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História Escolha-me (NCT) - Comemoração x preocupação


Escrita por: Love_Dreams

Notas do Autor


Postando atrasado direto de um trânsito ainda dentro do bus...


Boa leitura

Capítulo 6 - Comemoração x preocupação


Fanfic / Fanfiction Escolha-me (NCT) - Comemoração x preocupação

Os pratos verganos estão indo muito bem o que está levando o Qian a querer abrir um restaurante somente para este tipo de alimentação. – É algo novo e velho ao mesmo tempo, poucos conhecem e os que conhecem se anima quando encontram algo que atenda suas necessidades. – YangYang me persegui, às vezes a observação é tanta que já me distraí muito quando estou preparando algum prato.

Lucas me ligou avisando que viria me buscar, parece que vamos comemorar o aniversário do Chenle que viera passar no país. – Taeil entrou na cozinha com uma cara nada boa:

- Ari prepara o molho de tomate. – Taeil foi rígido com o pedido. – Somi prepara o peixe! – A menina correu assim que o chefe mandou. – Jaemin me ajude com o prato principal. Estão todos prontos?

- Sim chefe! – todos responderam em conjunto.

- Ótimo. Estou no comando da cozinha, o chefe Quian teve problemas de família para resolver. Rejun está cuidado do salão, então sejam bonzinhos com a criança.

- Sim chefe! – ouvi todos responderem a ele firmemente.

Minha concentração está em preparar um molho para outros pratos verganos, querendo ou não eu e Kun cuidávamos dessa parte e era um dos momentos que dividíamos a cozinha esquecendo dos outros:

- Isso vai queimar Unnie. – Somi alertou-me quando o molho começava a borbulhar.

- Obrigada por me alertar. – desliguei o fogo e deixei fui procurar por ingredientes e aos poucos os pedidos apareciam ou Renjun faz a gentileza de vir nos dizer confirmando o recebimento.

- Sobremesa com restrições a lactose. – olhei em direção ao chinês que acenava devagar. – É para uma criança Ari, nos surpreenda.

Odeio fazer pedidos novos, hoje não consegui fazer os pedidos com restrições e Na Jaemin ainda não conseguia acertar o ponto do pudim. – Somin já tinha terminado o prato dela e me ajudou a fazer o sorvete em formato de animalzinho, a consistência cremosa facilitou na montagem sem falar na gelatina, o sorvete é sabor morango com uma camada rígida de chocolate amargo. Tudo sem lactose e sem glúten. – Somin levou o pedido, eu limpava a bancada para o próximo prato, consiste na salada tropical.

Tínhamos que admitir que o dia fora bem puxado sem falar da noite. – Me despedi do pessoal quando Renjun viera avisar que alguém estava a minha espera:

- Tenha uma boa noite Unnie. – Somi insistia em falar coreano comigo mesmo Renjun mandando ela falar em chinês várias e várias vezes.

- Tchau para vocês. – saí do local já encontrando o carro do Lucas parado na rua, fui caminhando devagar tomada pelo cansaço até o veículo, abri sua porta e me acomodei ao seu lado. – Boa noite.

- Que cara péssima. – a sinceridade dele me assusta.

- Você nunca irá conquistar uma garota falando esse tipo de coisa. – alertei-o sabendo das suas saídas escondidas, tudo contada pelo fofoqueiro do Chenle.

- A quem eu quero conquistar não se importa com isso. – olhei de relance e puxei o cinto. – Seu chefe não está aí?

- Não. – estranho, Qian teria ao menos ligado para informar algo.

Peguei meu celular só para ter certeza que ninguém se incomodava com minha falta de assistência, havia ligações do Chenle e da minha mãe tudo na parte da manhã:

- Onde Chenle vai comemorar o aniversário? – perguntei olhando as lojas caras do bairro.

- Em casa. O tio não quer sair de casa e sua mãe preparou um bolo para ele. – típico da mamãe. – Fez alguns salgados e doces. Sinceramente, me perguntou porque você saiu do seu país com os tipos de comida que você tem?

- Nem só de comida o homem viverá. – respondi a ele já encarando a entrada do condomínio. – Será só em família?

- Sim. Eu e ele temos que pegar um avião amanhã a tarde. – isso tem haver com o trabalho na Coréia no Sul. – Você poderia ir nos visitar na sua folga.

