1. Spirit Fanfics >
  2. Escola Outra Vez (EXO) >
  3. Seu Fã N'1, Daniel.

História Escola Outra Vez (EXO) - Seu Fã N'1, Daniel.


Escrita por: MoaneFics

Notas do Autor


A historia possui dois personagens principais,
então escolha uma amiga para embarcar nessa aventura com você.
Sendo [S/N] para o seu nome e [F/N] para o nome de sua amiga.

*** o primeiro capítulo é bastante intenso porém a história é leve e divertida, então não deixem Daniel lhe intimidar. ***

Capítulo 1 - Seu Fã N'1, Daniel.


Fanfic / Fanfiction Escola Outra Vez (EXO) - Seu Fã N'1, Daniel.

Vocês desceram do palco exaustas, esse tinha sido o melhor show da carreira de vocês após alcançarem a fama, tinha sido uma noite muito especial, pois estavam na sua cidade natal Busan, comemorando seus dois anos de carreira. Dividir o palco com sua melhor amiga sempre foi a melhor parte desses dois anos, vocês se desentendia às vezes, mas sempre foi muito divertido.

— Você viu aquilo? Eles cantaram todas as musicas, foi incrível! – você disse empolgada enquanto enxugava o rosto numa toalhinha descendo do palco.

— Realmente, meu coração até dói, foi muito lindo... Mas eu to morta, só quero banho e cama! – sua amiga disse tirando os microfones e o figurino no camarim.

— Só de pensar que amanhã temos uma coletiva cedo da vontade de chorar! – você disse rindo, colocando uma roupa qualquer só pra ir até o hotel.

— Ah! Não me lembre disso!

Ao terminar vocês deixaram a produção cuidando do resto e foram para o carro nos fundos do local para ir para o hotel e ter sua merecida noite de descanso.

Ao chegar no local havia um homem que não conheciam vestido de motorista esperando no carro, Thomas era seu motorista particular nesses dois anos, sempre as levando de um lado para o outro.

— Ola, cadê o Thomas? – Você foi logo perguntando tentando não parecer grosseira. O homem ajeitou a roupa e estendeu a mão.

— Boa noite! Eu sou Daniel, o Thomas não estava se sentindo bem hoje então a empresa me mandou substituí-lo, eu vou levá-las para o hotel. – vocês o cumprimentaram, ele parecia um tanto nervoso, você deu uma olhada no crachá dele só pra ter certeza. – Vocês devem estar muito cansadas deixe abrir isso pra vocês – ele disse abrindo a porta do carro muito cordial, vocês realmente estavam e se jogaram no banco de trás, ele fechou a porta e entrou no carro rapidamente.

— Precisamos ver como o Thomas está amanhã... – você disse a sua amiga enquanto ele saia com o carro.

— Temos sim, Daniel, você poderia encomendar uma cesta de café da manhã para o Thomas depois que nos deixar no hotel? – vocês sempre tiveram muito carinho com todos que trabalhavam com vocês, talvez esse fosse o segredo do sucesso.

— Pode me chamar só de “Dan” – ele disse simpático – eu farei isso, pode deixar.

Enquanto deixávamos o local do show muitos fãs tentaram nos ver, mas os segurança os seguraram, alguns tentaram correr atrás do carro, vocês deram um tchauzinho pra eles, e então fecharam os vidros.

Você mandou uma mensagem para o Paulo ou “Paul” como ele gostava de se chamar, achava mais sofisticado, seu manenger, dizendo que já estavam a caminho do hotel. Sua amiga pegou uma garrafa de água no frigobar do carro tomou um gole servido e lhe ofereceu, você pegou e tomou um pouco, a devolvendo.

— nós podíamos fazer uma filmagem na nossa antiga casa, nosso fãs iriam amar isso...

— com certeza, seria incrível voltar lá.

Vocês estavam cansadas e com sono, vocês estavam conversando, a visão de sua amiga embaçou um pouco e ela se recostou no banco.

— Acho que não to muito bem... – ela resmungou fechando os olhos.

