1. Spirit Fanfics >
  2. Esmeralda >
  3. A esperança nas suas esmeraldas...

História Esmeralda - A esperança nas suas esmeraldas...


Escrita por: chae-rin

Notas do Autor


Boa noite pessoal ><

KyKai: Olá, gente ^^
Essa é a minha primeira parceria com esse anjinho que eu amo muito. Espero que apreciem a leitura e deixem a opinião de vocês. Não deixem a fic flopar. A opinião de vocês é importante para nós e nos incentivará a fazer novas parcerias no futuro. Beijinhos, Sue ~

Chae-rin: Oi pessoal <3
Como minha unnie falou, essa é nossa primeira parceria. Estou muito feliz em poder estar em parceria com a unnie, pois a admiro muito e amo suas fanfics *-* Foi algo bem diferente e divertido de se escrever, eu amei! Espero que gostem e se gostarem, não deixe de nos deixar sua opinião. Quem sabe não voltamos com outra parceria em breve? Beijoooos e uma boa leitura, Elle ~~ ♥

Capítulo 1 - A esperança nas suas esmeraldas...


Fanfic / Fanfiction Esmeralda - A esperança nas suas esmeraldas...

 

 

“Sem que possamos perceber nos apaixonamos, nos tornamos um só. E hoje, meu anjo, eu posso dizer com convicção: eu amo você, eu preciso de você.” Sue.

 

Eu não saberia explicar a razão da minha existência, tampouco como vim parar onde estou hoje. Eu nunca fui feliz, na verdade, sempre estive muito longe desse sentimento tão sublime, o qual as pessoas anseiam tanto para ter, mas que talvez eu nunca vá conhecer. Eu vivo em um inferno, onde o meu maior algoz é minha mãe. Por causa dela e de seus vícios malditos em drogas, jogos e bebidas, eu sou obrigado pelo meu padrasto a me prostituir.

Sim, eu sou um prostituto barato, o qual as mulheres usufruem como querem, e depois descartam como um lixo qualquer. Não tenho valor algum e vejo na morte uma saída para a dor incessante que me atormenta.

Eu estava deitado em minha cama, no quarto simples em uma casa na periferiade Busan, quando meu padrasto adentrou o cômodo já me batendo.

 — Você tem dois programas hoje, mas deixarei os detalhes do segundo para depois. Agora se arrume e esteja lá em baixo daqui a vinte minutos! — Mesmo a contragosto, me ergui e caminhei até o banheiro, onde tomei um banho rápido. Ao sair, vesti uma calça jeans e uma regata preta, junto com meus Jordans e um boné escrito Dope.

Em seguida, desci as escadas e encontrei meu padrasto, já com as chaves do carro na mão e um papel com o endereço do meu primeiro programa da noite.

— Não vá se acostumando, mas dessa vez você vai de carro, porém, assim que terminar, volte para casa para que eu possa te levar para o segundo, do qual você só sairá amanhã de manhã, já que a pessoa tem gostos peculiares e quer experimentar em você. — Arregalei os olhos e fechei os punhos.

— Que tipo de gostos? — Meu padrasto riu e fingiu não me ouvir.

— Apenas relaxe e vá de uma vez. — Bufei irritado, mas segui sua ordem, afinal, desobedecer ao demônio que minha mãe se casou, era como desafiar o próprio satanás.  — Divirta-se! — O ouvi gritar, mas não dei a menor importância.

Saí da casa simples e adentrei o automóvel preto, não demorando a arrancar com o mesmo até o endereço indicado a mim através do papel.

O percurso durou cerca de quinze minutos, e logo eu estava de frente ao flat de alto luxo no centro da cidade repleta de luzes. Estacionei e discretamente adentrei o lugar, pegando o elevador e chegando em poucos minutos ao apartamento. Deslizei minha mão pela campainha e toquei a mesma.

— Olá! — A porta foi aberta e uma morena de cabelos grandes e negros, sorriu para mim. Seus olhos azuis pareciam que iam saltar das orbitas, e acabei ficando intimidado. — Jimin, não é mesmo?

— Sim. — Breve e frio, falei.

— Entre, vamos começar de uma vez. — Fui pego pelo braço e puxado para dentro do flat luxuoso. Os móveis eram todos de alto luxo e a maioria em cores escuras, como bordô e preto. Meu corpo foi prensado contra a porta, a qual ela bateu com força e buscou meus lábios, os quais a neguei. — Não quer me beijar?

— Eu reservei-me o direito de não compartilhar algo tão íntimo e carinhoso com qualquer uma. Você tem o meu corpo, não meu carinho. Portanto, não vejo necessidade de compartilhar um beijo contigo. — Um muxoxo irritado, escapou dentre seus lábios, mas ela aceitou minha condição. Sem mais palavras, minha cliente caminhou até o bar presente ali e serviu-se com uma dose que julguei ser de uísque.

— Prefere ir direto ao ponto, garoto?

 — Sim. —  Minha cliente findou o conteúdo em seu copo e bateu com o mesmo contra o balcão de madeira enegrecida. Em seguida, levou ambas as mãos a camisa social de seda rosa e começou a abrir a mesma, que foi revelando aos meus olhos a lingerie vermelha que favorecia o tamanho avantajado dos seus seios. Ao terminar, a morena deixou a peça ir ao chão e dirigiu sua atenção ao zíper da saia social, que foi aberto, fazendo a peça tomar o mesmo caminho da anterior.

Agora, apenas de peças intima, a mulher trilhou passos sensuais em minha direção, não demorando a me ter perto, ao alcance das suas mãos. Seus braços se enroscaram em meu pescoço e seus lábios tocaram o mesmo. Foi inevitável não arrepiar dos pés a cabeça, pois mesmo que eu não apreciasse a vida de objeto sexual, ainda tinha os meus instintos masculinos, que me traiam e sempre me faziam ficar de pau duro ao menor dos estímulos das vadias que me procuravam.

