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História Especial Um Encontro de Natal - Um natal diferente - parte 1


Escrita por: fanficsOQana

Notas do Autor


Ei meus amores, o ditado de quem é vivo sempre aparece não falha, né? haha
Estou aqui com uma one. Bom, ia colocar ela toda de uma vez, mas achei mais interessante dividir, por isso essa tá bem curtinha.
Era pra ter postado esse cap no dia que UEdN fez 2 anos, mas não consegui e cá estou 10 dias depois.
Espero que gostem ♥

Obs: cap sem revisão.

Capítulo 4 - Um natal diferente - parte 1


Fanfic / Fanfiction Especial Um Encontro de Natal - Um natal diferente - parte 1

Mais uma véspera de Natal havia chegado e estávamos, mais um ano, reunidos no sítio dos Mills. A noite havia acabado de chegar e depois que as crianças tomaram seus respectivos banhos, os adultos se revezaram entre tomar banho e ajudar nas últimas preparações para a ceia da grande noite. 

Minha bailarina havia ido para o banheiro logo depois de mim, enquanto eu a esperava, cuidando da nossa mais nova integrante da família. 

Olívia estava com cinco meses e apesar de ainda muito novinha, dava pra ver a semelhança com a mãe. Os cabelos negros e os olhos castanhos curiosos sempre me faziam sorrir quando brilhavam ao ouvir minha voz ou a de Regina. Era incrível como, mesmo depois de já ter passado pela experiência de três filhos, eu ainda não tinha me acostumado àquilo e sempre parecia ser a primeira vez. 

Deitada sobre meu peito, ainda desnudo, a pequena Oli fazia barulhinhos com a boca e se distraía com as cenas do desenho animado enquanto brincava com as mãozinhas e eu apreciava a cena. Até que espirrei e ela se voltou para mim, como se quisesse entender o que tinha acontecido. 

- Assustou, amor? - Brinquei tocando o narizinho fino e ela tendeu a abrir o sorrisinho banguelo. - Desculpa. - Franzi o cenho e ela levou a mãozinha até meu nariz, enquanto eu a virava para que não ficasse toda torta em meu colo. - Que foi, pequena? - Ela tinha parado por um instante e passou a me observar com os olhinhos caídos. - Será que você tá com sono, Oli? - Sentei-me direito na cama e deitei-a em meu braço após algumas tentativas dela de se manter ainda mais em pé, mas a luta contra o sono não podia ser vencida. 

Enquanto via os olhinhos castanhos começarem a fechar, soltei as primeiras estrofes de Daddy's Little Girl, de Michael Blublé, cantando baixinho enquanto ela tentava se manter acordada para escutar mais da música, assim como vi um sorrisinho preguiçoso e involuntário surgir em meio a melodia. 

You're the end of the rainbow

My pot of gold

You're daddy's little girl to have and hold

A precious gem is what you are

You're mommy's bright and shining star

Não demorou muito para que Oli estivesse dormindo tranquilamente em meus braços e logo a coloquei deitada de bruços como ela mais gostava de ficar. Aproveitei a deixa para me deitar ao seu lado, também de bruços, a fim de velar o sono da minha caçula.

O momento só fora interrompido quando ouvi o barulho do chuveiro cessar e alguns minutos depois, minha bailarina sair do banheiro. Levantei o olhar até o dela, passeando por seu corpo coberto pelo roupão vermelho, enquanto acompanhava seus passos se aproximarem e ela sentar-se na beirada da cama. 

Senti seus lábios se comprimirem em meu ombro e quando ela se afastou, trocamos sorrisos genuínos.

- Trocou o sabonete? - Falei estreitando os olhos ao sentir o cheiro diferente. 

- Mamãe me deu essa tarde, você gostou? - Perguntou enquanto se ajeitava a fim de que minha cabeça pousasse em suas coxas, quando eu já estava deitado de lado, e então recebi um carinho reconfortante em meus fios. 

- Amei, tem cheiro de... - Tentei pensar em algo. - Não sei, é doce. - Um sorriso surgiu no rosto de minha esposa e ela levou a mão que tocava meu cabelo até minha barba.

