História Escola sobrenatural - Twenty-two

Como um costume, Blossom foi a primeira a acordar das três, diferente dos outros dias que acordava sentindo-se cansada e preguiçosa, ela estava ansiosa, se arrumando apressadamente e acordando as duas garotas sonolentas antes de sair do quarto quase correndo, se despedindo com um grito e sumindo pelo corredor. 

Bubbles e Lissa se entre olharam confusas com a ação da garota, a hibrida deu de ombros e se jogou em sua cama novamente, tampando sua cabeça com um travesseiro, enquanto Bubbles se levantava e ia até o banheiro com os olhos semi abertos, poderia dormir no chuveiro se permitisse a si mesma. 

Blossom correu para fora do dormitório esperando encontrar Apolo na biblioteca como eles haviam combinado, desviou de alguns poucos alunos que a olhavam estranhando o comportamento da bruxa, mas Blossom não estava em um momento bom para usar a etiqueta, então continuou a correr até chegar em frente a biblioteca e abrir as portas de supetão. 

Apolo estava sentado na mesa perto da janela, com dois livros em sua frente de capa feita em couro, pareciam bem velhos pelo aspecto das folhas amareladas e enrugadas. 

Blossom se sentou ao lado do garoto se sentindo ansiosa para receber informações vindo de Apolo, o garoto sorriu para ela parecendo cansado 

Apolo- bom dia, Blossom 

Blossom- bom dia, Apolo - sorriu para o bruxo que retribuiu e empurrou um livro em direção de Blossom. 

Apolo- foi um pouco difícil trazê-lo, minha mãe é realmente apegada em seus livros, mas me permitiu trazer este, não há muita informação de fato, algo que corresponda às suas expectativas - dizia folheando as páginas de um deles, parou em um capítulo e apontou o dedo para um texto - temos pequenas visões com pessoas que fazem parte de nossa vida e tem uma grande importância, uma espécie de ligação emocional - deu de ombros - mas os antigos acreditavam em uma espécie de ligação, entre alguns bruxos aos quais permitiam visões mais amplas, voluntárias ou não. 

Blossom suspirou derrotada, Apolo deu um sorriso envergonhado 

Apolo- desculpe, eu gostaria de ter feito mais

Blossom- tudo bem, Apolo - sorriu fechando o livro com cuidado - irei continuar procurando, obrigada pela sua ajuda - agradeceu ao garoto que assentiu em resposta e recolheu seu livro se levantando. Eles se despediram, Apolo saiu da biblioteca, indo para seu dormitório e Blossom caminhou para o refeitório, talvez não houvesse uma explicação, talvez fosse a primeira vez que acontecia, mas por que ?

Ela suspirou, se sentindo exausta. 

Entrando no refeitório, viu Bubbles e Lissa se sentando na mesma mesa de sempre, ao lado de Henry que já estava acomodado no local, enquanto conversavam, Blossom viu Bubbles e Lissa darem risada sobre algo que Henry disse, o elfo sorria divertido fazendo gestos e falando com as duas garotas. 

As coisas estavam bem, depois de muitos anos. Talvez não tivessem esquecido de fato tudo que aconteceu, mas haviam superado a maior parte da dor que sentiam, agora a maioria das lembranças boas que permaneciam em suas cabeças. 

-blossom ? - chamou uma voz suave e musical, Blossom olhou para a cupido ao seu lado, Angela sorria para a bruxa que sentiu a onda de calmaria dissipar todos aqueles sentimentos nebulosos.

Blossom- bom dia - sorriu para as três garotas, elas responderam em um coro e as quatro garotas seguiram até a mesa se juntando com o trio. 

Lissa- ele mereceu - disse com um sorriso de canto, Bubbles balançou a cabeça em negação, tampando a boca para esconder a risada que segurava, Henry, ao contrário de Bubbles ria abertamente. Eles olhavam para Alexander à alguns metros de distância junto do grupo de amigos, Blossom percebeu uma mecha de cabelo do garoto chamuscada como se tivesse colocado fogo. 

Ela conectou os pontos e ergueu uma sobrancelha com um sorriso nos lábios. 

