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História Esta Ação Terá Consequências... - Uma Garota Machucada na Floresta


Escrita por: lixsdetails

Notas do Autor


ㅤOlá! Boa noite!
ㅤPrimeiramente, queria dizer que eu estou estrodosamente feliz com o resultado da nota que publiquei, mais como uma conversa de autor para leitor. Vocês ainda estão aqui para acompanhar minha ficção e eu fico muito feliz com isso!
ㅤEu achei que demoraria mais para eu voltar aqui, mas cá estou, akjsks. O porquê de eu ter voltado tão rápido é que eu pretendia arrumar algumas coisas no capítulo, tanto que vocês irão perceber que existem muitas coisas diferentes que vocês não viram antes, mas vou deixar um "sumário" de o que significa cada coisa.
ㅤBom, o que mudou nesse plano de arrumar os capítulos antigos é que renderia muito trabalho pra mim e mais tempo pra gente. E já que estamos, praticamente, começando algo novo aqui, decidi que vamos realmente mudar as coisas pra valer.
ㅤO que eu posso dizer é que espero que gostem desse novo "visual" da fanfic e que, como sempre, prometo dar meu melhor aqui!

ㅤRetomando de onde paramos (parece até brincadeira, mas retomando de NOVEMBRO), os votos que ganharam foram:
ㅤ1. a. Deixarem-a entrar.

ㅤUma novidade que eu trouxe é... trailer de capítulo! Agora, tô fazendo trailers para capítulo e abri um canal novo pra isso, então, já se inscreve lá pra receber até antes de eu postar o capítulo. Recomendo assistir antes de ler: https://www.youtube.com/watch?v=QflkcRCmwA0
ㅤÉ isso, tô muito feliz por estar de volta... Sem saber como escreve no Spirit, mas feliz, ksjdksj. Queria agradecer a minha melhor amiga Milly por me dar todo apoio que eu precisei nesse tempo, a @Mangoo por ter me apoiado a voltar e se preocupado comigo, e a todos os leitores que estavam e estão por aqui pra me dar uma forcinha, <3.
ㅤE, ah, se precisarem recapitular o que aconteceu, recomendo ler o último capítulo ou fazer uma maratona e ler tudo pra ficar mais fácil, antes de ler esse.
ㅤAmo vocês e boa leitura, <33.

ㅤFechem as portas e apaguem as luzes, é hora do show, hehe.

Capítulo 14 - Uma Garota Machucada na Floresta


Fanfic / Fanfiction Esta Ação Terá Consequências... - Uma Garota Machucada na Floresta

Terça-feira, dezesseis de março de dois mil e dezesseis, às sete horas e cinco minutos da noite. Chalé dos Park.

"Caminho escolhido. Atualização do Efeito Borboleta.".

Young-jae toca devagar o braço de Jae-beom.

— Melhor... deixar ela entrar... — ele diz, tocando seu braço com receio do que estava fazendo, mas sabia que era o certo.

— Você... tem certeza? — O olha, respirando de maneira ofegante.

— Acho que sim... — Suspira, desviando o olhar.

— O quê?! Vocês estão loucos?! — Jennie praticamente se joga em cima da porta, impedindo-os de abrir. — Vocês esqueceram que o Nam-joon, Seung-wan e a Da-hyun viram uma garota? O que acha que vai acontecer se for essa garota? — diz, praticamente gritando.

Seung-wan caminha com dificuldade até a janela e afasta a cortina azulada que cobria o vidro machado pela neblina. Ela passa a mão pelo vidro e consegue ver a garota do lado de fora, com um corte profundo na perna.

Ela a analisa com cuidado e estava na cara que não era a garota que a machucou. Mas era muito arriscado acolher uma estranha dentro de um local que ela considerava seguro...

— Eu... acho que é ela. — Toma o lado de Jennie.

Jae-beom suspira e olha para o garoto ao seu lado, sem saber o que fazer.

Ji-soo se levanta e puxa mais um pouco da cortina, ficando ao lado de Seung-wan que a olha feio pela proximidade.

— Ei! Cuidado com meu pé! — Ela franze o cenho e o pega rapidamente, como se ele tivesse sequer encostado nela.

