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História Escândalos adolescentes... - "Eu não consigo parar de pensar em você"


Escrita por: Jayk0ol

Capítulo 53 - "Eu não consigo parar de pensar em você"


Fanfic / Fanfiction Escândalos adolescentes... - "Eu não consigo parar de pensar em você"

Ameaças e farpas soltas pelo ar, tudo acabaria da pior forma possível, quando tudo parecia melhorar, vinha algo, ou alguém e estragava tudo, mas agora, não vamos falar no momento novela mexicana do Tripp, as horas foram passando, e um novo dia chegou, e Storme e Dylan estavam no hospital.

— ele parece bem — Storme disse saindo do quarto onde Zack estava.

— que bom, podemos ir? — Dylan estava olhando para os lados, não queria ver seu pai.

— você não quer vê-lo?

— meu pai?

— o Zack — Storme disse rindo de leve.

— tudo bem — Dylan disse entrando no quarto e vendo Zack deitado naquela cama, sem se mexer, e aquilo... Aquilo mexeu com ele — Storme, eu posso ficar aqui? Sabe, sozinho.

— ok...— Storme disse lentamente estranhando o pedido do garoto, mas ela saiu, e com a porta fechada, Dylan se sentou na cadeira ao lado de Zack, ele olhou ele por alguns segundos, e sem saber porque, uma pequena lágrima escorreu sobre sua bochecha.

— eu sinto muito — Dylan disse levando sua mão até a de Zack e a segurando — isso é tão ridículo, eu não sei porque isso está acontecendo comigo, mas eu não consigo parar de pensar em você, porque se você morrer, vai ser minha culpa, e Zachary, eu nunca vou me perdoar — Dylan disse fechando os olhos e levantando a cabeça — você foi o único que não teve medo de mim, que acreditou em mim, Zachary, você me salvou, espero um dia poder fazer o mesmo por você, então por favor, lute, e acorde, porque se você morrer, eu não sei o que eu vou fazer, e você tinha razão, desde quando ficamos presos naquele banheiro, eu afasto as pessoas, tenho medo de deixar elas se aproximarem, acho que nunca vou superar meu passado, e isso tem me blindado de certa forma, mas já deu, não sou essa pessoa, não quero mais fingir, não quero mais fugir dos meus problemas, mas eu só queria que você acordasse e falasse alguma frase idiota de Friends, porque Zachary... Eu também preciso de você — Dylan deu uma risadinha levemente, e ele ainda estava com os olhos fechados, quando do nada, sentiu Zack apertar sua mão de volta, e com bastante força — ai meu Deus, Storme! Doutor! — Dylan gritou chamando eles, e Storme entrou na mesma hora.

— o que foi? — Storme entrou e viu Zack segurando a mão de Dylan.

— acho que ele acordou.

— meu deus — Storme saiu correndo para procurar o médico, quando Jordan entrou no quarto. Dylan soltou a mão do garoto, e logo é empurrado por Jordan. 


— amor, oi — Jordan disse pegando e segurando a mão de Zack com suas duas mãos.

— Jordan? — Zack disse abrindo os olhos.

— sou eu — Jordan disse sorrindo.

— onde eu estou? — Zack ainda estava meio apagado, e então Storme voltou com o médico, mas Dylan saiu da sala.

— pra onde vai? — Storme perguntou vendo ele meio atordoado.

— vou esperar você lá fora.

— tá tudo bem? Você tá estranho.

— estou ótimo, é que eu não sou muito fã de hospital também — Dylan deu um sorriso, e saiu, deixando ela sozinha, e as horas passaram novamente, acontece que quando estamos pensativos, ou atordoados, não prestamos atenção no relógio, e Dylan e Storme já tinham voltado para a escola, e Zack já estava recuperando suas forças.

— você pode ficar sentado? — Jordan perguntou vendo o namorado se sentar e pegar o pote de sorvete que deixaram pra ele.

— é claro que posso, levei um tiro, mas não morri — ele disse dando um sorrisinho, e começou a tomar o sorvete — tô morrendo de fome.

— Zack, o que aconteceu? Como foi baleado?

— eu estava no terraço, e BOOM! Estou aqui.

— e por que só fiquei sabendo hoje? Assim que eu soube, eu vim correndo, eu tinha que ver você.

— Jordan, eu não lembro muito bem, mas ouvi alguma coisa, senti alguém tocar minha mão, por um segundo, pensei que fosse o Dylan, mas seria impossível.

