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História Esposo de Mentirinha - Ações à parte


Escrita por: Yaoishi

Notas do Autor


tuts tuts tuts ~

Capítulo 9 - Ações à parte


Fanfic / Fanfiction Esposo de Mentirinha - Ações à parte

Izuku se sentou na cama, espreguiçou—se folgado e encarou o corpo ao lado completamente à vontade e esparramado. Era sempre uma guerra dormir com Katsuki pelo simples fato de que ele não conseguia permanecer quieto durante o sono.

Bocejou e com movimentos leves se levantou sentindo um breve arrepio com o frio do chão. Encarou o vidro translucido do quarto e reparou no escuro ainda da noite, seu relógio interno ainda permanecia todo desconfigurado, mas naquele dia aproveitaria o começo da manhã.

Talvez não passasse das 5 horas agora, e um dos desejos que estava reprimindo a alguns dias era o de ver o amanhecer naquele belo local e não iria perder desta vez.

Foi ao banheiro e tomou um banho rápido para despertar, escovou os dentes e pegou uma roupa simples para sair sem ser notado. Pegou suas percatas e na ponta dos pés rumou à porta mexendo—a com a maior leveza que conseguia, porém...

— Onde pensa que vai? – Escutou atrás de si e gelou se virando na mesma posição em tentou abrir a porta.

— B—bom dia, Kacchan... – Disse como uma criança levada pega no flagra, escondeu as mãos e sorriu.

Katsuki franziu o cenho ainda sentado na cama de casal desarrumada.

— Bom dia. – Respondeu sem muito interesse. Expulsou a coberta fina do colo e afagou os cabelos bocejando, desceu da cama e foi em direção ao banheiro voltando sem demorar muito tempo. Izuku permaneceu no mesmo lugar como se fosse perigoso se mover.

 — Onde pensa que vai? – Repetiu agora acordado o suficiente para prestar atenção nas palavras do outro, ele permanecia sem camisa e seus braços logo cruzaram frente o peito.

— A—a praia... – Izuku coçou a bochecha não sabendo o porquê da vergonha repentina que estava sentindo.

 — Ainda nem amanheceu, o que vai fazer lá fora? – Ele não parecia irritado, mas Izuku não sabia explicar sem parecer um idiota.

— Quer me acompanhar? – Não iria explicar, seria melhor se ele visse com os próprios olhos.

— Por que eu faria isso? – Bufou.

...

— Kacchan, se você não se apressar eu vou te deixar para trás. – Disse Izuku caminhando apressado na frente, já conseguia ver o céu clareando pelos vidros do hotel.

— Não mande em mim, maldito. Qual é o seu problema ao querer sair nesse frio? – Rugiu afagando os braços que se arrepiavam com o ventinho da manhã. O silêncio era quase palpável e ver todas as lojinhas fechadas denunciava o quão cedo era.

— Não mandei vir comigo! – Disse acenando para a recepcionista que acenou de volta enquanto bocejava.

— O que disse? – Katsuki rapidamente se achegou ao seu lado, Izuku se apressou mais uma vez não respondendo à pergunta do outro.

Marchou para a areia e suspirou aliviado percebendo o quão sozinho estavam e que não havia perdido o nascer do sol. Estava clareando, mas talvez demorasse um pouquinho, enquanto isso a única luz que os clareava eram os das ruas e do próprio hotel onde se instalavam, a praia não era tão longe dele afinal.

Katsuki bufou por ser ignorado, encaixou as mãos nos bolsos da jaqueta e sentiu outro arrepio subir pela espinha, estava frio e ele odiava o frio, nem sabia exatamente por que estava ali. Talvez estivesse com medo de que Izuku caísse no papinho de qualquer pessoa legal que passasse e fosse sequestrado. Ele sempre foi uma batata para pessoas.

Sentou—se próximo ao esverdeado que estava a poucos metros da água e cruzou as pernas. O silencio se instalou por alguns segundos até Katsuki achar um bom momento para esclarecer as coisas.

— Minha mãe... – Percebeu quando Izuku lhe deu atenção. – Ela acha que não estamos interagindo o bastante... que há algo de errado. – O sol aos poucos se mostrava no horizonte. Katsuki não ficaria surpreso se Izuku saísse ali mesmo.

