História Escola Sobrenatural - Cap. 2: Festa na Piscina! Hora de se divertir... Talvez?

Pov's: Mia Katsuko

Ah! A festa na piscina!

Lembro bem desse dia... A água morna... As pessoas estranhas... As brigas... 

Ah, confundi vocês? Desculpe, ehehe ~

Bem, vamos começar do início, tudo começou de manhã...

Sunrise, Dormitório 2, Tarde

- Mia.......Mia.......

Senti algumas cutucadas na minha barriga, na qual estava exposta graças aos meus movimentos noturnos de sono. O objeto em questão era frio, e cheio de farpas, causando um arrepio por todo o meu corpo.

Adoro escrever desse jeito poético.

- .... Que?

Respondi ao chamado. Acabei soando meio grossa, mas, qual é, ela tava me cutucando já fazia uns dois minutos!

- A-Ah.... Desculpe te acordar, mas... A festa na piscina vai começar em alguns minutos, e... Seu alarme acabou não tocando, então.... Eu pensei...

A voz de Maddy foi ficando mais baixa a cada segundo, como se fosse se arrependo de suas ações aos poucos.

Ah, já mencionei que acabei ficando com Medeleine Zermusky como minha colega de quarto? Não? Agora sabem, então.

- Ah! Obrigado, Medeleine!

Sorri enquanto me levantava. O rosto de Medeleine se tornou rosa e ela foi se esconder nas cobertas. Deduzi que ela não tinha intenções de participar do evento.

Mas não poso dizer o mesmo se tratando de mim, entretanto!

Ok, eventos sociais realmente não são o meu forte, pode até parecer meio aleatório. Mas, eu me sinto confortável na água, e eu sei que depois dessa festa, o próximo evento só será no final do ano!

Trágico, sim.

Mas, tomei coragem e me dirigi ao armário debaixo da cama, pegando algumas roupas. Tomei um banho, o que me ajudou a acordar de vez, e vesti uma roupa mais exposta.

Não, eu não coloquei roupas de banho... Mas não se é preciso quando você é uma sereia! Ainda mais das fortes! 

Sai do banheiro e respirei fundo, lembrando do feitiço que eu deveria fazer quando entrasse na água.

Ok, aqui vai uma explicação:

Sereias são uma raça muito curiosa, bela, poderosa... Masm acima de tudo, perigosa. A aparência de uma sereia é algo muito delicado, pois, sem o treinamento adequado, pode vir a tona e enfeitiçar todos ao seu redor. Ok, ok, confuso, mas vou dar um exemplo... Se uma sereia surgir em uma praia, ela deve saber como esconder os raios atrativos que ela emite com um feitiço simples, então, não afetara ninguém - Apesar de que a aparência geral continuara belíssima -, porém, caso não o faça, todos ao redor se tornaram loucos para ter contato com a criatura, e, esta, se tornará tentada a devorar todos ao seu controle.

Antigamente houve muitos casos de massacres feitos por sereias em praias e marés, mesmo que acidentais, graças a essa Magia delas. Então, Os Magos desenvolveram um feitiço na qual desativa esse efeito, e com isso, as sereias passaram a viver em civilização normal!

Lindo, não? 

Pois é... Esse é literalmente o primeiro feitiço que aprendemos na vida, e a escola também ajuda a aperfeiçoa-lo.

Enfim, peguei meu celular e aproveitei para checar meu alarme traidor.

Droga, eu sempre esqueço de marcar a data além do horário!

Frustrada, o coloquei no bolso e sai do quarto, dando um simples, porém gentil "tchau" em forma de aceno para Maddy, que timidamente retribuiu.

Andei um pouco e cheguei a piscina da escola. O lugar é amplo e espaçoso - até de mais só pra aulas de natação -, com um teto solar e paredes de vidro na frente, com um azul marinho nas paredes dos lados e a na qual possui a entrada. A piscina de natação é retangular e grande, como a de qualquer outra escola. Mas, do outro lado da sala, possui uma segunda piscina grande e quadrada onde todos estavam curtindo.