— Eu nem te encostei... — ela não liga muito para seu drama, apenas olha na direção em que a garota estava chorando.

A garota usava um capuz grande vermelho, parecendo uma lenda antiga de uma garota que andava pela floresta com um capuz vermelho enorme. Ele analisa bem e consegue ver algo dentro de seu capuz.

— Gente... ela... ela está com alguém dentro do capuz... — ela se afasta do vidro e olha os meninos e Jennie na porta.

— Alguém? Como assim? — Jae-beom franze o cenho. Aquela história estava ficando cada vez mais insana...

Um arrepio corre pelo braço de Roseanne, que torce para aquilo ser um pesadelo horrível que ela nunca mais se esqueceria ao acordar, mas sentiria um alívio ao ver que era uma mera ilusão. Mas não...

Young-jae bate na porta, chamando a atenção da garota do lado de fora.

— Você está com alguém aí? — ele grita.

— Droga, não grita! — Jennie acerta seu braço com o cotovelo, em reprovação à sua ação.

— Sim! Meu namorado... ele está ferido... — explica, com dificuldade pelo vento frio e a dor que pesava em seu corpo, implorando por descanso. — Por favor... nos deixe entrar... — Por mais que tremesse de frio, ela abraça os próprios braços.

Young-jae olha as pessoas na sala. Jennie e Seung-wan o olhavam como se vigiassem cada ação dele, enquanto Jae-beom parecia neutro, por mais que estivesse inseguro sobre o que seria o melhor a fazer.

— Você não... — Jennie parece prever suas ações.

— Desculpa. — ele diz, antes de a empurrar, sem muita dificuldade, e abrir a porta.

Jae-beom se afasta, com medo, enquanto os outros correm para longe, exceto Jennie, que se arrasta por não ter conseguido levantar.

Young-jae enfrenta o frio que corta sua pele assim que ele abre espaço para aquele vento forte invadir a sala inteira.

— Venham! Rápido! — ele grita, fazendo sinal para que eles entrassem.

A garota ruiva apoia o namorado desmaiado em seus ombros e os arrasta para dentro,com dificuldade. Quando é acessível, Young-jae os ajuda e os levam para dentro.

"Jennie e Seung-wan agora odeiam Young-jae".

A garota desaba com o garoto nos braços quando Young-jae fecha a porta. Muitos sentem como se aquilo fosse sua sentença definitiva de morte.

Ela chorava sem parar, quanto os outros, ainda amedrontados, a encaravam sem parar. Pranpriya estica a mão para Jennie, parecendo não ter medo da garota, mas ela não a pega e desvia o olhar, se levantando sozinha.

— Não... não é a garota que eu vi... — Da-hyun diz assim que a vê e consegue processar o mínimo de coisas acontecendo juntas. O frio, o medo, aquela estranha e tudo que estava acontecendo junto.

Depois de um tempo, eles acabam perdendo um pouco do medo, mas os únicos próximos à ela eram Young-jae e Pranpriya.

— Droga, alguém a faça parar! — Jennie cobre os ouvidos do choro estridente da garota.

— Qual... o seu nome? — Pranpriya se abaixa, para ficar de frente à ela. Ela percebe que seu rosto estava coberto por machucados, parecendo que foram feitos por espinhos. E seu corpo também. Os machucados passavam por cima do tecido de sua roupa e faziam sangrar sua pele, que parecia mais resistente por ter passado por tanta coisa.

— Hyun-ah... — diz, ofegante pelo choro, com dificuldade de manter os olhos abertos.

— E ele? — Aponta para o menino no colo da mesma.

— Hyo-jong... — O olha, sentindo um nó na garganta se formar.

— O que houve com vocês? — Young-jae se intromete, curioso e preocupado. Afinal, ninguém simplesmente se perde na floresta e acaba daquele jeito.

— F-foram elas... — Ela limpa seu nariz e seu rosto, parecendo não se importar com os pequenos cortes.

— Elas? — Jae-beom franze o cenho.

