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História Espelho da vida (Paulícia) - Uma promessa


Escrita por: GarotaOffline

Notas do Autor


Até que enfim consegui escrever algo digno na minha fanfic favorita. Vamos começar a desenrolar o final dela, faltam só alguns capítulos..

Tenham uma boa leitura 💙

Capítulo 15 - Uma promessa


Fanfic / Fanfiction Espelho da vida (Paulícia) - Uma promessa

Já se passavam das 22:00 da noite. Todos na mansão já haviam ido dormir, não tinham o hábito de ficar acordados até tarde. Só ela. 

Fernanda ligou o abajur e na ponta dos pés caminhou até a parede, abrindo a janela que dava pra sacada. Em questão de segundos, Lucas invadiu o quarto da garota, que se jogou nele com um enorme sorriso no rosto. 


- Agradeço sempre por seu quarto ser o mais afastado, ninguém nunca me vê pulando a janela. - Lucas sussurrou, passando os braços pela cintura de Fernanda, a apertando num abraço.


-  Que saudade que eu tava de você, coisa linda. - Ela disse ainda sorrindo, se afastando um pouquinho para conseguir olhar em seus olhos. - Promete que não vai deixar meu pai te dar férias de novo? - Lucas riu, bagunçando o cabelo de Fernanda com a mão. 


- Posso tentar morena - Ele disse se jogando na enorme cama de casal dela. - O que eu perdi? Você conversou com o Gustavo?


- Tentei, mas ele ainda está bem chateado. - Afirmou, deitando ao lado de seu amado. - É bem complicado, eu amo muito ele, mas não do jeito que amo você. E eu sei que ele entende e acha melhor assim, mas sei lá, parece que algo deixa ele cego.


- Não confio nele, mas é nítido o quanto ele te ama. - Lucas sussurrou, encarando a parede. - Ele é doido por você Fê.


- Eu sei, eu também vejo. - Ela disse com um pequeno sorriso. - Será que um dia ficaremos bem de novo? Como amigos?


- Talvez, só o tempo dirá. Ele contou pro seu pai?


- Acredita que não???? Eu realmente achei que ele fosse, mas não. Quando estamos com outras pessoas, ele finge que está tudo bem. Encena direitinho, fico boba. 


- Ótimo. - Lucas deu de ombros, puxando Fernanda para mais perto. - Agora vem aqui, que eu tô cheio de saudade da minha burguesinha.


- Tá é? - Fê sorriu, encostando o queixo no peito do garoto. - Como você consegue ficar cada vez mais lindo hein Lucas Santos?


- Seus olhos - Sorriu, depositando um selinho nos lábios dela. - Apenas seus olhos.


- Impossível. - Fernanda sorriu, tocando a bochecha de Lucas com a mão e juntando os lábios dos dois em um beijo calmo.


(...)

Paulo Guerra


- Nós estamos muito fodidos, cê tá ligada né? - Perguntei rindo, enquanto Alicia ainda admirava suas 2 tatuagens. Uma era em homenagem ao Miguel, e a outra era uma nossa em inglês, que dizia: não importa onde, não importa o que. Acredito que nenhuma outra nos definiria tanto.


- Não quero pensar nisso ainda, eu tô esbanjando felicidade - Ela disse, balançando nossas mãos enquanto caminhamos rumo ao sítio. 


- Eu tô vendo, fica tão bonitinha assim - Disse rindo, o que fez ela fazer um biquinho e parar de andar. - O que foi?


- Eu te amo. - Alícia disse. Travei. Só havia nós dois na rua aquela hora, e acho que mesmo se tivesse mais alguém, eu ignoraria totalmente a existência. Pra mim só bastava a gente. E ela finalmente havia dito. Eu estava completamente em êxtase. - Talvez não seja o melhor lugar pra te dizer isso, mas é o que eu sinto e eu quis muito te dizer. Eu te amo muito Guerra, muito.


A segurei pela cintura e a encostei na parede, ainda boquiaberto. Sentia meu coração bater tão forte que parecia que ia pular pra fora,  era uma sensação tão incrível que me dava vontade de gritar.


