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História Estetoscópios, jalecos e amor - Segredos


Escrita por: mannikka , jared e Moon_Angel_

Notas do Autor


bom dia povo lindo, hoje temos muitas novidades heheheheheh

Capítulo 16 - Segredos


Fanfic / Fanfiction Estetoscópios, jalecos e amor - Segredos

 

— Soo, acorda! Soo! — A voz gentil, e conhecida chamou sua atenção. O moreno abriu os olhos devagar, amenizando o efeito da claridade. E logo pode ver os dois rostos o encarando. Se assustou se sentando rápido encostando as costas na parede. Luhan estava ajoelhado no chão o encarando e Baek olhava da porta.

— Você estava sonhando... — Luh disse ainda com sua voz calma

— Na verdade você estava tendo um pesadelo, e pelos gritos, era bem ruim. — O loiro falou, sua voz era um pouco assustada. Do os olhou por um tempo antes de responder, devia ter gritado, levou a mão ao rosto.

— Me desculpe, foi um pesadelo, eu... eu estava me afogando. — Passou a mão no rosto, tentando espantar aquela sensação de confusão.

— Tudo bem, quer água...

— Não, eu tô bem...

— Então tá... — o loiro apagou a luz e saiu do quarto. Luhan levantou do chão e foi para a cama sentando ali.

— Você está bem mesmo?

— Sim... — abraçou os joelhos e olhou para o outro – eu estou bem...

— Você estava se afogando... no sonho?

— Sim... é melhor dormir, amanhã temos plantão...

— Vem aqui comigo...

— Não, eu tô bem aqui – deitou cobrindo a cabeça.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Faça – descobriu o rosto.

— Era uma lembrança... do seu primeiro cio? Você repetiu várias vezes que estava queimando...

— Sim... — deitou de costas, olhando para o teto — … tenho inveja de você por isso.

— O que?

— Talvez aconteça, talvez não... — apertou o lábio tentando não chorar — , mas... esqueça, precisamos dormir.

Kyung ficou em silêncio, não falaria mais nada, mesmo que o outro insistisse em conversar apenas fingiria estar dormindo. E foi o que fez, apenas fingiu dormir, pois não conseguiu pregar os olhos.


 

Luh mantinha os olhos no teto, o pesadelo do moreno fez ele lembrar dos próprios medos, o cio que talvez nunca chegaria a ter, suspirou fechando os olhos, Soo estava dormindo e não sonhava mais o

Rosado já tinha o outro como um amigo e ver ele sofrendo deixou Luh preocupado a ponto de não conseguir dormir, e quando o despertador tocou levantou desanimado.


 

Como Jongin tinha imaginado, KyungSoo, nem olhava em sua cara novamente. Mas dessa vez não ia correr atrás estava cansado. Os dois foram designados para verificar um pós-operatório na geriatria. Entraram no elevador em silêncio. Do não tinha conseguido dormir depois do sonho, as lembranças ficavam rodando em sua mente. O mais alto olhou algumas vezes de canto, esperando se o outro faria algo, mas ele parecia bem cansado.

— A noite foi longa?

— Tive um sonho ruim... — a resposta foi tão sincera que o Kim se assustou.

— Quer falar sobre isso?

— Não... vamos! — Disse assim que a porta do elevador abriu.


 


 

Kai tinha dito a si mesmo que não correria atrás do menor, mas se sentia na obrigação de o ajudar como colega. Principalmente quando pela primeira vez ele disse algo espontaneamente, de alguma forma o castanho se sentia mais próximo. Mas sua ilusão acabou no instante que o moreno viu o doutor Jung no corredor.

— Dr. — o menor deu alguns passos animados até ele.

— Dr. Do, como estão as coisas?

— Como sempre. — Tinha um sorriso malicioso no rosto, mas Jongin ainda estava ali o seguindo. Taek olhou de um para o outro.

— Imagino que estejam ocupados...

— Nem tanto...

— Sim, estamos com vários pacientes de pós para verificar.

— Sim, vários. — Do revirou os olhos e riu – nos vemos dr. — seguiu pelo corredor, e o castanho o seguiu, ainda dando uma última olhada para o loiro.


 

****


 

Baekhyun acordou naquele dia com o coração batendo rápido. Ele suava frio e as mãos tremiam.

Na realidade, o ômega nem tinha dormido. Estava preocupado, ansioso e nervoso.

Pensar que em uma hora teria de estar no cartório, assinando os papéis que definiriam a sua vida.

Que diriam que ele não era mais Byun Baekhyun e sim Park B. Baekhyun.

O ômega sabia que precisava se acalmar de algum jeito, ele dizia para si mesmo que estava fazendo a coisa certa, que aquilo não era tão ruim como parecia ser. Mas nada adiantava, por isso no caminho para o cartório ele parou em um mercado qualquer e comprou todo álcool que podia tomar. A experiência passada da balada não foi o suficiente para o fazer esquecer os seus problemas, para o fazer relaxar um pouco. Pelo contrário, ver Chanyeol foi ainda mais estressante do que ir preso…

É errado encher a cara quando se está prestes a fazer uma das coisas mais importantes e marcantes da sua vida, mas também é errado você deixar outras pessoas lhe roubarem a oportunidade, o sonho de planejar o seu próprio casamento, com a sua pessoa especial… por isso Baekhyun bebeu até se sentir enjoado, até que o chão embaixo de seus pés parecesse ser macio o suficiente para querer deitar nele.