Estava prestes a correr e dar um grande salto de tanta animação que me veio quando encarei aquela água cristalina, mas uma mão firme não me deixou atravessar a porta.

- Tivemos alguns problemas na hora de planejar este evento, por conta disso, só é permitido o uniforme de natação escolar.

Me virei assustada, e percebi uma garota de rosto sério, cabelos lilases presos em twintails baixos vestindo um dos uniformes da escola.

Percebi que ela tinha um olhar sério, mas não vazio com o de outras pessoas... Como se a seriedade fosse um traço de sua personalidade, não um defeito ou resultado de algum trauma.

Senti que deveria me aproximar dela. Pode ser interessante.

Soltei uma risada nervosa e dei um sorriso desajeitado, pensando em como responder. 

- Ehehe..... Sereia.

Respondi meio nervosa. Ela me olhou de cima a baixo, mas não de maneira maliciosa ou suspeita, mas como se tentasse me identificar pela própria memória antes de pedir meu cartão de estudante. Com a tentativa falha, ela me pediu meu cartão, e o dei, sendo um objeto obrigatório para todos carregarem, e que recebem poucos dias antes de se mudarem para o Colégio. Este possuí informações do estudante, como, por exemplo... A raça! 

Ela assentiu, pedindo desculpas pelo incômodo e sinalizando que podia prosseguir. Dando uma olhada rápida, pude ver um emblema prateado em seu casaco.

Membro do Conselho estudantil, huh? Parece que Ruru Amour havia começado bem o ano.

Julgando pelo elemento de prata, era possível deduzir que era Secretária ou algum cargo um pouco menor do Conselho. O Presidente e Vice-Presidente são Ouro, Secretários e abaixos são prata, enquanto organizadores de eventos são Bronze.

Ok, mas isso é assunto para outra hora. Em resumo, esse foi o jeito que a Sunrise achou para dividir os cargos de maneira simples; Emblemas de Materiais diferentes. 

Enfim na piscina! Coloquei meu celular em uma das mesas organizadas com refrigerantes e utensílios úteis para o clima... Como, protetor solar.

Entrei na água e me permiti me transformar. O contato com o líquido - qualquer um - já faz com que o corpo de uma sereia comece a se transformar, sendo uma reação automática.

Exemplo: se você estiver na borda de um precipício, seu corpo e mente vão querer recuar, certo? Então, é o mesmo princípio, porém sem o pânico e eu podia controlar, já que fui treinada.

Como eu fui treinada? Bem, isso, meu amigo, já é informação de mais para um capítulo só! Sem Spoilers!

Fiquei ali, curtindo a água... Estava tão morna que eu poderia afundar nela e nem perceberia. Por sorte - ou não -, não foi o caso.

O caso foi que dois alunos passaram a se espancar.

- HEY!!!

Ouvi o grito e me virei, automática. Dois garotos de outra sala estavam segurando os dois, milagrosamente, pois, uma - de cabelos longos e azul escuro presos em um rabo de cavalo - estava fazendo marcas no chão de tanta força que colocava para tentar se soltar. E outro - também cabelos azuis, mas eram claros e curtos. Acho que não preciso dar muito informação, vocês já devem ter idéia de quem são - parecia se transformar em um demônio aos poucos, mesmo que fosse apenas impressão. 

A notícia chegou bem rápido; Os dois alunos eram de minha sala, já se conheciam e tinham um histórico de brigas diárias e violentas.

Meus pensamentos se resumiam em: Ah, que maravilha, vou ter que conviver com dois malucos diariamente em sala de aula.

Dois professores chegaram correndo no local - tinham saído para buscar algo - e levaram os dois para a diretoria com um feitiço que os deixou sem poderes, na qual pertencia a Diretora.

Como eles pegaram a habilidade da Diretora? Esse capítulo já ta cheio de explicações, fica pra próxima. 

