História Estamos Sós (2 temporada de Água com Açucar) - Ainda somos os mesmos

.[.Ainda somos os mesmos.].
.[Cheryl Marjorie Blossom].

Finalmente o final de semana chegou, nada dos bebes de Blondie nascerem, mas todos nós sabemos que o parto pode atrasar até 30 dias da data prevista, então tudo bem, estamos no prazo. Porém, eles podem nascer a qualquer momento.
Sexta feira começou linda, o sol saiu mais cedo, iluminando meu dia muito antes do normal.
- Cafézinho para a minha boneca? - Disse Mama me entregando a xicara com o líquido quente e sem açucar. 
- Obrigada Mama. - Lhe sorri, dando um gole na minha bebida. 
Apesar do sol estar brilhando, o clima era gelado, me dei o luxo de vestir leggs pretas e um moleton amarelo, a maquiagem estava quase nula no meu rosto, apenas um rímel para alinhar meus cílios, passei a semana toda adiantando trabalho, hoje eu responderia alguns e-mails, ajeitaria algumas coisas para segunda feira e muito antes do almoço estaria livre para buscar Verônica e viajar. 
- Bom dia. - Toni entrou na cozinha, parando ao me ver. - Diferente hoje? - Me sorriu sem jeito.
- É. - Respondi também sem jeito, nossa conversa de ontem estava quente ainda dentro de mim. 
- Gostei. - Sorriu sem graça e pegou uma caneca com café, colocando muito açúcar, o que fez uma risada nasal escapar de mim. 
Toni me olhou, fazendo nossos olhos se cruzarem, como sempre ela não desviou o olhar e nem eu, até eu me tocar e piscar lentamente. 
- Bom, vou acelerar as coisas. - Levantei da cadeira, deixando minha xícara sobre a mesa. - Bom dia queridas. - Sorri para Mama e olhei para Toni e então sai da cozinha. 
Passei metade da manhã ajeitando tudo que tinha, não poderia deixar o haras com alguma pendência. 
- Toc toc. - Minha prima falou, batendo na porta e já entrando no escritório. 
- Bom dia linda. - Sorri para Beth, que me sorriu e parou ao meu lado, olhando ao computador. 
- Bom dia prima. - Me abraçou, em pé, enquanto eu estava sentada na cadeira. - Bom humor hoje? - Riu.
- Sempre estou. - Revirei os olhos.
- Claro. - Riu. 
- Que horas sua mulher chega? - Perguntei, já que Verônica me ligou dizendo que não precisava busca-la, que vinha antes para ficar um pouco com Beth. 
- Deve ta chegando. - Sorriu. - Queria muito ir junto, conhecer essa tal Carla. - Revirou os olhos. 
- Ahhhh. - Eu ri. - Eu queria você com a gente também. - Sorri. - Mas sobre a Carla, se a Ronie gostar dela, ela vem tocar tanto no inferninho quanto na festa de outono, semana que vem. 
- Hum...- Mordeu os lábios. - Ela te faz bem mesmo? - Se encostou na minha mesa, apoiando a bunda, para ficar de frente pra mim. 
- Beth.. - Respirei fundo. - Deixei de insistir, parei de buscar, deixei ir. - Dei de ombros. - Não sei se Carla me faz bem, eu apenas sei que eu vou cuidar de mim, um pouco mais. - Eu ri, meio perdida no que tentava falar.
- Eu entendi prima. - Beth pegou minhas mãos. - Você não sabe como eu queria que você e Toni ficassem juntas. - Sorriu sem jeito. 
- Antoinette é casada prima. - Sorri sem graça, tentando confortar Beth. - E ela não faz questão nenhuma de deixar de ser, não seria egoísmo de todos que eu passe a vida toda esperando sua vontade de me notar novamente? 
- Sabemos que ela te ama. 