O esverdeado mordeu o lábio, era óbvio que seriam descobertos algumas hora, porém se abrisse a boca para dizer um belo de “Eu avisei” seria morto ali mesmo e com toda certeza ele não queria isso.

Encarou o amigo e sorriu ao puxar as pernas contra o peito para ter um apoio para o rosto. Katsuki era bonito e parecia que com a pureza do sol o refletindo aquilo tinha ficado mais claro. Não era atoa que as mulheres que Mitsuki apresentava dormiam com ele sem pensar duas vezes ao conhecê-lo.

No primeiro encontro...

Fechou os olhos e como se seu corpo estivesse pronto para as reações o beijo lhe veio às memórias. Tinha sido incrivelmente bom beijá-lo, os lábios macios e quentes havia lhe proporcionado uma excitação que há muito tempo Izuku havia experimentado e sentir as mãos dele sobre sua pele lhe dava uma sensação de desejo e proteção, como se pudesse permanecer naquele mesmo estado para sempre.

Suspirou extasiado, sua boca umedeceu e seu baixo ventre deu uma breve gelada pela ânsia antecipada. Corou ao perceber que desejava sentir mais vezes aquela emoção.

Talvez Katsuki beijasse todo mundo assim e por isso... Balançou a cabeça espantando aquele sentimento intrigante que o possuiu por um segundo.

— O—o que foi? – Perguntou ao abrir os olhos e perceber Katsuki o encarando como quem tivesse o poder de ver sua alma.

Deus queira que ele não tivesse.

— Escutou o que eu disse? – Katsuki pronunciou com sua costumeira impaciência.

— Perdão, o que disse?

— Preste atenção quando os outros estiverem falando com você, idiota.

— Desculpe! – Fechou os olhos rindo de nervoso. – Sua mãe... continue.

Katsuki voltou a postura enquanto encarava o horizonte e postou as mãos sobre a areia atrás das costas.

— Se quiser desistir agora, eu vou entender. – Encarou o amigo de soslaio rapidamente, mas Izuku percebeu o desconforto do outro ao dizer. – Foi o que eu disse. – Puxou as costas para frente e espantou lentamente a areia das palmas, ele parecia brincar com as pedrinhas que desenhavam sua mão.

— Desistir? Por que eu desistiria agora? – Riu baixo não entendendo aonde o outro queria chegar.

— Você não é gay. – Katsuki esclareceu mordendo o lábio em seguida como quem não quisesse continuar a falar. – Vamos ter que nos beijar mais vezes. – Izuku corou com a declaração e sua boca pareceu secar ao não dizer mais nada. Seu peito apertou e um pequeno sorriso o fez ofegar.

— E—eu não me importo, aliás. – Encarou o lado contrário, mas logo seus olhos voltaram a admirar o loiro. – Você não é gay, também, certo? Então estamos quites, Kacchan. – Sorriu pequeno apoiando a bochecha contra os joelhos.

O silêncio se instalou mais uma vez, mas desta vez foi por Izuku e Katsuki estarem perdidos em seus próprio pensamentos. Aquela mentira tinha sido uma péssima ideia e ambos estavam percebendo onde exatamente estavam se metendo, não só com Mitsuki, mas com o sentimento para com o outro.

E como se o sol quisesse apagar qualquer incerteza dos dois, ele cresceu, amarelo e brilhante. As nuvens contrastando com a claridade exagerada daquela grande estrela proporcionava diversos desenhos no céu em inúmeros ângulos. Era incrível como a natureza poderia ser linda, Izuku não iria esquecer daquele momento.

Ele não queria esquecer.

E talvez este fosse seu maior erro.

 

 

 

— Sim, sim, sim! – A voz gritante da loira mais velha despertou a curiosidade do casal que entrou pela porta da frente.

— Parabéns, vovó! – Eri desejou animada enquanto pulava no sofá, Izuku correu para socorrê-la antes que caísse.

— Não pule no sofá, mocinha, é perigoso! – Disse assustado a assistindo ainda pular mesmo depois do aviso, permaneceu de prontidão na boca do sofá.