Blossom- colocou fogo no cabelo de Alexander ? - questionou, fingindo estar desacreditada, sabia que Lissa se vingaria de Alexander, por ter colocado fogo em seu cabelo 

Angela soltou uma risadinha contida, Caterine e Valentine olharam espantadas para Lissa que soltou um sorriso travesso 

Lissa- foi uma pequena vingança 

Valentine- terei cuidado com você, Lissa - comentou em tom de brincadeira, Lissa soltou uma risada 

Lissa- você é muito adorável, para mim ataca-la, Valentine. 

O assunto de Alexander se encerrou por ali, quando Buttercup se sentou ao lado de Lissa com uma expressão irritada, Butch passou rindo perto do grupo e Buttercup o lançou um olhar assassino. 

Henry- não foi dessa vez, não é ? 

Buttercup- ele é um trapaceiro - vociferou, jogando seus braços na mesa e escondendo seu rosto em frustração - "não vire as costas para seu inimigo" - fez uma imitação mal feita da voz de Butch, saindo com a voz abafada. 

Mas todos conseguiram escutar, já que explodiram em gargalhadas da imitação ruim feita pela garota irritada. Buttercup se jogou contra sua cadeira e bufou.

Buttercup- na próxima, eu irei vence-lo - pronunciou, com um sorriso convencido. 

Henry ergueu uma sobrancelha, um sentimento de deja vu, as garota se entre olharam, mas ficaram em silêncio, deveriam apoiar Buttercup por mais que soubessem que talvez Bc perderia novamente, por sua falta de treino. 

E também sabiam que lobisomens eram muito mais fortes, tinham uma enorme vantagem nessa questão, além de serem rápidos e conseguirem impedir ataques em posição de defesa sem sofrerem tantos danos. Mas de qualquer forma, iriam apoiar a amiga, Buttercup era determinada e sabiam que ela daria seu máximo até vencer Butch de igual para igual. 

***

Henry esfregou seus olhos e bocejou ainda sonolento, pela noite mal dormida. Observava suas amigas brincando em meio a neve, encostado no tronco de árvore com as mãos dentro do casaco, estava exausto e só queria uma boa noite de sono sem mais pesadelos com seu passado. 

Foi avisado por outros elfos que durante os dias as coisas ficariam mais difíceis, ficaria mais sensível, teria noites mal dormidas, sentiria cada vez mais dor no corpo e que seus poderes iriam ficar sem controle, até terminar aquele mês tomando o elixir. 

Apesar de estar feliz por finalmente estar os desenvolvendo, Henry estava com medo, medo de não conseguir lidar tão bem com tudo o que estava acontecendo e regredir para um passado que preferia esquecer. 

Ter que superar tudo novamente, era assustador. 

-henry - a voz feminina chamou o elfo, o tirando do transe, a bruxa sentou ao lado do garoto e o analisou. 

Blossom- está tudo bem ?- perguntou olhando no fundo dos olhos do elfo, ele sabia que não poderia mentir para Blossom. Ela sabia quando ele estava mentindo. 

Henry- Blossom...- murmurou, se afastando da árvore e cruzando as pernas. Blossom o olhava atenta a todas as suas ações e Henry sabia que a garota já havia notado que tinha algo de errado com o comportamento atual dele - eu estive tendo pesadelos...- sua frase morria a medida que as palavras saiam, a garota pegou nas mãos enluvadas do elfo, como se estivesse dando apoio para ele continuar falando - eu tive sonhos, com eles Blossom, com tudo que aconteceu naquele ano, parecia que eu estava lá novamente - sua voz ficou falhada e ele sentiu seus olhos arderem, Blossom apertou as mãos do garoto sentindo um bolo na garganta -  eu fico me lembrando dos meus pais....

Blossom- eu também, Henry - admitiu, recebendo o olhar de Henry, seus olhos brilhavam em um mistura de castanho amendoado e Azul, os seus cabelos pareciam se intensificar no azul brilhante e como uma forma de equilibrar os poderes de Henry e conforta-lo. A bruxa puxou o elfo para seus braços em um abraço fraternal e passou as mãos pelas costas do garoto que apertou a amiga nos braços. - também sinto falta deles Henry - murmurou. 