- Sabemos que um dia amou. - Encarei os olhos azuis de Beth. -  É impossível esquecer alguém que me ensinou, que me fez tanto, mas bola pra frente. - Respirei fundo. - Quando a gente entende que acabou, tudo fica mais fácil, entenda também. 
- Sempre serei Choni. - Riu.
- Choni? - Franzi o cenho.
- Cheryl e Toni. - Revirou os olhos, me fazendo soltar uma gargalhada.
- Agora terá que ser... - Pensei um pouco. - Tolla? - Ri alto. - Ou Cherla? - Pisquei. 
- Fico com Choni e as lembranças. - Riu alto. 
- Nossa, está tento uma reunião aqui e nem me chamaram? - Verônica entrou no escritório, e antes mesmo deu lhe dar bom dia, Beth já estava pulando eu seus braços, enchendo sua namorada de beijos. 
Olhando-as eu sorri, o amor é simples. 

.[Toni Topaz].

 
O cavalo é como o vento, ouça como ele corre pelos pastos. Ele me acolhe em seu coração. Escuta como o vento sopra como um galope forte. 
O mais magnífico de trabalhar com esses animais é ver sua entrega, ver como um animal tão grande, forte e poderoso se resume em nossos desejos e vontades, tudo por gratidão, tudo por amor.
Mais uma conexão, agora era uma potra tordilha com as crinas longas e lisas. Se chama Peppy Moon Doc, mas pelo que entendi, Cheryl a chama de Brisa.
Brisa é sua potra, a única que escolheu entre os mais de trinta potros dessa mesma geração.
Parada no meio do redondel, Brisa encosta o focinho em minha mão, sua respiração é calma, quente e seus olhos brilhantes como os de Blondie, porém mais submissos. 
- Hey garota. - Acariciei sua testa. - Você tirou a sorte grande, sabia? - brinquei, acariciando agora seu pescoço. - Será a égua da chefona. - Brinquei. - Mimada será seu apelido. 
Terminei de acariciar todo seu corpo, peguei em suas mãos, em seus pés, puxei-lhe delicadamente o rabo, Cheryl acertou mais uma vez, Brisa faria jus ao seu nome, seria suave, delicada, como uma Brisa de final de tarde, em uma praia tranquila. 
- Terminamos por hoje, mocinha. - Acariciei sua testa novamente, coloquei-lhe o cabresto e puxei-a para as baias, até esses dias Brisa ficava no campo com os outros cavalos, mas como comecei a doma-la, agora ficará nas cocheiras. 
Limpei seus cascos, passei uma escova em seus pelos brilhantes e cinzas ainda pela idade e coloquei-a na baia, parando de frente a Blondie. 
- Ei melhor do mundo. - Lhe sorri, acariciando sua testa. - Não te montaram hoje ainda?
- Chloe só vem mais tarde hoje. - A voz de Beth se fez alta.
- Hey polaca. 
- Você é tão idiota que me irrita. - Ela me falou, em um tom irritado.
- Nossa, que delícia. - Falei rindo e me encostando na porta da baia de Blondie, sentindo a égua brincando com meus cabelos. - O que eu fiz agora?
- Esta deixando a Cheryl ir embora! 
- Como assim? - A encarei. - Cheryl vai deixar a fazenda? - Respirei forte, ficando tensa.
- Não burra. - Revirou os olhos, me fazendo acalmar. - Ela simplesmente esta deixando você pra tras.
- Ah. - Falei mordendo os lábios. - Beth, isso ela fez a 7 anos atras. - Ri, tentando mudar o assunto. - Meio atrasado né?
- Não Toni... 
- Olha só, loira...  As vezes amar não é o suficiente, as vezes não importa.
- Cara vocês são patéticas. - Beth deu de ombro.  
- Não somos, talvez eu seja. - Mordi os lábios novamente. - Ah cara, não tem o que ser feito... eu casei, lembra? - Ri. - Bella me ama, deu a vida por mim. - Respirei fundo. - Não posso simplesmente largar ela de lado.
