O sol nasceu e o obrigação de levantar e socializar também.
- Bom dia, disse Olívia para as suas três irmãs antes de saltar da cama para o chão.
-Bom dia, responderam elas em coro fazendo Olívia rir antes de sair pela porta.
Pegou no seu celular e os auriculares, colocou sua música preferida no volume alto e seguiu caminho até ao wc, onde escovou os dentes, lavou o rosto e em seguida saiu voltando para o quarto.
Era um dia calmo, era só mais um dia como outros e Olívia não via problemas nenhum em repetir a mesma rotina de sempre.
Ela adorava estar e sentir-se sozinha mesmo estando sempre rodeada de pessoas, seu quarto e seu celular eram as suas únicas e melhores companhias.
Olívia estava deitada na cama ainda de pijama quando seu pai bateu a porta do quarto e pediu que ela fosse até a loja comprar algumas coisas para a cozinha.
Bom, Olívia não era muito fã das ruas mas numa tentativa quase fracassada de não querer irritar seu pai naquele dia concordou, trocou de roupa e seguiu caminho.
Andando calmamente pela rua, ainda ouvindo sua música preferida e cantando alto demais como se não houvesse outras pessoas na rua.
Olívia comprou tudo que seu pai pediu, o dia parecia estar bom, tudo corria bem até aqui.
Saiu da loja e começou a caminhar em direção a sua casa, a música alta não permitiu ouvir os dois ou três jovens que chamavam por ela, até que ela sem motivo nenhum virou e olhou para trás, percebeu os gestos deles e parou para entender o que se passava.
Um deles se aproximou e cumprimentou, Olívia não muito interessada e com pressa por causa do seu pai respendeu os cumprimentos
- Meu nome é André, disse ele sorrindo.
Ele nunca parava de sorrir, parecia que tinha uma vida perfeita.
- Sou a Olívia.
Olívia estava tímida, era uma das poucas vezes que um homem se interessava por ela, não era algo comum para ela.
André: Quando posso te ver novamente?
Olívia: Quando quiseres!
André: pode ser hoje?
Olívia: claro!
André: onde te encontro?
Olívia: bate a porta da minha casa, indicou com o dedo onde era a casa.
André: eu virei.
Olívia calou-se e pensou "MEU PAI", e lembrou que não podia receber visitas masculinas, além de ser muito nova na época.
Olívia: acho melhor não vires, meu pai não é muito legal.
André: dá-me o teu contacto ao menos?
Olívia recebeu o telemóvel de André e discou seu contacto, olhou para ele e sorriram em concordância.
André seguiu caminho e Olívia foi para casa, mas ao abrir a porta percebeu que seu pai estava lhe observando a distância.
Quase sem reação ao perceber que seu pai estava lá, passou por ele tentando chegar a cozinha para arrumar as compras e rezando que ele não tivesse percebido nada, mas ele pegou ela pelo braço fazendo ela deixar cair a sacola com as compras e a empurrou no chão do quintal.
Olívia gritou pai, tentou levantar mas sem sucesso, seu pai levantou a mão e o esperado aconteceu...
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