— é, com certeza — Jordan afirmou, lembrando que só tinha Dylan no quarto quando ele chegou.

— eu lembro de ouvir uma voz, e... Parecia tão doce, e assustada, parecia estar extasiada, uma voz que dizia não parar de pensar em mim, Jordan, foi você?

— é... — Jordan iria negar, mas tudo indicava que Dylan disse aquilo, e uma enorme onda de raiva tomou conta de seu corpo — é claro — Jordan disse segurando a mão de Zack — você é meu namorado, eu estou aqui, e vou proteger você.

— sabe, já faz um tempo, Jordan, eu perdoo você, eu não lembro de tudo, mas foi lindo, o que você disse — Zack disse sorrindo, mas coitadinho, ele nem sabia que estava de mãos dadas com um mentiroso.

— fico feliz com isso, e Zack, quero que você saiba que aquilo nunca mais vai acontecer, tudo bem se você não está pronto, e acredite em mim, eu nunca vou machucar você, e nem mentir pra você.

— eu sei — Zack disse sorrindo enquanto ainda estavam de mãos dadas, e nos corredores da escola, Rebekah estava apenas pensando, quando Justin chegou perto dela, a assustando.

— boo!

— Aahhh, puta merda, Justin! — gritou Rebekah, se jogando nos armários. 

— ui, está tão assustada assim?

— eu estava pensando, no Tripp.

— no Tripp? Mas que fetiche estranho — Justin disse rindo.

— que nojo, mas não é isso, olha, não quero te assustar, mas o Tripp falou comigo, e com o Dylan, e ele disse que faria de tudo pra colocar você na prisão.

— quando foi isso? — Justin perguntou fechando a cara.

— ontem de tarde, eu tenho um plano, mas pode não acabar bem pra nós.

— nós?

— é, nós, eu não vou me ferrar sozinha.

— ferrar? O que quer dizer com "ferrar"? — Justin perguntou e Rebekah sorriu para ele.



[...]


— você procura ali e eu aqui — Rebekah diz fechando a porta da sala de seu pai.

— isso é uma péssima ideia, eu vou ser preso, e ainda vou levar uma suspensão, não era bem o ano que eu desejei — Justin disse vasculhando as gavetas — o que estamos procurando, afinal?

— essa era a sala do Tripp, nós podemos achar alguma coisa para chantagear ele.

— onde você acha que está? Riverdale?

— se o Zack ouvisse você falando isso, ele te daria um beijo.

— verdade, não sei qual é o problema dele com séries.

— cada um passa o seu tempo livre fazendo o que gosta, ele gosta de assistir séries repetidamente, várias e várias vezes — Rebekah estava praticamente revirando as gavetas e não achava nada.

— achei!

— o quê? — Rebekah disse indo até ele — o que é isso?

— ah não, isso de novo?

— o que será que é? E porque o Tripp teria isso? — Rebekah disse vendo Justin segurar um jornal, e então Justin começou a ler.

— "bebê achado no rio Hidden após a quebra da represa nunca mais foi visto após sua última adoção, assim como seus novos pais" não faz sentido.

— Justin, a Storme disse que foi sequestrada, e acordou em uma sala cheia de jornais nas paredes, falando sobre esse bebê, e ela disse que em um deles revelou o sexo do bebê.

— como assim?

— Justin, é um menino, um menino com a nossa idade.

— mas ainda não faz sentido, você fala como se fosse um de nós, depois que a gente entrou naquela maldita cabana, eu pesquisei, nasci no dia 5 de março de 2004, filho de Lily Bieber e Jack Keller, a Storme e o Zack são irmãos, na sua casa só o que tem são fotos da sua mãe no parto.

— ai credo, você viu?

— vi.

— eu disse que aquilo era brega, mas ela não escutou.

— Rebekah, você não está entendendo, essa história de ser adotado é uma piada, mas a Storme foi sequestrada muito tempo depois que o Tripp foi afastado, e esse jornal ainda está aqui, mesmo com o seu pai ter mudado todos os móveis.

— o que está dizendo?

— que pode sim ter sido o Tripp, mas também pode ter sido...

— o meu pai, mas Justin, você deve estar esquecido.

— eu? Esquecido?