- Bella estava com um chupão essa manhã no pescoço. - Revirou os olhos. 
- Da onde? - Eu ri. - Não fazemos nada a uns dias.... impossível. 
- Uhum, quando ela aparecer você vê. - Bateu palminhas. - Burra, burra, burra... Que Cheryl realmente se de bem com Carla. 
- Carla? - E o soco no estomago, rosto, peito veio.
- Sim, idiota. Enquanto você tá ai dedicando amor a quem você nem ama.... minha prima tá lá, nessa hora.. - Olhou o relógio. - Chegando na cidade da menina.
- É. - Respirei fundo, minha mente girando, memórias, um aperto no peito e uma secura na garganta. - Bom pra ela, Beth. O melhor que temos a fazer é estar como estamos. Eu e Cheryl nos machucamos muito e seguimos nessa de se magoar. Quanto mais longe, melhor. 
- Desisto. - Deu de ombros e saiu, me deixando ali engolindo o grito que tanto queria soltar. 
- Sabe de uma coisa. - Peguei o cabresto da Blondie. - Mais uma vez vamos passear garota. - Sorri, pulando para o lombo da bela Égua baia e saindo para o campo, para galoparmos sem rumo, sem hora, sem motivo além de nos sentirmos livres. 

.[.Cheryl Marjorie Blossom.].

  Chegamos em Nashedalle e vou te falar, pega Riverdale e da um banho de prédios novos que fica igual. 
Cidadezinha pequena, engraçadinha, dessas de filmes de sessão da tarde, aonde uma garota de coração despedaçado encontra uma cantora country. Ai pera, essa é minha vida, rsrs. 
Chegamos por volta das 16:00 horas, demos uma olhada no centro da cidade e fomos para o nosso hotel. 
Nada de muito glamour, mas com certeza o melhor da cidade. 
- Já avisou a gata que você chegou? - Ronnie perguntou, jogada na cama ao lado da minha.
- Ainda não. - Eu ri. - Acho que quero fazer surpresa. 
- Ah, que romântico. - Revirou os olhos. - Tomara que o lugar seja bom, por que sério, quanto tempo não pego uma baladinha que não seja a minha. - Riu. 
 [mais tarde]
Não consegui fazer surpresa para Carla sobre meu paradeiro, porém, não conseguimos nos ver antes da festa de hoje. Pelo que pude perceber, Carla é mais famosa do que eu imaginei, toda a cidade só fala sobre o show dela na boate.
Nem preciso dizer de Verônica esta super ansiosa neh? 
 Terminamos de nos arrumar perto das 23:00, eu escolhi para hoje, uma calça grudada no meu corpo, preta, com um cropt preto, que tampava só meus seios, deixando toda minha barriga a mostra, por cima um casaco caído dourado, amarrei meus cabelos em cum rabo de cavalo alto, nos pés sandalhas de salto 10cm e no rosto uma maquiagem mais forte que o normal, estávamos na noite meu bem, é hora de Bombshell aparecer. 
Verônica estava de sufocar o parceiro também, ela vestia um vestido preto, super colado no corpo, curto com um decote não muito grande, mas mesmo assim convidativo. Nos pés sapatos altos de vernis, imitando boneca, uma maquiagem preta e forte com cabelos soltos. 
- Nossa senhora, vamos mandar uma foto pra Beth. - Falei rindo, pegando meu celular.
Tiramos algumas fotos, mandei uma para Beth com a mensagem:
Eu- Problema puxando problema... Ronnie e Bombshell em ação. kkkkk saudades Prima, cuido da sua gata. 
Guardei o celular na bolsa de mão que estou levando, pegamos o carro e partimos para a famosa Boate Nash's L. 
Chegamos na boate e meu deus, com certeza a cidade toda estava aqui.
- Meu Deus, eu nunca imaginei que uma cidade pequena dessa seria tão ativa a noite. - Veronica riu. - Riverdela poderia ser assim, estaria rica. - Riu mais alto.