— Você é tão cheiroso Jimin, sua pele é tão macia, seu corpo... Ah, se você soubesse como te quero. — Mordi o lábio e respirei profundamente, sentindo meu membro fisgar, ainda preso em minha boxer.

— Evite palavras, por favor. — Iniciamos passos até sua cama e fui posto sentado sobre a mesma. Minha cliente sentou sobre minhas pernas, colocando as suas, uma de cada lado do meu quadril, e se desfez do seu sutiã, que foi jogado ao chão. Deste momento em diante, eu usei o seu corpo e fui descaradamente usado pela mais velha, que me fez tocá-la em todos os lugares possíveis e marcou meu corpo da forma que bem quis e entendeu, me fazendo quase vomitar de nojo de mim mesmo, quando, após terminarmos, me tranquei no banheiro e avaliei o meu estado deplorável.

— Você está bem, mocinho? — Permaneci em silêncio e lavei meu rosto, tentativa falha de melhorar minha cara de morto vivo. — Ei, você está bem? — A morena começou a bater na porta, fazendo-me abrir a mesma.

— Estou sim. Eu preciso ir. Espero que tenha gostado dos meus serviços e volte sempre. — Eu sempre terminava meus programas com essa frase maldita, a qual apanhei muito para me acostumar a pronunciar.

— Pode crer que te procurarei. Aqui. — Uma nota de cem dólares foi estendida em minha direção. — Eu paguei o programa a aquele cara, mas eu gostei tanto de você Jimin, que quero que aceite este dinheiro.

— Não precisa disso, o dinheiro pago ao meu padrasto já está bom. —  Ela negou e envolveu meu corpo em seus braços.

— Sei que precisa disso, então aceite e veja como um carinho a mais. — Assenti e peguei o dinheiro. — Tchau, Jimin!

— Tchau. — Ajeitei minhas roupas, as quais estavam amaçadas em meu corpo, e saí do flat. Assim que adentrei novamente o carro, me senti imundo, deplorável.Parecia que eu havia perdido mais um pedaço do meu lado doce e inocente, o qual eu tentava a todo custo manter.

Respirei fundo e abri a janela do carro, por onde o ar frio da noite de inverno adentrou. Liguei o automóvel e retornei a minha casa, onde meu padrasto já estava me aguardando na porta.

— Aqui está o endereço do seu cliente. — Semicerrei os olhos e avaliei o nome da pessoa.

Senhor Jeon.

— Que porra é essa? É um homem? Eu não faço programas com homens! —  Meu padrasto riu nasalado e caminhou até mim, segurou meu queixo e o apertou com força.

— Homens pagam bem, e não vejo mal algum em você dá essa sua bundinha gostosa pra eles. — Me soltei abruptamente e dei um soco no rosto do homem desprezível a minha frente.

— Dá você a sua, seu maldito! Eu não vou me deitar com homem nenhum! —Furioso, meu padrasto partiu para cima de mim e começou a me bater. Foram socos, pontapés, tapas, puxões de cabelo e muitos outros meios de me gerar dor. Caído ao chão, eu chorava, mas estava decidido a não ceder.

— Agora levanta e vá fazer o programa! Ah, e acho bom você dá essa bunda direito, porque senão, Jimin, eu acabarei com você. — Me pus de pé, e sem nenhuma palavra, peguei o papel da sua mão. Não me preocupei com o carro, apenas comecei a andar sem rumo, não demorando a jogar o papel fora. Eu cansei. Dessa vez as coisas haviam chegado a um patamar difícil demais para lidar.

Continuei a andar até chegar a uma rua mal iluminada, onde não havia ninguém. Sentei-me no chão frio e ergui meus olhos para o céu, que já dava os primeiros sinais de que nevaria. Uma lágrima grossa escorreu pelo meu rosto e várias outras a seguiram. Eu me entreguei a elas. Chorei. Por alguns minutos eu voltei a ser o menino de dezoito, que nunca foi amado, que nunca conheceu a felicidade, que sempre foi maltratado, humilhado e desprezado por quem deveria o amar. Eu queria a morte, e foi pensando nisso, que me pus de pé e caminhei até a pista, onde me deitei. Não havia movimento, mas minha esperança era que um carro viesse em alta velocidade e findasse minha vida desgraçada.

A brisa gélida acariciou meu rosto e ao longe ouvi um carro se aproximar, era agora, eu morreria e finalmente teria paz e iria, quem sabe, para um lugar melhor. O carro foi se aproximando cada vez mais, meu coração acelerou e meus lábios secaram. Todavia, assim que o carro se aproximou o suficiente, ele não me atingiu, muito pelo contrário, parou bem próximo a mim e a porta foi aberta.

— Ei, você está bem? — Uma voz doce inundou meus ouvidos, mas permaneci em silêncio. — Ei! Falei contigo. Você está perdido, garoto?

 — Não. Será que você pode me ajudar? — Ela assentiu. — Volta a entrar nesse carro e acelera ele em minha direção.

 — Está louco? — A mulher ajoelhou-se ao meu lado e segurou meu rosto com suas mãos delicadas e macias.

— Quero apenas morrer. — Me sentei, consequentemente afastando-a de mim, e a olhei pela primeira vez.

 — Garoto, você não pode querer morrer só por que está vivendo na rua. — Ri com o canto dos lábios e me coloquei de pé.

 — Agradeço por não ter me atropelado... Eu acho, mas siga teu caminho e eu darei um jeito de até o fim da noite morrer de uma vez. —  Comecei a andar, mas tive meu braço puxado por ela.