O grupo de garotas que brincavam entre si, olharam para Blossom e Henry abraçados perto da árvore e pararam imediatemente a brincadeira, correndo até a dupla. 

Bubbles- o que aconteceu ? - questionou se ajoelhando ao lado dos amigos, Blossom a lançou um olhar que foi o bastante para responder as perguntas da fada, um brilho de dor e tristeza. 

Angela sentiu a dor se alastrar dentro de si e quase se jogou na neve abraçando Blossom e Henry. 

Angela- eu sinto muito - murmurou, o restante das garotas se juntou em um abraço coletivo e a cupido usou seus poderes como pode para trazer um pouco de calmaria. 

Se separaram somente quando o sininho tinil alertando o fim do horário de almoço. 

***

Bubbles apertava seus livros enquanto caminhava pelos corredores já cheios, com os alunos voltando para seus dormitórios ou indo para o jardim, não conseguia parar seus pensamentos que se embaralharam em sua cabeça. 

Um pequeno olhar vindo de Blossom foi o bastante para Bubbles, Buttercup e Lissa entenderem do que se tratava, só se confirmando quando Angela novamente falou sobre a dor que estava sentindo dentro de seu coração, antes de usar seus poderes para acalmar a todos. 

A fada respirou fundo tentando controlar suas emoções turbulentas, tentou manter seus pensamentos longe das lembranças, mas estava começando a fraquejar. 

Não queria voltar para o dormitório, então seguiu para fora do castelo até o jardim e se sentou na neve para vislumbrar o pôr do sol, ao qual os raios a acalmaram e a traziam uma sensação boa.

Assim como lembranças as quais ela protegia com carinho em sua própria mente. 

- mamãe, podemos ir lá fora para assistir o por do sol ?- indagou a garotinha de cabelos loiros e olhos azuis, brilhando como diamantes, ela tinha um bico nos lábios e suas asas batiam ansiosamente. 

A mulher mais velha deu uma pequena risada e confirmou com a cabeça se levantando, o que deu passe livre para a pequena menina correr para fora da casa coberta de flores e partir para os jardins, sentando no banco a espera de sua mãe que veio logo depois. 

Os olhos da criança brilharam e suas asas brilharam quando os raios alaranjados cobriam o reino, causando a sensação gostosa de felicidade em todas as fadas. 

-é lindo mamãe - pronunciou a criança, ela nunca se cansaria de elogiar o por de sol. 

-é sim querida - concordou a mais velha passando os dedos pelos cachinhos da mais nova. 

-sera que ele sabe que estamos o assistindo ? - questionou em um murmúrio, sua mãe sorriu

-eu tenho certeza que sim e deve estar feliz em ser apressiado. 

A mais nova bateu uma palma e juntou suas mãos perto da bochecha, encantada.

Bubbles- é lindo - murmurou para si mesma, com o brilho nos olhos azuis. 

-é, sim - concordou uma voz masculina, trazendo a garota de volta, Bubbles olhou assustada em direção a qual veio a voz e soltou um suspiro se recuperando da pequena surpresa

Bubbles- oi Boomer - um pequeno sorriso brotou em seus lábios, ela voltou seu olhar para o pôr do sol, puxando seus joelhos e os abraçando contra seu corpo, Boomer observou as asas baixas da garota e enfiou as mãos nos bolsos da calça, se aproximando e sentando ao lado de Bubbles. 

Ele olhou para o rosto da garota, os olhos inundados de lágrimas que Bubbles segurava, mas deixando escapar algumas que rolaram em suas bochechas, ela abraçou mais forte seus joelhos. 

Boomer- quando eu era criança, eu sentia raiva do sol, ao mesmo tempo que desejava poder andar abaixo dele. Eu o achava bonito, mas, me sentia fraco e isso fazia eu querer que ele sumisse, que a lua ocupasse seu lugar, era uma pensamento bobo - deu de ombros e sorriu de canto, bubbles soltou uma risadinha com as lágrimas ainda rolando por suas bochechas,

Bubbles- eu adorava o sol, quando o sol começava a se pôr, eu pedia para minha mãe para assistirmos ele ir, todos os dias, não cansava de elogia-lo - sorriu pequeno - sentia que estaria bem, se eu pudesse fazer aquilo todos os dias - seu sorriso murchou e a voz ficou falhada, enquanto mais lágrimas agora grossas escorriam por suas bochechas, apesar de estar chorando, bubbles ainda sorria gentilmente como se tudo estivesse bem. 