— Sim... Elas me prenderam... Aquela... maldita... me acorrentou... me usou... me fez sangrar até não aguentar mais... E-eu... não sei como não morri... — fala, descarregando tudo que tinha dentro de si. Soava como um vômito de dor. Suas unhas, todas pretas por baixo, arranhavam o chão de madeira, com ódio dentro de si.

— Ei... — Pranpriya se inclina e coloca uma mão em seu ombro, com cuidado para não acabar a machucando ainda mais, se isso fosse possível.

— Quem... são elas? — Felix abraça as próprias pernas e Da-hyun o conforta, o abraçando. Eles mal se conheciam, mas ela apresentava apoio.

— Vocês... ainda não sabem... de nada? — Engole seco.

— Sabemos que tem algo muito errado com esse lugar... — Seung-wan se manisfesta, olhando para fora.

— N-não... — Ela balança a cabeça, parecendo ter ouvido algum ato criminoso. — Não tem algo errado aqui... Está tudo errado aqui... — Caminha até Seung-wan, com dificuldade. — V-vocês... Não fazem ideia do que acontece aqui! — diz, diretamente para a garota, com os olhos arregalados e o tom de voz alto.

— E-explica o que acontece aqui, então! — Ryu-jin diz, batendo o pé no chão, impaciente.

— Vocês não estão vendo?! — Seung-wan grita. — Essa mulher está totalmente louca! — Aponta para ela, saindo de perto da mesma. — Ela não sabe o que fala! Foi ela quem cortou meu tornozelo na floresta! — Aponta para o próprio pé.

C-cortar? — Ela olha para baixo, parecendo vir uma série de memórias à sua cabeça. Ela dói. — Irmã mais nova, especialidade com florestas e cortes... — ela diz, hipnotizada com as próprias palavras, e se abaixa em direção ao seu machucado. — Ela...

— Ela quem fez isso? — Pranpriya pergunta, olhando para seu corte.

— Foi... E-eu preciso... preciso contar tudo pra vocês! — fala, tonta e desesperada.

— Olha... você precisa de cuidados... — Pranpriya vai até ela, a abraçando de lado, para a ajudar a andar.

— Tá maluca?! — Jennie a olha incrédula. — Vai colocar essa mulher dentro de casa, sem saber de nada sobre ela?

— Jennie, ela não pode continuar nesse estado, vai acabar sangrando até morrer! — Aponta para os rastros de sangue formados no chão pela mesma.

— Isso não importa! Ela não pode ficar aqui sem contar nada! — Cruza os braços.

— Eu concordo com a Pranpriya... — Ji-soo se levanta.

— É claro que sim... — Jennie murmura, desviando o olhar.

— Mas acho que deveríamos vigiar ela, caso tente algo... — continua, indo até ambas, tomando as medidas que achava ser necessárias. — Afinal, se ela não sobreviver, vamos continuar nesse limbo.

— Tudo bem? — Pranpriya olha para a mulher que estava paralisada ainda, buscando aprovação dela sobre tudo que foi dito.

— Oh... claro... — diz, ainda perdida em seus pensamentos, que pareciam atormentá-la. Seu comportamento era no mínimo suspeito para todos, exceto para quem a defendia.

— Eu... posso fazer uns curativos... Não sou tão bom quanto o filho do médico que temos aqui, mas acho que serve... — Young-jae se manifesta, segurando seu cotovelo.

— Acho que tudo bem, Jae. — Pranpriya sorri pela boa vontade do mesmo. — Vamos? — Ela aponta para o caminho na frente da mulher, para que andasse, com o apoio da mesma.

— E-esperem... — Roseanne se manifesta antes que Pranpriya e Ji-soo saíssem juntas dali. — E-eu vou junto... — diz, desviando o olhar e cruzando os braços, ao ver que chamou a atenção.

— Claro! — Ji-soo sorri fraco e a espera, a abraçando de lado, enquanto Pranpriya ajuda a mulher a subir, no seu tempo, por conta dos machucados. Ji-soo apreciava cada gesto doce da garota. Já Jennie revira os olhos.

...

Terça-feira, dezesseis de março de dois mil e dezesseis, às sete horas e quinze da noite. Casa alugada dos Park na floresta.