- Eu não consigo descrever em palavras tudo o que você faz comigo. - Sussurrei, encarando seus olhos castanhos iluminados. Podia perceber eles marejados. - O quanto você mexe comigo, e não estou falando do físico. - Peguei sua mão e a encostei em meu peito, ela sorriu na hora. - Olha o que você faz aqui dentro, a bagunça que você faz..- Alícia observava sua mão em meu peito com delicadeza. Sorri de lado, acariciando sua bochecha a fazendo me olhar nos olhos de novo. - Eu te amo sua bagunceira. Eu te amo tanto que poderia gritar pro mundo ouvir que ainda não seria suficiente pra demonstrar o tamanho desse amor. 


- Como a gente pode ter se odiado por tanto tempo? - Perguntou baixinho.


- A gente nunca se odiou, você sabe disso. - Afirmei e ela riu baixinho. - Sempre foi amor, nós somente não queriamos aceitar isso. Negamos tanto que acabamos nos convencendo que era ódio. 


- Eu sempre te admirei, sempre. E não tô falando isso só porque estamos juntos agora. Sempre amei sua voz, o jeito que você toca violão, joga bola, trata seus amigos e protege a sua irmã. Naquele dia que ficamos trancados na sala do Firmino, acho que você viu que é verdade.


- Eu vi. - Ri - Sempre vi o quão incrível você é, Gusman. Sempre. Acho que foi por isso que preferi implicar com você, tinha medo do amor e algo em mim sempre avisou que eu descobriria isso com você.


- Eu quero que você me prometa uma coisa - Alícia colocou suas duas mãos em meu rosto.


- O que?


- Você me promete que vai me encontrar na nossa próxima vida? - Perguntou baixinho. - Mesmo que a gente more em países diferentes, promente que vai me achar?


- Mesmo que eu não lembre disso na cabeça, eu te prometo com o meu coração, e ele não vai esquecer. - Sussurrei - eu prometo que vou te encontrar, meu amor.


- meu amor é? - Perguntou com um sorriso.


- meu amor. - repeti, fazendo o sorriso de Alícia se alargar.


(...)

Alícia Gusman

Na manhã seguinte, sai do banheiro e me deparei com Mário parado na parede em frente, com os braços cruzados e encarando o chão. Quando me viu, descruzou os braços e engoliu o seco.


- a gente pode conversar? - Perguntou meio tímido, eu sabia que ele estava envergonhado. Conheço aquele garoto como a palma da minha mão.


- tudo bem - afirmei, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.


(Quem puder colocar pra tocar enquanto lê:  Olivia O'brien - Complicated. Tem tudo haver com a cena dos dois :) )


Caminhamos até um banco que tinha perto de umas plantas, um de frente pro outro. Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas respeitei o tempo de Mário pois ele parecia estar escolhendo as palavras. Em seguida, ele que estava de cabeça abaixada esse tempo todo, a levantou e me encarou com os olhos marejados. 


- Eu sei que tenho sido um babaca ultimamente, e que você nem deve estar me reconhecendo mais. - Mário começou.. 


- Sim..- Falei baixinho.


- Eu também não estou, pra ser bem sincero. - Sussurou, soltando um suspiro. - Eu nunca surtaria com você daquela forma e te falaria aquelas coisas, e também nunca ficaria brigado com o meu melhor amigo por interpretar as coisas erradas. - Não disse nada, apenas segurei em sua mão, o incentivando a continuar. - A raiva me consumiu, foi maior do que eu, não sei explicar.


- Como você percebeu isso? - Perguntei.


- Passei a refletir muito, sobre tudo o que aconteceu. Assumo que sou um idiota. - Ele disse, ficando em silêncio por mais alguns segundos. - O amor que eu tenho por você, me fez perceber isso. Eu também amo o Paulo e quero me desculpar com ele, vou ver se faço isso hoje, Mas eu quero te pedir perdao. por tudo. Me desculpa por ter destruído tudo. 


Lágrimas também saiam dos meus olhos. Aquela conversa estava apertando o meu coração.


- Tá tudo bem, mesmo. Eu não tenho raiva de você Mário. - Afirmei, segurando com mais força com a mão. - Você foi o meu primeiro amor, e isso nunca, nunca vai ser apagado ok? Nosso amor mudou, mas eu sempre amarei você.


- Eu também vou te amar pra sempre, sei que você sabe disso. - Mário disse. - E eu espero que você e o Paulo sejam muito felizes juntos, mesmo. Acho que no fundo eu sempre senti que alguma hora vocês ficariam juntos.


- Ai Mário, me dá um abraço. - Pedi e ele se jogou nos meus braços, chorando um pouquinho mais alto. - Eu que sinto muito por ter magoado você.


- Tá tudo bem.




Notas Finais


💙🥺


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