E isso fez Boomer admirar aquela fada, não importava como as coisas estavam, Bubbles sempre teria um sorriso gentil nos lábios, ela sempre tentaria mostrar que estava bem. 

Bubbles- eu não poderei mais assistir um pôr do sol com ela - sua voz soou baixa, enquanto as lembranças apareciam em sua mente, parecia uma cena de um filme se passando por sua cabeça. 

-mamãe, papai - a garotinha gritou sendo levada para dentro de um portal junto dos seus amigos

-vai ficar tudo bem querida - a mulher sorriu gentil para a filha, enquanto usava sua magia contra a porta fechada que tremia, alguém estava tentando entrar no local. 

-vá Bubbles - seu pai sorriu - iremos logo depois 

A garotinha iria pedir para eles prometerem, ela tinha que ter certeza, seus pais nunca quebraram uma promessa, então teria que pedir. Mas antes que pudesse pronunciar mais alguma palavra, a porta se quebrou em vários pedaços e homens invadiram o local atacando seus pais com feitiços. Ela foi empurrada para dentro do portal e a última cena que viu, foi sua mãe e seu pai caídos no chão, sangue em volta manchando o carpete antes claro d

Escutando os gritos de seus amigos e choros desesperados, Bubbles quis voltar e buscar seus pais, mas já era tarde demais. O portal havia se fechado e eles estavam em um local desconhecido para as crianças. 

Bubbles sentiu o toque frio em suas bochechas em contraste com sua pele agora quente, Boomer enxugava as lágrimas que rolavam pelas suas bochechas avermelhadas pelo choro. Se sentindo quase a beira de um novo ataque de choro, bubbles se jogou sobre Boomer escondendo seu rosto no peito do garoto deixando as lágrimas continuarem caindo. 

Boomer levou um tempo antes de finalmente reagir, passando sua mão nos cachos loiros em chiquinhas, olhou para o sol sumindo no horizonte começando a dar lugar para a noite que logo cobriria todo o local em completa escuridão.

Esperou o choro de Bubbles cessar, a lua já se fazia presente quando a fada se afastou constrangida pela cena de choro que havia protagonizado, mas se sentindo melhor de certa forma. 

Boomer sorriu de canto e se levantou, estendendo suas mãos para bubbles que aceitou timidamente, sendo levantada pelo garoto logo em seguida. 

Boomer puxou a garota até o castelo, parando na soleira da porta e a analisando, Bubbles estava estranhamente em silêncioso, os olhos um pouco inchados e as bochechas ainda vermelhas. 

Bubbles- desculpe Boomer - pediu, com a voz baixa em vergonha.

Boomer- não motivos para pedir, Bubbles - respondeu, recebendo um sorriso da fada 

Bubbles- obrigada - agradeceu e abraçou Boomer, para logo depois se afastar com uma despedida rápida. 

Mas um sorriso bonito no rosto, Boomer sorriu e balançou a cabeça.

***

Bubbles entrou em seu quarto, encontrando o local completamente vazio, olhou para seu reflexo no espelho e tocou os olhos inchados e vermelhos, só precisava de um banho e cama, após aquele episódio e assim a fada fez, depois de um banho Bubbles se enrolou em suas cobertas e olhou para a janela, vendo a chuva se iniciar. 

***

Buttercup estava na sala de treinamento da escola, no último andar, segurando seu anel e o girando em suas mãos enquanto uma luz verde adornava o objeto em um descontrole da magia por suas emoções bagunçadas. 

A garota tentava controlar o fluxo que passava pelos seus braços, uma tarefa fracassada, parecia que quanto mais tentava mais o fluxo de magia se abria, um desequilíbrio ao qual Buttercup não passada à muito tempo. 

