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História Espadas - Sempre há alguem apaixonado em um romance


Escrita por: BeeYond79

Notas do Autor


YEEEEEH, Estou rápido nas atualizacoes nao acham? Pq eu amo vcs owwn ❤

Nao sei se eu esclareci nos chaps passados, mas Odjjin e a cidade onde o dojo Jin Chuu se localiza, ele fica um poco afastado.

Esse comeco, quem leu Equilibrio entedera melhor, mas nada WTF pra quem nao leu Ahshahsh 🤗

Boa leitura ❤

Capítulo 8 - Sempre há alguem apaixonado em um romance


Fanfic / Fanfiction Espadas - Sempre há alguem apaixonado em um romance

O ar sempre lhe faltava no começo, ele nunca soube o por que, se era a troca de planos, seu espirito saindo de seu corpo, ou simplesmente a culpa por deixar Zed sozinho ali.

O maior sempre estava junto nas visitas ao seu pai, Shen ficava exposto enquanto estava conectado com o mundo espiritual e Zed o protegia

Quando sua consciência retornou ele abriu os olhos, o ar espectral roxo circulava todo, o corpo dele era o único ali que não era fantasmagórico nem etéreo, que ainda parecia de carne e osso.

Ele via o quarto onde estava, sem Zed a sua frente mas copiando perfeitamente os moveis do plano real, ele se levantou e seguiu para frente, a imagem familiar logo ficou pra trás e uma floresta repleta de flores de cerejeiras surgiu.

Shen sempre se encantava, seu pai vivia ali, a forma como as folhas pareciam reais mas ainda sim pareciam um feitiço, lançado pela vida, para dar aqueles que seguem uma vida honrada vida e se conectavam com si mesmos, aquele lugar era a recompensa, o descanso e Shen sonhava com sua família ali todo santo dia.

Ate hoje ele é o único Olho do Crepúsculo capaz de entrar no mundo espiritual a sua vontade, os outros tinham essa experiência duas ou três vezes na vida apenas.

A sua volta vidas passadas e os ancestrais de Kinkou flutuavam, casais se engraçavam no ar, famílias riam e solitários ainda eram felizes, pois sabiam que ali na eternidade não se faltava tempo para encontrar alguém, as pernas não pertenciam mais eles, eles eram livres e não podiam ter pés os puxando para o solo, suas vestes cobriam onde já foram suas pernas na vida passada e assim, eles viviam, livres em conjunto, em paz.

Shen era o único com pernas, ele passava por todos os espíritos, por todas aquelas vidas atrás de uma em especial.

Kusho sempre sabia da presença de seu filho, e esperava encostado em uma flor de cerejeira por ele, Shen o achou e se aproximou silenciosamente.

Ele se sentou com as pernas para trás, em respeito, e ao mesmo tempo raiva, eles não podiam se tocar, então um abraço, aperto de mão era tristemente inútil.

Mas um olhar carregava todas as emoções necessárias, não havia ressentimentos, de nada, era idêntico a uma criança que via o pai como herói e um pai que via o filho como unica razão de tanto trabalho e sofrimento...

-Shen, - Kusho sustentou um olhar saudoso – meu filho, o que te traz a mim?

-Uma nova luz, eu vim te dar a noticia, ao mesmo tempo que mato minha saudade – Shen o respondeu, com um sorriso tão belo quanto o do pai.

Eles eram parecidos, mas Shen tinha mais suavidade no olhar por parte de mãe, enquanto a velhice de Kusho e uma vida rigorosa o faziam parecer sério, mas ao mesmo tempo sábio.

-Eu a senti quando ela respirou pela primeira vez, – Kusho tentou se aproximar do filho, mas o contato ainda era impossível – mas também posso dizer que outra coisa o incomoda – Kusho terminou e Shen abaixou a cabeça mordendo lábio.

Não havia porque enrolar, ele estava ali pra avisar do nascimento de Fareeah, mas ao mesmo ele precisava de ajuda para as coisas que lhe assombravam.