— Essa semana realmente foi cansativa... – você disse se espreguiçando tentando ficar acordada. Sua amiga logo pegou no sono. – Então Dan... Você é de onde? – você puxou conversa, pra se manter focada.

— Você parece bem cansada... – ele disse olhando pelo espelho do carro.

— Essa semana foi corrida – você disse bocejando, você encostou a cabeça no vidro do carro, seus olhos estavam pesados. Quando estava quase dormindo seu celular vibrou, era o Paul, você custou para ler o que dizia a mensagem, pois as letras pareciam dançar.

“ Como estão a caminho do Hotel? Thomas está esperando vocês...”

“Não, Thomas está doente, o Daniel está nos levando” – você mandou. Paul sempre sabia de tudo, como não sabia disso? Não foi ele quem mandou o Daniel? Essas perguntas lhe deram um frio na espinha, você olhou para o Daniel pelo espelho, então olhou para sua amiga ela não parecia estar dormindo, parecia estar desmaiada, seu coração acelerou.

— Algo errado [S/N]? – ele perguntou notando que você estava ficando agitada, você balançou a cabeça em negativo, seu celular tocou, você tentou agir normalmente, mas estava muito difícil ficar acordada, e antes que pudesse atender você pegou no sono.

Ao acordar sua cabeça doía, estava muito escuro e se sentia meio zonza, você tentou levar a mão a cabeça mas elas estavam amarradas em algum lugar.

— [S/N]? você está acordada? Você está bem? – sua amiga disse, ela estava amarrada junto com você no que parecia uma pilastra ao chão.

— O que está acontecendo? – você disse respirando fundo para passar o mau estar.

— E-eu não sei, eu acabei de acordar... – ela estava nervosa, seu coração estava disparado. Você começou a se sentir um pouco melhor e então uma vez acordada de verdade começou a suar.

— O Paul... eu falei com ele, e ele disse que o Thomas estava nos esperando...

— O que quer dizer? Onde estamos? – sua voz estava até tremula.

Você nem sabia o que pensar, de repente as luzes se acenderam, seus olhos ficaram ofuscados por alguns segundos então você olhou em volta, aquilo parecia um quartinho improvisado no porão, e o pior de tudo, estava repleto de fotos pôster e recortes de revista tudo sobre vocês.

— Que merda é essa! – sua amiga disse.

Vocês estavam com medo, e seu coração quase congelou ao ouvir alguém descendo as escadas. Então viram o Daniel com uma bandeja trazendo comida.

— Vocês já acordaram meus amores? Eu trouxe a janta, devem estar famintas... – ele disse com ternura na voz, e um sorriso no rosto.

— O que está acontecendo? – Sua amiga disse.

— Oh! O que acharam da decoração? Eu fiz especialmente pra vocês!

— Que lugar é esse? Solta a gente! – você disse enquanto tentava arrancar as mãos da corda que te prendia.

— Ei, ei, ei! – ele disse indo até você e segurou seu braço – desse jeito vai se machucar! - seus olhos se cruzaram e você virou o rosto. – Eu sei que estão ansiosas, mas nós teremos muito tempo pra isso, agora vocês precisam comer...

— O que você fez com o Thomas? Como conseguiu pegar o lugar dele?! – você disse nervosa e com medo dele ter feito algo.

— Thomas?! Porque quer saber dele? EU CUIDO DE VOCÊS AGORA! – ele disse irritado por você estar preocupada com outro. Então pegou o prato, e ofereceu uma colher de comida pra você, você recusou. – Vocês precisam comer, se não vão ficar doentes... – ele então ofereceu para sua amiga, que num impulso chutou o prato de comida para longe.

— Não vamos comer nada seu doente! – ela gritou, e ele muito irritado lhe deu um tapa da cara.

Você começou a chorar, ele se levantou meio transtornado.

— Droga! Olha o que você fez! Agora eu vou ter que limpar tudo, veja! Você fez a [S/N] chorar! – ele fez que ia a agredir de novo e você gritou “não!”, ele se segurou – vão ficar sem comer até aprenderem a se comportar! – ele disse irritado e saiu batendo a porta.

— Nós temos que sair daqui! – sua amiga disse.