Entre sussurros e fofocas, pude saber que o aluno em questão era alguém muito instável, na qual já tinha causado ferimentos e quase-mortes em alguns alunos de outras escolas, e tinha um histórico nada bom de perversões com garotas. E a aluna era geralmente rude e ignorante com todos e, apesar de se meter em varias brigas também, não se sabe de nenhuma na qual ela saiu vitoriosa, ou não fugiu seriamente ferida.

Me pergunto o que mais eu descobriria se tivesse realmente investigado, e não só ouvido os outros fofocarem.

Com toda essa treta, foram necessários duas horas para que os alunos no local encontrassem outro tópico para discutir.

Mas, eu não vou pular. Houveram mais coisas ainda!

No meio da minha meditação - na qual se resumia a fechar os olhos na piscina e quase dormir -, uma garota e um garoto surgiram atrás de mim. Ignorei presença em si deles, não querendo ser precipitada em afirmar que queriam a minha atenção. Mas, quando um dedo firme me cutucou freneticamente, tive certeza de que queriam algo de mim.

Não, eles não queriam me assaltar.

A garota tinha olhos comuns, mas com tanta energia depositada neles que pareciam dois letreiros brilhantes escritos: "Quero tudo que é seu" nas quais te deixariam cego se decidisse encara-los.

O garoto, por outro lado, tinha uma expressão serena, parecia calmo, como se estivesse bem, mas não se incomodasse em expressar isso. Seu sorriso praticamente dizia "Não se preocupe, essa garota não me sequestrou". Por um momento considerei serem parentes, visto que esse olhar parecia protetor, mas prefiri não prosseguir com essa dedução, não sabia nada sobre eles, afinal.

Pelo menos, nada concreto. 

- Ei, estamos investigando! - Ela agarrou um pequeno caderno de anotações do bolso, bem simples, mas fofinho, com desenhos de pequena e nuvens nele, e sacou uma caneta preta padrão junto - Sabe algo sobrre a professorra da sala A do primeirro ano?

Detetives? Pensei. Brincadeira curiosa.

- Eh... Não, apenas que ela não tem um nome, e que é a minha professora.

Quando disse "minha professora", a expressão séria forçada da garota se tornou curiosa e surpresa. 

- Amada! - Ela disse - Sou Rrobuá Vasco de Lins Andrrade, sua colega de classe! - Ela estendeu a mão em minha direção. A cumprimentei levemente, tentando evitar muito contato já que minha mão estava encharcada e a Robuá em questão mexia com papél. - Esse é Pether Wrright! Da nossa sala também. Ele não fala muito, mas é nota dez!

Pether deu um sorriso sem jeito e um aceno. Sem expressão, eu acenei de volta. Queria ver onde terminaria esse jogo.

- Estamos investigando a Professorra, querremos descobrrir o nome dela! Tem alguma inforrmação? - Ela secou a mão na camisa e agarrou o caderno novamente. Notei que o material sofreu de qualquer modo, mas ela não parecia incomodada.

A cada segundo o sotaque forçado dela me deixava mais irritada. Mas me segurei.

- Não, mas não acho que vocês vão encontrar nada só perguntando por ai - Deitei meus braços no chão, apoiando minha cabeça com um sorriso travesso no rosto - Por que tanta curiosidade? É só um nome, afinal.

Robuá deu o maior gasp de todos os tempos.

Mas Pether parecia mais preocupado com o estado do caderno, e em como a Lins o segurava desajeitadamente próximo a piscina.

- C-O-M-O - Ela soletrou - SÓ UM NOME?! É essencial para os alunos saberem o nome de seus professores! Quem eu vou chamar de Sensei?! - A indignação anulou o sotaque.

- Sabe que tem os outros professores, não é? - Pether se pronunciou, mas logo abaixou a cabeça, se questionando se fez certo ao perguntar.

- Há! Tão ingênuo, esse Pether... - Ela deu um tapinha nas costas dele. Sim, só um tapinha, sem efeitos cômicos de ele cair de cara na água - Eu não posso chama-la de Professora-Sensei! É como chama-la de Professora-Professora! É a mesma coisa! SÓ EM OUTRA LÍNGUA!!

