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História Escolhas que salvam e ferem - Kiribaku - Tão humano quanto.


Escrita por: ACalliz

Notas do Autor


Olá leitores cheirosos <3
É, pessoal, e chegamos no famigerado rsrsrs

Este é também o último capítulo de uma fic que eu amei escrever... foi uma decisão tão rápida que eu mal tive tempo de pensar exatamente no que ia acontecer antes de começar kkk
Eu agradeço muito para os que estiveram acompanhando no dia de hoje, e estou de braços abertos para todos os que vierem após isso também! Cola aqui minha gente! kk

Bem... sem mais delongas...
Boa leitura <3

Capítulo 4 - Tão humano quanto.


Fazia apenas algumas semanas, mas ambos sentiam como se não se tocassem há décadas. Eijirou dominava seus lábios com tanta urgência que Bakugou precisava se esquivar vez ou outra de forma ofegante, antes de sussurrar “cama” rapidamente entre os intervalos.

Ele foi rapidamente correspondido quando Kirishima praticamente o ergueu do chão e o jogou na cama sem cerimonias, se arrastando sobre ele como uma cobra. Bakugou no entanto guinchou de dor, e levou uma das mãos para a costela e com a outra afastou Eijirou.

“Com calma cabelo de merda! Essa porra dói!”

“Desculpe...” Eijirou sussurrou muito consciente de que foi ele mesmo que causou a lesão, e levemente divertido em ouvir o namorado chamá-lo pelo antigo apelido. Eijirou foi mais cuidadoso ao pairar sobre o loiro, e depositando leves beijos na pele de seu pescoço sussurrou de forma quente eu seu ouvido: “Devagar então?”.

Um arrepio subiu pela coluna de Bakugou e ele confirmou com luxuria, agarrando a camiseta de Eijirou e tirando-a por sua cabeça. “Sim porra... devagar.” Em poucos momentos sua própria camisa foi tirada, e entre beijos, sussurros e mãos espalmadas sobre a pele, ambos ficaram inteiramente nus.

Eles levavam seu tempo com carícias. Parecia fazer tanto tempo, que eles estavam mais do que necessitados de apenas sentir um ao outro. Katsuki era cuidadoso com as costas de Eijirou, especialmente porque algumas feridas ainda tinham cascas. E Kirishima corria as mãos com tanto cuidado pelas laterais do loiro que parecia estar polindo uma peça valiosa.

Katsuki o acolheu devidamente entre suas pernas enquanto o namorado explorava seu pescoço, e não pode deixar de ofegar quando Eijirou se impulsionou para cima e esfregou seus pênis do jeito mais gostoso.

E assim um ritmo foi estabelecido. Bakugou enroscou as pernas nos quadris de Kirishima e afundou a cabeça no travesseiro com as sarradas vertiginosas. Sua respiração estava rápida, e as mordidas leves de seu namorado em seu pescoço arrancavam dele pequenos rosnados. Quando Katsuki pensou em retribuir, suas mãos enredaram os fios ruivos da nuca alheia recebendo uma maldição engasgada e expondo aquele pescoço liso para ser beijado, chupado, e mordido possessivamente.

“Katsuki...” Ele gemeu sem perder o ritmo dos quadris, com a fricção se tornando cada vez mais fácil à medida que ambos vazavam pré-gozo um no outro como se estivessem morrendo por isso.

“Hmm” Bakugou continuou puxando seu cabelo para guiá-lo a um beijo desleixado. Ele estremeceu quando Eijirou aumentou o ritmo. Mas, em sua tentativa de erguer os quadris para acompanhá-lo, uma agulhada na lateral de seu corpo o convenceu a apenas receber esta noite.

Kirishima sentiu algo se aquecendo gradativamente em seu ventre, e os elogios se derramaram por seus lábios na boca de Bakugou, sem seu pescoço, em sua clavícula e peitos. Ele sentiu tanta falta desse corpo, tanta falta de seu cheiro, do calor e de tudo o que acompanha, que chamá-lo de perfeito, e dizer o quanto ele é fodidamente gostoso, não parecia ser suficiente.

