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História Escolhendo o amor - Jantar especial


Escrita por: pireskes

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 19 - Jantar especial


Anne On

  Passei o dia dando uma faxina na casa, não fazendo muito esforço claro, devido à cirurgia.  Cantarolava uma música qualquer enquanto lavava o banheiro, e percebi que ainda não tinha separado á roupa para o encontro com Charlie. Terminei de secar o banheiro e fui em direção á pequena muda de roupas que possuía vendo o que usaria no jantar. Optei por um vestido florido com saia rodada, que também havia comprado no brechó

Resolvi esquentar alguma coisa para o almoço, pois estava de estômago vazio e precisava tomar os antibióticos que Dr. Carlisle recomendou. E a escolha foi um delicioso macarrão instantâneo.

Passei a tarde lendo um livro que Charlie trouxe para cá, e quando deu cinco horas resolvi me arrumar. Tomei um banho super quente e aproveitei para lavar meus cabelos  com um shampoo de camomila. Saí do box com uma toalha enrolada no corpo e outra menor enrolada na cabeça. Vesti uma calcinha com estampa de florzinhas bem infantil que eu tinha e em seguida coloquei o vestido que se encaixou perfeitamente. Tirei a toalha dos cabelos e comecei a penteá-los, desembaraçando das pontas para a raiz.

*

*

*

 Cinco e meia. Eu já estava pronta e nada do horário passar. Já tinha andado pela casa toda, regado a plantinha do lado de fora e agora estava sentada no sofá entediada sem nada pra fazer.  Olhei para o relógio novamente..... 5:31....ahhhh.

 

 

Chalie On

   Me sinto vivo novamente. Pode soar engraçado, mas finalmente sentia que as peças do meu complicado quebra-cabeça haviam se encaixado com a peça que faltava, Anne.  Quando ela me falou que era a sua primeira vez fiquei ainda mais impressionado por ela. Ela era linda e podia ter quem quisesse, mas me escolheu.  Fui o mais carinhoso que pude e vi quando ela estremeceu pela dor de perder a virgindade, porém também vi seu corpo em trêmulo quando atingimos o êxtase juntos. Uma possessividade se apoderou de mim depois de descobri que eu era seu primeiro homem. Anne era minha. Somente minha.

Ao acordar pela manhã, ela dormia tão tranquilamente que resolvi não chamá-la, deixei um bilhete perguntando-lhe se jantaria comigo ás sete. Saí e fechei a porta com a chave reserva que tinha desde o ocorrido do tiro.

Resolvi não passar em casa pois já estava um pouco atrasado para o serviço. Dirigi direto para o departamento. Assim que estacionei na vaga reservada ao chefe de policia saí do carro e pude ver quando Lucy se aproximou.

- Ehhr, Posso falar com você. –falou um pouco sem jeito.

Apenas a olhei sem falar nada, esperando ela continuar.

- Me desculpe por ontem. Eu agi por impulsividade e acho que entendi as coisas errado. Talvez eu tenha confundido a admiração que tenho por você por outra coisa. –terminou de falar.

- Está tudo bem. Contanto que não se repita mais. –falei sério olhando para seus olhos.

-Não irá Chefe. –respondeu séria. –Bem, vou indo. –falou indo em direção á porta de entrada do departamento.

Segui-a fazendo o mesmo e entrando pela porta da frente do departamento cumprimentado os policias que estavam nas mesas do escritório.

- Parabéns Charlie. – falou Jeffrey com um tom zombeteiro.

- Pelo o quê? –perguntei confuso

- Ué não era seu aniversário?! Soube que teve até bolo. –falou isso e começou a rir.

- Nossa bem engraçado, deveria se inscrever num show de talentos para idiotas. –respondi entrando na minha sala.

Após aproximadamente uma hora, Lisa que ficava na recepção bateu na minha porta avisando que a Janice do serviço social havia chegado.

- Bom dia Sr.Swan. – falou a senhora que a meu ver possuía uns quarenta e poucos anos.

-Estou aqui para falar sobre a festa anual de caridade, esse ano a prefeitura decidiu que será na Clinica de reabilitação de Forks. – Estremeci na cadeira ao perceber que era á clínica na qual meu pai estava internado. Depois que perdemos a minha mãe, meu pai não foi o mesmo. O antigo xerife tão onipotente e carismático com todos se fechou completamente, se afundando em uma depressão profunda.  Lembro que sempre chegava bêbado em casa, não fazia mais a barba e fedia a bebida de longe. Chegou um ia que não aguentou e tentou se matar falando que queria se juntar á mamãe. Liguei para a emergência e como ele era o xerife, decidiram interná-lo na Clinica Municipal de Forks abafando o caso. Eu tinha apenas dez anos.

  A partir desse dia fui morar com uma tia, irmã de meu pai, e ela me criou como um filho. Até um dia que resolvi que moraria sozinho, decidi voltar para a casa de meus pais, mesmo eles não estando lá. Foi solitário e difícil até Renee aparecer.  Visitei meu pai algumas vezes após isso, uma delas foi quando me casei no civil com Renee, e a outra quando Bella nasceu. Ele ficava sempre com um olhar vazio e falava apenas algumas palavras.

 - Achei que seria no orfanato novamente. –falei para Janice tentando entender o motivo de mudarem tão repentinamente. Era quase como um feriado a festa de caridade no orfanato municipal.

- Resolvemos mudar de última hora, nos últimos três anos a festa tem sido lá. A mulher do prefeito achou que seria uma boa ideia fazer na clinica esse ano. De qualquer modo estou aqui para avisar que o departamento ficou responsável pela animação, no caso o show de talentos e se puderem ajudar a organizar o salão da clinica também ficaríamos agradecidos.