— Baek!

As horas passaram, Baekhyun foi andando para o cartório e o efeito do álcool já estava mais baixo, ele chegou lá no mesmo instante que a sua irmã descia de um táxi.

— Você veio!

Abraçou a garota que decidiu vir de última hora, ela não estava se sentindo bem a semanas e ir ali era um grande esforço…

— Eu não podia te deixar sozinho nisso! Agora vamos entrar.

E com isso ela apressou o passo na frente, Baekhyun ficou para trás apenas para respirar um pouco de ar puro e rolar alguns comprimidos na boca. Demorou um pouco para engolir os calmantes, como médico sabia que podia passar mal, tomar remédios com álcool no sangue tinha muitos riscos e além disso teve de tomar alguns a mais para que fizessem efeito. Mas o ômega não se importava com nada agora. Ele não queria avaliar os seus sentimentos para não se machucar, não queria pensar em nada...

Baekhyun ficou alguns segundos parado em frente a porta fechada da sala que aconteceria o casamento.

Ele estava lúcido o suficiente para poder entrar sem passar vergonha, mas os calmantes passavam a fazer efeito e ele sentia sua mão amortecida. Também tinha o seu próprio dilema interno sobre entrar ou não.

No fim, a porta foi aberta e o Byun puxado para dentro. Todos já estavam ali, menos Chanyeol.

Baekhyun apertou os olhos no rosto da única senhora desconhecida ali. Ele a tomou como a mãe de Chanyeol, mas não conseguia ver o rosto dela com clareza já que seus olhos estavam ardendo com sono e a sua visão cada vez mais borrada e turva.

A única coisa que percebia era que todos lhe sorriam para tentar passar um pouco de conforto. A família Park falava algo, mas era tudo desconexo e Baekhyun só podia assentir gentilmente, ou ao menos ele achava que fazia.

— Meu amor, seu noivo logo vai chegar.

Sua mãe disse com a voz suave e segurou a sua mão.

— Você está gelado!

Ela exclamou e Baekhyun tentou sorrir e puxar algum assunto qualquer.

Todos ali pareciam bem animados com tudo aquilo e o ômega era quase deixado de lado em todos os assuntos.

Já fazia alguns dias desde o primeiro jantar que tiveram e os próximos se seguiram mais curtos graças ao pouco tempo que os noivos tinham. Então as duas famílias não eram tão estranhas. Diferente dos noivos.

Chanyeol e Baekhyun ainda eram dois estranhos, eles não costumavam passar muito tempo juntos ou se empenhar em descobrir mais sobre o outro, apenas agiam como conhecidos, colegas de equipe…

— Chanyeol!

A senhora Park exclamou quando viu o filho se aproximar. Ele estava atrasado e se desculpou por isso, lançou um olhar para o Byun e o ômega sentiu um arrepio percorrer a sua espinha. Chanyeol parecia bravo enquanto o encarava e o Byun cogitou a hipótese do Park ter visto algo mais nele…

— Vamos logo com isso!

Baekhyun gritou, se enrolou em algumas palavras, mas a frase fez todos se mexerem. Seu próprio pai checou o relógio de pulso e constatou que o tempo já estava se esgotando, concluiu tudo isso com a tão famosa frase: “tempo é dinheiro”.

O ômega sorriu como um bobo quando a sua irmã lhe deu mais um abraço e os seguintes acontecimento foram nebulosos, ele podia ouvir vozes e duas novas pessoas entrando no local, então sentiu seu corpo sendo puxado por Chanyeol até que ambos ficassem um ao lado do outro mais à frente de todos e o casamento se seguisse.

Baekhyun estava nervoso, desde o começo da cerimônia até o seu fim. Ele mal percebeu o que acontecia a sua volta. Estava tentando agir o mais normalmente possível mesmo se sentindo drogado, seus pés doíam por ter andado muito, a cabeça rodava e por vezes imagens aleatórias apareciam. Seu corpo não podia se equilibrar sozinho, e ele parecia pesar cem quilos, o ar que respirava parecia rarefeito e ele não conseguia se concentrar nas palavras dirigidas a si. Por mais de uma vez ele teve de buscar algo em que se escorar já que a falta de equilíbrio não o permitia ficar em pé. E por isso agradeceu mentalmente, ou pensou que o fez, quando Chanyeol passou um braço por sua cintura e o sustentou.

— Baekhyun!

Em algum momento o ômega ouviu a sua mãe gritar. A voz aguda fez seus ouvidos doerem e o sono que sentia se dissipou minimamente.

— O que?

Perguntou depois de muito tempo e quando não recebeu respostas olhou para Chanyeol.

— O que eu digo? — Perguntou baixinho e o alfa negou silenciosamente antes de lhe sussurrar: “diga o que você quiser. ”

— Certo! — Baekhyun aumentou o tom de voz para que todos escutassem. — Aonde eu assino?

 

    

 


Notas Finais


uhuhuhuhuh
alguém finalmente casou hehehehe
digam ai o que estão achando


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