— Mily, a Stella me disse que…
— Olha Eduardo, não ligue para isso, você sabe que ela é exagerada e além do mais, isso não é verdade. — disse isso de cabeça baixa.
— Como não é verdade? Duvido que a Stella tenha mentido pra mim.
— Bom, ela não mentiu, eu só quis dizer que você não precisa se preocupar, isso é uma bobagem, não vou contar pra ninguém.
— Eu não acho que seja uma bobagem.
— Como assim?
— Bom, acho que você nem percebeu, mas… Já faz um tempo que eu sou afim de você.
— Aham sei! Conta outra, não precisa mentir, qualquer pessoa poderia afirmar que você nem sabia que eu existo.
— Não é mentira, eu juro! Se não acredita em mim pergunta pra Stella. Eu terminei com ela por você. Eu só queria ter uma chance com você.
— Eu não sei se posso acreditar em você…
— Vamos fazer uma coisa: você pensa melhor e me responde outro dia. Pode ser?
— Tá bem. — ele me deu um beijo na bochecha e saiu.
”I My God!”
Depois dessa conversa super estranha com Eduardo, fui correndo para a casa da Auria, afinal, como a grande amiga que ela é ela pode me ajudar a resolver isso.
(Durante a conversa)
— Mily, como assim você não sabe o que fazer? Se você o ama fica com ele. Simples assim.
— Mas, e se ele estiver mentindo? Aliás, desde quando alguém olha pra idiota aqui?
— Mily presta atenção. Você acha que ele iria perdeu tempo com você se isso não fosse sério? Você acha que se a Stella gostasse realmente dele ela faria vocês ficarem juntos? E você acha que o Edu ia estragar a reputação dele com uma nerd que ele não gosta? É claro que ele gosta de você. Escute o seu coração ele vai te dizer o que fazer.
— Vou pensar, mas às vezes o coração se engana. Agora me deixe ir que já está tarde e amanhã temos aula. Boa noite.
(Chegando em casa)
— Mily, isso é hora de chegar? Vá lavar as mãos e venha jantar. — disse meu pai com as mãos na cintura.
Subi para o meu quarto, lavei as mãos e o rosto e quando desci tive uma surpresa.
— Pai?
— Mily, hoje teremos uma companhia para o jantar. Essa é Raquel uma amiga do trabalho.
— Oi… Raquel, eu não quero incomodar, mas… acho que perdi a fome. — após dizer isso subi correndo para o meu quarto.
— Mily! Volte agora mesmo para a sala de jantar. E pare de agir como criança. — ele já estava no meu quarto.
— Criança, eu?! Não sou eu que encho a cara toda noite e saio com qualquer vadia que aparece.
— Olha como fala comigo garota, eu sou seu pai.
— Mas não parece. Sinto como se eu fosse sua babá! Você acha que assim vai esquecer minha mãe? — senti uma dor no peito quando disse isso — Me deixa dormir, tenho que ir à escola amanhã. — bati a porta com força sem me importar com nada.
“Bom, agora não tem como piorar.”
Peguei meu celular e liguei para o Eduardo.
— Bom, sei que já está tarde, mas pensei melhor no que disse e decidi que vou sim, sair com você... Claro. Sábado tá ótimo... Nos vemos amanhã então. Tchau!
Passei a noite acordada, eu e meus pensamentos.
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