-Pai, ela é linda, – Shen já lacrimejava – Aliyah tem o verde das gramas de primavera, mas ela, os olhos vastaya dela incandescem em amarelo, tão encantador, ela te encara e você sente o verão e a brisa fresca, mas...

-Se você já a ama, por que o problema?

-Ela é cercada de magia, – Shen o encarou de novo – não sabemos de onde ela vem, foi tudo muito rápido e Zed não teve escolha, eu faria o mesmo, mas não sabemos exatamente quem é a mãe e de onde ela vem, – Shen se desesperava e Kusho tentou inutilmente segurar a mão dele e o acalmar – eu posso sentir, ela é mais que uma simples vastaya, os objetos interagem com ela e todos se apaixonam pela beleza dela com um olhar, eu tenho um mal pressentimento – Shen tremia – não posso ignorar isso.

-Se acalme, – Shen parou de falar no mesmo instante – diga me o nome da minha segunda neta?

-Fareeah – Kusho sorriu, ele havia adorado a nome.

-Você não conhece a origem da criança, e nem a historia que cercava a mãe, mas isso não significa maldade e nem que o poder é uma maldição...

-A mãe era prisioneira da Ordem das Sombras, eles estavam atrás da irmã dela no dojo e ela acabou tendo o bebe em Jin Chuu mesmo e falecendo logo depois, – Shen o interrompeu – o poder é relacionado a eles, não é natural.

Kusho suspirou com a declaração, a Ordem das Sombras era algo sensível para seu filho, ele dizia que havia superado, mas ninguém supera a imagem de seu amor trazendo a cabeça de seu pai para seu colo. Ele havia perdoado as coisas que o corpo de Zed havia feito e agora amava o antigo, isso confundia e surpreendia a todos que conheceram o Zed possuído.

-Você e meu filho e carrega meu sangue, – Kusho o obrigou a encara-lo – nossa linhagem sempre foi a base de toda a família e nos equilibrávamos cada membro dela, se a garota é cercada de segredos, os descubra, se ela é amaldiçoada mesmo sendo jovem a abençoe com a sua proteção, espante os demônios que a cerca com compaixão e amor – Kusho terminou firme e Shen o encarou ainda nervoso.

-Eu pensei em viajar, ir atrás dos sobreviventes da ordem e corta-los pela raiz, descobrir o que cerca Fareeah e protege-la de tudo, mas não posso forçar Zed a isso e nem deixa-lo sozinho...

-Você é o Olho do Crepúsculo, treinou para apenas confiar no seu julgamento, e não se perder nas emoções, eu lhe disse para esquecer isso e salvar Zed a partir das emoções, você se saiu bem – Kusho o encarou e os olhos idênticos se analisavam – hoje você é o único que consegue entrar no mundo espiritual por ir além do treinamento e se equilibrar sendo amado e amando, mas, seu julgamento não e o único correto.

Ele respirou e parou por alguns segundos, juntando suas ideias.

-Escute, faça diferente de mim, as pessoas ao redor sempre estiveram prontas para me ajudar, mas eu nunca confiei nelas para me auxiliarem – Kusho via Shen morder os lábios tenso - talvez seja hora de superar outros ensinamentos do seu treinamento.

Shen se silenciou, seu pai, ainda era o rígido de sua adolescência e sempre lhe guiando, mas agora, ele parecia ter aprendido tanto nesses anos quanto o filho.

-Quais?

-Confie em pessoas, – ele continuou – não se limite apenas a família, chame amigos para se sentar à sua mesa, é sob uma refeição que estranhos de conectam, lute por eles, os ajude e quando os dias escurecerem, peça que ele lutem por vocês, não por interesse, mas sim por que ele são tão próximos, quanto aqueles de sangue.

Shen engoliu um seco e se avaliou, ele não confiava a ninguém além de Zed para descobrir sobre Fareeah e sua historia, nem mesmo Akali e Kennen.

-Amizades são tão eternas quanto laços de sangue – Kusho terminou e sorriu para o filho, que agora compreendia.

Ele queria abraçar seu filho, mas eles podiam apenas se encarar.

