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História Especial - 13


Escrita por: PortugaGirl

Notas do Autor


Um capítulo mais soft e meio louco. =P

Capítulo 13 - 13


Chuviscava constantemente sobre aquela área, Naya e Reita seguiam seu caminho até á cidade ponto, pelo caminho tentavam saber quantos eram os altos comandos da batalha. Até agora sabiam de 3 Sem Forma, 3 Vampiros antigos e 2 Elády também bem antigos.

- Não parece estranho? – Reita perguntou subitamente quando pararam para beber alguma coisa

- O quê? – ela questionou-lhe

- Saímos da Vila á dois dias, estamos a passo lento para não entrarmos, sem preparação, na cidade ponto e…ainda não fomos atacados. Supostamente os corrompidos sentem a tua presença a coisa de 1km. Não me digas que não existe nenhum nas redondezas da cidade. – mexeu no seu cabelo loiro e estudou tudo o que havia em seu redor, estavam numa aldeia bombardeada, coisa que era rara naqueles tempos, não havia viva alma naquela aldeia fantasma e até o vento arrepiava qualquer ser. – Não gosto disto. – acrescentou então.

- Nem eu. – ela apoiou enquanto se elevava e ajeitava a bainha da espada do Dragão do Sul, que carregava junto das costas tal como Reita carregava a sua do Dragão do Norte. – Mesmo que existissem Sem Formas na área… - calou-se subitamente. Ela havia nascido já com um treino especial, a sua raça única conseguia detetar a presença da magia dos Sem Forma, que para as restantes raças eram indetetáveis.

- Quê? – Reita perguntou enquanto a olhava – Que foi?

Algo estava errado naquela sensação arrepiante que percorrera as costas da jovem e aparentemente o poder da sua espada começara a se revelar pois, de súbito, a safira encrostada no punho desta começou a brilhar. Naya desembainhou a sua espada e aguardou sentir de novo aquele arrepio estranho.

- Não vejo ou sinto ninguém. – ele falou e olhou o chão, concentrou-se e pediu que a Terra fala-se consigo.

- Reita! – Naya gritou e saltou muito alto, diretamente, sobre o Elády e assim que ele elevou o olhar levou com uma jorrada de sangue na cara. Cuspiu o sangue que lhe tocara os lábios e viu um corpo cair secamente a seu lado, não passava de um Vampiro. – Não te afastes, por favor. – Naya falou de novo e já estava, praticamente, colada ao Elády. Apontou a sua espada á garganta do Vampiro e aguardou que este a encara-se e pudesse falar, uma vez que a mulher lhe havia golpeado a garganta. – Como? – apertou a ponta da lamina azul á garganta do outro ser, este sorriu-lhe enquanto uma pontada de sangue escorreu pela sua garganta de novo – Como? – ela insistiu

- Tu sentes a magia mas ele não. – o vampiro falou numa voz arranhada – Boa sorte em chegares á cidade e de lá saíres viva. – gargalhou e escapou ao golpe que Naya tentou cravar-lhe de novo. O ser de olhos vermelhos e caninos sobressaídos saltou para trás e logo se lançou de novo ao casal. Reita puxou a sua espada e sorriu satisfeito; Naya ia defender-se mas só teve tempo de ver o vulto do Elády a passar á sua frente e quase cortar em dois o corpo do Vampiro, este gritou de dor e caiu sem forças no chão. O rubi do punho da espada vermelha brilhou intensamente e Naya arregalou imenso os seus olhos perante a força que provinha do poder daquela espada.

- Prata. – Reita falou perto do punho da sua espada e a lamina vermelha transformou-se nesse elemento, o vampiro tentou fugir mas a espada foi cravada na sua barriga e daí rasgou até ao peito, logo o transformando em cinza.

- Que foi isso, Reita? – ela quis saber quando viu a lamina da espada dele voltar á sua cor vermelho sangue.

- O poder das nossas espadas juntas. Manejadas pelo seu destinado. – ele respondeu enquanto movia a espada e aguardava um novo ataque – O teu sábio Sem Forma não te falou que as espadas unidas e manejadas pela pessoa indicada teriam um poder avassalador? – ela assentiu – Então…agora viste algo novo.

- A lamina transforma-se em prata se dissermos? – ela olhava a sua própria espada de lamina azul

- Quando a lamina provar o sangue de um vampiro e murmurares o elemento de prata, ela ajuda-te a derrotar esse adversário. Podes faze-lo repetidas vezes, sabes. – retomou caminho. Aquela aldeia fantasma começava a irrita-lo.

- Com…como sabes isto? – quis Naya saber

- Tive mais anos para estudar a historia das nossas espadas do que tu. – ele gozou e ela fez de amuada – Não me afetas.

- Elády idiota. – ela ofendeu. Parou de caminhar abruptamente e inspirou fundo, sorriu maliciosamente e pousou a espada sobre o seu ombro direito e olhou atrás. – Olá, olá. – falou divertida para aquele grupo de vampiros e neutro que haviam ali surgido por arte magica de um sem forma – Quando só sobrar um de vós, bom que me indiquem onde encontro o Sem Forma irritante que anda a brincar ás escondidas aqui, está bem. – falou numa voz, falsamente, amorosa – Está bem, queridos. – sorriu de novo. – Ótimo. – deslizou a língua por entre os seus lábios carnudos quando viu os dois tipos de raça a caminharem para si.