— sim, você, suas teorias até que tem uma certa lógica, mas você deve estar esquecendo... A única pessoa que não estava com a gente na cabana, a única pessoa que não faz ideia sobre a existência desse bebê — Rebekah disse aquilo e Justin se tocou na hora, e o nome veio como um estalo, um leve reflexo.

— Dylan — Justin disse sério até que eles ouviram um barulho na porta — puta que pariu, fodeu — Justin sussurrou para ela.

— ainda não — Rebekah pegou o braço de Justin e o levou até o armário.

— sim, Sr. Jones, nós adoraríamos você em Londres, acho que você pode ser muito útil — Ray disse entrando e sentando em sua cadeira.

— você tá muito em cima de mim — Rebekah disse se mexendo, e olhando Justin que estava cara a cara com ela.

— o que quer que eu faça? Esse armário é minúsculo.

— não estou confortável nessa posição.

— que posição?

— você de frente pra mim.

— tá com medo de quê? Que eu fique de pau duro? Relaxe fofinha, isso aqui não é um pornô amador.

— e até parece que eu faria cena com você.

— você quase fez na piscina — Justin disse sorrindo.

— me poupe, eu estava entediada.

— tudo bem.

— o quê?

— o quê o quê?

— eu odeio esse seu tom metido a besta.

— você tá ficando louca.

— tá chamando quem de louca?

— espera — Justin colocou sua mão esquerda tapando a boca de Rebekah enquanto tentava ouvir o que Ray dizia — merda, não consegui ouvir, você fala demais.

— e você... Você... É um chato.

— sério? Sério mesmo? Pensei que você fosse melhor nisso.

— vai a merda, e que droga é essa nas suas mãos? Tem cheiro de lavanda.

— ah, é o hidratante do Dylan.

— por que o Dylan tem hidratante? — Rebekah perguntou e Justin sorriu maliciosamente para ela — eca eca eca, seus nojentos.

— eu tô zoando, vocês acham que nós homens não temos nada mais importante pra fazer do que bater punheta?

— sim, acho.

— então você está totalmente certa.

— você é um nojento — Rebekah disse e Justin soltou um beijinho pra ela.

— você é tão ingênua, você sabia que eu uso hidratante porque eu gosto do cheiro? E o Dylan usa porque tem alergia a perfume? Não né? Você só faz suposições idiotas.

— espera um pouco, então o Dylan não usa perfume?

— não, ele fica se coçando e começa a ficar com bolinhas vermelhas no corpo.

— você está me dizendo que Dylan Queen só usa hidratante? Caraca, ele é muito cheiroso, eu pensei que fosse um perfume caríssimo importado da Índia.

— por que Índia?

— sei lá, eu gosto da Índia.

— ok... Eu acho que já podemos sair — Justin disse abrindo a porta do armário, e não tinha mais ninguém na sala, então os dois saíram — viu só? Nem tudo é um caso perdido.

— só você — Rebekah disse sorrindo.

— por que faz isso?

— Faço o quê?

— flerta comigo e depois finge que nada aconteceu.

— eu não flerto com você.

— não?

— não, eu posso ter passado a ideia errada.

— que ideia? — Justin foi se aproximando, e ela ficava sem jeito.

— de que eu quero que você me beije.

— e você quer?

— sim... Não! Não, claro que não — Rebekah ficou sem ar, seu estômago estava embrulhado, e Justin estava olhando para ela, bem de pertinho.

— só quero ouvir você pedir — ele sussurrou no ouvido dela, e começou a beijar seu pescoço.

— pedir? — ela estava com os olhos fechados, sentindo o toque dos lábios do garoto.

— peça por mim, pelo meus braços, pernas, pelo meu corpo, e pelo meu beijo — ele começou a passar a língua de leve por trás de sua orelha, deixando Rebekah arrepiada.

— e se eu não pedir?

— eu vou embora, você quer que eu vá embora?

— você iria se eu mandasse?

— não — Justin colocou suas mãos no pescoço de Rebekah e começou a olhar para ela — o que vai ser? — ele disse sorrindo, mas Justin não saberia o que lhe espera, pois logo ali, algo estava acontecendo.

— senhor xerife, chegou isso para o senhor — disse o policial entregando a carta para Parker.

— obrigado, pode ir agora — Parker disse abrindo a carta, e quando abriu, tinha uma foto, e então ele se levantou depressa e saiu de sua sala, e começou a gritar — oficiais! Tragam ele para mim, tragam agora! Tragam Justin Bieber!




Continua......



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