-Obrigado pai...

No começo da tarde...

Yi e Yasuo desceram as escadas juntos, depois da quase primeira vez, de uma pequena discussão, os cuidados um com outro e por fim a declaração, que ainda ecoava na cabeça do menor a cada degrau que ele descia.

-Eu te amo – dizia Yasuo repetidas vezes na sua cabeça.

Ele mal conseguia pensar em outras coisas, apenas que ele não havia correspondido, ele se odiava a cada segundo por não conseguir dizer aquelas palavras com tanta certeza quanto Yasuo, ele não entendia, nunca pareceu tão certo com alguém, mas ele tinha medo, medo que as coisas acontecessem rápidas demais.

Ironicamente ele cada dia desejava mais beijar aquele corpo, é cada vez mais confuso.

Yasuo não havia falado mais nada, o menor tremia com isso, mas ao mesmo não sabia que ele não estava triste, ele sabia que Yi não estava pronto, mas o olhar que ele lhe deu depois de dizer as palavras o satisfez, Yi havia segurado para não chorar de felicidade naquele momento e Yasuo o reconfortou com um beijo calmo e doce, e também trocando carícias e sabores entre os dois.

Depois disso, Yasuo se vestiu e vestiu ele novamente e agora desciam as escadas, adentrando no clima escuro do dojo.

Ambos estavam com vestes negras, assim que a escada terminou e eles viram as pessoas com as cores idênticas a eles circularem para o jardim, o enterro logo começaria era esperado apenas a chegada de Shen e Zed para enfim começar.

Yasuo e Yi tomaram seu lugar não tão perto nem tão longe dos caixões, não estavam presentes todos os alunos ali, mas mesmo assim o lugar respirava triste, todos respeitavam em luto a morte de uma aluna, mesmo não estando de fato presentes...

Yi viu Wukong próximo aonde Karlyah seria enterrada, ele havia cuidado de ambos durante a noite anterior.

Mas seu contato com ele foi pouco, assim como Yasuo, Wukong desmaiou logo depois de tirar Karlyah da sala e entao, o espadachin sabia pouco dos sentimentos dele nesse momento

Mas de longe, ele já media que Wukong estava terrível, seus pelos estavam bagunçados as vestes negras só pioravam tudo, a cauda dele se escondia e não tinha vontade nenhuma de balançar-se com o vento.

Era estranho ver Wukong assim, ele sempre era alegre e distribuía energia ao seu redor, mas agora, mesmo em volta de amigos que tentavam o consolar, a solidão dele era assustadora, era algo que impedia todos de se aproximar, todos menos Yi.

Ele se aproximou e encostou sua mão nos ombros do vastaya, já foi época em que ele tinha que abaixar pra falar igualmente com ele, mas hoje, seus pés quase precisavam se levantar para alcança-lo.

Com o toque, Wukong olhou para trás apenas para ver o mestre rapidamente e voltar a encarar Karlyah, sem dizer uma palavra ou um obrigado, apenas com um olhar rápido triste, seus olhos não saiam do caixão de Karlyah que era sustentando por pequenas pilastras de madeira e cordas firmes, quando a cerimonia terminasse, as cordas seriam deslaçadas e ela cairia suavemente em sua cova, onde mais tarde, na noite silenciosa alguém encheria de terra as duas covas.

-Eu sei o que passa em sua mente – Yi disse ainda atrás de Wukong, enquanto ele apenas escutava.

O vastaya respirou fundo e suas têmporas já doíam.

–Não se culpe e não deixe esses pensamentos de tornarem sombrios, você tem todo o direito de ficar triste, mas acima de tudo devemos honra-la.

-Honra-la? Não a honraremos com enterros dignos – Wukong disse ainda sem olhar para se mestre, a voz dele se destacou do restante ali, e todos encaravam, até Yasuo.

Yi tinha medo daquela reação, a de vingança, ele já havia sofrido com isso, prometendo vingar sua família por anos, sofrendo e se mutilando por nada muitas vezes até ironicamente achar Wukong e encontrar valor no Wuju e em ensina-lo.