— O que houve contigo? Por que está tão machucado fisicamente e psicologicamente? Será que eu posso te ajudar? — Neguei.

— Eu não quero ser incomodo mais para ninguém. — Seus lindos olhos verdes tentavam decifrar-me, e por um segundo eu mergulhei neles. — Deixe-me ir.

— E para onde vai? Quer que eu te leve para casa? — Transparecendo misericórdia para com um estranho, perguntou.

— Eu não sei. Acabei de sair de casa e por enquanto a rua será o meu lar. — Ela negou e apertou ainda mais o meu braço.

— Venha comigo, eu quero ajuda-lo. —Franzi o cenho, e questionei:

— Por quê? Você nem me conhece. — Seu corpo se aproximou do meu e suas mãos tocaram os machucados em meu rosto.

— Eu vejo em seus olhos algo que há muito tempo não vejo em ninguém. Sei que nem te conheço, mas quero te ajudar. O que será de você nessa noite fria? —Me afastei lentamente e segurei seus braços, onde acariciei.

— Obrigado. — Sussurrei. — Você foi a primeira pessoa que se importou comigo de verdade, mas eu não passo de um pecador, que não merece a atenção de um anjo como você. —Dei as costas à garota, mas a mesma voltou a me segurar pelo braço.

—Eu não vou deixar você ir. — Franzi o cenho e questionei. — Eu sinto que precisa de ajuda. Quer, por favor, entrar nesse carro e me deixar cuidar de você? — Respirei profundamente, mas assenti.  — Como você se chama, garoto?

 — Park Jimin. — Adentramos o carro e o mesmo foi posto em movimento.

— Belo nome. Você mora na rua? — Pensei por alguns segundos, optando em responder.

— Não, mas creio que minha vida teria mais paz, caso fosse assim.  — Os olhos dela miraram-me brevemente, mas logo retornaram a longa avenida a nossa frente.

— Por que diz isso? — Eu não queria contar nada, não quando a verdade não me libertaria, mas sim me aprisionaria ainda mais. — Jimin?

— Podemos não falar sobre mim? — Ouvi um suspiro pesado cruzar seus lábios. — Onde você mora?

— Estamos perto. — Seguimos em silêncio até chegarmos a uma luxuosa mansão rodeada de muros altos, onde havia uma guarita no portão preto logo na entrada. A mulher ao meu lado cumprimentou o empregado e passou pela entrada, seguindo até a garagem e estacionando o luxuoso veículo na mesma. — Seja bem vindo, Jimin. Espero que se sinta em casa.

— Será difícil, mas obrigado. — Saímos do carro e eu a segui até o interior da mansão. Ao nos encontramos dentro da suntuosa construção, deixei meus olhos vagarem por cada mínimo detalhe e me encantei com tamanha perfeição e requinte. — É uma bela casa. Eu não irei importunar sua família? —  A bela mulher sorriu e prendeu seus olhos aos meus.

— Eu moro sozinha, Jimin. — Arregalei os olhos e voltei a observar a enorme mansão, repleta de móveis em branco e cortinas cinza, cores que passavam uma sobriedade admirável, algo raro em mulheres.

— Desculpe a curiosidade, mas por que não há cores em sua decoração? — A garota se aproximou de mim e segurou meus ombros.

— Eu evito cores, já que minha vida não é algo que se deve comemorar. —Franzi o cenho, mas evitei questionamentos. — Bem, vamos parar de conversas e deixe-me te levar até o quarto para que possa tomar um bom banho e também vestir algo decente.

— Eu não quero incomodar, senhora. — A garota mordeu o lábio inferior e mirou profundamente meus olhos.

— Não volte a me chamar de senhora, Jimin, posso ser tudo menos velha. —Sorrimos e ela segurou meu braço. — Agora vem, preciso cuidar de você. —Subimos para o andar superior e seguimos por um corredor repleto de portas, até chegarmos a última porta no fim do corredor.

 Acompanhei a garota abrir a porta e dá-me passagem para o cômodo, um quarto composto por uma enorme cama kingsinze, um enorme guarda roupas preto, um tapete branco e uma mesa próxima à porta da varanda, onde também havia móveis.

— O banheiro fica ali. — Tive a direção apontada e logo adentrei o cômodo, sem olhá-la, pois querendo ou não, ela me deixava sem jeito, pode-se dizer até, que um pouco tímido. — Se lave, que já vou te trazer uma toalha. Pode usar o que quiser. — A ouvi falar, enquanto eu observava o banheiro impecavelmente arrumado, onde no centro havia uma enorme banheira preta e rodeado de espelhos nas paredes, sem contar na bancada de mármore repleta de cremes, sabonetes e perfumes caros. Senti-me um intruso, mas era tudo para não gerar desconforto na alma caridosa que estava me ajudando.

Deslizei minhas mãos pelas minhas roupas sujas e rasgadas e me desfiz das mesmas, não conseguindo evitar reparar em meu reflexo desnudo. Havia roxos espalhados por toda a extensão do meu tórax e presenciar aquela cena me fez perder as forças nas pernas. Caí sentado e acabei fazendo barulho.

— Jimin! Jimin, o que houve? — Ouvi a voz aflita da garota e logo a vi entrar no banheiro, parando estática assim que presenciou minha nudez. — Jimin...

— Olha como eu estou. — Sussurrei choroso e as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.

— Vai ficar tudo bem, meu anjo. Shi... Eu estou aqui com você. — Meu corpo foi envolto em seus braços então eu chorei, chorei até sentir meu coração se desafogar. — Jimin, deixe-me cuidar de você. — Acompanhei-a se levantar e seguir até a banheira, onde ligou a água e encheu a mesma. — Venha Jimin, entre aqui.

