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História Estes Nossos Momentos - O Que Você Sugere Que Eu Faça?


Escrita por: angiewrites

Notas do Autor


Oi!! Voltei : D

Peguei este prompt do gerador de prompts de OTP, gosto muito dele e espero que vocês gostem também

Capítulo 2 - O Que Você Sugere Que Eu Faça?


Em seu segundo sábado morando em Seattle, Donna acordou cedo, da mesma maneira que sempre fazia em Nova York - embora não tão cedo quanto pretendia, ela de alguma forma não ouviu o despertador - e pelo mesmo motivo. Ioga. A melhor maneira de terminar a semana e começar o fim de semana, em sua honesta opinião. Ela iria se encontrar com Rachel em sua sessão semanal, para que pudesse fazer uma aula experimental e possivelmente se matricular no mesmo estúdio que sua amiga.

Sem muito tempo para tomar um café da manhã adequado antes de sair, ela desceu à cozinha para preparar para ela e Harvey, porque ele também não tinha o costume de dormir até tarde, um pouco de café, na esperança de que fosse o suficiente para sustentá-la em seu exercício matinal. Não muito depois disso, ela podia ouvir os passos suaves dos pés descalços descendo as escadas.

No momento em que Harvey entrou na espaçosa cozinha que agora já estava quase totalmente decorada, foi saudado pelo cheiro maravilhoso de café fresco. O café dela. Isso sempre conseguia trazer um sorriso ao seu rosto.

"Bom dia, linda. Acordou cedo." Ele cumprimentou e comentou, depositando um beijo em seu ombro quando ela terminava de despejar o café em uma segunda caneca.

"É, eu vou fazer ioga com Rachel, lembra?" Ela abriu a tampa do recipiente de extrato de baunilha e despejou um pouco dentro de cada caneca antes de entregar uma a ele.

"Hoje? Eu não sabia disso." Ele pegou a caneca, mas continuou olhando para ela. Ele realmente não tinha nenhuma lembrança daquilo. "Achei que poderíamos dar um passeio no parque esta manhã, para conhecer o lugar."

"E podemos! Depois da minha aula de ioga." Ela piscou o olho para ele, bebendo o líquido preto de sua própria caneca.

Caminhando ao redor da ilha da cozinha para se sentar em um dos banquinhos, ela acrescentou de um jeito muito eu-sou-Donna-eu-sei-tudo.

"E você estava lá quando eu estava conversando com a Rachel sobre isso, mas sua mente estava muito ocupada ainda tentando descobrir uma resposta pro que Mike tinha dito."

Ele sabia que ela estava certa, então tudo o que fez foi murmurar um, “Ah é”.

"Você podia ligar pro Mike, ir correr juntos, talvez."

"Nah, Mike disse que passaria o dia inteiro no escritório. Ele está tentando encontrar uma maneira de vencer um caso difícil. Você sabe que ele não para quando decide fazer algo."

Ele parecia muito chateado, mas ela não podia negar que mesmo assim ele também parecia extremamente sexy. A mão direita apoiada na ilha, sustentando seu peso, enquanto a esquerda segurava a caneca de café perto dos lábios finos, o cabelo ainda bagunçado da cama e a camisa do pijama que abraçava seus músculos na medida certa nos lugares certos. Ela sabia que eles ainda estavam conversando, mas quem poderia culpá-la por admirar o quão bonito seu marido era em cada chance que tinha? Seu cérebro era incrível, podia fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.

Balançando a cabeça ligeiramente, ela se levantou de seu banquinho para colocar a caneca na pia atrás dele.

"Tenho certeza que você pode encontrar alguma coisa pra fazer por umas duas horas", ela ficou parada ao lado dele, colocando a mão no meio de suas costas e pegando a caneca agora vazia de suas mãos com a outra, "Podemos dar aquela caminhada e sair para almoçar quando eu chegar em casa."

Seus lábios formaram uma linha fina, dando a ela a mensagem de que ele não amou exatamente a ideia.

"E o que você sugere que eu faça sozinho por duas horas inteiras nesta casa enorme?" Drama de alto nível. Ela o ensinou bem.

"Eu não sei," ela deu de ombros, sorrindo maliciosamente e propositalmente ignorando sua tentativa de fazê-la mudar de ideia, enquanto ela começava a andar em direção às escadas para se trocar, "O que você geralmente faz quando eu não estou por perto?"

Ela estava no meio da escada quando ouviu sua resposta.

"Eu sento e espero você voltar?"

Donna riu com vontade disso.