- Tudo bem , vou fazer uma reunião com o pessoal e a partir de amanhã já começaremos os preparativos e faremos uma escala para ajudar na organização da clinica.

- Certo. Já vou indo então, tenho muito que organizar para a festa. Esse ano ela será inesquecível. Adeus. –falou levantando-se da cadeira a minha frente e saindo pela porta.

- Sim , com certeza será. –falei para mim mesmo.

O dia passou lentamente, parecendo que havia alguém puxando o ponteiro do relógio toda vez que o mesmo avançava. Finalmente o relógio marcou cinco horas, havia combinado que sairia mais cedo hoje devido á um importante compromisso.

Fui para casa, porém antes passei em uma pequena floricultura e comprei um pequeno buquê de margaridas enrolado em uma fita de cetim rosa claro. Assim que cheguei em casa tomei um banho e utilizei um perfume que só usava em ocasiões especiais.  Aliás hoje era um dia especial.  Vesti uma calça preta e fiquei na dúvida de qual camisa usar, uma verde musgo de mangas compridas ou uma azul de mangas curtas.

“  A verde “ respondeu Bella, depois de eu tê-la perguntado qual me deixava mais bonito. Após ficar pronto me olhei no espelho e aprovei o resultado. Bella estava certa, a verde ficava melhor.

Desci as escadas e vi Bella sentada no sofá me aproximei tomando coragem para falar com ela.

- O que acha disso? –perguntei lhe mostrando uma pequena caixinha com uma pulseira que havia comprado para Anne na loja de artigos indígenas que havia no centro. –Acho que vou pedi-la em namoro.

Fiquei esperando a reação de Bella . Estava nervoso, apesar de saber que Bella me amava, ela sempre quis saber mais sobre a mãe dela, Renee. Bella nunca entendeu porque a mãe a deixou, porém mesmo assim amava a mãe, e sentia falta mesmo não se lembrando.

- É para Anne? –perguntou.

- Sim. Acho vou pedi-la em namoro. –respondi receoso.

-Você está feliz?  -perguntou sem expressar nenhuma reação

- Como nunca estive antes. – falei sincero.

Bella sorriu de canto e disse:

- Então eu também estou. Pai, nós somos um time, o que faz bem para você, faz bem para mim. E sabemos que Anne já fez por nós dois.

Abracei Bella e a agradeci.  Eu era o pai, porém precisava de sua aprovação. Nós éramos um time, e num time os jogadores precisam  jogar do mesmo lado.

Fiquei com Bella no sofá assistindo um reality show no qual os participantes precisavam sobreviver em um ambiente extremo, até que era interessante. Olhei para o relógio e vi que já eram seis e meia. Perguntei se Bella ia á casa de Lydia e a mesma disse que não.

“ Volto antes das dez”. falei saindo pela porta e dando uma piscadinha para Bella, que apenas respondeu com um sorriso de canto.

  Entrei no carro e fui em direção ao caminho que já havia gravado, entrando na pequena rua próximo á reserva indígena na qual estava à casa de Anne. Dei uma buzinada e perdi o ar quando a vi saindo pela porta de sua casa. Anne estava extremamente linda, se isso é possível.  Provavelmente fiquei com cara de bocó, pois entrei numa espécie de transe a olhando. Só saí desse transe quando ela sorriu vindo na direção do carro. Saí rapidamente e abri a porta do passageiro para ela entrar ouvindo-a expressar um obrigada.

- Você está linda. –falei e vi suas bochechas ficarem vermelhas com o elogio.

- Obrigada.  Você também não está nada mal.

Sorri e fomos em direção ao Billys’. Anne começou a falar sobre como tinha gostado do livro que eu havia emprestado á ela e no restante do caminho conversamos sobre coisas triviais. Anne disse também que me ajudaria com a festa de caridade na Clinica. A conversa com ela rolava fácil, além de que ela também era muito engraçada.

Chegamos ao Billys’ e repeti o mesmo movimento, saindo e abrindo a porta de Anne. Entramos pela porta do Billys’ e vi de longe Chris olhando duas vezes para ver se estava vendo certo. Veio em nossa direção com um sorriso que não cabia no rosto e abraçou Anne

- Anne querida, estava com muitas saudades. Que bom que você está bem. Nos deixou muito preocupados. –falava enquanto abraçava Anne.

- Hey!!! Não está com saudade de mim também. –falei em tom brincalhão

- Eu te vejo quase todos os dias. –respondeu dando um tapinha no meu braço.

- Me senti excluído agora. –falei fazendo uma cara de emburrado brincando. Anne não parava de rir.

Fomos em direção á mesa que eu sempre sentava e Chris trouxe o cardápio.

- Tudo daqui é tão bom. Não sei o que escolher. –falou Anne olhando o cardápio com uma feição confusa.

- Que tal o ravióli ao sugo? –sugeri e Anne aceitou. Pedimos e logo chegaram as taças de vinho que havia pedido.

- Nossa, você está se saindo muito bem. –falou Anne brincando enquanto batíamos as taças uma na outra expressando um saúde. Vi quando as outras garçonetes passavam e riam olhando para a mesa e vendo-nos ali. Anne sorria vez ou outra para elas, ainda um pouco envergonhada.

Terminamos o jantar e perguntei se Anne queria escolher uma sobremesa, ela  recusou e resolvemos ir em bora.  Após despedir-se de suas colegas e de Chris prometendo que no dia seguinte estaria ali para trabalhar, saímos pela porta.

- Quero te levar em um lugar. –falei e vi Anne me olhar um pouco curiosa.

- Onde? –perguntou sorrindo

- Se eu te contar vou estragar a surpresa.

                                                               

                                                            Continua


Notas Finais


Volteiiiii.... xoxo


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