— Mas eu estou nu. — A mesma sorriu e se pôs de costas; só assim me permiti ficar de pé. Caminhei até a banheira e apressadamente, entrei na mesma, que cobriu meus quadris com a espessa espuma.

— Posso me virar? —Vociferei um “Sim.” E a garota se virou em minha direção. — Relaxe, Jimin. — Encostei-me a borda da banheira e fechei meus olhos, não demorando a sentir uma espécie de esponja deslizando pelos meus braços. — Jimin, será que poderia me contar quem fez isso contigo?

— Tenho medo de contar e você sentir nojo de mim. — Abri meus olhos e vi a esponja boiando na água, e ser substituída pelas mãos macias da garota.

— Eu nunca sentiria algo tão baixo assim, Jimin, ainda mais por você. Confie em mim, quem sabe eu possa te ajudar. — Assenti e respirei profundamente, buscando a coragem necessária para expor o lado imundo da minha vida para a completa estranha que me acariciava. —  Confie em mim, Jimin. Um sussurro calmo soou próximo a minha orelha e não consegui mais resistir ao seu pedido. Virei- me para encará-la e comecei a falar:

— Eu sou filho de uma mulher que não tem nenhum espirito materno, se é que já teve algum dia. Por causa dela e suas dividas de drogas, eu sou obrigado pelo meu padrasto a me prostituir. A cada dia estou com uma mulher diferente e elas me usam como querem, algo que me destrói. Eu não queria nada disso, queria apenas uma vida simples, onde eu pudesse estudar e viver a minha paixão pela dança, algo que sou proibido de executar. Eu não conheço meu pai e acho que ele tem uma parcela de culpa na loucura e desprezo da minha mãe por mim. — Cessei minhas palavras e a garota pediu que eu prosseguisse. — Estou com essas marcas roxas em meu corpo, pois me neguei a fazer um programa com um parceiro, algo que seria como chegar ao fundo do poço. Eu já perdi tudo, da minha virgindade a minha felicidade. — Voltei a sentir as lágrimas quentes molharem meu rosto e abaixei minha cabeça.

— Quantos anos você tem, Jimin? — Perguntou.

— Dezoito. — Sussurrei entre meus soluços.

— Você é apenas um menino, não consigo imaginar como dever ter sido até aqui, mas de agora em diante você ficará comigo, Jimin. — Voltei minha atenção a ela e constatei um sorriso doce sendo dirigido a mim. — Vem, deixe-me terminar seu banho para que não fique resfriado. — Relutante, retornei a minha posição inicial e fui cuidadosamente ensaboado nas partes que eu permiti que ela me tocasse. Em seguida, meus cabelos negros foram lavados com um shampoo com cheiro de rosas e finalmente o banho foi terminado.

— Aqui está a toalha. — Peguei o tecido felpudo e enrolei em minha cintura. — Vamos, tenho que achar algo que sirva em você. — Retornamos juntos ao quarto e ela sumiu dentro do enorme guarda-roupa, de onde saiu portando uma calça de moletom larga preta e uma camiseta de time de basquete em mesma cor. —É, acho que ter meu lado masculino serviu para algo finalmente. Vista e me encontre lá embaixo. — Acenei positivamente e ela saiu do quarto, deixando-me para trás sozinho, mas feliz pela primeira vez em anos.

 

♡ ❤ ♡ 

 

Após vesti as roupas destinadas a mim, desci descalço os degraus de mármore branco, os quais me deram acesso a parte inferior da mansão. – Ai está você! – Girei meu pescoço em direção a uma porta um tanto escondida e vi meu anjo da guarda saindo da mesma trazendo consigo uma bandeja repleta de comidas variadas.

— Pedi para que a minha bá preparasse para ti. Espero que goste. — Sentei-me próximo a mesinha de centro, onde a bandeja foi posta, e comecei a comer. — Está bom, meu anjo?

— Está tudo uma delicia. — Seu sorriso doce e carregado de carinho aqueceu meu coração, e eu vociferei minha gratidão.

— Muito obrigado.

— Não precisa agradecer, Jimin. Eu gosto de ajudar as pessoas e ajudar você é melhor ainda. — Franzi o cenho e fiz um pedido mudo para que ela explicasse melhor. —Você parece um anjo, Jimin, um anjo que foi capturado e maltratado, mas que mesmo assim não perdeu sua aura angelical. — Sorri em agradecimento. — Amanhã sairemos para comprar roupas novas para você, e depois iremos ao escritório do meu padrinho, pois creio que ele possa me ajudar a livrar você desse inferno. — Assenti e findei a bela refeição a minha frente. —Quer mais alguma coisa?

— Não, há muito tempo não me sinto tão satisfeito. — Uma risada alta escapou dentre seus lábios, fazendo-me corar. — Falei algo errado, senhora?

— Não, Jimin, e mais uma vez volto a repetir, não me chame de senhora, meu anjo. — Ainda com as bochechas queimando, algo não muito comum vindo de mim. Acenei positivamente ao seu pedido. —Venha comigo, pois irei te levar até o seu quarto.

— Eu dormirei sozinho? — Seus olhos verdes prenderam-se aos meus, amedrontados, e ela assentiu.

— Está com medo? — Eu não deveria estar agindo assim, mas nunca fui muito fã de lugares novos, ainda mais se esses lugares novos fosse o equivalente a dois campos de futebol e com o agravante de três andares.

— Sim. Perdoe-me, mas eu estranho lugares novos, tanto, que nunca dormi na casa de nenhum das minhas clientes. — Com um sorriso compreensível, a garota ergueu a mão em minha direção, a qual peguei, e nos guiou de volta ao seu enorme quarto.