— O Paul já deve estar nos procurando...

— Se gritarmos? Talvez alguém nos escute!

— Não! E se ele ficar mais irritado? Ele é louco, não sabemos o que pode fazer!

— Nós não podemos apenas ficar esperando alguém nos achar, nem sabemos onde estamos, pode ser qualquer lugar!

— Eu sei! – vocês duas tentavam se livrar da corda, seus pulsos já estavam machucados tentando sair.

O tempo estava passando e não sabíamos o que fazer, vocês tentavam manter a sanidade. Ele desceu uma vez e limpou o chão enquanto dizia coisas sem sentido. E outra vez a sós.

— E-Eu tive uma idéia! – sua amiga disse.

— Qual?

— Você reparou nas chaves que ele carrega no bolso? Temos que pega-las!

— Simples assim? – você disse com os nervos a flor da pele.

— Parece que estamos presas com a mesma corda, se eu fingir passar mal talvez ele nos solte, eu vou tentar segurar ele, você pega a chave e sai correndo em busca de ajuda!

— Isso é loucura! E se ele fizer algo com você? Não, não dá, não dá!

— Calma! [S/N] foco! Você tem que fazer isso, por nós!

— Okay – você disse tentando respirar fundo e manter a calma.

— Pronto? Vai ser o papel da minha vida! – sua amiga disse se referindo a pequenas atuações que vocês já tinham feito no decorrer da carreira.

Ela começou a fingir e você a gritar por ajuda, num instante ele desceu mandando você se acalmar e parar de gritar, ele olhou pra sua amiga.

— Por favor ajuda ela! – você disse chorando e nervosa, nem tudo era atuação pois você realmente estava desesperada com medo de dar errado.

Ele segurou o rosto dela, tentando ver como ela estava, ela fingiu está convulsionando, ele entrou em pânico, e foi tirando as cordas para a deitar no chão.

— Não, não, você não vai morrer agora! – ele dizia, tentando a segurar para que ela parasse de se debater.

Você tirou as cordas ainda fingindo estar preocupada com ela, olhou para a chave e quando as segurou que ele ia se virar para te impedir ela deu uma cabeçada nele, você arrancou a chaves com tudo enquanto ele levava a mão ao rosto, e correu para a porta tentando se concentrar e ver qual chave a abria, ela o empurrou pro lado pra sair de cima dela e também correu para a porta. Ele estava muito furioso, e se levantou. “rápido!” sua amiga disse e você virou a chave abrindo a porta. Vocês saíram, olharam rápido de um lado a cozinha do outro a sala, antes de conseguir fechar a porta ele a segurou. “vocês vão pagar por isso! Não vão fugir de mim!” ele gritou, vocês tentava segurar a porta pra ele não abrir, mas ele era mais forte que vocês e estava com raiva.

— Corre [S/N]! corre! – sua amiga disse segurando a porta o Maximo que podia.

Você correu em direção a sala e tentou abrir a primeira porta que viu, sua amiga não agüentou segurar muito tempo ele abriu a porta com tudo a arremessando contra a parede, e antes que pudesse fazer qualquer coisa ele foi pra cima dela e a pegou pelo pescoço. Você conseguiu abrir a porta e saiu gritando por socorro na rua, exatamente nessa hora duas viaturas pararam em frente à casa com tudo, você correu até eles gritando por ajuda dizendo que ele ia a matar, os policiais saíram do carro rápido, um deles te pegou e tentou te acalmar enquanto os outros foram entrando na casa. Não demorou muito um dos policiais saiu com sua amiga, vocês correram uma para outra se abraçar. Logo uma ambulância apareceu, alguns curiosos olhavam de longe, um dos polícias as colocou na ambulância e vocês foram levadas.

Quando tudo se acalmou vocês estavam no hospital, vocês tinham sido examinadas e agora estavam medicadas e na observação. O Paul apareceu e tentou confortar vocês, em seguida os policiais vieram conversar, você explicou tudo que aconteceu, sobre ele estar com identificação da empresa, sobre ter sido dopada, o porão, tudo! O policial anotou tudo, ele informou que infelizmente ele tinha conseguido fugir, e que vocês receberiam escolta policial até a delegacia, para falar com o responsável pelo caso. Vocês estavam muito abaladas, o Paul disse para não se preocupar com a imprensa, pois ninguém estava sabendo, assim que soube o que tava se passando ele entrou em contato com a policia, porem deixou tudo em segredo, então ninguém sabia que vocês tinham sido seqüestradas.

