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História Espírito Selvagem - A Raposa Azul


Escrita por: Vincent_E

Notas do Autor


Então
Cansei de fanfic de BTS. Nada contra. Mas já deu.

Então, decidi escrever uma fanfic, que também é o roteiro de um audiodrama que irei produzir
Me digam o que acham.

Capítulo 1 - A Raposa Azul


Fanfic / Fanfiction Espírito Selvagem - A Raposa Azul

Espírito Selvagem

Prólogo

Desistir por simples vontade de não continuar é algo muito fácil e vago de ser feito. Mesmo assim, muitas pessoas continuam parando antes de começar. O que te diferencia de pessoas assim? Você é só mais um ser humaninho preso dentro de uma bolha que flutua pelo cosmos.

Uma bolha frágil que, á qualquer momento pode simplesmente estourar e acabar com tudo que você conhece e tudo o que você ama, tudo pelo que você luta. Pop. Acaba sem que você sequer tenha tempo de pensar.

E então? Você é um garoto, ou uma garota sem bolha agora. Mas isso não é tão ruim, dependendo de como você vê sua própria situação. Você não está mais preso á nada e a ninguém, não está sujeito á mais nenhuma regra, á padrões que você apenas não quer seguir.

Você é livre. Você está preso do lado de fora.

E então, como continuar?

 

 

 

Ato I – A Bolha

  Cena I: A Raposa Azul

(Som de despertador)

(Bocejo)

(Alguém bate numa porta de madeira)

Mãe: Clarisse! CLARISSE!

Clarisse: To indo...! (Ela balbucia)

Deus do céu... Que preguiça...

Clarisse jogou suas pernas pra fora da cama, ficando sentada e começando um bocejo longo acompanhado por seus braços e pernas se espreguiçando.

Levantou-se da cama, indo até a janela e abrindo uma pequena fresta para observar o movimento da rua naquela hora. O Padeiro tocava sua buzina em frente á sua casa, e a garota observou sua mãe saindo pelo jardim da frente e indo até ele. Senhora Melissa, uma mãe de família e dona de casa. 42 anos, cuidava praticamente sozinha de sua filha e do pequeno Lucas, pois seu marido havia falecido fazia alguns meses.

Clarisse abriu a porta de seu quarto e desceu as escadas para o andar debaixo. Lucas estava em seu carrinho de bebê, e ela fez questão de segurar a mão do pequeno, que apertou seus dedos.

A garota sorriu, olhando para os olhos da criança, claros e azuis como a água do mar.

Melissa entrou na casa com quarto pães na sacola.

- Tem mortadela na geladeira. E suco de acerola.

Clarisse soltou a mão da criança e abriu a porta da geladeira, encontrando a mortadela e o suco. Também havia um pequeno pudim de chocolate na parte debaixo.

- Surpresa!

A mulher colocou as mãos nos ombros da menina, que demorou um pouco ainda á entender o que estava acontecendo.

- 15 anos! Minha filha já é uma mocinha..

- Ah, é!

- Como você esquece do próprio aniversário?

- Mãe, não precisava...

Melissa tirou o pudim da geladeira, o colocando em cima da mesa.

Clarisse encarou aquele tentador doce, que parecia derreter em cobertura de caramelo e canela enquanto sua mãe pegava uma faca para cortar o Pudim.

Repentinamente, ouviu um som peculiar. A lata de lixo caindo no chão, e com a cabeça dentro dela, uma pequena raposa azul.

- Mãe, entrou um bicho aqui.

Ela virou seu olhar para a mãe, que servia o Pudim e apontou na direção da lixeira. Melissa levou os olhos ao canto da cozinha, mas ambas viram apenas lixo espalhado pelo chão.

- Será que foi um rato?!

A Mulher se levantou da mesa, pegando uma vassoura

- Era uma raposa, mãe. Era uma raposa.

- Uma raposa? No centro de São Paulo, filha?

Clarisse se aproximou da lata de lixo, e realmente, não havia nada ali.

- Que estranho...

O Ocorrido foi deixado de lado por um tempo, e Melissa, Clarisse e claro, o pequeno Lucas voltaram a comer o pudim.

Sobrou ainda um pouco, que Clarisse decidiu deixar pra terminar depois da janta, junto com sua mãe.

- Você pode faltar aula hoje se quiser. Mas eu vou ter que sair.

Disse a mulher, levando os pratos á pia.

Clarisse levou os copos.

- E ficar só? Prefiro ir, quero sair com Isabela depois da aula hoje. Posso?

- Pode. Mas esteja em casa antes das 18:30h.

- Obrigada mãe!

Disse a garota, puxando o rosto da mãe e beijando sua bochecha.

Assim feito, Clarisse tomou banho, arrumou seu material e saiu rumo ao Colégio Municipal Lim Pedores.

 


Notas Finais


Como disse, não tenho nada contra K-Pop, até curto alguns, tipo Mamamoo.
Mas... tem muito, e eu não queria ficar saturando mais e mais ainda, sabe? Tô sentindo falta do que o Social Spirit era em 2011. O Nome nem era Social Spirit, era Anime Spirit.
Sei que é tipo, "Era tudo tão melhor no meu tempo" papo de véi páia
mas eu gostava, fazer o que.


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