— Escolha um lado e sinta-se a vontade, minha cama agora também é sua. — Fiz o que me foi indicado e me joguei na bela e confortável cama, a qual parecia o paraíso de tão macia. — Jimin...

— O que foi, noona? — Perguntei.

— Tenho que deixar algo bem claro. — Seus passos calmos foram dirigidos em minha direção, e não demorou em que ela estivesse frente a frente comigo. —Meu anjo, de maneira alguma eu estou fazendo isso para me aproveitar de você, eu nunca faria mal a ninguém, tampouco a ti, um lindo anjinho que cruzou meu caminho. Quero apenas te ajudar, claro, se me permitir. — Sem me dar ao trabalho de expor em palavras, algo que gestos seriam mais adequados, engatinhei até a borda da cama, me coloquei de joelhos, e a abracei, tão apertado que ela gemeu baixinho.

 — Vejo que isso é um bom sinal.

— Eu quero ficar contigo, noona. — Ela retribuiu meu abraço e sussurrou próximo ao meu ouvido.

— Você ficará, Jimin. — Permanecemos unidos assim por um longo tempo, um desfrutando do perfume do outro, do calor e do carinho recíproco que se tornava maior a cada novo segundo. —Deite-se, Jimin, você teve um longo dia e precisa descansar. Irei tomar um banho antes de dormir. Boa noite, meu anjo.

— Boa noite, noona. — Me afastei de seu corpo acolhedor e me enrolei nas cobertas.

— Esmeralda, Jimin, meu nome é Esmeralda. — Sorri, enquanto acenava positivamente.

 

♡ ❤ ♡ 

 

Girando de um lado a outro, era assim que eu me encontrava, eu não conseguia dormir, ainda mais sem Esmeralda ao meu lado. A morena de olhos verdes não havia retornado do banho, e isso estava me deixando aflito. Desfiz-me do pesado edredom e fechei brevemente os meus olhos, os quais voltaram a se abrirassim que ouvi o som da porta. Olhei na direção da mesma e encontrei Esmeralda com uma camisola preta que malmente chegava ao meio das suas coxas. Seus seios fartos ostentavam os mamilos rígidos, provavelmente, pela troca brusca de temperatura. Arfei. Incontrolavelmente, eu fiquei duro, em um segundo, eu me vi completamente duro. Não era mais o verdadeiro Park Jimin, mas sim a versão que só aparecia quando eu precisava fazer algum programa.

— Jimin, você está bem? — A luz foi acesa antes que eu pudesse pensar em me esconder embaixo das cobertas grossas. — O que você tem?

— Noona, não me faça perguntas, apenas apague essa luz pelo meu próprio bem. — Com minha voz entrecortada e descompassada, pedi.

— O que aconteceu com você, Jimin? — Seus olhos varreram meu corpo e pararam assim que presenciaram o meu pau completamente duro, quase rasgando a calça de moletom. Gemi frustrado e abaixei a cabeça. — Eu causei isso?

— Noona, desculpa, mas te ver assim foi demais para o meu autocontrole. —Esmeralda umedeceu os lábios e caminhou até mim.

—Isso é normal, Jimin. Quer que eu te ajude com isso? — Arregalei os olhos, surpreso demais para responder. —Sei que deve estar me achando uma maníaca, mas te ver assim está me deixando completamente molhada e louca para te chupar. — Voltei a arfar e não precisei pôr em palavras o que os meus gestos deixaram claros.Levei minhas mãos ao cós da calça e abaixei a mesma, finalmente libertando o meu pau duro como rocha.

— Deixe-me cuidar de você, anjo. — Esmeralda se aproximou de mim e subiu na cama, curvando-se sobre o meu quadril. Apoiei-me sobre meus cotovelos e dediquei toda a minha atenção a aquele ato, o qual nunca fiquei tão ansioso para que ocorresse. A destra da morena segurou a base e deu inicio a uma masturbação vagarosa. Mordi meu lábio e remexi meu quadril inquieto. —Se acalme, Jimin. A pressa é inimiga da perfeição. — Com os movimentos mais ritmados, senti minha glande ficar ainda mais coberta de pré-gozo, situação que só piorou quando ela abocanhou o mesmo e me fez alcançar sua garganta, que vibrou com seu gemido em puro deleite.

 Estar dentro da boca dela estava sendo indescritível e eu só desejava mais e mais daquela sensação insanamente pecaminosa. Sua felação entrou em uma velocidade quase que sedenta, e eu não consegui me controlar mais, logo me desmanchando em sua boca faminta.

— Uau, noona!

— Você é delicioso, Jimin. — Seus olhos verdes encontravam-se escuros de luxúria, e percebendo isso, segurei seus braços e a puxei para cima de mim. —Eu queria poder transar enlouquecidamente com você, anjo, mas seria demais para a minha cabeça confusa. Por favor, deite-se e durma, meu bem. — Envolvi sua cintura com os meus braços e selei seus lábios. O Jimin doce estava de volta, não mais mantinha em si o desejo insano. Ela me acalmou com suas doces palavras banhadas em carinhos.

— Anjo é você, noona. — A deitei sobre o colchão e me deitei ao seu lado, não conseguindo evitar abraça-la e prendê-la junto a mim assim que nos cobrimos com o grosso edredom. De longe, a melhor noite da minha vida.

 

♡ ❤ ♡ 

 

Na manhã seguinte, acordamos por volta das nove da manhã e Esmeralda pediu que eu a esperasse, pois iria comprar algo para que eu pudesse lcanças-la até o shopping. Assim que retornou, a morena trazia consigo uma sacola contendo uma calça jeans com os joelhos rasgados, um pacote com cuecas boxes pretas, e um suéter cinza, junto a um par de converse.