"Vou fingir que acredito em você", ela gritou de volta para ele.

Ela sabia que ele iria choramingar mais um pouco antes dela sair pela porta. E estava certa. Ele tentou convencê-la de outras maneiras além de apenas com palavras, correndo para o closet atrás dela e se envolvendo em uma sessão de beijos pelo seu pescoço que tentou esquentar, mas foi interrompido por um olhar muito malicioso dela. Ela não iria ceder.

Ele acabou concordando em ir correr sozinho, após receber uma promessa dela.

"Eu te compenso mais tarde se você tirar esse beicinho do seu rosto." E ele fez uma nota mental para não deixá-la esquecer daquilo.

Mas, sabe,  pensando bem, quem se importava em ver o parque e comer fora? 

Pouco mais de duas horas depois, Harvey já havia tomado banho depois de correr pela vizinhança e se encontrava na cozinha, terminando os últimos toques na salada que estava fazendo e colocando-a na geladeira. Massa pronta para cozinhar a qualquer hora que eles desejassem, ele não tinha a menor intenção de almoçar mais cedo do que de costume, apenas de agilizar as coisas quando enfim decidissem comer.

Ouvindo a porta se abrir, ele saiu do cômodo e cumprimentou sua esposa pela segunda vez naquela manhã, perguntando como foi o exercício dela.

"Maravilhoso." Ela respondeu: “Exatamente o que eu precisava”.

Donna deu um beijinho nos lábios dele e subiu correndo as escadas, dizendo que tomaria banho para que eles pudessem cumprir os planos que tinham feito para o dia. Só que ela não sabia que ele havia mudado um pouco esses planos.

Depois de limpar tudo, Harvey tornou a abrir a geladeira e desta vez retirou os dois itens que havia colocado lá dentro previamente para esfriar. Ele se dirigiu ao quarto principal, onde era possível ouvir a água correndo no chuveiro do banheiro contíguo, a porta entreaberta, permitindo que ele fosse atingido pelos aromas frescos dos produtos de cabelo dela.

Ele fez questão de se sentar confortavelmente na beira da cama, em um lugar onde a primeira coisa que ela visse ao sair do banheiro seria ele segurando uma tigela cheia de morangos de aparência deliciosa e uma lata de seu chantilly favorito - àquela altura em seu relacionamento, eles haviam testado algumas marcas diferentes. Ele deu o sorriso mais sedutor que conseguiu e esperou menos de um minuto até ouvir a água sendo desligada e ela saindo do chuveiro. A porta se abriu e lá estava ela, envolta em um roupão branco, o rosto sem maquiagem, cheio de sardas e corado pela água quente, o cabelo ruivo úmido e ainda bagunçado. Absolutamente linda. Absolutamente sexy.

Ela não o viu até depois de desligar o interruptor da luz ao lado da porta ao sair e virar a cabeça para olhar à frente. O que seus olhos encontraram a fez parar no caminho. A visão de Donna foi imediatamente atraída para o que ele tinha nas mãos e, claro, ela sabia o que significava. Seus olhos viajaram por pelo torso dele até chegarem ao rosto e ela sorriu sensualmente de volta para ele. Harvey poderia jurar que um dia morreria só dela olhar para ele daquele jeito.

Donna pegou o cinto do robe e começou a desamarrá-lo com a mesma lentidão com que caminhava em direção a Harvey, os olhos deles ainda presos.

"Achei que você queria ir ao parque."

Seu sorriso se transformou em um espertinho quando ele pegou o controle remoto e, sem nem olhar, ligou a TV apenas para mostrar uma foto do referido parque. Ela riu e acenou com a cabeça, "Certo."

De pé na frente dele, ela colocou as mãos em seus ombros e gentilmente o empurrou para trás até que ele estivesse totalmente deitado na cama. Donna subiu também, montada nele, seu roupão agora aberto, e mencionou para ele estender a tigela e a lata para ela pegar uma fruta, colocar um pouco do creme branco nela e dar uma - muito sensual - mordida.

“Hmm” Ela murmurou e teve o mesmo efeito de todas as outras vezes sobre ele. "Como você adivinhou que eu estava com fome?"

Talvez para qualquer outra pessoa aquilo teria soado inocente, apenas um marido prestando atenção em sua esposa, mas ele sabia exatamente o que ela queria dizer e o que eles estavam prestes a fazer.

 


Notas Finais


Os comentários são muito bem-vindos, eu fico muito curiosa sobre o que as pessoas pensam do que escrevo haha

E aceito sugestões de prompt


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