KyungSoo se mexia incomodado na poltrona, Jongin e Taemin observavam em silêncio. Até ele finalmente para.
— É acho que agora sim. – Do disse finalmente se voltando para os dois – e estão não viemos aqui para conversar? Por que estão quietos?
— Confortável KyungSoo? – o loiro perguntou com um sorriso doce que fazia o moreno se enjoar.
— Tem que trocar essas poltronas, não são confortáveis. Mas vamos lá.
— Certo, Jongin me disse que você mudou de ideia sobre ter filhos.
— Sim, eu acho que estava com medo no começo, mas a minha não vai ser encurtada pela doença então sim, acho que eu posso pensar em filhos.
— Jongin?
— Acho que é um bom começo – pegou a mão do ômega – quer dizer, Soo não esta mais com medo. E eu também quero planejar bem, a vinda dos nossos filhos.
— Sim, temos que planejar, afinal, ainda estamos no começo como cirurgiões. E isso pode levar mais tempo do que pensamos, não é?
— Claro que também tem o relógio biológico. Que é algo em que vocês dois precisam pensar. – o Lee sorriu novamente para o Do que travou os dentes. Todos na sala eram médicos e sabiam que em algum momento um ômega não poderia mais engravidar. E se Kyung estivesse enrolando o Kim aquele era o momento que o psicólogo tinha vencido.
— Tenho pelo menos uns dez anos antes disso. – disse áspero.
— Mas é uma coisa a se pensar Soo. – Kai o olhou preocupado
...
Do saiu a passos pesados depois da sessão, queria matar aquele loiro desmiolado, e seus conceitos sobre a maternidade. E matar o Kim também, por ser tão fácil de ser manipulado. Pegou o elevador deixando o namorado para trás e foi direto para a maternidade. Passou reto pelos bebês fofinhos, e seus pais babões e foi para sala do obstetra. Hongbin dava algumas explicações a Luhan, que as anotava animado. Do entrou na sala os assustando.
— KyungSoo? – o rosado olhou curioso
— Sim, sou eu. Acho que estão roubando um bebê ali Luh! – pôs o amigo para fora da sala, e encostou a porta.
— O que está fazendo? – Bin perguntou sério – não vai começar com aquele comportamento...
— Não, eu só quero uma consulta. – disse sério
— Ah... consulta?
— Sim, meu namorado quer ter um filho, meu psicólogo acha que eu estou velho demais. E eu só quero paz.
— Você não está velho, de forma alguma – riu
— Pois é, mas eu preciso de um laudo médico, dizendo que eu posso ter filhos daqui uns dez anos.
— Hm.... vou precisar de exames para isso.
— Ótimo, me passe que eu irei agora mesmo ao laboratório da morte fazer. – disse malvado, e o Lee teve que rir
— Então está namorando sério agora?
— Sim, não posso viver sem ele. – sorriu meigo
— Isso é bom, é aquele seu colega, o Kim não é?
— Sim, ele mesmo.
....
Jongin seguiu para a geriatria, ver alguns pós-operatórios. De repente sentiu falta do senhorzinho, que se interessava pela relação conturbada dele com o Do.
— Ei enfermeira! – parou a beta que passava – consegue me arrumar a ficha do paciente que teve alta aqui. Era o senhor Shin.
— Sim, acho que ainda não levaram para o arquivo. – ela seguiu para a recepção do andar, verificando as fichas – esta bem aqui. – alcançou para o médico.
— Obrigado.
...
Sangil estava se preparando para ir trabalhar, e quando abriu a porta deu de cara com o dr. Kim. Ele tinha visto o médico no hospital, mas não tinha ideia de quem era.
— Posso ajudar?
— Estou procurando o senhor Shin, é meu paciente.
— Ah... e tem algo errado? É o meu avô.
— Não, é só uma visita de rotina.
— Tudo bem, entra por favor. – o Kim passou pela porta – eu vou chamar meu avô. Só um momento. – Seguiu para dentro da casa, e logo retornou com o senhor.
— Não sabia que fazia visita doutor. – disse com graça, e o Kim sorriu
— Apenas para casos específicos. – sorriu largo
— Eu já vou indo vovô. Doutor. – Sangil fez uma revência e saiu rapidamente.
— Deixa eu adivinhar, brigou novamente com o doutor Do? – se sentou no sofá, Jongin o acompanhou
— Não, estamos bem. Vamos nos casar. – riu de canto, o mais velho curvou a sobrancelha
— Vão é? Não é muito cedo?
— Bem, não tem como explicar isso de uma forma rápida. Mas posso dizer que é melhor para nós dois.
— Fico feliz então, cuide bem dele doutor. Ele vai ser um ótimo esposo.
— Eu imagino que sim. Por isso que vim pedir um conselho.
— Hm, então esse velho aqui ainda serve para algo. – riu – vamos lá, me diga.
— Bem, eu quero ter filhos, e Kyung é meio cético quanto a isso. E para que não brigássemos, ele disse aceitar a ideia, mas eu sei que esta mentindo.
— Eu acho que é muito cedo para se casarem. Mas meu rapaz, todo ômega tem em si a vontade e o sonho de ter filhos, apenas demora mais para chegar em alguns. Tem que ter paciência. Me admira que ele tenha aceito se casar.
— Ele tem uma condição especial. – disse triste
— Me responda uma coisa. – Jongin o olhou com atenção – o que é mais importante para você? Ter a pessoa que ama ao seu lado, como ou sem filhos. Ou ter seu desejo satisfeito e a pessoa que ama triste?
— Quero ter ele ao meu lado. E eu também não quero para agora, apenas toquei no assunto e começamos uma discussão.
— De tempo a ele, e quando a hora chegar, ele vai querer mais que você. Pode ter certeza.
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