- Vamos morrer nessa fila. - Falei pegando meu celular. - Vou avisar a Carla que chegamos. 
EU- Ei loira, chegamos aqui mas vou demorar para entrar, pensa numa fila.
Não demorou nem 1 minuto e Carla já me respondeu.
CARLINHA-  Oi meu bem, demoraram heim. Vem pra porta, to indo ai buscar vocês. 
- Carla falou para a gente ir até o começo da fila, ela vai colocar a gente pra dentro. - Falei, puxando Verônica pela mão.
- Eu to é amando essa Carla. - Riu, me acompanhando.
Chegamos na porta e não demorou muito para um segurança chegar até a gente. 
- Cheryl? - Ele me perguntou com educação.
- Sim. - Lhe sorri. 
- Venham comigo por favor, a Carla pediu para que eu coloque vocês para dentro. 
Nós o seguimos, passando na frente de toda aquela gente e entrando na boate.
Bom se vocês acham que tinha fila é por que não viram como estava aqui dentro. Lotação era a palavra certa. 
O ambiente é enorme, um palco enorme, uma pista enorme com camarotes em volta, a pista é oval, então fica como uma coliseu, cheio de sofas e mesinhas em volta. 
- Fiquem a vontade. - O grandalhão nos falou, abrindo uma corrente de um dos camarotes. 
- Hum, temos camarote? - Verônica se animou. 
- Champagne? Vodka? - Uma moça vestida com um uniforme preto com o nome da balada nos surpreendeu. - Me chamo Márcia e vou atender vocês essa noite. - Piscou, pegando o tablete para anotar nosso pedido. 
- Wisky? - Sorri, perguntando. 
- Opa, é das minhas. - Márcia sorriu. - Black?
- Sim, e energético. - Ronnie pediu. 
- Já vou trazer.  Combo né? - Márcia sorriu.
- Com certeza. - Ronnie e eu pedimos junto. 
- Vou te falar Cheryl, to apaixonada por esse lugar. - Verônica tinha brilho nos olhos.
- Inferninho merece uma mudança. - Brinquei.
- Inferninho merece uma sócia. - Ronnie olhou para mim, piscando.
Eu ri, ri, mas minha mente voou longe, não seria de todo mal fazer uma parceria com Ronnie.
- Verônica.- Falei séria. - Vamos conversar sobre isso mais tarde. - Ri. 
A múscia estava tocando pelas caixas de som, um sertanejo gostoso de se ouvir, algumas pessoas estavam dançando na pista quase lotada. Outras bebendo, algumas já se beijando. 
Nosso Wisky chegou, fizemos nossos copos quando vi Carla andando pela pista, cada passo ela era parada por um grupo de pessoas, tirava fotos, ria conversando com alguns, até chegar no nosso camarote. 
- Ufa, achei que eu não chegaria aqui hoje. - Brincou, chegando perto de mim. Carla estava linda, ela vestia calça social branca, com um scarpan nude nos pés, em cima estava apenas com um espartilho de renda branco e um blaser da mesma cor sobre. Seus cabelos longos e loiros estavam soltos e bagunçados. - Oi. - Ela me sorriu, chegando bem perto de mim. 
- Oi. - Falei um pouco rouca, perdida naquela langerie aparecendo sobre o casaco. - Nossa... oiii. - Me corregi, sorrindo, voltando a mim. 
- Que saudades. - Carla levou as mãos na minha cintura, me puxando delicadamente para si, me dando um selinho nos lábios e virando para Ronnie. - Você deve ser a Verônica. - Sorriu para minha amiga. - Prazer, Carla. - Me soltou dando um beijo no rosto de Vê.
- Cara esse lugar é muito massa. - Verônica falou. 
- Simmmm. - Carla brincou. - Eu amo cantar aqui. 
- Eu to louca pra te ouvir cantando. - Minha amiga, quase fã de Carla já, falou. 
