você, não importa o quanto insista — Justin disse sorrindo para ela.

— eu vou tentar me conter com todas as minhas forças, embora eu não precise de tanto esforço — Rebekah disse sorrindo de volta, e Storme revirou os olhos, e bem ali não tão longe, estava Zack, acompanhado de Jordan, e os dois estavam esbanjando amor.

— pode parar de me seguir? — Zack exigiu, mas Jordan não deu ouvidos.

— Zack, uma hora você vai ter que me perdoar — argumentou Jordan, segurando ele pelo braço.

— tem razão, mas ainda não chegou essa hora — Zack disse puxando o braço de volta — droga, esqueci meu livro de química — Zack disse voltando para o dormitório, e Jordan continuou andando até chegar perto de storme.

— Jordan, você viu o Zack?

— sim, ele foi para o nosso dormitório, ele ainda tá estranho comigo — Jordan disse respondendo a garota.

— por que ele está tão bravo com você? — Storme perguntou, e Jordan logo mudou de assunto.

— eu não sei, é uma longa história, ontem a noite, eu vi ele sair de fininho, e ir até o terceiro andar, ele sabe que lá ninguém consegue ouvir ele tocar o violino, mas eu sei lá,  não sei o que fazer.

— o Zack tá tocando violino? — Storme perguntou ficando preocupada.

— sim... Droga, ele disse que você e sua mãe não gostam que ele toque, mas ele é tão bom, tem algum problema? — Jordan disse vendo a expressão de Storme mudar completamente.


[...]


— cadê?! — Storme entrou gritando no dormitório do irmão.

— Storme? O que tá fazendo aqui? — Zack estava procurando o livro, e se assustou com a irmã.

— o violino, Zack, cadê?

— merda, foi o Jordan que falou?

— como pôde? — Storme se segurou, mas ela começou a chorar — você não sabe o que eu passei da última vez? Ou o que a mamãe passou?

— Storme, eu tô bem, eu estou melhor, pode acreditar.

— Zack, da última vez...

— da última vez eu fiz uma coisa idiota — Zack segurou as mãos da irmã — mas eu estou melhor agora, Storme, eu amo tocar, a música me trás de volta a vida, ela faz eu sentir coisas que eu nunca senti antes, elas me animam, mas eu preciso que você confie em mim, e se não confia, pega — Zack disse pegando seu violino que estava debaixo da cama, e dando para ela que segurou, mas depois de alguns segundos, devolveu para ele.

— eu confio em você — Storme disse sorrindo para ele — mas me promete, me promete que o que aconteceu da última vez nunca vai se repetir.

— eu prometo.

— Zack, eu te comprei essas luvas, mas não vou aguentar ter que comprar um caixão.

— Storme, eu te prometo, aquilo nunca vai se repetir, e eu também voltei a tocar violão.

— eu adorava ver você tocando violão.

— eu tô meio enferrujado, mas outro dia eu vou tocar pra você.

— eu adoraria, e isso me faz lembrar, quer ir pro chalé da Rebekah amanhã?

— por que não? Posso chamar a Pyper? Faz tempo que eu não falo com ela.

— tudo bem, agora vamos pra aula — Storme disse aquilo, e depois de alguns minutos, todos estavam nas salas, menos duas pessoas.

— oi, você vai pro chalé? — Pyper chegou perto de Dylan toda animada.

— chalé? — Dylan perguntou, confuso.

— é, eles acabaram de me convidar, nós vamos passar o final de semana, acho que vai ser bem legal.

— eu... Acho que não fui convidado — Dylan disse dando um sorrisinho pra ela, que ficou meio mal por ele.

— sinto muito.

— tudo bem, eles não querem ser amigos de alguém como eu, mas tudo bem também, eu tenho mais tempo pra estudar... E estudar, olha, eu tenho que ir, até mais — Dylan disse indo para sua aula, e o resto do dia passou tão rápido, que ninguém percebeu, logo chegou o sábado, e Dylan estava no lugar onde o tempo não passava.

— se passaram quarenta minutos do nosso tempo e você ainda não disse nada.

— estou esperando os outros vinte minutos acabarem — Dylan disse respondendo sua terapeuta, que estava sentada na cadeira a sua frente.

— Dylan, eu estou sendo paga para ajudar você, esse é um espaço seguro, pode se abrir comigo.

— Ok Mindy, vou me abrir.

— Sra. Cooper — disse Mindy, o corrigindo.

— olha Mindy, nesses poucos dias que eu estou aqui, você só me mandou pintar círculos, e com todo o respeito, se eu quisesse pintar um círculo, eu pagava um curso de artes.

— mas não é você que está pagando.

— mas sou eu que tenho que aturar você por uma hora da minha vida que jamais irei recuperar.

— tudo bem então, eu estava indo devagar, mas já que está tão impaciente, vamos acelerar um pouco o processo — Mindy disse pegando alguns papéis — nessas folhas tem imagens, e eu quero que você me diga com o que parece, ok?