Ela o o girou e o anel escapou de seus dedos em direção a um parede, um feitiço saiu da ponta do objeto sendo lançado contra uma janela que explodiu em estilhaços. Ela gritou em irritação, se ajoelhando no chão e cobrindo seu rosto com as palmas das mãos, o anel girava no chão do local causando um barulhinho irritante ao qual parou em segundos. 

Escutou os passos de alguém em sua direção, parando na sua frente, mas pouco importava quem estava ali. Sentiu quando alguém pegou em seus pulsos e puxou os braços da garota revelando o rosto de Buttercup que tinha os olhos vermelhos, levantando seus olhos, ela viu quem estava ali em sua frente, ele tinha um sorriso de canto girando o anel entre seus dedos. 

Butch- isso não combina com você, Buttercup - pronunciou, quebrando o silêncio. 

Buttercup- pouco me importa o que você acha - avançou em direção a Butch, tentando pegar seu anel de volta mas o garoto foi mais rápido se afastando da feiticeira em passos longos para trás - Butch - pronunciou o nome do garoto em irritação, ele tinha um sorriso grande no rosto, apesar de não estar tão feliz quanto aparentava. 

Desviou para longe de Buttercup, quando a garota tentou avançar novamente em sua direção, o Lobisomem conseguia escapar das investidas de Buttercup com facilidade usando sua agilidade ao próprio favor, e a garota ficava cada vez mais irritada começando a praguejar ofensas em direção de Butch que continuava sorrindo de canto. 

Foi quando Buttercup pulou em cima de Butch e o garoto caiu, ela sorriu vitoriosa pegando seu anel

Butch- você venceu - admitiu em um resmungo, a garota aumentou seu sorriso, colocando seu anel novamente no dedo, não viu quando Butch sorriu observando a garota comemorar a sua pequena vitória. 

Mas então, ela parou e olhou para Butch que tirou o sorriso rapidamente, em outras condições Butch não cairia com tanta facilidade pelo peso de Buttercup, mesmo que fosse de surpresa. 

E se ele quisesse conseguiria desviar do ataque da garota, um click fez na cabeça de Buttercup e ela soltou uma de suas risadas escandalosas, Butch ergueu a sobrancelha não entendendo a reação da menina. 

Buttercup- é, eu venci - sorriu minimamente para Butch que balançou a cabeça

Butch- você é maluca, garota - sorriu de canto, ao qual o sorriso foi retribuindo, mas logo depois recebeu um soco - ei - reclamou para a Feiticeira que ainda estava em cima de si com um sorriso de canto. 

Buttercup- até que você não é tão ruim Butch - pronunciou em uma voz mais baixa, como se fosse um grande segredo, ela se levantou de cima do garoto e estendeu sua mão. Butch pegou com certa desconfiança, olhando para o sorriso e a expressão mais animada de Buttercup, o garoto se ergueu do chão batendo em suas roupas.

Butch- você também não, Buttercup - deu de ombros e enfiou as mãos dentro dos bolsos do casaco verde. 

Buttercup- devo concordar, eu sou incrível - se alto elogiou, Butch ergueu uma sobrancelha 

Butch- não foi isso que eu disse, garota 

Buttercup- mas pensou - disse convencida se dirigindo para a porta do local, Butch rolou os olhos e sorriu de canto, andando ao lado de Buttercup para fora da sala. 

Ela olhou para trás e com um feitiço a janela se reconstruiu em segundos. 

Butch- talvez - concordou com a garota que o olhou espantada, Butch continuou a andar no corredor como se não tivesse dito nada.

Buttercup- ei Butch, eu ouvi isso - correu até o garoto 

Butch- eu não disse nada - deu de ombros, com uma expressão inocente

Buttercup- Butch - chamou o garoto o dando um tapa no ombro, o garoto sorriu de canto, a garota riu novamente se sentindo injustiçada - você é um chato - reclamou ainda sorrindo

Butch soltou um riso nasalado e deu ombros. 

Descendo as escadas Butch se pegou observando atentamente as vezes que Buttercup dava sua risada escandalosa ou sorria, em meio as provocações de Butch para consigo. Balançou a cabeça em negação tentando se concentrar em outra coisa que não fosse na garota ao seu lado. 

Estava ficando maluco, definitivamente.