A maneira como o loiro se contorcia embaixo dele com cada palavra o fazia se sentir tão bem, que ele precisou perguntar antes que fosse tarde: “Kats, a gente vai...?” Oh Deus, ele queria que Katsuki dissesse sim. Ele queria se sentir tão quente e comprimido dentro daquele corpo depois de tanto tempo. Mas, por outro lado, ele também entenderia se Bakugou negasse por aquela noite.

A noção de que eles poderão fazer isso pelo tempo que estiverem vivos (e eles com certeza vão continuar se esforçando para tal), trazia a Eijirou um sentimento tão verdadeiro, que ele não precisava se preocupar. Katsuki estava lá. Ele fez questão que estivesse. E ele jamais se arrependeria disso.

“Você vai me quebrar de novo se a gente tentar?” A voz de Bakugou estava tão falha e ofegante que ele podia dizer facilmente que seu namorado estava próximo da liberação.

“Hmm... nós temos tempo pra isso.” Kirishima declarou beijando o abdômen do loiro com carência. E enquanto Katsuki dizia baixinho “você quem sabe” mordendo os lábios, Eijrou levou sua mão entre ambos, agarrou seus membros juntos com firmeza e os puxou.

O loiro se arqueou levemente e gemeu um palavrão para o teto agarrando seu próprio cabelo com luxuria. “FODA-SE EI! MAIS RÁPIDO!”. Kirishima obedeceu imediatamente, se fodendo em seu punho no ritmo em que os acariciava.

O ar estava cheio de gemidos ritmados e lamentos, Eijirou fechou os olhos com força ao passo que Katsuki abria mais as pernas, os dedos dos pés se enrolando e as unhas cravadas nos bíceps do namorado. Ele fitou o rosto corado e levemente suado pairando acima dele, e se sentiu extremamente seguro.

Katsuki lembra-se perfeitamente como essa não foi a primeira vez que Eijirou pulou ao seu encontro para salvá-lo, sem hesitar, convicto de que precisa fazê-lo, e isso faz seu coração palpitar. A realização desse fato o levando ao limite das emoções.

“Eijirou...” Ele chamou baixo e ofegante, e quando os olhos vermelhos se abriram mais uma vez, para expressar êxtase e paixão ele não pode mais segurar. Sua boca se abriu em um gemido mudo que terminou com todo o ar saindo de seus pulmões, enquanto seu pau jorrava branco e quente entre eles.

Kirishima o soltou de seu aperto e com um rosnado profundo saboreou seu próprio orgasmo enquanto observava os espasmos do corpo de Bakugou. Quando ele derrubou a última gota de sêmen sobre o abdômen alheio, ele se deitou de lado na cama e puxou Katsuki com ele.

E de repente, a compreensão que todos deviam ter, pairava sobre sua mente enevoada: Heróis também são humanos. Suas emoções, sensações... medos, são tão genuínos quanto as de qualquer outra pessoa. Que ele e Bakugou não são perfeitos, e que nunca serão. Mas, que continuar tentando fazer o que é certo em seus corações confusos, é o que faz deles estes heróis.

Era bom se lembrar disso agora.

A última coisa de que ele se lembra, antes de cair no sono, com as pernas entrelaçadas com a do namorado, é da mão de Bakugou rumando para sua bochecha, fazendo-o encará-lo com olhos pesados, e sussurrando em seus lábios:

“Obrigado Eijirou.”


Notas Finais


Foi um final gostosinho? rs
Deixem-me saber o que vocês acharam, de tudo! Do hot (não tenham vergonha não!), do fim do enredo... do nosso casal lindão <3
Eu já disse algumas coisas lá nas notas iniciais, mas, em resumo, eu termino mais uma ficzinha feita com amor, e espero de coração sempre ter o conteúdo que vcs procuram encontrar <3

Deem uma olhada em minhas outras histórias, vocês podem gostar! E me aguardem para mais surpresas!
Muitos kissus <3 <3
Calliz!


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