Nam-joon, Seok-jin e Christopher param a van na frente da casa, que parecia destruída até por fora. Christopher é o primeiro a descer, logo depois, Nam-joon faz o mesmo, seguido pelo namorado.

Sem dizer uma palavra, eles se aproximam da porta de entrada, devagar, com medo de que acontecesse algo a qualquer segundo.

Christopher gira a maçaneta, com receio, mas preocupados com seus alunos, que ele considerava parte de sua família. Ao ter um visão do local, ele percorre o local com os olhos.

— Min-ho? — Olha ao redor... mas nada. — Ji-sung...? — não tinha mais esperança de os ver, já que teriam respondido na primeira chamada. Aquela era uma situação apavorante, não tinha como manter silêncio em completo pavor.

— E então? — Nam-joon se aproxima, falando baixo.

— Não estão aqui... — Suspira, sentindo seu coração pesar de preocupação.

— Tem certeza? — Jin se aproxima, atrás do namorado, com um olhar receoso.

— Eles já teriam respondido... — Os olha, sem saber o que fazer.

— Não é melhor entrar...? Eles podem estar escondidos... — Seok-jin diz, esticando seu pescoço na tentativa ingênua de tentar ver algo.

— Mas isso pode ser muito arriscado, Jin... — Olha para o namorado. — Se eles estão escondidos, é porque haveria alguma perigo eminente... — Balança a cabeça em reprovação. — Entrar só poderia ocasionar na nossa morte...

— Ou salvar eles... — Christopher se manifesta novamente, mostrando que tinha coragem o suficiente para fazer isso quando ergueu o peito para dar sua opinião.

— Salvar? Como poderíamos lidar com assassinos? — Nam-joon volta sua atenção para ele.

— Se é apenas um, nós somos cinco. Ainda temos mais chances. — explica, mostrando-se pronto para lutar pela vida dos seus alunos, que considerava filhos. Mas Nam-joon nem mesmo os conhecia, e se importava muito mais em manter suas mãos livres de sangue, ou apenas proteger o namorado à qualquer custo.

— Chances? Pelo que sabemos, são, no mínimo, duas garotas, que já mataram pessoas que conhecíamos... Está mesmo disposto a tirar vidas e se igualar à eles? — Nam-joon era bom com as palavras, mas elas nem sempre salvavam vidas.

— Meu Deus, estamos enlouquecendo aqui... — Jin se afasta e se senta em sua rocha, perto dali, levando suas mãos à cabeça, sabendo que aquilo ali era um verdadeiro pesadelo.

— Ei, meu bem... Não se afasta... — Nam-joon dá um pequeno passo e coloca a mão sobre o ombro do garoto — O que você acha, amor?

— E-eu... — Engole seco, sentindo a decisão do desempate em suas mãos.

"Esta ação terá consequências... Escolha com cuidado..."

...

Terça-feira, dezesseis de março de dois mil e dezesseis, às sete horas e dez minutos da noite, no quarto do chalé dos Park.

"Hye-jin ama tanto a namorada que deixou de ouvir seu lado curioso e ouvir Jin-young e agora é menos corajosa.".

Hye-jin deixa a namorada na cama, com cuidado. Sentia sua temperatura quente até mesmo por cima de sua roupa grossa de frio.

— Merda... — Sussurra.

— Eu... estou com um pouco de frio... — Molha os lábios, puxando a coberta, que Hye-jin trazia com calma, toda para cima de si.

— Um pouco?! Whee-in, você está tremendo e queimando de febre! — diz, incrédula.

— E-eu... — Desvia o olhar. Se tivesse uma brecha sequer, se atreveria à dizer que estava bem, mas isso não era possível naquele momento.

— Você não estava assim quando saímos de casa... — Olha os redores da casa.

— Essa montanha... é muito fria... Deve ser... só isso... — diz, com dificuldade, por conta do imenso frio que sentia, por mais que sua namorada estivesse de blusa sem manga alguma. Hye-jin sempre foi forte para temperaturas frias, mas, com o frio que Whee-in sentia, era impossível não desejar ser queimada!

— Não, não pode ser isso... — Se senta na beira da cama, pegando sua mão.