Ele queria evitar que o vastaya repetisse seus erros, mesmo que em proporções menores, exatamente como agora.

-Depois de todo seus treinos e lições, ainda acha que sangue deve ser recompensado por sangue? – Yi disse e Wukong se virou para ele, o semblante dele era horrível, com olheiras e olhos vermelhos e cansados.

Ele queria gritar, bater em Yi e todos ao seu redor, descontar sua raiva, mas ele era melhor que isso, ele reuniu suas forças e soltou a palavras que orgulhavam Yi.

-Não...

Wukong respirou fundo.

-O sangue deles, apenas manchará ainda mais a minha espada, que reflete o sangue dela – Ele disse e Yi sabia que era difícil.

-Venha, – Ele abriu os braços – eu vou te ajudar com tudo isso, tudo...

Todos olhavam a cena, mas Wukong não se envergonhou e abraçou seu mestre, ele desabou em lágrimas no mesmo segundo que abraçou o tronco de Yi, era reconfortante, como sempre fora quando ele sentia saudades de casa. Yasuo assistia tudo de longe, ele não sabia que a relacão dos dois era tão próxima de pai e filho, e isso o encantava ainda mais.

Eles saíram dali, Yasuo não se achou com permissão para segui-los e por isso ficou ali, um pouco solitário.

Shen e Zed vinham juntos com duas filhas, Aliyah andando um pouco a frente, com os cabelos negros para trás presos em uma tiara branca, o vestido alcançava seus joelhos e sua cabeça ficava para baixo, escondendo os seus lindos olhos verdes.

Shen trazia Fareeah nos braços, que parecia sorrir olhando para ele, ele se encostava levemente no esposo que parecia equilibra-lo, o menor usava roupas negras com todos ali, mas os detalhes invés de cinzas ou brancos, eram roxos enquanto os de Zed, vermelhos.

Enfim a cerimônia começou e Zed de forma simples compartilhou com todos as virtudes e suas derivações, e como Karlyah as honrava, sendo gentil, benevolente, e bondosa.

Aqueles que tiveram a coragem para se levantar e dizer palavras para a garota foram recebidos com respeito, contar experiências divertidas apenas para deixa-las tristes era honrar os sentimentos por ela, quando cessaram por hora a cerimonia terminou.

As pessoas se dispersaram com o fim, Yasuo esperou ali, ele estava perdidos em pensamentos, as cordas dos caixões foram soltas e eles sumiram de vista, apenas quem olhasse para baixo os veria de novo, mas ninguém pensaria nisso, o ambiente agora vazio emanava ainda mais tristeza e o maior não podia mais se contentar, a situação era horrível, ele sabia que não podia melhorar o dia de todos, mas ele não perderia a chance de ajudar o único que importava, nunca.

Ele não sabia onde Yi estava, mas não perderia tempo e iria atrás dele, mas uma mão com dedos longos o impediu, Yasuo não havia visto quem era, mas quando o viu o a furtividade se justificou.

-Shen? Algum problema?

-Não, eu apenas queria conversar com você e o Yi, sabe onde eles está? Não vi desde ontem de noite, quando ele cuidava de você... – Como sempre, Yasuo completou a frase mentalmente.

-Wukong não estava conseguindo assistir a cerimonia, e ele foi o ajudar, por quê?

-Não, tudo bem, só tenho algo para pedir para vocês, é importante, queria dizer aos dois... – Shen disse um pouco tenso.

-Bem, vou procura-lo agora, se quiser me contar eu passo pra ele, mas se você preferir que nós...

-Okay, – Shen interrompeu – eu sei que e pedir demais, mas eu não tenho outra maneira – ele disse quase que já se desculpando e com isso Yasuo ficou sério e o encarou.

-O que ta rolando?