— Desculpe, papa! – Ela ria e Izuku teve quase certeza de que Mitsuki dando vários beijinhos em Masaru tinha parte nisso.

— O que aconteceu? – O esverdeado perguntou um pouco sentido por estragar o clima.

— Eu vou me casar! – Mitsuki gritou feliz se jogando nos braços do filho que revirou os olhos, mas que não se afastou do carinho da loira mais velha.

— Eh? – Izuku não havia entendido, eles já não eram casados?

— Vamos renovar nossos votos aqui. – Masaru respondeu com um sorriso no rosto.

— Ah! Meus parabéns! – Sorriu feliz, mesmo que a família fosse irreal, o amor que Izuku começava a sentir por aqueles dois era mesmo verdadeiro.

Katsuki afagou os cabelos da mãe e sorriu pequeno pela alegria da mais velha.

— Parabéns. – Desejou e beijou sua testa a vendo sorrir mais. – Vai ter que contratar um profissional muito bom para fazer algo sobre esta sua cara de velha de cinquenta anos. – Riu com o soco que recebeu a vendo voltar para o marido que a abraçou carinhoso.

— 46 aninhos, senhor rabugento. – Mostrou a língua e soltou Masaru mais uma vez, agora indo para Izuku que mantinha uma expressão surpresa por finalmente descobrir a idade da loira. – Izuku, vamos ao SPA comigo?

Izuku demorou um pouco para voltar a si e pensou na oferta, seria bom para relaxar, mas...

— Não posso deixar as crianças sozinhas. – Respondeu sorrindo fraco não querendo ser rude.

— Katsuki cuidará delas, não é mesmo, Kacchan? – Piscou para o filho que sentiu um tique de raiva por sua mãe ironizar seu apelido carinhoso.

— Se acontecer algo com ele, eu vou te matar. – Ameaçou, mas só conseguiu arrancar risadas da mais velha.

— Caso eu faça algo com ele, terei certeza de esconder o corpo como a ótima assassina que sou. – Izuku tremeu mesmo sentindo o ar cômico da conversa, aquela família era louca de diversas formas.

Suspirou cansado e encarou o loiro que se aproximava ao deixar o casaco sobre o sofá.

— Não vai te atrapalhar, Kacchan? Eles são... hm... bagunceiros. – Não sabia se era seguro. Katsuki não gostava de crianças e paciência era a última coisa que ele tinha.

— Não. Eles não meus também, esqueceu? – A distância diminuiu enquanto Katsuki enroscou em sua cintura, seu coração apertou em expectativa e seus lábios grudaram em um selinho breve. Segurou—se na camisa do loiro só pelo medo de cair caso seu coração parasse de bater. – Divirta—se. – Ele lambeu os lábios e Izuku quase teve um infarto ali mesmo.

 

 

 

— Izuku? – Mitsuki o chamou mantendo sua voz baixa. Uma mulher acariciava seus ombros expostos com um óleo extremamente cheiroso, seus olhos fechados não queriam mais abrir.

— Hm? – Grunhiu, mas logo percebeu que era falta de educação não responder devidamente a sogra. – Sim, Mitsuki—san? – Izuku não sabia se dormia ou se esforçava para se manter acordado para recordar daquelas sensações. Havia partes em seus corpo que já tinha desistido de destravar há muito tempo.

— Desculpe chamá-lo assim tão de repente. Queria conversar com você sem que Katsuki estivesse perto. – Izuku rezou para que não fosse o tipo de conversa que sogras tem com os genros antes de matá-los.

— Sem problemas, Mitsuki—san. – Gemeu quando a massagem desceu pelo meio de suas costas.

— O que gosta no Katsuki? Ele é tão bruto e mal-educado, admito a culpa, realmente. – Levantou a cabeça incerta se deveria se culpar.

Izuku riu divertido e puxou as braços para apoiar a cabeça.