- Amêndoas, com um toque de baunilha. 

- Hm, tá bom mesmo. - Tomei a mão que estava em meu rosto e levei até o nariz, cheirando melhor e deixando um beijo no pulso. - Mas eu tenho que sentir direito. - Atrevi-me a desfazer o nó do roupão, vigiada pelos castanhos semicerrados. 

- Ah, tem? - Afirmei quando me aproximei de sua barriga lisa e pude sentir o cheiro novamente, não resistindo em deixar alguns beijos no local e ouvir alguns risos baixos.

- Sua filha está bem ali, senhor Locksley. - Uma repreensão em tom baixo fora ouvida. 

- Minha filha... - Dei mais um beijo no ventre. - Dorme como pedra. - Mais um beijo. - E você sabe disso porque ela é igualzinha a mãe. - Mais um beijo e risos foram escutados por mim. - Além disso... eu só estou beijando sua barriga, nada de mais. - Dei um último beijo e sorri de forma inocente, observando o semicerrar dos olhos castanhos novamente. 

- Se eu não te conhecesse bem, Robin, até acreditaria. - Fiz uma cara de falso espanto e ela sorriu, segurando, por fim, meu rosto e levando seus lábios aos meus, deixando ali um beijo preciso e demorado. – Pena que estamos em cima da hora e não tem ninguém para olhar Oli agora. – O lábio carnudo inferior ficou preso sob os dentes dela. – Se não... – As mãos da minha bailarina foram da minha barba para meu peitoral, percorrendo um caminho tortuosamente lento. – Eu não ligaria de você sentir o cheiro do sabonete por todo o meu corpo. – Fechei os olhos quando ela pousou a mão no cós da bermuda que eu usaria naquela noite e respirei fundo.

- Você não tem jeito. – Voltei a olhá-la e percebi o sorrisinho vitorioso dela, quase inocente, mas eu sabia que aquilo era o menos inocente possível.

- Precisamos trocar de roupa. – Mudou de assunto, levantando-se e pousando minha cabeça de novo no colchão. – Vem. – Quando ela puxou-me pela mão, levantei e após cercar com travesseiros nossa pequena menina, roubei alguns beijos de minha esposa e deixei que ela trocasse de roupa, assim como eu acabava de me ajeitar.

 

➳➳➳❥

 

O dia tinha sido corrido para todo mundo. Com muitas crianças na família, não tínhamos folga. Eu ainda era muito ativa, mas depois de quatro crianças, não posso negar que a energia às vezes caía e eu me sentia cansada, ainda assim, aquele clima natalino era o que mais me fazia feliz. Por tudo que significava e por, principalmente, reunir todos que eu amava em um só lugar. Inclusive, Mari, o namorado e Alice, a bebezinha deles de um mês, a qual era afilhada minha e de Robin, além dos pais dela e o irmão, virem para o natal desse ano também. Seria uma grande festa e eu estava animada.

Depois das várias tentativas de sair dos braços de Robin, curtindo os muito beijos, abraços e cantorias baixinhas em meu ouvido, consegui me ajeitar, assim como ele e descemos ainda com Olívia dormindo.

Como tínhamos deixado para tomar banho por último, quando adentramos o cômodo grande da sala de estar, todos já se encontravam conversando animadamente pelo recinto e após colocar a caçula no carrinho, segui para cumprimentar cada um que ali estava, seguida de Robin.

As crianças já brincavam animadamente na parte externa da grande casa. Robin e eu sempre concordamos com a questão de ter uma família grande e ainda ter nossas respectivas famílias unidas e o fato de nossas irmãs também terem tido mais de um filho cada uma, fazia a alegria de todos nós e principalmente dos avós.

- Ah meu Deus, olha que coisinha mais linda. – Aproximei-me mais da mãe de Mari, cumprimentando-a com um beijo no rosto e depois me direcionando para a pequena Alice, adornada em um macacão de veludo na cor amarela, com flores coloridas por toda a extensão do pano e uma fitinha amarela no cabelo. – Ei amor da dinda. – Soltei com a voz fina e a avó me entregou-a, direcionando um sorriso pra mim enquanto a pegava no colo e os grandes olhos verdes se fixaram em mim. – Você está uma graça. – Sorri para a bebê e dei-a um cheirinho no pescoço, sentindo-a encolher-se um pouco.