Shen bufou e o contou sobre Fareeah e a forma que ela controlava objetos a volta dela, sem querer, sem menor noção dos poderes, ele precisava de ajuda, Jin Chuu não podia ficar sem um dos fundadores e ele não conseguiria ir sozinho, ele implorou para Yasuo pela ajuda dele e de Yi, o espadachin sabia que deveria pensar mais no assunto, mas aquilo parecia o mínimo pra fazer por Shen e a família dele, assassinos das sombras já haviam tentado matar Yasuo, não havia cenário onde ele recusaria, aquele lugar o fazia bem, e ele não seria ingrato com ele.

-Nos vamos te ajudar, vamos descobrir o que a Ordem das Sombras anda fazendo e lhe trazer respostas sobre Fareeah, – Yasuo disso o segurando pelos ombros – eu prometo...

Durante o enterro...

Yi não sou e dizer quanto tempo ficou ali, apenas escutando, Wukong metralhava coisas durante suas lágrimas, ele desabafava seus sentimentos pela garota e como quase se levantou durante a madrugada a procura dos assassinos, ele nunca havia sentido tanta raiva e nunca tanta sede por combate.

Depois de tudo, Yi apenas o acalmou, ele não precisava dizer nada, ele já havia dito e ensinado as lições Wuju a muito tempo para o vastaya, e o amarelo estava orgulhoso em saber que Wukong havia lembrado de todas as elas e as honrado, não querendo mais sangue.

Wukong fechou os olhos e dormiu mesmo sendo hora do almoço, Yi sabia que ele só acordaria no outro dia, ele dormiria recuperando as horas de sonos da noite anterior e de todas as outras que ele não havia descansado direito.

Ele fechou as cortinas claras do quarto dele, não escureceu muito, mas era o suficiente para deixar o rapaz dormir, ele o acobertou com um lençol e arrumou rapidamente as roupas e bagunça ali, ele finalmente saiu dali e fechou a porta silenciosamente.

O corredor do terceiro andar estava vazio estava vazio, todos deviam estar lá fora ou no enterro que já devia estar terminando, Yi não iria lá, seria estranho e desrespeitoso chegar no fim da cerimonia.

Ele desceu as escadas e saiu dos dormitórios em direcão a cantina, Yi estava entediado e queria logo que Yasuo o fizesse companhia.

A comida não descia, o clima o irritava, estava frio demais, suas roupas pesavam e seu cabelo estava liso demais, ele não se entendia e se sentia fora de órbita, como se estivesse sobrando e sem objetivo.

Ninguém o encarava e todos andavam olhando para o chão, ele quase torcia para essas pessoas colidissem com qualquer coisa, apenas para deixar o clima menos negro e solitário.

Ele terminou sua comida com dificuldade, e subiu as escadas, elas eram circulares e ele escutava alguém descendo, ele não parou e no meio dela seu corpo colidiu com um mais alto e forte.

-Onde você estava? – Ele o segurou antes mesmo de Yi perceber que estava caindo.

Ele viu Yasuo, de roupas diferentes, provavelmente Yasuo odiava aquelas roupas tanto quanto ele.

-Eu estava almoçando, te esperando... – Yi ergueu seu olhar para ele e se aproximou.

Os lábios não se tocaram, mas estavam próximos demais para pessoas que eram em teoria apenas amigos.

Yasuo estava um pouco tenso, Yi percebia, o maior tinha o pensamento no pedido de Shen, o menor passou quase duas horas dizendo para Wukong esquecer os acontecimentos do dia anterior e ele agora teria que falar pra ele que havia aceitado ir atrás das pessoas que fizeram aquilo.

Enquanto Yi achava que Yasuo estava aflito com o fato dele não ter sido correspondido hoje cedo.

-Yasuo, se for por hoje cedo, podemos conversar, – Yi disse acariciando seu rosto – não te quero longe...

Yasuo se confundiu mas lembrou das palavras da manha, e ele nem sabia que Yi se culpava por não responder.

-Que? Ah, – ele riu – não é isso, – e se aproximou selando seus lábios rapidamente - e outra coisa, mas eu não quero falar disso agora, eu quero te fazer um pedido...

Yi havia se aliviado mas corou logo em seguida.

-Que pedido?