— Eu gosto da personalidade forte dele. – Fechou os olhos enquanto sorria. A massagem logo desceu para a parte de trás de suas coxas. – Ele é forte e não tem medo de admitir... Na maioria das vezes interpretam isso como egocentrismo, mas o Kacchan não é de todo assim. – Riu ao falar. – Ele não é exatamente mal-educado também, ele sabe quando se comportar melhor. Tem um forte senso de justiça e eu gosto disto nele. – Escondeu o rosto que começava a esquentar. – Ele se preocupa, cuida e exerce as coisas do jeito dele, você só tem que se acostumar com isto. Kacchan pode ser boca suja, briguento e, na maioria das vezes, insensível, mas no fundo ele quer seu bem mais que qualquer um e é uma pessoa confiável. Eu acredito nele. – Forçou os lábios não acreditando nas coisas que dizia, mas de certa forma, não queria parar agora. – Kacchan foi minha força em diversos momentos da minha vida e eu agradeço muito por isso. Ele estava lá sempre que precisei, ficando ao meu lado sem fugir, brigando as vezes, mas cuidando de mim. – Lembrou—se da briga que tiveram assim que saiu da casa em que morava com Uraraka. – Ele foi minha âncora para tudo e se eu estou inteiro agora, é graças a ele e... eu admiro esse lado cuidadoso dele. – Sentiu vontade de chorar com o peso no peito que o invadiu. – Eu espero se tornar, um dia, algo em que ele também possa acreditar.

Mitsuki não queria atrapalhar a declaração do mais novo, mas quando ele parou por um tempo de falar, ela se sentiu feliz em ter alguém tão bom perto de seu filho. Lágrimas inundaram seu rosto e agradeceu baixinho por aquele momento tão precioso que guardaria no coração.

— D—disse algo errado? – Izuku se desesperou ao ver a sogra chorando.

— Não, não disse nada errado, meu bem. – Ela sorriu não conseguindo se mover para limpar o rosto. – Você realmente está apaixonado por meu filho, não é mesmo?

Izuku sorriu triste.

— Sim, eu estou.

 

 

 

— O que acha que vai fazer, pestinha de meio centímetro? – Katsuki indagou segurando o moleque pelo braço para não pular na água funda da piscina com mais de 1,70m.

— Tenho que aprender a nadar! Me solta, velhote! – Gritou esperneando nos braços do loiro.

— Ok. – E jogou o garoto como se ele tivesse asas para bater.

A pele contra a superfície da água ardeu, as lágrimas vieram aos olhos, mas não conseguiu prestar atenção àquilo já que a necessidade de respirar foi maior. Debateu os braços e pernas, mas parecia que quanto mais se mexia, mais afundava, o desespero bateu e concluiu que foi uma péssima ideia se jogar sem saber o básico. Não achou que fosse tão difícil.

Errado.

Já estava vendo a luz no fim do túnel quando o oxigênio finalmente alcançou seus pequenos pulmões, puxou tão forte que teve medo de soltar.

— Hey, hey! Tudo bem,  aí, garotão? – Kirishima parecia outra pessoa com os cabelos molhados e baixos. – Você é um péssimo pai, Bakugo! – O loiro bufou enquanto arrumava o maiô rosa de Eri que permanecia com os braços levantados e olhos curiosos.

— Faz comigo também! – Pulou alegre depois que Katsuki a soltou. – Quero aprender a nadar também! Como o Kou! – Os pulinhos intensificaram e ela quase se jogou na água ficando na beiradinha da piscina. – Estou pronta! Pode jogar! – Sugou o ar inflando as bochechas o máximo que podia enquanto apertava os braços contra as laterais do corpo.

— Não, não, não. Não. Não. – Katsuki repetiu. – Sua piscina é aquela, moça grande. – Apontou para uma extremamente rasa e com escorregador em espiral no centro que várias criancinhas com adultos brincavam.

Eri inflou as bochechas de novo, mas agora de desgosto.

— Pensando bem, não. – O loiro teve desprazer só de olhar aquela cena. – Não se atreva a me largar, escutou? – Os olhinhos da loira brilharam em alegria respondendo vários sins com a cabeça freneticamente, o loiro questionou se não era uma má ideia. Andaram para uma parte mais rasa, Kirishima segurando Kota no colo enquanto ele parecia extremamente irritado.

