“Seu celular dava na caixa postal e as mensagens não chegavam, o alfa estranhou então mandou mensagem para os colegas, nenhum deles tinha visto o Byun.
Chanyeol preocupado ligou até para os pais do ômega e nada… Era como se ele tivesse sumido do mapa.
Na sua cabeça rodava milhares de coisas que poderiam ter acontecido com o esposo e todas elas lhe deixavam preocupado, até uma das teorias em que o Byun tinha fugido com um amante. Nenhum dos dois tinha admitido ainda, mas no fundo de cada um algo além do gostar crescia em ambos os corações.
O alfa estava prestes a chamar a polícia quando uma mensagem chegou no seu celular, um pagamento efetuado no seu cartão. Um valor alto gasto pela diária em um hotel. “
Chanyeol ficou furioso se perguntando o que o esposo estava fazendo, Baek era o único além de si que usava aquele cartão, o Park não pensou duas vezes. Quando deu por si já estava descendo do carro na frente do hotel citado na mensagem eletrônica.
Se informou na recepção, Baekhyun estava ali desde o dia em que constataram o seu sumiço. Pegando o número do quarto o alfa foi atrás de uma explicação.
– Quem é?
A voz conhecida soou do outro lado da porta após Chanyeol bater, bruscamente, na madeira.
– Seu marido!
Respondeu o ômega que ficou quieto por longos segundos.
– Vai embora Chanyeol! Ou melhor vai lá com o seu amiguinho!
O alfa ficou confuso.
“Do que ele estava falando?”
– Abre a porta Baekhyun.
Mais alguns segundos de silêncio se passaram até que a porta foi aberta, Chanyeol entrou vendo a figura do esposo; Baek estava com cara de doente, olheiras escuras embaixo dos olhos, o rosto magro e o cabelo bagunçado…
– O que você quer?
O ômega perguntou, seguindo até o quarto e sentando na cama, ele não estava fazendo contato visual com o marido.
– Como o que eu quero?! Você sumiu, nem mesmo o Luhan sabia o que estava acontecendo…
– Ah…- o ômega riu, amargo. — Você sequer tinha sentido a minha falta?
Chanyeol omitiu o fato de que só tinha notado o desaparecimento do menor à poucos minutos, mas sabia que caso tivesse percebido antes teria ido atrás do esposo.
– É claro que eu senti Baek.
Não foi o suficiente.
– Eu estou preocupado, o que você tem?
Claramente estava acontecendo algo, Baekhyun abaixou o rosto e deixou uma lágrima rolar.
O coração do Park se apertou e ele foi até o esposo o segurando nos braços em um abraço apertado.
– Eu sou um médico ruim, um esposo ruim… Uma pessoa horrível!
O menor começou a chorar e Chanyeol afagou seus fios rebeldes. Tentando passar um pouco de conforto.
– Aquele garoto vai morrer por minha culpa, eu dei o diagnóstico errado e depois ainda fiquei com ciúmes de você e agora eu saí de casa pra ver se você parava de dar atenção pra ele e…
Um soluço interrompeu a sua fala.
– Eu não sei o que está acontecendo Baek, mas você não é horrível. Erros acontecem, o Jihoon vai ser tratado, ele não vai morrer. Pegue isso como uma lição de vida.
O alfa disse segurando o rosto menor em ambas as mãos e, deixando alguns selares nos lábios finos do esposo, continuou.
– Tudo bem sentir ciúmes, é normal quando se gosta de alguém. Eu também tenho ciúmes de você. Só vamos prometer não fugir por algo assim, ok?
O ômega concordou silenciosamente. Ele tinha casado com alguém incrível, era ótimo poder resolver os problemas assim, conversando…
...
Kyung saiu da sala de cirurgia, tinha alguns pensamentos na cabeça. A discussão de cedo com o Kim, de repente parecia exagerado. Sentiu um aperto no peito. Não era o incomodo da doença, era algo com o alfa. Caminhou a passos rápidos para o pronto socorro, mas Jongin não estava ali, nem no refeitório. Seguiu para o vestiário. Também não estava lá. Retornou para o laboratório, e para o seu espanto. Jungsuk não estava ali. E sim, um loiro alto encostado na bancada rindo com o Kim.
— Com licença... – a voz do moreno saiu áspera. Os dois se viraram e o moreno finalmente reconheceu o loiro.
— KyungSoo – o alfa se levantou com um sorriso largo – Suk esta numa reunião com a diretoria.
— Ah... e vocês dois?
— Acabei de conhecer Taemin, ele queria falar com nós dois juntos.
— Hm... queria? – cruzou os braços encarando o loiro.
— Dr. Do, acho que não terminamos bem a nossa sessão.
— Acho que eu disse que ia beber. – resmungou e se virou já saindo da sala.
— Desculpe, Taemin, ele é muito temperamental. Mas eu vou leva-lo sim, para a sessão. – sorriu animado e seguiu atrás do menor
— Vou esperar vocês.
...
Jongin puxou o menor pelo pulso o virando para si.
— Soo, onde você tá indo? – o menor abaixou a cabeça, o rosto estava banhado em lágrimas – Soo? O que foi?
— Nada, me solta.
— Não, até me dizer o que você tem.
— Você não precisa ficar comigo, eu vou dar um jeito. – fungou
— Pelos céus Kyung, eu não quero te deixar. Eu entendo que você não tá pronto para ter filhos, e também, não seria para agora. Mas você não me deixou explicar nada, apenas saiu gritando como louco.
— Eu... to sensível tá... – Jongin o puxou para si o abraçando
— Tudo bem, eu to aqui.
— Por que tava sozinho com aquele ômega.
— Porque ele é médico, e estávamos conversando sobre você.
— Não gosto de ter um ômega perto de você.
— Então grita menos comigo. – disse com graça e o menor deu um soquinho no seu braço
— É você que esta sempre me fazendo gritar – riu encarando o maior – mas eu prefiro quando é de prazer.
....
Chen nos últimos dias estava sobrecarregado e nada mais justo que uma folga e foi o que fez tirou sua tão desejada folga.
Não tinha nenhum plano em especial apenas jantar em algum lugar e depois talvez dançar, estava vestido para matar sorriu animado para o próprio reflexo, podia não ser um garoto de 20 anos. Mas ainda era um ômega com encantos, ao entrar no restaurante não pode deixar de notar um certo conhecido o moreno estava no bar aguardando sua mesa? Só tinha maneira de descobrir.
— MinSeok, que surpresa. — sorriu sentando ao lado do alfa.
— Jongdae. — o moreno lhe devolveu um sorriso charmoso.
O ômega pediu uma bebida e logo o garçom já lhe servia.
— Poço lhe fazer companhia?
— Vou adorar — Chen disse com voz doce.
...
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