No dia seguinte vocês tiveram alta, chegar em casa foi um grande alivio, vocês passaram os próximos dias recebendo ajuda psicológica, e reclusas em sua casa, o Paul estava trabalhando para evitar qualquer vazamento sobre o que aconteceu.

Duas semanas depois, voltaram a delegacia.

— Por favor se sentem, eu sou Rui e estou cuidando do caso de vocês, como vocês estão?

— Estaríamos melhores se aquele maluco tivesse sido preso! – sua amiga disse.

— Eu sei como se sentem, mas garanto que estamos fazendo de tudo para pega-lo o quanto antes...

— Obrigado. – você disse mantendo a paz.

— Porque estamos aqui? Já dissemos tudo que sabíamos...

— Eu chamei vocês aqui para dizer, que não podemos mais manter a escolta policial, mas também não podemos as deixar assim, segundo o perfil que descreveram esse “Daniel” ele pode tentar vir atrás de vocês novamente...

— E o que vamos fazer se vocês não podem garantir nossa segurança? – você disse já ficando nervosa.

— Exato... Nós queremos as manter segura até tudo se resolver, por isso temos uma proposta a fazer a vocês.

— Que proposta?

— Já ouviram falar do programa de proteção a testemunha?

— Isso não é quando vocês, manda a pessoa pra outro lugar com outro nome, outra vida?! – você questionou.

— Exatamente, eu quero que vocês fiquem seguras, então eu tenho...

— Você está brincando?! – sua amiga o interrompeu – nós temos uma carreira, não podemos sumir assim!

— Nós somos bastante conhecidas, como vamos se passar por outra pessoa? – você disse tentando compreender os dois lados.

— Eu sei de tudo isso, e tenho uma resposta pra isso, se me deixarem continuar... – ele as repreendeu, vocês se calaram para ouvir. – Ele entregou um panfleto pras duas. - Colégio interno Yang! – ele disse, e vocês se olharam não entendendo bem. – É um colégio de renome em Seul...

— Um colégio? Em Seul? Essa é sua grande idéia para nos manter a salvo? – sua amiga disse. Você ainda olhava o panfleto.

— Esse colégio não é restritamente masculino? – você perguntou.

— Sim e sim... Tenho certeza que de todos os lugares onde vocês poderia ir, um colégio interno masculino seria o ultimo lugar que esse “Daniel” procuraria!

Vocês se olharam.

— Isso não tem como dar certo! Nós já terminamos o colégio, e você acha que duas garotas não chamaria atenção num colégio masculino?! – sua amiga disse, não botando nenhuma fé.

— Essa é a parte que queremos chegar... Porque ele procuraria por vocês lá? Vocês serão só dois garotos estudando...

— Okay... Mas se você olhar um pouco pra nós... Não parecemos nada com dois garotos! – você disse tentando pegar a lógica.

— Isso nós podemos dar um jeito, vocês só precisam topar!

— E nossa carreira?

— Eu já conversei com o empresário de vocês, está tudo certo. Só falta dizerem sim...

Essa era a proposta mais ridícula que vocês já ouviram na vida,

mas ele tinha razão Daniel não as procuraria ali...

Vocês teriam que dar uma pausa na carreira, mas com tudo que

houve vocês já estavam paradas, a agenda tinha sido toda remanejada... Isso não seria pra sempre, então...

Parece que S/N e F/N teriam que encarar a Escola outra Vez.


Notas Finais


Uau... Começamos muito bem pessoal... S/N e F/N deram a sorte de escapar, mas Daniel também escapou...

E vocês aceitariam essa proposta de se passar por menino até que seu fã/stalker/louco fosse pego pela polícia?

Obrigado por ler mais uma de nossas fics e até o próximo capítulo ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...