— H-Hye-jin, p-por favor... — Aperta sua mão da maneira que conseguia. — Eu vou melhorar, ok? — ganha sua atenção, quando ela finalmente acha que Whee-in admitiria sua doença. — M-mas, por favor... Saia daqui! — diz, olhando no fundo de seus olhos, quase que clamando por isso.

— Whee-in... — Olha na mesma intensidade. — não. — Balança a cabeça negativamente, como se fosse óbvio. — Eu já lhe disse, não vou te abandonar aqui! — Aperta sua mão de leve de volta. — Ou saímos juntas, ou ficaremos aqui, entendeu? — Assente, buscando uma confirmação da mesma. Não entendia a gravidade daquela situação.

— Não... se aproxime de mim... — Retira sua mão de cima da dela e desvia o olhar.

Hye-jin suspira e se levanta, sabendo que a teimosia de Whee-in era forte, mas a dela era inabalável.

— Eu vou... pegar algo para você comer... — Molha os lábios e caminha até a porta.

Whee-in revira os olhos com a persistência da mesma. Por que não podia simplesmente ir embora?!

...

Terça-feira, dezesseis de março de dois mil e dezesseis, às sete horas e cinco minutos da noite, na cozinha do chalé dos Park.

Sana estava sentada na cozinha, com Tzu-yu no colo, acompanhadas de Soo-jin, Shu-hua e So-yeon.

— O que vocês acham que vai acontecer? — Shu-hua quebra o silêncio constrangedor entre elas.

— Eu espero que nada grave... — Tzu-yu diz, alimentando seu bebê em sua barriga com algumas frutas em cima da mesa.

— Não se preocupe, amor... — Sana se inclina e a olha, tirando seu cabelo para vê-la. — Vou te proteger de qualquer forma... — Sorri e fecha os olhos, deixando um beijo em sua bochecha. — Você e nosso futuro filho ou filha... — Acaricia sua barriga.

— Nunca duvidei disso... — Sorri. Era engraçado como ali, parecia que nenhuma tragédia estava acontecendo fora daquela pequena reunião de meninas... — Acho que é menina, amor... Mãe sente essas coisas... — Sorri.

— Bom, então é nossa menina! — A abraça por trás.

Shu-hua sorri com a cena. Em meio à tanto caos, elas pareciam ser umas das únicas a manter a sanidade.

Ela se vira para a namorada e a vê paralisada, com um isqueiro na mão, ascendendo e apagando... ascendendo e apagando...

— Amor...? — Balança uma mão em sua frente e Soo-jin sai de seu transe, voltando sua atenção para ela. — Está... tudo bem? — Franze o cenho.

— Oh! Sim, claro! — Sorri. — Só estava... distraída, bebê... — diz, parecendo relaxada o suficiente para não ligar para nada ao seu entorno.

— Você... sabe que eu te amo, certo? — Segura sua mão mais próxima de si. — Quero dizer... se... caso... se qualquer coisa... hum...

— Amor... — Segura seu queixo. — Não diga bobagens. — Sorri e lhe dá um selinho. — Quero tomar banho, quer vir comigo? — Se levanta e estica seu corpo.

— Claro! — Sorri, deixando de se importar com aquela situação pela maneira com que a loira agia.

Soo-jin sorri e pega a mão dela, que é facilmente puxada para fora dali. So-yeon as olha intrigada, mas Sana e Tzu-yu não pareciam pensar sobre isso, pois também estavam vivendo normalmente.

...

Quarta-feira, dezessete de março de dois mil e dezesseis, às meia-noite e quarenta minutos, no meio da floresta da montanha dos Park.

Andando pela floresta, Ji-woo abraçava os próprios braços por conta do frio que vazia. Provavelmente, era o verão mais frio que já passara. Tudo que ela queria era encontrar a namorada, que estava perdida com um assassino à solta. Ela olhava por todo canto, mas não enxergava um dedo na sua frente... nada, além do que o brilho fosco da Lua mostrava, que não passava de um escuro estrondoso e galhos secos que rangiam conforme ela pisava no chão, escondidos do brilho da Lua pelas árvores imensas.