- Acho que és um bocado sádica, Naya. – Reita falou de sobrolho franzido – Isso sim, assusta qualquer um. – advertiu e agitou a espada vermelha.

- Reita…repara nisto que te vou dizer, enfaixado. – olhou-o de relance – Bom que comeces a usar os teus poderes sobre os quatro elementos da Natureza. – semicerrou os olhos – Não são só 20, agora. – apontou o grupo que caminhava para eles.

- Pois não. São 50. – ele disse

- Como raio sabes? – quis ela saber e ele olhou significativamente para o chão e sorriu-lhe. Naya correu contra a parte que era formada de Vampiros e saltou para o meio de todos, começando logo a trespassar corpos.
Reita cravou a sua espada no chão e respirou fundo, esperando que o Neutro o alcançassem, pois ele não pretendia sair do mesmo sitio. Ele fez a espada rodar no chão e este tremeu ameaçadoramente, uma rajada forte de vento embateu no seu corpo e ele soube assim que havia um Elády no meio daquela gente toda, mas esse ser não esperava que os poderes de Reita tivessem aumentado graças á espada do Dragão do Norte. Do nada um buraco se abriu no chão e os Neutro foram engolidos por este, o buraco fechou-se e aquela gente iria morrer sufocada; era uma morte triste mas era a única hipótese naquele mesmo momento. A Elády que o havia atacado com o poder do vento, voltou a faze-lo e Reita encarou-a. Era uma mulher bem atraente, cabelos compridíssimos e lisos, pareciam ser brancos e não loiros, os olhos negros eram grandes e penetrantes, ele sorriu para ela. Ela moveu as mãos rapidamente e uma espiral de fogo eclodiu das suas mãos, embatendo no corpo de Reita, este defendeu-se com água também saída em espiral das suas mãos, agarrou na sua espada de novo e correu na direção da mulher, esta sorriu satisfeita e começou a puxar pela terra, formando pedras duras deste e lançando-as contra o loiro, este desviava-se com extrema rapidez e ligeireza.

Naya estava farta de debater-se em vão com aqueles Vampiros todos, aproximou o punho da sua espada da sua cara e pronunciou “Prata”, a lamina transformou-se os adversários assustaram-se com aquilo. – Eu digo bye, bye. – ela falou divertida e puxou a espada atrás de si, cravando um vampiro, este fez-se em cinza e mais começaram a se seguir. Ela parecia dançar em volta daqueles Vampiros todos, fora mordida umas três ou quatro vezes, havia sentido o veneno daquela raça entrar no seu sistema mas logo o seu poder de reabilitação o envolvia e o fazia sumir. Uma Vampira pequena de estatura resolvera passar para a luta corpo a corpo, Naya nem se importou muito, segurando fortemente a sua espada na mão direita ela começou a defender-se dos ataques daquela mulher. Soprou impaciente e fez-se girar como um pião, deferindo ligeiros ou profundos golpes nos seres que a rodeavam, matando-os rapidamente. A mulher Vampira lançou o seu corpo contra o de Naya e cravou-lhe o pescoço com os seus caninos, a de cabelos castanhos moveu a espada azul e cravou-a na barriga da inimiga, acabando por ficar com cinza sobre si. Elevou-se de um salto, agitando-se para limpar a cinza que ficara nas suas roupas.
Teve que se acocorar quando viu uma pedra passar sobre a sua cabeça, olhou atrás e viu Reita a atacar e ser atacado por uma da sua raça. Revirou os olhos e apressou a ir acabar com os restantes. Os Vampiros eram seres rápidos e mortíferos, e aí Naya agradecia por ser imortal e não sentir dor; a sua espada faiscou contra a lamina de uma outra que era manejada por um vampiro muito bonito, por sinal. Era um Vampiro alto, cabelos curtos e desalinhados, moreno, os seus olhos azul claríssimo eram intensos demais e os caninos sobressaídos davam-lhe uma imagem sensual até. Naya sorriu animada para ele, este estranhou mas logo se deu conta que a sua imagem agradava á mulher. – Bonitinho, tu. Não é? – ela disse enquanto a sua espada defendia e deferia golpes contra o dele.

- Podemos pensar numas tréguas pessoais. – o Vampiro respondeu-lhe cordialmente. Por mais mortíferos que fossem, aqueles seres eram muito requintados.

- Até que era uma ideia. – ela respondeu quando conseguiu deferir um golpe profundo no braço do moreno, este gargalhou e tentou apanha-la com o mesmo movimento de espada – Não me parece querido. – ela falou – Sei mais do que tu em questão de manejo de armas. – olhou-o bem nos olhos – Acredita. – sorriu depois

- Estou disposto a aprender. – ele disse encantador. Um mar de chamas envolveu o vampiro e este teve que saltar bem alto, mostrando-se descontente por maior parte do seu corpo ter sido queimado mas felizmente voltava ao que era.

