Escrita por: ___Namida___
LEIAM AS NOTAS DO AUTOR (pls :D)
{Dia seguinte} [10:45]
George andava calmamente pelo parque central do Texas para procurar aquele homem que apareceu na televisão, pelo que George se lembra, ele tinha os cabelos castanhos escuros, olhos azuis e não parecia ser muito velho. Ele olhava para todos os lados à procura do homem até que o encontra, ele andava devagar como se não estivesse com pressa.
-Bom dia! – ele grita para o senhor.
-Pois não? – responde virando-se para George.
-Preciso que me responda a uma perguntas que lhe vou fazer. – ele pega no seu caderno e na sua caneta.
-E são sobre oque essas perguntas? – ele pergunta colocando a sua pasta debaixo do seu braço.
George aproxima-se lentamente do senhor, segura no seu ombro, coloca-se de bicos dos pés, para conseguir sussurrar no ouvido no homem e diz – É sobre a luta que aconteceu ontem, aqui mesmo.
Após dizer isso o homem anda alguns passos para se afastar de George.
-O-oque quer dizer com isso? – o homem pergunta confuso.
-Não se faça de estupido, ambos sabemos que o senhor apareceu ontem na televisão a explicar que viu as pessoas. – ele aproxima-se novamente do homem, pega na sua gravata e o puxa para perto. – Se o senhor não me responder oque sabe sobre essas pessoas, amanhã não terá mais unhas.
O homem arregala os olhos com medo, mas nunca tira os olhos de George, já George olhava sem qualquer emoção para o homem.
-Vais contar ou não? – George arqueia uma sobrancelha.
-Eu conto se me largares. – o homem fecha os olhos com medo.
George larga o homem que tremia das pernas pelo medo.
- Lembro de um deles ser bem alto, ser loiro e ter sardas, dois deles tinham o cabelo muito escuro e ainda mais três crianças que não vi a cara, agora por favor deixa me ir embora. – o homem coloca-se de joelhos como se estivesse a implorar.
George lembra-se imediatamente das pessoas que tinha conhecido no parque no dia anterior.
-Obrigado pela informação, senhor gentil. – ele sorri, afasta-se do homem que ainda estava assustado e começa a andar como se na tivesse acontecido. – Ah! Só mais um segundo! – George grita pelo homem que ainda não se tinha mexido.
O homem vira-se com medo para George e sussurra um “Sim?”, George aproxima-se dele e sussurra-lhe mais uma vez no ouvido.
-Se contares a alguém oque acabou de acontecer aqui, ficas sem trabalho. – ele sorri e sentasse em um banquinho que está no parque.
George não iria sair de lá até encontrar aquelas pessoas que conheceu no dia anterior, esses eram as suas maiores suspeitas.
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Acordei sem vontade de sair para lado nenhum, ia ficar o dia todo em casa para tentar encontrar algo sobre esse agente “404” já que ontem não tinha encontrado nada na casa. Ontem recebi um telefonema da Flor a dizer que aquele homem que a esfaqueou era a pessoa que ela e a sua equipa têm que matar, o tal Technoblade. Lembro-me de ela ter dito que ele tinha o cabelo rosa e o homem que a esfaqueou era loiro, mas eu decidi não falar nada se não ela vinha aqui em minha casa e dava-me com um sapato.
Depois de passar mais ou menos duas horas a pesquisar descobri onde ele trabalhava então tentei ir na página dos agentes deles e procurar por ele e descobri que ele estava no Texas por causa de uma missão, isso é muito bom, tenho mais possibilidades de o apanhar. Desligo o computador e logo em seguida o meu telemóvel começa a tocar, então pego nele e atendo.
-DREAM! – a voz da Flor é ouvida por toda a minha casa.
-Diz! – eu respondo, não tão alto.
-É ele, Dream! E nós vamos o apanhar! – oiço a voz do Tommy.
-Do que vocês estão a falar? – eu digo sentido que fiquei surdo do meu ouvido direito.
-O Technoblade, Dream! É mesmo ele. – Tubbo fala.
-Ah! Boa! – eu digo.
-Já agora, nós vamos sair com o Sapnap e o Alex, queres vir também? Vai que nós encontramos ele de novo. – Tommy sugere.
- Ok, vamos ao parque de novo?
- Parece que sim, eles gostaram muito do lago que tem lá. – Flor diz.
-Os peixes lá são muito bonitinhos, Flor. A culpa não é nossa. – Tubbo reclama.
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Enquanto estava sentado vi que os três adolescentes que eu tinha conhecido ontem tinham acabado de chegar, acho que consigo prender os três para me darem alguma informação. Levanto-me e vou na direção dos três.
-Boa tarde! – eu grito para os três.
Os três viram-se para mim rapidamente e quando notam que era eu sorriem, menos a menina, que parece que ficou na defensiva depois que me viu. A única coisa que eu sei é que ela não me está a ler os pensamentos… espero eu… Eu já nem sei!