Sim, tamanho uso de exclamações foi nescessario. 

- E você, Wright? - O encarei com um rosto curioso e quase sedutor. Este não reagiu direito e apenas movimentou as pupilas, sem mudança de expressão - Por que se juntou a investigação? Qual a sua motivação?

Ele pareceu pensar, mas respondeu rápido:

- Não acho que ela esteja escondendo o nome atoa. Pode ser só um nome, mas essa é uma escola muito rígida, não deixariam-na trabalhar aqui se não soubessem o porque de todo esse mistério, eles devem saber o efeito que isso tem causado nos alunos - Indireta para si mesma - Mesmo que ela tenha seus motivos, acho injusto ficarmos sem saber de nada, enquanto a escola inteira manipula esse joguinho sem se importar com os nossos sentimentos em relação aos nosso próprios ensinadores...

Robuá o encarava, não soube dizer se estava encantada pela visão de Pether, ou se sentindo idiota pela própria visão. Provavelmente só estava chocada por tamanho murmúrio. 

- A-Ah! Desculpe, eu acabei falando de mais... - Ele virou o rosto, incomodado consigo mesmo. 

- Não sabia desse seu ponto de vista, Pether... - Robuá disse, logo dando uma sorriso do tamanho do mundo - ....MAIS UM MOTIVO PARA A INVESTIGAÇÃO!!

Ela se levantou, animada, e por um milagre não escorregando no chão cheio d'água. 

- É isso! Eu estou inspirada... - Ela puxou o braço do Wright, não muito forte, o fazendo levantar. Logo, colando o mesmo em seu tronco para que fizessem uma pose - ...VAMOS ROUBAR A CARTEIRA DE TRABALHO DA PROFESSORA!

Antes que eu, desesperadamente, a alertasse que isso é um crime, ela saiu correndo agarrada ao braço de seu escudeiro, na qual eu torci que o fizesse por mim, pois também pareceu chocado.

Suspirei, tentando arrancar a adrenalina do meu sangue. Tentei relaxar novamente na água, mas a esse ponto, já estava fria.

Peguei uma toalha e coloquei no ombro, tomando minhas pernas de volta e secando o meu cabelo. Chega de água por hoje, pensei.

Aproveitando o teto solar, alguns alunos imitavam praias e apenas deitaram no chão da borda da piscina, em uma área segura de pisoteios. Decidi me juntar a eles.

Peguei minha toalha e a estendi no chão, deitando, aproveitando o quente. Era realmente relaxante, apesar de não se igualar a água.

Me peguei sorrindo de forma boba, com este apenas se desfazendo pela presença assustadora de uma entidade ao meu lado.

A desvantagem de aprender a ler auras e vibrações; fadas se tornam lâmpadas que praticamente gritam pela sua atenção. 

Dei um pulo e vi uma garota baixa e delicada ao meu lado, ela parecia querer se esconder ou algo do tipo, pois olhava para o lado enquanto se cobria com uma toalha.

- Huh.... - Não resisti em falar com ela. Toda essas vibrações tensas nela estavam me deixando agoniada - ... Tá tudo bem?

- Hã? - Ela me olhou. Seu rosto simples mudou drasticamente de expressões, então posso afirmar com confiança de que meu chamado a acordou de pensamentos bem negativos. - Ah! Sim, desculpe-me se a preocupei, é só a aglomeração que me deixa agitada.

Se isso fosse um anime, o rosto dela estaria azul.

- Agitada? Você está claramente tensa! - Afirmei indignada, mas logo percebendo meu erro e colocando a mão na boca - Ah! Desculpe levantar a voz, não quis ser rude, eu so-

- Você lê vibrações, não? - Me interrompeu. Afirmei com a cabeça, engolindo a raiva.

Ser interrompida é como receber um tapa na cara! Já percebeu isso?

- Ah, é só... - Ela hesitou, com tempo suficiente para que eu pudesse ver o emblema Dourado em seu maiô escolar. - ... Alguns probleminhas bobos!