-Nós nos conhecemos há dois meses, já estamos um tempo no quer que seja isso entre a gente e até hoje eu não sequer te levei em Odjjin para fazer qualquer coisa, – Yasuo dizia nervoso – então eu quero saber...

-Sim? – Yi o encarava com os olhos brilhando.

Yasuo engoliu um seco e uma gota de suor desceu pela sua testa e bochechas mesmo estando frio naquele inicio de tarde.

-Você quer sair comigo hoje a noite? – ele disse fechando os olhos em expectativa.

Yi riu e o encarou ainda fechando os olhos, Yasuo era alto e por isso as demonstrações de afeto sempre vinham da parte dele, ele subiu no mesmo degrau que Yasuo e com um pouco de esforço ele beijou calmamente os lábios dele, passando seus braços por trás do pescoço dele e o abraçando com sutileza e leveza.

-Sim – disse entre o aperto.

Eles intensificaram o toque, e ficaram ali por vários minutos apenas se sentindo, até passos começarem a subir as escadas, ambos correram ate seu quartos para continuarem aquilo.

Yasuo já estava apenas de boxer enquanto Yi tinha seu quimono quase retirado completamente, as ereções já haviam se tocado de diferentes formas e a pele branca do menor estava marcada, mas Yasuo se segurou e se contentou.

-Agora não, – Yasuo disse mordendo o lóbulo de sua orelha – eu quero que seja perfeito – ele justificou dessa forma, mas ele estava incomodado, ele sabia que tinha aceitado a oferta de Shen muito rápido e sem consulta-lo.

Ele sabia que Yi recusaria ir atrás da Ordem das Sombras, mas já era tarde... Yasuo aceitou por ele.

-Tudo bem, eu posso esperar um pouco mais... – Yi disse beijando seu rosto, nem imaginando o que passava na cabeça de Yasuo.

-Desculpe...

Yi fez um cara tão compreensiva, mesmo não sabendo de tudo que Yasuo se segurou para não joga-lo contra a parede e fode-lo ali mesmo.

-Não tem problema... – Yi se aproximou, novamente sendo perfeito para ele, ele riu e se confortou nos braços de Yasuo.

Yasuo sentia ele respirar calmamente em seu peito, sem se preocupar com nada, com os olhos fechados, apenas aproveitando o maior e o mesmo não podia se controlar, ele precisava do gosto dele, senti-lo de alguma maneira nesse momento.

Yi estava em seu colo e durante esse tempo todo sua ereção não dava sinais de desistência, ele não ia se conter, ele precisava sentir pelo menos parte do que era ter Yi para si.

-Foda-se! – ele brandiu com tesão nos olhos.

Yasuo o puxou para mais perto de seu corpo e lhe roubou os lábios com voracidade e vontade, Yi não entendeu mas não impediu, Yasuo estava dominante demais, sem deixar o menor sequer falar, ele não conseguia reclamar e tentava conter gemidos com sua pele maltratada e a ereção dele tocando sua coxa.

Yasuo o deitou de costas e se encaixou por cima dele, abrindo toda aquela roupa e mandando a para longe, ambos agora tinham apenas boxers ele abriu as pernas de Yi e se posicionou ali, Yi não segurou gemidos com a pressão de Yasuo em cima de si, ainda mais quando o maior o alisava por completo.

Ele desceu do pescoço para o peito do menor enquanto seus dedos maltratavam um mamilo e sua boca mordia e circulava o outro, Yi empinou seu corpo para sentir mais contato de Yasuo para si e as mãos dele desceram para sua bunda e puxaram mas para si, Yi estava deitado antes, mas agora era pressionado contra a madeira da cama.

Era desconfortável, mas seu corpo não pensava nisso agora, Yasuo empurrava mais as pernas dele e o beijava na barriga a por onde tivesse vontade, marcando aquilo que era seu e cada vez descendo mais e sendo completamente dominante.

As mãos dele foram ate as pernas de Yi e começaram a subir lentamente, ate chegar na boxer de Yi e a arrancar com apenas uma puxada e o menor corou ao ver Yasuo encarando sua intimidade pela primeira vez.