Ela esbarra em algo diferente de apenas troncos de árvores. Era uma construção de metal, parecendo uma torre de vigia ou de comunicação. Graças à Deus!

Ela sorri e vai até a escada, ouvindo passos vindos lá de cima. Ela não sente medo, pois estava sendo sorrateira, até então. A escada era vertical, mas ela não era ruim em escalada, então, começa a subir, tentando não pisar nas madeiras que pareciam podres e acabar com um bela queda.

Ao chegar no topo, ela se pergunta o que fazer. Empurrava o alçapão ou chamava por alguém? Ou talvez fosse mais fácil simplesmente não correr o risco...

"Esta ação terá consequências... Escolha com cuidado...".

...

Terça-feira, dezesseis de março de dois mil e dezesseis, às cinco horas e cinquenta e quatro minutos, no meio da estrada da montanha dos Park.

Kai, com a garota no colo, ainda desacordada e mole de fraqueza, tem uma decisão em suas mãos, mesmo sabendo que o resultado só poderia afetar seu caráter. Ele sabia que, não importava a situação, ele iria proteger Chae-ryeong.

Mas a questão ainda não era simples! Poderia ter certeza que a levaria pelo caminho certo, levando o mapa consigo, mas deixaria as outras pessoas ali em estado incerto, quase que os empurrando para a morte, mas poderia deixá-los lá com o mapa, com a incerteza de que conseguiria salvar sua maior prioridade, que deixara de ser ele... ela.

"Esta ação terá consequências... Escolha com cuidado...".


Notas Finais


ㅤChegamos ao fim de mais um capítulo, mais nem um pouquinho perto de ser o último.
ㅤE, como prometido, aqui está o sumário das novas coisas da fanfic:
ㅤ"Esta ação terá consequências... Escolha com cuidado...": antes de tomar uma decisão.
ㅤ"Estas vidas estão em suas mãos. Não os deixe morrer.": antes de uma decisão de vida ou morte.
ㅤ"Caminho escolhido.": quando uma decisão é tomada e algo muda, ou literalmente um caminho.
ㅤ"Atualização do efeito borboleta.": quando sua ação muda algo na história, ou sentimento.
ㅤ"*Esta ação* fez *isso acontecer*" e "*Xxx* agora é mais/menos...": quando algo que você faz causa alguma coisa na história ou no personagem, tipo quando Hye-jin deixa de ouvir o que Jin-young estava dizendo para proteger Whee-in e perdeu coragem para sair da montanha sem ela.
ㅤHorário, data e localização: para se localizar melhor, saber histórias paralelas, localização, proximidade de personagens e etc.

ㅤAgora, que terminamos essa parte, vamos a tão aclamada e esperada votação:

ㅤ1. O que Seok-jin deve fazer?
ㅤa. Concordar com Christopher e ir atrás de Min-ho e Ji-sung para tentar salvá-los de um possível assassino.
ㅤb. Concordar com Nam-joon e abandoná-los, se livrando de um possível assassinato.

ㅤ2. O que Ji-woo deve fazer?
ㅤa. Empurrar o alçapão.
ㅤb. Chamar por alguém.
ㅤc. Descer após ouvir os passos.

ㅤ3. O que Kai deve fazer?
ㅤa. Levar o mapa para ter certeza que levará Chae-ryeong pro lugar certo.
ㅤb. Deixar o mapa para ajudá-los, mas colocar o destino deles incerto.

ㅤEntão, é isso. O próximo capítulo deve sair logo depois de eu resolver uma coisa com "O Filho da Empregada" (uma outra fanfic minha).
ㅤEu espero do fundo do meu coração que estejam gostando da fanfic ainda e gostando desse novo estilo. Não se esqueçam de favoritar, adicionar à biblioteca, adicionar à lista de leitura e comentar, se estiverem gostando. Lembrando que não gosto de ver apenas os votos, também amo ler o que vocês sentem lendo e as opiniões de vocês sobre tudo isso, viu?
ㅤAté o próximo capítulo que sai ainda esse ano, ksjdks. BRINCADEIRA, provavelmente, semana que vem. Se cuidem para ver isso e, não se esqueçam, autore ama vocêsss, <33.


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