- Vocês tem apartamento por lá? – ele parou o carro na vaga da casa.

- Não. Eu durmo em um dormitório com outros funcionários. A empresa que paga as instalações. – ele não pode estar falando sério sobre isso, ou pode? – Para de encarar, fica me julgando sem saber do duro que dou.

- Não estou te julgando. – destravei o cinto de segurança e encarei mais uma vez o olhos redondos do rapaz. – Só acho engraçado você me convidar para visitá-lo, sem ter uma morada própria.

- O hotel serve para isso Ari.

- Não começa Lucas. – desci do carro ignorando a risada escandalosa que começará.

Bati na porta de casa esperando que alguém viesse abrir logo de imediato. – Mas como nem tudo é como queremos, tive que esperar por dois minutos pelo aniversariante lembrar que a campainha estava tocando e que a porta não abri sozinha:

- Só entra se tiver presente. – o garoto estava com o cabelo escuro, mas não preto.

- Minha presença é a única coisa que você terá. E se não for o suficiente, eu posso ir para casa. – comecei me virando quando ouvi ele me chamar.

- Ari! Não vá, estava brincando. – ele abriu a porta e ficou nela esperando seu primo.

- Minha mãe está onde?

- Na cozinha com sua irmã. – fui logo onde elas, estou muito cansada e saber que minha irmã estava na cidade sinceramente é uma coisa muito boa para meu psicológico.

- Cheguei cambada. – dialeto chinês para adaptações em frases brasileiras, nunca saí do jeito que pensamos. – O que tem pra comer? – fui batendo as tampas da panela abrindo cada uma disposta sobre o fogão.

- Nada. Mamãe fixou fazendo salgado. Vou levar alguns para minha manager e para meus colegas de trabalho. – minha irmã me respondeu e continuou falando. – Não vou ganha peso sozinha.

- Lucas e Chenle não conta? – perguntei olhando ambos passarem na frente da cozinha.

- Chenle não engorda só de ruim que é.

- Igualzinho a você. – respondi apontando um cartucho de camarão na direção dela. – Mamãe, separa uns desses pra mim, por favor.

- Fiz salgados o suficientes para vocês matarem a saudade. – a parte boa de você se mudar é levar a mãe junto. – Levam para sala essas coisas que vou organizar essa cozinha e peça ao meninos virem aqui.

Eu e Maria levamos duas formas repletas de salgados, incluindo a famosa empadinha, com certeza vou levar. – Colocamos na mesa de centro, o senhor Zhong estava sentado no sofá conversando com Lucas que mudava a expressão constantemente:

- Mamãe está chamando vocês dois. – Maria apontou para os meninos e se acomodou na poltrona de frente a TV que exibia ao noticiário. – Ari, quando vai tirar férias?

- Não sei ainda. – o senhor Zhong raramente se intretia conosco, mas sempre apoio nossas decisões. – E você senhor Zhong, quando vão comemorar a lua de mel?

- Ainda estou pensando nisso. Sua mãe quer ir para o Brasil. – Maria enrugou o nariz virando a cara e admito que minha reação não fora diferente. – Porque fizeram essas expressões feias?

- Mamãe vai para o Brasil todo ano. – respondi tentando entender que mania é essa de voltar ao passado. – Tenta convencer ela a ir para Tailândia, Taiwan ou Vietnã.

- Aqui na Ásia mesmo? – movi meu ombro.

- Só não deixa ela ir ao Brasil. – Maria respondeu e logo em uns segundos eles entraram na sala.

A comemoração foi rápida, Lucas mora perto e acabou ele e Chenle indo para casa dele. – O que foi pura mentira, esses dois vão curti anoitada em alguma casa noturna pela região. – Me deitei na cama do meu antigo quarto, depois de tanto comer bateu o arrependimento só em saber que todos aqueles salgados vão virar gordura me dá agonia. – Senti a vibração debaixo de mim e em seguida a musiquinha abafada ocupou minha mente. Peguei meu aparelho celular sem ver quem era, atendi:

- Olá!

- Ari. – Kun? Tirei o celular da orelha só para confirmar o nome da tela com a voz. – Alô?

- Oi, como você está? – me sentei na cama ignorando até o cansaço de mais cedo.

- Bem. Liguei para saber como está e como foi no restaurante hoje, sem minha presença. – como não amar ele, atualmente só em ver ele eu sinto algo inexplicável e isso aumenta com cada gesto que recebo dele.