-Boa tarde, George. – o rapaz de cabelos castanhos cumprimenta.
-Desculpem-me pela minha falta de educação, mas eu não me lembro dos vossos nomes. – eu sorriu e coloco a minha mão atrás do pescoço.
-Não faz mal! Eu sou o Tubbo, este é o Tommy e esta é a Flor. – ele sorri e aponta para o rapaz loiro e para a menina.
Olho atentamente para os três, para conseguir captar os seus aspetos, cabelos e olhos castanho, olhos azuis e cabelos loiros, cabelos castanho, quase loiro e olhos verdes… Tubbo, Tommy e Flor…
-Vocês poderiam ir ali comigo por um tempo? É que eu estou aqui à pouco tempo, não sou daqui… - eu sorriu mais uma vez.
-Onde queres ir? – Tommy pergunta.
-B-bem hmmm… – pensa rápido, pensa rápido.
-Nós podemos lhe mostrar a cidade para saber… - Tubbo sorri.
Quando o mesmo olha para a Flor, provavelmente, para nos dar autorização, ela franziu as sobrancelhas, mas depois que olha para Tubbo, ela suspira.
-Sim, vamos lá. – ela pega no telemóvel que estava no bolso, afasta-se de nós e liga para alguém.
-Ela provavelmente foi ligar para o Clay. – Tommy olha para o Tubbo, que sussurra um “sim”.
Apanhar eles, vai ser mais fácil do que eu imaginava.
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-Eu não sei, ele pode vos fazer mal. – eu digo já imaginando as mil e uma maneiras de George os matar.
-Via correr tudo bem, vem andando até cá na mesma ok? O Sapnap e o Alex já devem estar quase a chegar. – ela desliga a chamada.
Acabo de me vestir e saiu rapidamente de casa, para ver se conseguia encontrar eles os três, mas quando lá cheguei apenas encontrei o Sapnap e o Quackity, eles pareciam confusos, provavelmente eles estavam á procura deles os três, então vou a correr para perto deles.
-Clay! Onde estão aquelas crianças? – Quackity pergunta.
-Sim, eles já deveriam estar aqui… - Sapnap olha para trás de mim provavelmente na esperança de os encontrar.
-Eles não estão comigo, eles estão com aquele George. Nós temos que os ir buscar! – eu explico.
-Sabes onde eles estão ou não? – Sapnap pergunta.
É verdade, ela não me contou onde eles estavam! Já eles podem estar a ser levados para a Rússia e nós nem sabemos. Ok, tem calma, nós os três vamos os encontrar… Não é?
-Bem… A Flor apenas me explicou que eles estavam a andar por aí para mostrar esta área ao George. – eu digo.
-Então… não sabes onde eles estão. – Sapnpa conclui.
-Sim… - eu coloco a mão atrás do pescoço.
-Oh… shit… - Alex começa a entrar em desespero.
-Tem calma, Alex. Nós vamos encontrar eles. – Sapnap tenta o acalmar.
-O Mendes vai nos matar… Eu vou me matar. Eu só espero que aquele gajo não tenha feito nada com a Flor… - ele coloca as mãos na cabeça.
Ele e Flor eram bem próximos, percebo o seu desespero, também não iria querer que nada acontecesse com a minha irmã mais nova…
-Em vez de nos estarmos a lamentar vamos à procura deles. – Sapnap começa a andar para a saída do parque.
Eu e Quackity olhamos um para o outro por um segundo e logo fomos atrás dele. Espero não demorar mos muito tempo…
-Nós estamos a ser tão estúpidos! – Alex para a meio do passeio.
-Oque foi agora, Alex? – eu suspiro.
-Nós podemos telefonar-lhes, assim já saberíamos onde eles estão! – ele levanta os braços.
Fodase, realmente nós fomos muito estupido. Sapnap a principio parece ficar confuso, mas logo em seguida bate com a sua mão na cara com pouca força, como se estivesse desiludido com o seu próprio QI.
Pego no meu telemóvel muito rápido e digito o numero da Flor. Chama uma… duas… três… e só na quarta atendeu.
-Flor!? – eu grito.
-Desculpa… Mas não sou a Flor. – oiço uma risada grossa.
-George, deixa eles irem. – eu digo seriamente.
-Oh meu amigo, também não sou o George…
Fiquei confuso, quem é ele?
-Então quem és? – Quackity pergunta.
-Venham ter comigo para saber…
-Amigo nós nem sabemos onde tu estás! – Sapnap fala.
-A única informação que te vou dar é que estou em um lugar escuro… espero que não tenham medo do escuro… - ele ri e desliga.
-Deve estar em um beco, vamos! – Alex começa a correr.
-Alex, espera! Existem muitos becos por aí, eles podem estar em qualquer um! – depois que eu grito isso ele para e vem ter até nós. – E também quando nós acharmos eles nós temos que ter uma estratégia para o apanhar esse homem.