- Olha só como ela está linda. – Robin se aproximou, tocando o rostinho da pequena e afirmei. – Como ela se parece com Mari. – Concordei novamente com um sorriso.

- Por falar nisso, onde ela está?

- Na cozinha com Zelena e Rose. – Meu músico me respondeu.

- Vou vê-las. – Entreguei Alice para Rob, que a pegou de prontidão e sentou-se no sofá ao lado dos pais de Mari e depois de sorrir para a cena e beijar os dois, segui para o cômodo que ele indicou.

 

 

Tudo corria bem no decorrer da noite e comíamos petiscos esperando o pernil assar completamente, o que ainda demoraria cerca de uma hora. Estávamos todos à direita da piscina, sentados na grande mesa de madeira. Alice já se entregara ao sono, assim como Oli, que acordou apenas para mamar e logo voltou a dormir. Ambas estavam deitadas em um bercinho na sala, em um lugar que dava para vê-las perfeitamente de onde estávamos. As crianças maiores não paravam de correr um minuto e mesmo que Poli entrasse na brincadeira com eles, minha primogênita mais vigiava os irmãos e os primos do que corria com eles. Já com 14 anos, se sentia responsável para fazer esse papel e não negava que amava aquilo.

Sorri para minha menina. Ela estava tão grande. Quer dizer, não que fosse difícil chegar à minha altura, mas vê-la tão dona de si, fazia ao mesmo tempo meu coração se orgulhar e se apertar. Sem maiores precedentes, lembrei-me de alguns momentos quando tínhamos apenas ela e meus olhos marejaram. Apenas me situei quando senti as mãos do meu músico em minha cintura e virei-me para ele.

- Está tudo bem? – Ele ajeitou alguns fios meus de cabelo atrás da orelha.

- Está sim. – Sorri. – Me distraí olhando as crianças.

- E Poli. – Ele completou e afirmei. – É difícil ver nossa menininha crescer, não ser mais criança, não é? – Concordei novamente, ouvindo-o suspirar. – Faltam poucos meses para ela completar 15 anos. Meu Deus, como o tempo passa.

- Exatamente isso que estava pensando. – Novamente meus olhos marejaram e ele limpou a lágrima solitária.

- Ainda bem que temos mais três para viver todos esses anos de criança ainda. – Sorri e afirmei, abraçando-o ao final e permanecendo ali por um longo tempo.

- Mãe. – A voz tão conhecida me chamou.

- Oi amor. – Virei-me para ela.

- Está tudo bem? – Preocupada como sempre.

- Está sim. – Virei-me completamente para fora da mesa e chamei-a para sentar-me em meu colo. – Eu e seu pai só estávamos relembrando algumas coisas. É a data sabe? – Toquei-a no nariz e ela sorriu.

- Eu sei mãe. – Abraçou-me de lado, enquanto Robin sorria para nós duas. – Ei, nós podemos brincar com aqueles jogos de tabuleiro do vovô? – Perguntou-me.

- Eu acho que sim, meu amor, mas pergunte a ele primeiro, está bem? – Ela afirmou e levantou-se, deixando um beijo na bochecha do pai, para logo sair correndo. – Devag... – Não adiantou falar e cortei a frase, vendo-a sumir para dentro da casa a procura do avô, que tinha ido à algum lugar. Risos de meu músico foram ouvidos e voltei-me para a conversa da mesa depois de receber um beijo no ombro.

 

Distraí-me naquela conversa animada. Até que alguns segundos depois um grito agudo seguido de um barulho e um choro forte fora ouvido e colocou todos nós em alerta.

Tinha vindo de dentro da casa e eu saberia distinguir, não era do meu pai o grito.

Era de Poli.


Notas Finais


E ai?
Me deixem saber o que acharam ♥
Até amanhã;


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