Queria insistir, mas ela não me parecia alguém do tipo que esconde o que sente dessa forma, então deduzi que era pessoal, e não deveria me intrometer.

- Ah, ok... - Olhei para o lado.

 - Ali! - Um garoto aleatório gritou do meio da piscina, apontando para a fada do meu lado. - Belle! 

Então ela se levantou e tentou sair andando rápido, mas logo foi alcançada. Ouvi ela dizer que voltaria para o seu dormitório e os garotos praticamente começaram a babar quando ela tirou a toalha e entrou no banheiro feminino, tendo uma visão de poucos segundos da fada com roupas de banho.

Atenção de garotos? Que maldição lastimável, haha!

Foi o que eu pensei na hora... Mal sabia eu, que os problemas de Belle eram muito diferentes e piores.

Mas, enfim... Exausta, me levantei e soltei um mega suspiro, decidida a voltar ao meu dormitório e passar o resto do dia dormindo e sonhando com a água morna que tão pouco aproveitei!

Guardei a toalha em seu devido lugar, apanhei meu celular de volta e fiz meu caminho pelo corredor, pensando no quanto de tempo eu perdi de sono, e ganhei de interações com essa festa que mal participei.

Por causa disso, quase soquei a cara do garoto que esbarrei no corredor. 

- Ei! Olha por onde anda! - Ele disse de forma grosseira.

O quase mais quase de toda a minha vida.

- Eu estava olhando! Não viu que eu andava na ponta do corredor? Você deveria ter virado! - Quando vi, já tinha começado a discussão. 

- Eu virar? Não sei se percebeu, mas você tava igual uma bêbada indo de lá pra cá! - Ela disse gesticulando a cada palavra - E agora que discutir comigo? - Destacou a si mesmo, como se o ele em questão fosse proibido de ser perturbado.

- Tá cego, meu amigo? Posso ser distraída, mas não sou desengonçada igual você! - Uma voz sussurrava - Eu estava andando certinho!

- Se esse é o seu certinho, tenho até medo do desengonçado! - O sussurro ficava mais alto - Você sai voando, por acaso?

- E-

- ISSAC!!

- ...

Uma garotinha pequena de cabelos lilás segurava vários livros e agarrava de leve a ponta da camisa de "Issac". A portadora do berro tinha pequenas lágrimas no rosto e parecia muito assustada com a própria ação.

- S...Saotome quer reunir o grupo.... - Ela disse baixinho. Notei o emblema de prata em seu uniforme.

- Tsc... Isso ainda não acabou! - Ele deu um leve tapa na parte de trás da cabeça da garota, sem violência, mas como se tentasse a "acordar para a vida", mesmo que esse não fosse o modo que eu recomendaria. Logo, saindo andando pelo lado oposto.

Assim que virou o corredor, a garota se virou, chorando. 

- A-Ah... Desculpe o comportamento dele... Eu deveria estar monitorando os alunos fora da festa, mas Saotome queria reunir um pessoal... E-Então.... Então...

Ela começou a chorar mais, e eu comecei a entrar em pânico. 

- ...... Desculpa! - Ela saiu correndo enquanto gritava por perdão. 

Ah... Que cena incômoda.

Apenas suspirei e continuei o percurso.

Comecei a vasculhar minha mente, tentando reconhecer aqueles indivíduos pelas fotos de perfil que chequei no cartaz do primeiro dia...

... Issac Caracuels e Hannah West?

Passei a me questionar que tipo de reação eles teriam. Apesar de rude, Issac não parecia agressivo, então talvez fossem amigos improváveis, ou só colegas de "grupo". Afinal, Hannah se mostrava claramente instável e sensível, e seria estranho ela tentar se enturmar justo com o tipo.

Mas, decidi deixar minhas análises para depois, e voltar ao meu caminho.

Entrando no dormitório, ignorei tudo ao meu redor e me joguei na cama, finalmente descansando.

- ... Como foi a festa?

Medeleine me perguntou, enquanto segurava um balão vazio. Fiquei pensando um pouco na resposta.

- ... Informática.

E dormi.