Naya olhou para o lado de olhos esbugalhados e viu Reita de braços cruzados ao peito e a bater o pé impaciente no chão. – Reita. Esses modos. – ela falou com certa ironia

- Tu põe-te esperta, Naya. – ele falou chateado – Lançando sedução para outro. – franziu o sobrolho e Naya teve que rir perante a demonstração de ciúmes do Elády.

- Ciumento. – ela acusou-o e não obteve resposta. Enquanto que o Vampiro atraente se havia afastado para se regenerar com calma, outros vieram ao encontro da mulher. Reita voltou costas a ela e voltou a desembainhar a sua espada vermelha, lacerando a pele de uma vampira e logo a matando. – Que fizeste á Elády bonita que te atacava? – Naya perguntou enquanto rodopiava por entres os adversários e os incapacitava

- Porque te interessa? – quis ele saber

- Não a matas-te, certamente. – ela respondeu-lhe

- Está á espera que a domines. – ele disse e ouviu-a fungar. – Que foi?

- É por essas que eu tenho pena de vocês não morrerem. – ela atacou e matou dois vampiros de um único golpe.

- Obrigadinho, ok. – ele protestou e embainhou a sua espada

- Ela gostou de ti. – disse Naya – Olhares daqueles de uma mulher sobre um homem, chocam até os mais experientes. – soprou impaciente e Reita não lhe respondeu. O Vampiro atraente voltou a se aproximar, mas agora vinha decidido a atacar o Elády; Reita sorriu e queria ter o prazer de matar aquele tipo. – Oie! – gritou para o vampiro. – Estou aqui, moreno. – disse

- Depois jeitosinha, depois. – ele respondeu prontamente e Reita cerrou os punhos, logo embatendo corpo a corpo com o Vampiro e os dois enrolaram-se numa luta de respeito. Pareciam possessos, selvagens…

- Credo, meu. – Naya balbuciou ao ver aquela cena violenta – Depois sou eu. Yap, claro. – soprou impaciente e mandou o punho atrás, fazendo um Neutro que havia escapado á armadilha de terra, desmaiar. – Reita! Eu quero o Vampiro. Preciso de informações. – pediu mas achou que o loiro não a havia ouvido. – Reita! – gritou – Txé…Elády idiota. – suspirou e olhou em redor, sorriu ao notar a presença do Sem Forma por perto. Ela estava pronta a apostar alto que aquele sem forma que andava por ali era um dos altos comandos.
Embainhou a sua espada e acocorou-se, aguardou e do nada bateu violentamente as suas mãos, esmagando o mosquito que por si passava; o Sem Forma adquiriu a sua imagem Neutro e caiu morto de olhos revirados, começando aos poucos a se tornar invisível até desaparecer. – Estúpido como tudo, pá! – reparou num fio que se soltara do pescoço do Sem forma, um pendente com a marca dos Revoltosos revelou-se, Naya sorriu pois acabara de matar um dos alto comando.
Olhou para aqueles homens ainda a se debaterem com extrema violência, reparou que o Vampiro ia atacar á falsidade Reita, mesmo que não lhe fosse possível mata-lo, era possível deixa-lo debilitado quando fosse alvo de um golpe horrendo como cravar um punhal na garganta de um Elády, o pescoço era o local que mais demorava a sarar num ser da raça do loiro. Naya puxou da sua adaga e correu levemente para aqueles dois, nenhum se apercebeu do seu aproximar; ao mesmo tempo que o vampiro ia cravar Reita na garganta, a mulher lançou-se a cima das suas cavalitas, apertando as pernas em seu redor. – Não te metas com o meu homem! – ela gritou e cravou a adaga no coração do vampiro, este parou de se mexer e transformou-se em cinza, deixando Naya cair graciosamente de pé no chão. – A não ser que me queiram possessa. – agitou os cabelos longos.

Reita encarou-a e sorriu animado, ouvir Naya pronunciar «meu homem» fora assombroso. Não se conteve e rodeou a mulher pela cintura logo a beijando avidamente. – Essa atitude foi assustadora, mas gostei dela. – ele admitiu contra os lábios dela.

- Sai-me bem. – ela afirmou e piscou o olho ao elády. Ainda que sem vontade, Naya foi junto da Elády atraente que se encontrava inanimada no chão. – Domaï. – disse – Afasta-te daqui. Junta-se aos bons. E nunca te metas com o meu namorado. – a ultima ordem era escusada mas Naya estava a defender terreno.

- Tu para com essa determinação, Naya. – ele avisou

- Porquê? – soprou – Aí eu não posso mostrar-me ciumenta e determinada contigo, mas tu já podes-te queimar o Vampiro bonito. Foi uma pena matá-lo, sabes. – provocou

- Olha aí… - Reita falou amuado – és minha. – anunciou – Que nenhum ser se meta onde não é chamado. – suspirou

- Claro, claro. – ela riu-se

- Minha. – voltou a rodear a jovem pela cintura e beija-la.


Notas Finais


Comentários são aceites com amor. =D
Kisu <3


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