— Comprei na lojinha próxima aqui, espero que sirva. — Me vesti diante dos seus olhos, afinal, não havia mais motivos para ter vergonha. —Ficou lindo. —Sorri em agradecimento e, juntos, descemos até a cozinha, onde tomamos café da manhã, saindo logo em seguida até o centro comercial.

Rodamos loja por loja, Esmeralda não se cansava de comprar itens para mim, que variaram de calças jeans a gorros e relógios. Sem jeito, aceitei os presentes dados a mim e quando finalmente terminamos, ou melhor, ela terminou, fomos almoçar em um restaurante chique, onde ela disse ter marcado com o tal padrinho, enquanto ainda fazia compras. Chegamos, sentamos, e fizemos os nossos pedidos.

— Você está ainda mais bela, minha criança. — Ergui os olhos na direção de quem nos falava e encontrei um senhor, que, estranhamente, parecia comigo.

— Oh, padrinho. Senti saudades. — Esmeralda o abraçou apertado e retornou sua atenção a mim. — Jimin, esse é meu padrinho Park Yoon Bae. Padrinho, esse é Park Jimin, meu mais novo amigo. — O senhor olhava-me na mesma intensidade que eu o olhava e por um segundo ele pareceu ter me reconhecido de algum lugar.

— Nos conhecemos, senhor? — Questionei.

— Eu não conhecia você, rapaz, apenas a sua mãe. — Franzi o cenho e arregalei os olhos assim que um disparate passou por minha cabeça.

— Senhor, de onde conhece minha mãe? — YoonBae pareceu perceber aonde eu querida chegar e respirou fundo antes de tomar coragem para falar.

— Percebi que você é alguém muito perspicaz, garoto. Eu mantive um relacionamento com a sua mãe, exatos dezoito anos atrás, porém, assim que minha família descobriu que eu estava me envolvendo com alguém de classe inferior, me obrigaram a partir. Quando eu voltei não encontrei sua mãe, apenas soube pela boca de terceiros que ela havia engravidado. — Ouvir tais palavras me causaram ânsia, medo, e dor. — Agora, olha para você, um jovem forte, bonito e educado, meu filho, o qual sempre quis conhecer.

— Senhor, eu não sou seu filho. Sabe o quanto eu sofri? Minha mãe passou a vida toda me odiando, me ferindo, me rebaixando, se viciou em drogas, álcool e jogos, por achar nessas porcarias um anódino; anódino esse que destruiu minha vida. Na noite passada, eu tomei a surra da minha vida por que me neguei a acatar a ordem do maldito homem que vive com ela atualmente, foi após essa surra que eu conheci a sua afilhada. Entretanto, até hoje, eu sempre sobrevivi sem pai e assim continuará. — Talvez eu estivesse sendo um pouco injusto, mas, porra, eu comi o pão que o diabo amassou simplesmente por que ele não foi homem suficiente para bater o pé e dizer que não partiria.

— Jimin, por favor, se acalme. — Ouvi a voz de Esmeralda, mas não a dei a mínima atenção. Coloquei-me de pé e saí correndo do restaurante. Eu precisava chorar, precisava pôr para fora toda a minha mágoa e dor. — Jimin, espera!

— O que você quer? Se for para defender o meu suposto pai, pode voltar pelo mesmo caminho que veio. — Soei grosso, mas ela não se importou, muito pelo contrário, juntou nossos corpos e me apertou contra si em um abraço caloroso.

—Lembra que eu disse que cuidaria de você, meu pequeno? Eu estou aqui, pode chorar o tanto que quiser. — Foi exatamente o que eu fiz, chorei até molhar sua blusa de seda preta. Eu precisava disso e ela estava ali para secar as minhas lágrimas cheias de dor. — Meu anjo, por que não dá uma chance ao meu padrinho? Ele sempre foi alguém muito honrado e eu garanto que se ele soubesse onde você estava esse tempo todo, ele já teria ido atrás de ti. — Suas mãos macias seguraram meu rosto e secaram qualquer resquício de choro. — Se dê a chance de ser feliz.

—Será que ele quer isso? Será que ele está disposto a correr atrás do tempo perdido? — Questionei, ainda choroso.

— Estou, Jimin. — Ouvimos sua voz grave e viramos nossa atenção a ele, que estava alguns passos de distância. — Eu juro que teria te livrado de tudo que passou se eu ao menos soubesse onde você estava, meu filho. Perdoe-me, eu nunca quis o seu mal. Perdoe o seu velho pai que foi tão covarde e submisso as vontades dos outros, nunca as suas próprias vontades. — Esmeralda me soltou e logo YoonBae se aproximou de mim. — Me perdoa, Jimin? Deixe-me finalmente cuidar de você, meu filho.

— Papai... — Sussurrei e o abracei apertado, voltando a chorar. — Eu quis tanto ter você em minha vida.

— Está tudo bem, meu menino. Seu pai está aqui e vai cuidar de você, eu e a Esmeralda. — Senti minhas costas serem envolvidas e reconheci como sendo ação da morena, que amparou sua cabeça sobre mim.

— Você ficará bem, meu anjo. — Ouvi sua voz calma, e mais uma vez acreditei em sua promessa, a qual nunca me pareceu tão verdadeira.

 

♡ ❤ ♡ 

 

De fato eu estava finalmente bem. Em apenas um mês eu me encontrava usufruindo uma felicidade que há anos eu não experimentava. Meu pai me visitava quase todos os dias, conversávamos, e ele estava disposto a tomar minha guarda da minha mãe, que agora estava presa junto ao seu marido por prostituição e aliciamento de menor. Eu continuava morando com Esmeralda, mas não conseguia ver futuro nisso, já que a mesma parecia estar fugindo de mim.