Katsuki entrou na água ao colocar Eri no ombro. A piscina não era funda, batia mais ou manos em seu abdômen.

— Joga ele de novo e vamos ver se ele continua com essa cara de velho rabugento. – Katsuki sorriu sádico ao ver Kota agarrar o pescoço de Kirishima com força e amedrontado. – Hee, não queria aprender a nadar? Qual o problema agora, pirralho?

Kota fungou tentando esconder as lágrimas.

— Peça ajuda, ele vai te ensinar numa boa. – Kirishima sussurrou e o menininho apertou mais seu pescoço, assustado o suficiente para ficar quieto. – Ele não vai machucar você, eu prometo. Ele só quis mostrar a você que pedir ajuda não é um sacrifício. – O ruivo queria acreditar nisso.

Kota fungou desatando os braços do tio improvisado.

— Vamos, não temos o dia todo. – Rugiu o loiro os encarando um pouco longe.

— Eu quero aprender a nadar... – Disse baixo, Katsuki que estava longe não escutou, apenas murmúrios.

— Fale alto.

— Ele disse qu_ — O ruivo tentou, mas foi cortado bruscamente, Katsuki não queria a opinião dele.

— Cale a boca. – Kirishima fez bico.

— Diga alto, moleque. – Katsuki baixou Eri para sentá-la a fim de deixar somente os pés na água, a pequena se debateu alegre se molhando toda.

— Por favor, me ensine a nadar. – Disse em um flash de coragem corando fraco ainda escondido no ruivo que sorriu orgulhoso do pequeno.

 

 

 

Água espirrava em seus pés enquanto andava na beirada da piscina escutando mais das histórias antigas da loira.

— Acredita que Masaru foi todo fofo comigo quando descobri que estava grávida de Katsuki? – Ela parecia totalmente apaixonada enquanto dizia. – Não me deixava sozinha um instante! Confesso que era irritante as vezes, mas... – Sorriu lembrando—se do passado como se fosse ontem. – Foi o início das melhores coisas que aconteceram na minha vida. – Abraçou de lado o esverdeado que ficou surpreso pela ação repentina. – Você faz parte dessas alegrias agora.

Izuku sorriu, mas ao mesmo tempo sentiu algo dentro de si se rachando em decepção consigo mesmo. Desmoronou com a declaração e não conseguiu segurar as lágrimas de arrependimento, queria tê-la conhecido em outra ocasião.

A enganava na cara dura e piorou o sentimento quando ela carinhosamente enxugou suas lágrimas com o polegar sorrindo enquanto o olhava.

— Vem, vamos encontrar os meninos. Não podemos deixá-los se divertirem sem nós. – Izuku só conseguiu mover a cabeça concordando enquanto era puxado pela loira pela mão.

Andaram um pouco e logo perceberam uma gritaria em uma parte específica da piscina baixa.

— Se você não vir agora, eu vou deixar você se afogar. – Izuku travou reconhecendo a voz.

Kota demorou um pouco para respirar fundo e sair do colo do ruivo, entrar na água e começar a mexer os membros em perfeita sincronia diminuindo ainda mais a distância sem tocar no fundo. 

Ele estava nadando! Ele estava finalmente nadando!

Izuku e Mitsuki se agitaram incentivando o garoto a continuar, Kirishima gritando e Eri chutando a água permanecendo sentada na beira da piscina bem ao lado do loiro onde ele poderia assisti-la.

Katsuki se preparou e puxou o garoto para cima assim que Kota chegou, enérgico e alegre respirando alto em animação explícita.

— Eu consegui! Eu consegui, Izuku! – Gritou ofegante nos braços do loiro que sorriu pequeno por um breve momento antes de o colocar no chão duro próximo ao esverdeado que o abraçou também animado.

— Parabéns, querido, você conseguiu! – Mitsuki afagou os cabelos molhados da criança e ao mesmo tempo tendo uma ideia extremamente conveniente. – Oh, Izuku, o que acha?

Izuku a encarou não entendendo espantando alguns fios teimosos e molhados do rosto da criança.

— O que acha de casar junto comigo?


Notas Finais


tuts tuts tuts~


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