- Estou bem, bem cansada para falar a verdade. – Acabei bocejando no meio da frase. – Tirando isso ocorreu tudo muito bem. Sua voz está estranha. Estava chorando?

- Não. Só cansado. Tive que resolver uns assuntos inadiável e... – ele suspirou antes de prosseguir. – Posso ir te ver. – ele estava fungando, deve ter acontecido algo.

- Não estou em casa Kun. – afastei o celular da minha orelha para checar o horário. – Mas vai você pode ir, eu te encontro.

- Podemos nos ver amanhã. Eu só liguei para ouvir sua voz, me acalma. – ele espirrou e alguém no fundo gritou. – YangYang chegou. Te amo.

- Também te amo. – fim da ligação.

Isso foi bem estranho. Agora mesmo eu cansada não vou conseguir dormir pensando na ligação dele, curiosa pelo motivo de não ter ido trabalhar. – Quando namorava Doyoung não tínhamos nenhum desses problemas, vai ver o fato de não ter os pais dele por perto e nem os meus facilitava as coisas de fazermos tudo do nosso jeito. – Porque estou fazendo comparações do Kun com Dodô? – Tenho que parar de usar o apelido dele.

Acordei cedo, comi só uma torrada com leite e saí antes de mais alguém aparecer para dar palpite na minha alimentação. – Fui em casa trocar de roupa, mandei um sms ao Kun informando sobre minha decisão em relação às minhas férias. – Peguei um vestido não muito comprido, com manga longa, pouco folgado no corpo, busquei por algo para escondeu um pouco mais e fui até o restaurante. – O carro do Qian não está na garagem, mas o do YangYang estava ocupando um vaga na lateral do estacionamento destinado a clientes. – Tive que optar por um salto alto, segundo minha irmã ou eu marcava presença nas ruas chinesas ou ficava só admirando como a maioria:

- Wow. – XiaoJun estava no salão tirando as cadeiras do chão para liberar espaços. – Bom dia Ari.

- Bom dia XiaoJun. – fiz a reverência e olhei se mais alguém estava por aqui. – O Chefe YangYang está no escritório?

- Chegou há alguns minutos. Pode ir. – maneei a cabeça levemente e saí do local indo em direção ao escritório.

Bati na porta e esperei ouvi um entre. O local que vim poucas vezes, diferente de ontem, eu precisava fazer isso, se quero começar um relacionamento eu vou me entregar de corpo e alma, se for para sofrer e aprender com o erro, pois bem, estou pronta para chorar litros de lágrimas por alguém que talvez não me mereça, mas ao menos não cometerei este erro novamente. – Quando entrei na sala, YangYang estava na mesa com algumas folhas na sua frente e nem levantou a cabeça para saber quem adentrou o local:

- Bom dia YangYang. – ele se sobressaltou e um riso surpreso se destacou em sua face. – Muito trabalho?

- Nem me fale Ari. – ele coçou os olhou e cobriu a boca desviando o olhar de eu para seus papéis. – O que lhe trouxe aqui?

- Vim informar sobre minhas férias. – pareceu que acendeu uma lâmpada sobre a cabeça do menino só por ver sua reação.

- Eu já iria te ligar para falar sobre isso, vai querer de imediato ou tem o dia em mente? – de imediato, será que seria uma boa?

- Já tem alguém em mente para me substituir? – o menino afirmou balançando a cabeça.

- Eu já estava vendo isso e com algumas coisas acontecendo facilitou o processo. – pensei um pouco antes de falar algo.

- De imediato. – ele sorriu fechado, digitou algo no computador e depois no celular. – Senti sua falta ontem, principalmente das gritarias.

- Renjun não fez jus ao meu comando? – ele continuou digitando.

- Ele é bem tranquilo. – rir minimante esperando que ele me respondesse.

- Ontem tivemos que tratar de uns assuntos. E ainda nem sei se vamos abrir hoje. O Kun ficou de conversar com todos, mas acho que o que aconteceu ontem ainda não foi digerido nem por mim. – ele sorriu novamente. – Aproveite suas férias Ari. – me entregou o envelope. – Nos vemos em vinte e cinco dias.


Notas Finais


Perdoe os erros e tudo ...

Espero os mimos dos comentários


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