— Ok, ainda tenho quinze minutos.

— o que tem aqui? — ela disse levantando o papel para Dylan.

— é sério?

— só responde Dylan, o que você vê?

— uma lâmina — Dylan disse revirando os olhos.

— ótimo, e aqui?

— comprimidos.

— e aqui? 


— um isqueiro, nossa, que original — Dylan disse rindo.

— por que você não deixa de agir como se fosse indestrutível?

— talvez porque eu não seja, eu não sou indestrutível, eu me quebro, mas a vida não é um conto de fadas, eu não vou ficar esperando o meu príncipe encantado, na minha história, eu sou o meu próprio príncipe, às vezes, eu sou a princesa indefesa, e eu também sou a bruxa malvada, e adivinha só? Isso sempre funcionou pra mim, me deixa em equilíbrio, eu resolvo meus próprios problemas, não preciso falar deles com ninguém.

— você acha que consegue viver uma vida sem ninguém? Se acha, então boa sorte.

— cinco minutos — Dylan disse olhando para o relógio.

— tá, me responde só essa última — ela disse levantando o papel, e Dylan viu aquilo, e claramente era um cadáver, então Dylan sorriu, e educadamente respondeu:

— um unicórnio? — ele disse sorrindo para ela que sabia que teria um grande trabalho, mas depois de tudo, Dylan foi para casa, onde seu pai estava esperando.

— onde estava?

— ocupado — Dylan disse passando direto pelo pai — cadê o Justin?

— saiu, e Dylan, onde estava?

— já disse que estava ocupado.

— fazendo o quê?

— não tenho que te contar toda minha vida. 

— sim, você tem, eu sou seu pai.

— você tá precisando de novos argumentos, esse já tá batido.

— Dylan, você já aprontou demais nessa casa, e se não me contar onde estava, essa será sua última noite.

— está me expulsando?

— se você me contar, isso vai ser só um mal entendido.

— não, eu cansei, cansei das pessoas me falando o que fazer, não vou ser ameaçado ou chantageado, quer que eu saia dessa casa? Que assim seja — Dylan disse subindo as escadas com raiva, e guardando suas coisas, e logo ali, estava Justin, que foi o primeiro a chegar na casa de Rebekah.

— qual é o problema com o banco? — Rebekah dizia tentando consertar o banco do carro que estava muito para trás.

— mexe nesse negócio aí do lado — Justin disse colocando seus dois braços na parte de cima do carro e inclinando sua cabeça para dentro.

— ai, não tá... Funcionando — Rebekah estava tentando fazer força naquela espécie de alavanca, e então Justin foi lá e puxou, fazendo o banco vir com tudo para frente, jogando Rebekah para perto de Justin, muito perto, ficando cara a cara.

— melhorou? — Justin disse olhando para a garota que parece ter se assustado com a velocidade, mas ela não dizia nada, só olhava nos olhos dele.

— muito... Quer dizer, não, não... Tá muito pra frente — Rebekah começou a gaguejar e desviar do olhar de Justin.

— e agora? — Justin disse empurrando o banco um pouco para trás.

— é... Ficou bom — ela disse olhando para ele novamente.

— quão bom?

— só bom — Rebekah sentiu Justin se aproximando.

— uau, vale um selinho? — Storme chegou perto deles, com Zack, e os dois se afastaram imediatamente.

— bom, é melhor ter coisas para fazer lá, eu estou sem celular, e sem ele, eu tenho que me entreter, tudo o que eu faço é maratonar Friends — Zack disse e Storme sorriu para ele e disse:

— de novo.

— ah, vai pro inferno, eu gosto de Friends, não sou como vocês que não assistem séries, vocês são bem estranhos — Zack disse entrando no carro.

— cheguei! Tô tão animada — Pyper disse indo para perto deles com um look um pouco... Exótico, eu diria.

— Pyper? Que... Que roupa é essa? — Storme disse segurando o riso.

— ah, é um chalé, não é tipo uma casa na praia? — Pyper disse mexendo no seu enorme chapéu, seu vestido florido, e seus chinelos roxos.

— não, não é — Rebekah disse rindo — mas tem um lago.

— quer saber? Eu não ligo pra vergonha que eu estou passando, nada vai tirar minha empolgação — Pyper disse entrando no carro, e eles caíram na estrada — esse vai ser o melhor final de semana de todos os tempos — Pyper disse rindo.


             OITO HORAS DEPOIS

  terraço ‐ Moreway high.



— que barulho foi esse? Foi um tiro? — Ray perguntou lá de baixo, quando ouviu um barulho enorme do terraço.

— ai meu Deus! O que foi isso? — Rebekah gritou parada em frente a porta do terraço que estava trancada — gente! O que aconteceu?!

— socorro! Alguém me ajuda! — Rebekah ouviu gritos vindo do outro lado da porta — ele tá perdendo muito sangue.





Continua......



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