-Clay! Quackity! Sapnap! – ouvimos Tubbo gritar.
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Uma luz no final do beco, é isso que eu vejo e é a única coisa que me vem à mente é como se a minha visão tivesse ficado em túnel para essa luz.
-Acordas te? – oiço uma voz feminina.
-Quem está aí? – eu sussurro.
-Tem calma caralho, somos nós, não precisas de te preocupar George. – oiço a voz de Tommy.
-Onde está o Tubbo? – a Flor pergunta.
-Não sei… Só me lembro de_
-Não te perguntei a ti.
-Eu também não sei, achas que aquele homem o apanhou? – Tommy diz duvidoso.
-Não… Aquela criança escapou-me. – ouvimos uma voz masculina.
-Technoblade! Tira-nos daqui! – Flor grita.
-Ah…sim claro, quando vocês já tiverem mortos. – ouvimos a risada grossa dele.
-Amigo, deixa-me que te diga, isso não teve piada. – Tommy admite.
-Tommy cala-te, queres morrer? – oiço a Flor sussurrar.
-Bem, já que o vosso amiguinho não volta, vou ter que começar já a minha missão.
Depois que o homem fala isso ouvimos um grito feminino.
-FLOR! – Tommy grita.
-Eu estou aqui seu mongol. Não fui eu quem gritou. – ela fala.
-Então, se não eras tu… - eu sussurro. – Quem era?
-Flor! Tommy! Sou eu a Drista! O homem quer me fazer mal. – a tal Drista diz a chorar.
-Se tu tocas nela nem sabes oque nos te fazemos! – Flor fala com um tom ameaçador.
-A mim não me fazem nada. Vocês estão presos. – o homem ri de novo.
-Então… Mas oque queres dela? – Tommy pergunta. – Ela não sabe nada sobre a nossa “gangue”.
-Que “ganque” é que vocês estão a falar? – Drista choraminga confusa.
São eles! São mesmo eles. Quando sairmos daqui vocês estão mortos se não me contarem sobre esse tal de Dream.
-Agora não te podemos contar. – Tommy responde.
-Se não lhe contarem agora, não vai haver futuro para ela. – ouvi o som de uma pistola a ser carregada.
-Espera! – eu grito. - Não lhe faças nada, por favor!
-Oque ela é a ti, rapaz? – a voz rouca ecoa por todo o beco.
-É irmã de um amigo meu… que eu gosto muito. – eu digo a desculpa mais esfarrapada que me veio à cabeça.
-Ai sim…? – ele pergunta.
-Sim! – Tommy responde.
-Então mais um motivo para a matar.
-Isso é oque tu pensas… - uma outra voz rouca é ouvida por cima de nós.
-Fizeste um erro em tentar matar eles.
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-Eles estão em perigo! – Tubbo explica.
-Como assim?! – Alex perguntava pela décima vez, ele estava completamente vermelho, provavelmente por causa da raiva que sentia.
-O tal Technoblade apanhou-nos, mas eu consegui escapar. – Tubbo responde rápido. – Venham. – ele pega na mão do Alex e começa a correr em direção onde eles provavelmente estão, então eu e o Sapnap seguimos eles.
Quando ele finalmente parou ele encostou-se na parede.
-Eles estão neste beco. Seria melhor se nós fossemos por cima e atacássemos ele pelas costas ou por cima mesmo. – Tubbo explica o seu plano.
-Não é um mau plano, mas como subimos neste prédio? – Sapnap pergunta.
-Podemos entrar no prédio e depois subimos até ao terraço. – Quackity sugere.
-Mas como entramos dentro do prédio? – Sapnap pergunta de novo.
-Deixa isso comigo. – eu vou para perto da porta do prédio e uso aquelas cenas de prender o cabelo para abrir a porta (não sei como essa merda se chama ‘-‘).
Depois que a porta abre todos entramos rapidamente e subimos as escadas, quando chegamos no terraço tínhamos visão para tudo oque estava a acontecer naquele beco e a coisa que me chamou mais a atenção foi ver mais uma menina, ela tinha os cabelos loiros e era nova, o homem que os tinha sequestrado tinha a sua arma apontada para a cabeça dela.
-Oque a Drista está ali a fazer?! – Sapnap sussurra.
A Drista? Ok esse homem já foi longe de mais.
-Então mais um motivo para a matar. – o homem diz.
Eu salto do prédio, que não era muito grande e paro mesmo atrás dele.
-Isso é oque tu pensas. – eu digo sacando da faca que o Tommy me tinha emprestado no ontem.
Quando olho para o lado vejo que os três já tinha saltado também.
-Fizeste um erro em tentar matar eles. – a voz do Quackity ecoa pelo local.
-Ora ora, não é que eles vieram vos salvar mesmo…Vamos lá dançar. – o homem solta a Drista e saca de uma catana.
E lá vamos nós…
[Continua]
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