Yasuo sorriu e não disse nada, ele desceu e com apenas um movimento teve todo o membro em sua boca, Yi gemeu com o toque diferenciado e jogou sua cabeça para trás, Yasuo retirou ele de sua boca e subiu para beija-lo calmamente, Yi podia ver o membro dele tão duro ainda preso na boxer, implorando por toques e prazer.

O beijo se manteve quente até que Yasuo o largou para começar a descer o seu corpo novamente, ele sugou o membro de Yi de novo, descendo e subindo enquanto o menor gemia e olhava para Yasuo o encarando tendo o todo para si.

Ele estava arfando e quase se derretendo com seu membro sendo sugado ate a base e com Yasuo subindo e descendo com perfeição.

Yasuo sentiu o corpo de Yi vibrar e largou o membro ainda duro, sua mão foi ate seu membro e o acariciou ainda por cima da boxer, ele virou Yi de barriga e teve todo a visão traseira de Yi para si.

Era a visão que ele passava as noites querendo, completamente obediente, apenas o esperando, implorando por ele.

Ele sorriu com aquela bunda empinada e pronta para si, a entrada rosada dele ainda um pouco escondida pelo traseiro, Yasuo largou seu membro e as afastou para se enfiar ali dentro, sua língua circulava a entrada com calma tirando gemidos prologados e ansiosos por Yi, ele gemia com a cabeça contra o colchão, completamente extasiado e chamando por ele, Yi empinou seu corpo para Yasuo que compensou sua obediência com dedos o invadindo.

Seus dedos eram acompanhados com sua língua e invadiam com calma, mesmo assim o menor suava e se contorcia contra o colchão.

-Yasuo... – ele gemeu ao sentir Yasuo indo cada vez mais fundo e rápido.

Yasuo sentiu seu corpo tremer com o menor o chama-lo daquela forma, tão necessitado e pronto.

-Por favor... – ele gemeu de novo e Yasuo retirou a mão de seu membro ainda coberto e levou até o membro dele ainda necessitado de toques.

Ele combinou os dois, e enquanto invadia Yi com sua língua e dedos, sua outra mão o masturbava.

Yi se desfez logo depois com um gemido em sua mão, que segurava o menor e as reações dele

Yasuo viu Yi encara-lo sob os ombros, completamente extasiado e satisfeito.

Yasuo o subiu para seu colo e o beijou, dessa vez de forma calma e suave.

-É sua primeira vez? – Yi perguntou.

-Com um homem, sim...

Yi corou e se encaixou em seu peitoral novamente.

-E você? Quer que eu... – ele olhou para o membro ainda desperto de Yasuo.

-Não, não precisa, eu estou bem... – Yasuo dizia mas seu membro duro ainda agonizava sem toques durante todo esse tempo, não importava, ele teve a visão que guardaria para sempre, Yi empinado para si, implorando por mais

-Tem certeza? – Yi tentou se soltar e ajuda-lo com aquilo, ele estava envergonhado com tudo ainda, mas ainda queria que Yasuo sentisse prazer como ele sentiu.

-Tenho, relaxa, ainda temos de noite para terminamos o que começamos aqui... – Yasuo disse malicioso e Yi riu, o abraçando de novo.

Ele se deitaram e ficaram abraçados, com Yasuo o segurando de frente, enquanto Yi acariciava seu peito definido e forte.

Yasuo fechou os olhos primeiro com o cansaço, mesmo sendo meio de tarde.

Yi não estava cansado, mas ele queria dormir com ele, por isso os cobriu e se obrigou a cochilar com ele.

Juntos e abraçados, ainda sujos, mas pouco se importando com isso.


Notas Finais


EEEEEE, olha como eu so legal, bem, isso não e muito um lemon, e um smut pq nao teve penetration ahshahshah, mas acho que ja acalma vossos cus ❤ ahdhahdhad

Me digam o que acham nos comentarios, Yi vai ficar puto com Yasuo? Shen foi babaca? AHSHAHSHA

Obrigado por ler eeee 💙❤


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