- Você ta linda loira. - Falei, pegando na sua mão fazendo-a rodar. 
- Eu? - Ela riu. - Você não se viu no espelho não? 
- Vou fazer um copo pra você, cantora. - Ronnie disse, nos deixando sozinha. 
- Linda, gostosa e eu estou com saudades de verdade. - Carla falou mais baixo a medida que foi colando seu corpo no meu. 
- Senti sua falta também. - Forcei um pouco, não sabia o que responder, Carla me fazia bem, mas ainda não me fazia falta. 
A loira segurou no meu rosto, puxando levemente até nossos lábios se encostarem. Lacei sua cintura, terminando com o espaço que tinhamos entre nós. Levei uma mão por baixo do seu cabelo, enfiando toda minha lingua na sua boca.
Beijar Carla era gostoso, seu beijo era calmo, molhado e fazia minha barriga gelar, não uma super avalanche, mas um freezer congeladinho.
Não sei quanto tempo nos beijamos, mas o ar estava me faltando quando ela mordeu meus labios e puxou.
Carla é um pouco mais baixa que eu, abriu seus olhos sorrindo.
- Eu tenho um monte de coisa pra te falar. - Ela riu. 
- Mas comece. - Sorri.
- Agora não da. - Olhou no relógio. - Eu tenho que subir no palco. - Olhou ao redor. - Estão atendendo bem vocês? 
- Nossa, super. Ronnie esta apaixonada pela boate. - Falei sincera.
- Sim, aqui é tudo muito diferenciado. - Me deu um selinho. - Aproveita o show meu bem, no intervalo eu volto. - Me deu mais um selinho. -Hey, Verônica... - Chegou perto da mesa. - Esse é o meu copo? - Falou sorrindo.
- Esse mesmo. - Ronnie estava gostando de verdade de Carla. 
- Hum. - Deu uns 3 goles grande, quase acabando com o copo. - Delícia. - Riu. - Obrigada. - Deu mais dois goles acabando com o copo. - Nos vemos já já. - Sorriu saindo do camarote.
- E ainda é um Opalla veio? - Veronica falou, chegando perto de mim. 
- Ela é legal. - Falei.
- E linda, e bebe. - Ronnie mordeu os lábios. - Acho que vou ter uma briga grande com Beth. 
- Por que mesmo? - Eu ri. - Falando em Beth.... - Peguei meu celular. - Vamos ligar de vídeo para ela. - Ri, discando para minha prima.
Beth aceitou sua ligação.
Beth apareceu nas baias, ela estava sentada sobre um fardo de feno. 
- OIIIIIIIIIII!!!! - Ronnie gritou atras de mim, abraçando o wisky. - Saudades da minha loiraaaaa.
- Meu deus, que animação. - Minha prima riu. - Nooooossa vocês estão lindas demais. 
Atrás da gente as luzes do palco começaram a brilhar tudo, anunciando que Carla estava para aparecer. 
- Olha lá amor.... - Ronnie gritou, tirando o cell da minha mão. - Olha a namoradinha da Cheryl. - Mirou para o parco, quando Carla começou a cantar.
Parei para ver Carla no palco, ela era realmente linda, ainda mais agora que largou o blaser e só vestia a langerie com a calça social.
- Também te amamos. - Verônica gritava vindo para meu lado com o cell.  Desviei os olhos do palco para o aparelho, vendo Toni passando pelo lado de Beth.
- Ei, tudo bem ai? - Perguntei séria.
- Sim prima, se divirta, estamos aqui conversando e de olho nas mamães. - Sorriu. - Não se preocupe. 
Tentei analisar todo o cenário atras de Beth, olhei para seu rosto, tentando descobrir se estavam me escondendo algo. 
- Ok, qualquer coisa estou com o celular. - Sorri. - beijos priminha, vou mamar aquele Wisky agora.
Desliguei o telefone, enxendo mais um copo para mim. Agora eu quero me divertir.