Decidi que passaria mais tempo fora para evitar incômodos desnecessários, então entrei para uma academia de dança durante o dia e a noite um curso na mesma área. Todos os dias eu chegava às onze da noite e ia diretamente para o meu quarto, onde eu me trancava e saia apenas quando a mesma seguia para seu trabalho. Entretanto, fugindo da regra, assim que cheguei, subi até seu quarto e adentrei o mesmo, onde ela estava sentada na varanda acompanhada por uma taça de vinho.

— Precisamos conversar. — Soltei minha mochila no chão e falei.

— O que deseja anjo? — Sua voz carregava consigo uma frieza controlada, algo que me irritou muito.

— Quero saber que porra eu fiz para que tenha me deixado de lado assim. Se sentiria culpa, por que me ajudou? —Esmeralda se colocou de pé, e com o canto dos olhos, mirou-me.

—Se eu te contar o real motivo, Park Jimin, você não irá me perdoar. — Franzi o cenho e voltei a questionar.

— O que está acontecendo? Tenho certeza que qualquer coisa é melhor do que continuar neste escuro que mergulhei desde o dia que você parou de iluminar minha vida com suas doces esmeraldas, as quais me deram esperanças, mas que também estão me tirando. — Esmeralda finalmente prendeu seus olhos aos meus.

— Eu me afastei, pois não quero continuar sofrendo por alguém que é impossível. Jimin, eu estou loucamente, completamente, inconsequentemente, apaixonada por você, e nunca me senti tão suja por algo. Você é uma criança e eu, bem, eu já estou beirando os vinte e oito. — Sem pronunciar palavra alguma, me aproximei dela e a tomei em meus braços, sem dá-la tempo de me afastar de si. A segurei firme pelos cabelos de uma forma sensual e juntei nossos lábios em um beijo quente. Nossas línguas desvendavam um a outra com maestria, fazendo-me sentir finalmente a plena felicidade.

— Não pense, apenas deixe-me te fazer minha. —Senti os músculos do seu corpo se tencionarem e logo compreendi o motivo, já que a mesma o vociferou.

— E depois? O que será da gente? — Sorri calmo e aproximei meus lábios do seu ouvido, onde sussurrei.

— Eu amarei você e você amará a mim até nossos últimos dias. Sem preocupações banais, Esmeralda; apenas eu e você. — Ao perceber a profundidade das minhas palavras, Esmeralda se entregou as minhas caricias e retornamos ao nosso beijo tão necessitado, não perdurando mais nossas preocupações, queríamos um ao outro sem pressa, com amor e carinho.

— Me faça sua, Jimin. — Ouvir tais palavras fez meu coração se animar e um sorriso banhou meus lábios. Minhas mãos tocavam seu corpo de maneira desejosa, mas, também delicada como se ela fosse a minha jóia mais preciosa, o que realmente é.

— Minha Esmeralda. — Sussurrei antes de tomar seus lábios novamente para mais um beijo.

Deixei com que suas costas tocassem a parede da sacada e colei nossos corpos mais uma vez. Nosso beijo seguia ritmado e sensual, não havia briga por domínio algum e sim consentimento de nossas partes, presença de nossos sentimentos.

Pelos céus, eu estava completamente apaixonado pela Esmeralda! E eu não me importava de até mesmo gritar essas palavras ao vento. Ela é meu anjo precioso, minha jóia rara.

Meus lábios deslizaram pelos seus e logo os coloquei em contato com seu pescoço. Primeiramente depositei um beijo cálido para depois inspirar seu perfume único roçando a ponta de meu nariz sobre sua pele. Eu podia sentir o quanto ela estava excitada somente pela maneira em que seu corpo se arrepiava a cada toque meu, isso somente me dava mais vontade de lca-la e rapidamente.

Depositei mais beijos cálidos por sua pele morena e quando comecei a lcan-los molhados, deixando com que minha língua fizesse um leve passeio divertido por ali, sua respiração se tornou cada vez mais audível e descompassada.

 — Jimin... — Sussurrou quando minhas mãos soltaram sua cintura e desceram até suas coxas, apertando-as e alisando-as. Esmeralda usava uma camisola de seda preta, a qual deixava seu corpo mais apetitoso aos meus olhos e paladar.

Comecei a dedilhar a peça de roupa de seus ombros, descendo-a e expondo cada vez mais de seu corpo. E, por fim, quando toda a peça caiu ao chão revelando seu corpo para mim, mordisquei meus lábios, ansioso, principalmente porque ela não usava calcinha alguma.

— Jimin, espere, estamos na sacada, todos podem nos ver. — Me alertou sussurrando e fitando-me fixamente, desejando-me como também a desejo.

— Pois deixe que vejam. Deixe! Essa somente é a prova de que nos amamos e nos desejamos. — Ela sorriu ao ouvir minhas palavras e como se não se importasse se podiam vê-la, puxou-me novamente para um beijo. Mais uma vez nossas línguas se encontravam em nossas bocas, meus dentes mordiscavam seus lábios e nossos corações batiam descompassados como se fossem somente um.

Voltei a depositar beijos em seu pescoço, descendo para as clavículas bem desenhadas até seus seios. Deixei com que minha língua deslizasse por um deles, em seu bico eriçado e suguei abocanhando-o. Esmeralda soltou um gemido entrecortado e de onde estava podia vê-la mordiscar os lábios enquanto me fitava.

Suas mãos tocaram meus cabelos e incitavam a continuar a fazer o que fazia. Procurei seu outro seio com meus lábios e fiz a mesma coisa com o outro, vendo-a respirar com dificuldade e gemer baixinho somente para mim. Aos poucos foi me ajoelhando e sorrindo para ela ao depositar beijos por sua barriga chegando até sua intimidade.

Esmeralda gemeu alto quando minha língua quente tocou sua intimidade. Ela segurou em meus cabelos como uma reação involuntária e puxou-os prendendo-os entre seus dedos, mas eu não parei de lhe dar prazer. Eu a lambia e chupava, me deliciando ao ouvir seus gemidos. Meus atos alternavam entre estes e beijos molhados espalhados por suas coxas, vendo-a arrepiar-se cada vez mais.

Quando parei meus atos, ela fitou-me confusa e somente quando a peguei em meu colo e a levei para dentro do quarto mais uma vez, Esmeralda entendeu o que eu pretendia. Deitei-a sobre a cama e enquanto ela estava de pernas abertas fitando-me e esperando por mim, tirei todas as roupas que restavam em meu corpo.

Esmeralda fitou-me com desejo e de repente, senti-me feliz por tê-la a minha frente, fitando-me dessa maneira. Nenhuma das vezes em meu passado triste, em que fui tocado ou toquei alguém, meu coração encheu tanto de alegria como nesse momento.

Subi a cama e engatinhei até onde ela estava, me encaixando entre suas pernas. Tomei seus lábios mais uma vez beijando-a intensamente e enquanto nossos lábios estavam colados, minha mão destra desceu pela lateral de seu corpo encontrando sua intimidade molhada.

Gemendo entre nosso beijo, Esmeralda chamou por meu nome e mordiscou meus lábios de maneira dolorida, mas, também prazerosa. Voltei a beijar e sugar seus lábios e toquei sua intimidade, fazendo certa pressão em seu clitóris. Meus dedos se movimentavam fazendo movimentos circulares e ela se contorcia enquanto ainda tinha meus lábios beijando os seus.

Por conta da falta de ar, afastei-me e passei a depositar beijos sobre seu rosto e pescoço. Abandonando seu clitóris, penetrei-a com um dedo e comecei a movimentá-lo como se a estocasse.

Esmeralda gemia e tinha os olhos fechados, enquanto seus lábios eram maltratados por si mesma. Acrescentei mais um dedo e continuei a penetrá-la fazendo-a se contorcer em minhas mãos, rebolando, procurando por mais prazer.

Eu sentia meu membro fisgar a cada novo piscar de olhos, pois, eu via a imagem de Esmeralda tão entregue a mim. Dessa maneira, não esperei mais nenhum segundo e retirei meus dedos de sua intimidade, deixando-a fitar-me com um muxoxo descontente.

— Não me olhe assim, o melhor está por vir. —  Sorri de lado, deitando-me sobre seu corpo novamente. Esmeralda tocou em meu rosto e sorriu depositando um beijo em meus lábios.

— Você é tão bonito Jimin. — Sussurrou fazendo-me sorrir.  Esmeralda beijou-me e então, me encaixei entre suas pernas e penetrei-a lentamente. Gemendo entre o beijo, a morena agarrou meus ombros quando a primeira estocada veio certeira. Eu não estava sendo bruto, na verdade, todos meus atos remetiam o que eu sentia por ela, e conforme meu membro se afundava em si, ela não parecia deixar de gostar dos mesmos.

Esmeralda me segurava pelos ombros, deixava com que suas unhas dançassem em minhas costas trazendo-me arrepios pelo corpo, assim como uma fina dor pelas marcas vermelhas que ela causava em minha pele. Ela mordiscava meus lábios, beijava-os e se afastava para poder gemer meu nome, deixando-me cada vez mais louco.

E a cada estocada, a cada beijo, eu sussurrava.

Era minha jura de amor para com ela.

Conforme nossos corpos se tornavam um, encontramos o êxtase puro do prazer. O ápice chegou libertador e doce.

Tão doce que nos fazia desejar lcança-lo mais vezes nessa noite.

Uma, duas, três ou quatro vezes, até quando nossos corpos pudessem aguentar o cansaço físico, mas, no interior, tenho certeza que nunca cansaríamos de nos amar.

Deitados na cama, abraçados e cobertos pelo lençol de seda, Esmeralda depositou um beijo em meu peitoral enquanto eu acariciava seus cabelos longos e sedosos.

— Jimin. — Esmeralda me chamou.

— Hum? — Fitei seu rosto vendo-a olhar em minha direção, sorrindo abertamente.

— Eu te amo.

Entre meu sorriso por causa de sua declaração, beijei-a.

De fato, não acho que há outra coisa que posso chamar Esmeralda se não de anjo. Ela apareceu em minha vida quando eu estava preso a escuridão, quando eu não vivia, mas, sim somente existia em meio aos sofrimentos da vida.  Trouxe-me de volta o ar, trouxe-me a felicidade, a qual eu sonhava em encontrar.

Ela me trouxe o mais importante de tudo: o amor.

Eu verdadeiramente a amo.

Ela e seus lindos olhos cor deEsmeraldas.

 

“Quando quiser que eu te ame ainda mais e entenda além das suas palavras, prenda seu olhar ao meu, e me deixe ver sua alma.” Sue.

 

 


Notas Finais


E então pessoal, o que acharam? * nervosa*

Aproveitar para mostrar um pouco de nossas fanfics para vocês:

KyKai: Cativa (Long Imagine- Jimin) : https://spiritfanfics.com/historia/cativa-long-imagine-jimin--bts-6575942
Amor Costurado ( Imagine Rap Monster) : https://spiritfanfics.com/historia/amor-costurado-imagine-rap-monster--bts-6737003

Chae-rin: Drive (Imagine Suga) : https://spiritfanfics.com/historia/drive-imagine-suga--bts-6016811
Excessive Love ( Imagine Jimin): https://spiritfanfics.com/historia/excessive-love-imagine-jimin--bts--incesto-5379754


Então é isso, pessoal, até uma próxima. Obrigado por tudo, um abraço e um beijo da Elle e Sue para vocês ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...